terça-feira, 31 de julho de 2012

Ponto precioso - São Caetano 0x0 Vitória

O São Caetano é um dos adversários diretos do Vitória na briga por uma das quatro vagas de acesso para a Série A de 2013. Por isso, o empate na casa do oponente foi muito importante para a campanha do rubro-negro, que é cada vez mais consistente. 

Não dá para negar que a fase é muito boa e a sorte vem acompanhando. Apesar de ter jogado bem e ter sido superior ao time paulista, o rubro-negro escapou da derrota no final do jogo quando Samuel Santos perdeu uma chance inacreditável de tirar o zero do placar. É a terceira partida consecutiva que o Vitória se dá bem com gols perdidos incríveis do adversário. Primeiro, foi Marcelo, duas vezes, no jogo contra o Atlético Paranaense, depois, Thiago Gomes, do CRB. Samuel Santos completou a sequencia.

São Caetano 0x0 Vitória
São Caetano: Luiz, Samuel Santos, Gabriel, Wagner e Diego Correia; Augusto Recife, Moradei, Éder (Pedro Carmona) e Marcelo Costa; Geovane (Eli Sabiá) e Leandrão (Somália).
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Dankler, Victor Ramos (Léo)  e Gabriel Paulista; Uelliton, Michel (Marcelo Nicácio), Pedro Ken e Leílson; Marquinhos e Neto Baiano (Tartá).

domingo, 29 de julho de 2012

Defesas levaram a melhor - Bahia 0x0 Corinthians

Caso o resultado de empate fosse positivo para as duas equipes, o confronto entre Bahia e Corinthians, em Pituaçu, seria facilmente classificado de "jogo de compadres", pela clara falta de ofensividade e lances de perigo criados pelos ataques. Como o placar de 0 a 0 não agradaria a nenhum dos dois lados, a melhor explicação é que os dois times se preocuparam tanto com a defesa - o Corinthians, por vocação e como ponto forte, e o Bahia, por enfrentar o melhor time do continente - que acabaram não guardando tanta energia para furar o forte bloqueio armado pelo adversário. 

As ausências de Souza, no Bahia, e Emerson Sheik, no Corinthians, também foram sentidas e podem ser responsabilizadas pela diminuição significativa no poder de fogo dos times. Pelo lado tricolor, o ponto positivo do jogo foi o fato de não ter sofrido gol pela segunda partida consecutiva (desde a estreia de Caio Júnior). Um grande avanço para uma equipe que havia levado gols em todos os outros jogos anteriores. Ofensivamente, Zé Roberto seguiu atuando bem, em clara, e muito importante, evolução. Ávine fez sua melhor partida no ano. Com o resultado, o tricolor voltou para a zona de rebaixamento.

Bahia 0x0 Corinthians
Bahia: Marcelo Lomba, Gil Bahia (Diones), Danny Morais, Titi e Ávine; Fabinho, Fahel, Hélder e Magno (Vander); Zé Roberto e Júnior (Rafael Gladiador).
Corinthians: Cássio, Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Douglas (Luis Ramirez) e Jorge Henrique; Romarinho (José Paolo Guerrero). 

sábado, 28 de julho de 2012

Sofrido, mas embalado - Vitória 1x0 CRB

A expectativa era de uma grande apresentação do Vitória e até de uma goleada, mas não foi o que aconteceu contra o CRB. A partida foi dura e o rubro-negro só conseguiu chegar ao gol do triunfo aos 42 minutos do segundo tempo. O atacante Neto Baiano, que está de saída do clube, foi o autor. Parecia que o jogo estava decidido, mas ainda deu tempo do zagueiro Thiago Gomes, ex-rubro-negro, perder uma chance inacreditável para o empate. Com o resultado, o Vitória segue na segunda colocação.

Vitória 1x0 CRB - Neto Baiano
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Dankler, Victor Ramos e Dener; Ueliton, Michel (Léo), Pedro Ken e Leílson (Marcelo Nicácio); Marquinhos e Neto Baiano.
CRB: Cristiano, Rogélio, Rodrigão e Thiago Gomes; Luiz Felipe, Gercimar (Diego Aragão), Roberto Lopes, Geovani (Thiago Bezerra), Luciano (Vitor) e Jadilson; Preto.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eficiente - Palmeiras 0x2 Bahia

O Bahia não foi espetacular, mas foi eficiente e conseguiu um ótimo resultado, vencendo o Palmeiras, por 2 a 0, na Arena Barueri, em São Paulo. O tricolor soube segurar o ímpeto do campeão da Copa do Brasil, marcou bem, contou com a sorte em alguns momentos, como no gol desperdiçado por Obina, e matou o jogo com dois gols de Souza na segunda etapa. Se o time estava caindo justamente no final das partidas, desta vez, conseguiu o triunfo justamente depois do intervalo.

