Leandro Silva | Segundo um levantamento feito pelos escritores de um livro sobre a história do Barradão, você é o segundo maior artilheiro dos Ba-Vis no estádio rubro-negro. Você sabia disso?
Ramon Menezes | Não sabia, não. Quem é o primeiro?
Leandro Silva | Lima Sergipano. Ele tem seis gols e você tem cinco. Acha que dá para alcançá-lo domingo (hoje)?
Ramon Menezes | Lima?Aquele que jogou no Bahia? (pausa) Dá, sim. O objetivo também é esse. Primeiro é pensar em ganhar o jogo. Depois, o gol sai naturalmente. Não adianta se precipitar. O gol vai sair naturalmente.
Leandro Silva | É uma motivação maior para o clássico de hoje essa briga por essa marca?
Ramon Menezes | Sem dúvida. Eu achei que eu tinha até mais gols nos Ba-Vis no Barradão. É muito motivante. Ainda mais voltando a jogar esse clássico. Vou tentar ajudar o Vitória.
Leandro Silva | Você chegou a jogar com Lima no Bahia. Como era a relação com ele? Eram próximos?
Ramon Menezes | Era uma relação boa, tranqüila. Eu me dou bem com todo mundo, cara.
Leandro Silva | E depois que passaram a jogar os clássicos como adversários, tinha algum atrito?
Ramon Menezes | O Lima era cabeça de área, né? Mas Souza me marcava mais. Era Lima e Souza que revezavam, quando um tomava cartão amarelo, vinha o outro. A confusão era mais com o Souza. Naquele tempo não tinha tanta câmera, né? Hoje, qualquer coisa que fizer as câmeras mostram. Antes, tinha até soco. Eu também já perdi a cabeça e fui expulso em um Ba-Vi. (Por causa de uma discussão com Souza).
Leandro Silva | Você tem 28 gols no Barradão, enquanto Allan Dellon é o maior artilheiro do estádio com 40. Acha que dá para alcançá-lo?
Ramon Menezes | Sem dúvida. Eu tenho vários jogos pela frente e tem tudo para conseguir passar.
Leandro Silva | Você esteve presente e ainda marcou um gol na inauguração da iluminação do Barradão. A partir dali passou a ser o mando de campo fixo do Vitória. Você lembra desse jogo...?
Ramon Menezes | Contra o Náutico. Lembro sim. Eu dou muita sorte nesse estádio, né (risos). Os números comprovam, graças a Deus.
Leandro Silva | Por isso te chamavam de Reizinho do Barradão, né?
Ramon Menezes | Naquela época faziam muitas músicas, também. Isso motiva mais.
Leandro Silva | E o que mais você tem saudade dos clássicos das suas passagens anteriores pelo futebol baiano?
Ramon Menezes | Cara, as decisões. Isso mexe muito com o jogador. A torcida, aquela coisa bonita. E as vitórias.
Leandro Silva | E quais Ba-Vis ficaram mais na sua lembrança?
Ramon Menezes | O primeiro Ba-Vi em 1994, que foi legal pra mim e eu fiz dois gols. E teve outros gols.
Leandro Silva | E você estava presente também na decisão de 1994, não é?
Ramon Menezes | Aquilo ali foi uma tragédia. A torcida do Bahia já tinha ido embora. A nossa torcida fazendo a festa, aí faltando 30 segundos, o Raudinei vai e acerta aquele chute.
Leandro Silva | Quando você trocou o Bahia pelo Vitória sentiu alguma resistência da torcida do Vitória, ou bronca da torcida do Bahia?
Ramon Menezes | Não teve, não. No Bahia, eu joguei muito pouco tempo.
Ramon Menezes | Não sabia, não. Quem é o primeiro?
Leandro Silva | Lima Sergipano. Ele tem seis gols e você tem cinco. Acha que dá para alcançá-lo domingo (hoje)?
Ramon Menezes | Lima?Aquele que jogou no Bahia? (pausa) Dá, sim. O objetivo também é esse. Primeiro é pensar em ganhar o jogo. Depois, o gol sai naturalmente. Não adianta se precipitar. O gol vai sair naturalmente.
Leandro Silva | É uma motivação maior para o clássico de hoje essa briga por essa marca?
Ramon Menezes | Sem dúvida. Eu achei que eu tinha até mais gols nos Ba-Vis no Barradão. É muito motivante. Ainda mais voltando a jogar esse clássico. Vou tentar ajudar o Vitória.
Leandro Silva | Você chegou a jogar com Lima no Bahia. Como era a relação com ele? Eram próximos?
Ramon Menezes | Era uma relação boa, tranqüila. Eu me dou bem com todo mundo, cara.
Leandro Silva | E depois que passaram a jogar os clássicos como adversários, tinha algum atrito?
Ramon Menezes | O Lima era cabeça de área, né? Mas Souza me marcava mais. Era Lima e Souza que revezavam, quando um tomava cartão amarelo, vinha o outro. A confusão era mais com o Souza. Naquele tempo não tinha tanta câmera, né? Hoje, qualquer coisa que fizer as câmeras mostram. Antes, tinha até soco. Eu também já perdi a cabeça e fui expulso em um Ba-Vi. (Por causa de uma discussão com Souza).
Leandro Silva | Você tem 28 gols no Barradão, enquanto Allan Dellon é o maior artilheiro do estádio com 40. Acha que dá para alcançá-lo?
Ramon Menezes | Sem dúvida. Eu tenho vários jogos pela frente e tem tudo para conseguir passar.
Leandro Silva | Você esteve presente e ainda marcou um gol na inauguração da iluminação do Barradão. A partir dali passou a ser o mando de campo fixo do Vitória. Você lembra desse jogo...?
Ramon Menezes | Contra o Náutico. Lembro sim. Eu dou muita sorte nesse estádio, né (risos). Os números comprovam, graças a Deus.
Leandro Silva | Por isso te chamavam de Reizinho do Barradão, né?
Ramon Menezes | Naquela época faziam muitas músicas, também. Isso motiva mais.
Leandro Silva | E o que mais você tem saudade dos clássicos das suas passagens anteriores pelo futebol baiano?
Ramon Menezes | Cara, as decisões. Isso mexe muito com o jogador. A torcida, aquela coisa bonita. E as vitórias.
Leandro Silva | E quais Ba-Vis ficaram mais na sua lembrança?
Ramon Menezes | O primeiro Ba-Vi em 1994, que foi legal pra mim e eu fiz dois gols. E teve outros gols.
Leandro Silva | E você estava presente também na decisão de 1994, não é?
Ramon Menezes | Aquilo ali foi uma tragédia. A torcida do Bahia já tinha ido embora. A nossa torcida fazendo a festa, aí faltando 30 segundos, o Raudinei vai e acerta aquele chute.
Leandro Silva | Quando você trocou o Bahia pelo Vitória sentiu alguma resistência da torcida do Vitória, ou bronca da torcida do Bahia?
Ramon Menezes | Não teve, não. No Bahia, eu joguei muito pouco tempo.
Entrevista publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 20/04/2008
Na época, Ramon ainda era o vice-artilheiro da história dos clássicos do Barradão. Na decisão do ano seguinte, ele se igualou a Lima com seis gols.
Um comentário:
Ramon, meu Reizinho, te amo!!! Pri
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