E a entrada de Lulinha foi decisiva. O camisa 77 provou que Falcão errava ao bancar a sua titularidade, mas também estava errado ao te deixar escanteado. Assim como em 2011, ele precisa estar sempre no banco de reservas e ser constantemente utilizado. É quando rende mais, explorando a sua velocidade contra marcadores desgastados. Contra o Palmeiras, em seu primeiro lance, foi derrubado na área pelo lateral Artur, que estava em campo desde o início. Pênalti, que Souza cobrou bem para abrir o placar. 

Outro jogador fundamental para o resultado foi o meia-atacante Zé Roberto. Se já tinha sido um dos melhores contra o Coritiba - quando foi substituído, o tricolor vencia por 2 a 0 -, o jogador fez uma ótima partida contra o Palmeiras, chegando a lembrar os bons momentos de sua carreira. Fez a jogada do segundo gol, por pouco não fez, mas deu o passe para Souza decidir. O camisa 9 acabou fazendo os dois gols. Suspenso, deve desfalcar a equipe nos próximos quatro jogos. Com o resultado, o Bahia, que começou a partida pressionado pela lanterna, deixou a zona de rebaixamento.

Palmeiras 0x2 Bahia - Souza (2)
Palmeiras: Bruno, Artur, Leandro Amaro, Wellington e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, João Victor (Barcos) e Daniel Carvalho (Maikon Leite); Mazinho e Obina (Patrick).
Bahia: Marcelo Lomba, Gil Bahia (Diones), Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Fabinho, Kléberson (Magno) e Zé Roberto; Ciro (Lulinha) e Souza.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Refém do seu maior mérito


Com o vexame da goleada sofrida para o Fluminense, a passagem do treinador Falcão pelo Bahia chegou ao fim. A torcida tricolor será eternamente grata pelo título baiano que acabou com o incômodo jejum. Como legado, fica a valorização de Gabriel. O garoto já demonstrava qualidade desde o Brasileiro passado, mesmo jogando, quase sempre, fora da sua posição, com René Simões e Joel Santana. Falcão, então, fixou o jogador na meia-direita, deu moral, ele foi o craque do Campeonato Baiano, e já deu 20 assistências para gols nessa temporada.

Falcão valorizou Gabriel, mas parece ter se tornado refém do seu maior mérito. Como encontrou um lugar para o garoto, bem aberto numa linha de quatro jogadores no meio de campo, Falcão passou o resto do tempo tentando buscar um espelho do camisa 8 para jogar aberto pelo lado esquerdo. No entanto, não havia um outro Gabriel no elenco. E, com essa convicção, o treinador prejudicou Morais, Magno, Zé Roberto e, por último, Mancini, forçando-os a jogar abertos pela esquerda, quando, claramente, rendem melhor centralizados. 

O Mancini da Roma seria um ótimo nome para acabar com a procura de Falcão, mas o camisa 10 que estava no Atlético não tinha mais condições de ser esse cara. E insistir nisso prejudicaria o jogador e o clube. Mais centralizado que antes, o ex-atleticano jogou melhor e fez até gol contra o Coritiba, enquanto teve fôlego. Zé Roberto também evoluiu sem ter que jogar aberto pela esquerda, como quando era utilizado por Falcão.

Outro erro grave de Falcão era deixar o atacante Ciro esquecido no elenco tricolor, ficando, muitas vezes, fora até do banco de reservas. A seu favor, pode-se dizer que o pernambucano ainda está devendo no Bahia, mas há de se lembrar que o jogador teve poucas chances em boas condições. Quase sempre que foi utilizado jogou isolado no ataque ou ao lado de Júnior. Uma cena emblemática da sua relação com Falcão aconteceu na partida de volta da Copa do Brasil contra o Grêmio. Depois de passar quase toda a partida sem receber uma bola em boas condições, ele fez uma boa jogada e arriscou. Logo depois avisou ao treinador que era a primeira bola que ele recebia. Uma parceria com Souza precisa ser melhor testada, mas pareceu bem promissora no final da partida contra o Coritiba.

Exemplo de 2010 - Quando Renato Gaúcho passou pelo Bahia em 2010, um de seus maiores méritos, que acabou sendo muito útil para o acesso alcançado com Márcio Araújo no comando, foi recuperar e valorizar dois jogadores revelados no clube: Ávine e Marcone. Que Caio Júnior saiba aproveitar a valorização de Gabriel sem ficar refém dela.

domingo, 22 de julho de 2012

Evolução e apagão - Bahia 2x2 Coritiba

Ceder o empate, dentro de casa, contra o Coritiba, depois de estar vencendo por 2 a 0, e deixar de sair da zona de rebaixamento é demais para a paciência da torcida do Bahia, mas é preciso ser racional e separar algumas coisas. O tricolor mostrou uma evolução até sofrer o primeiro gol. Depois, houve um apagão, que custou muito caro. No entanto, não dá para desprezar algumas observações:
  • Ciro não pode ficar esquecido no elenco do Bahia e deve jogar ao lado de Souza e não o substituindo;
  • O time jogou mais leve e solto sem o comando de Falcão;
  • Lucas Fonseca é melhor que Danny Morais, mas o Bahia ainda parece precisar de um zagueiro mais incontestável;
  • Mancini jogou melhor mais centralizado (veja crítica aqui à forma como Falcão o escalava);
  • A falta de passagem dos laterais não era somente pela ausência de laterais de ofício. Fabinho continuou improvisado na direita e avançou muito mais. Parecia haver uma recomendação;
  • Zé Roberto fez a melhor partida com a camisa do clube.
Bahia 2x2 Coritiba - Souza, Mancini, Everton Avatar e Émerson
Bahia: Marcelo Lomba, Fabinho, Lucas Fonseca, Titi e Ávine; Fahel, Hélder, Kleberson (Ciro), Mancini (Diones) e Zé Roberto (Vander); Souza. 
Coritiba: Vanderlei, Jonas, Demerson, Émerson e Chico (Ayrton); Junior Urso, Willian Farias (Leonardo), Thiago Primão, Everton Ribeiro (Everton Avatar) e Robinho; Roberto.

sábado, 21 de julho de 2012

Quando tudo dá certo - Atlético/PR 0x1 Vitória

No futebol, quando tudo está dando certo para um time, mesmo em situações adversas, a equipe acaba conseguindo se sair bem. O Vitória está vivendo uma fase assim. O que faz acreditar que o retorno à Série A deve vir sem sustos. O rubro-negro perdeu o artilheiro do ano, Neto Baiano,que deve deixar o clube, e o substituto Marcelo Nicácio não foi bem, o goleiro Douglas, suspenso estava fora, o terceiro goleiro, Gustavo, lesionado, não retornou do intervalo, e o quarto, Caio Secco não comprometeu. A atuação não foi um primor do ponto de vista ofensivo, mas o garoto Leilson, aposta de Carpegiani, soube aproveitar uma das poucas chances, enquanto o atacante Marcelo, do Atlético, desperdiçou duas chances inacreditáveis. 

Assim, o rubro-negro continua com uma campanha incrível na vice-liderança, na cola do líder Criciúma, deixando os rivais pelo acesso cada vez mais para trás. Já é o quinto triunfo consecutivo do rubro-negro, que abriu, após 12 rodadas, quase um terço da competição, seis pontos de diferença para o quinto colocado, São Caetano.

 Atlético/PR 0x1 Vitória - Leilson
ATLÉTICO/PR: Weverton, Maranhão, Manoel, Cléberson e Wellington Saci (Bruno Costa); Derley, João Paulo Silva e Paulo Baier (Martín Ligüera); Ricardinho, Marcelo e Tiago Adan (Bruno Furlán).
VITÓRIA: Gustavo (Caio Secco); Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Dankler; Uelliton, Michel, Pedro Ken e Leilson (Tartá); Marquinhos e Marcelo Nicácio (Willie).

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que dizer? - Fluminense 4x0 Bahia

Vexame. Depois de um primeiro tempo que chegou a animar, o Bahia levou um gol logo no início da segunda etapa e ruiu. O pênalti bem cobrado por Fred destruiu as estruturas de um time abalado em sua confiança e que não tem apresentado poder de reação nas últimas rodadas. Depois, ao tirar Gerley e recuar Hélder para a lateral, para a entrada de Zé Roberto, Falcão escancarou a equipe tricolor. Não conseguia ameaçar e ainda se tornava alvo fácil para o Flu, que chegou a outros três gols com Thiago Neves, Fred e Wallace.

A entrada de Zé Roberto não seria totalmente ruim, mas ele deveria ter substituído Mancini, que já estava claramente esgotado. Com mais esse vexame, a passagem de Falcão pelo Bahia parece ter chegado ao fim. Como legado, fica o título baiano que acabou com o incômodo jejum e, principalmente, a valorização de Gabriel. Quando Renato Gaúcho passou pelo Bahia em 2010, um de seus maiores méritos, que acabou sendo útil para o acesso alcançado com Márcio Araújo no comando, foi recuperar e valorizar dois jogadores revelados no cube: Ávine e Marcone.  

Falcão valorizou Gabriel, mas parece ter se tornado refém do seu maior mérito. Como encontrou um lugar para o garoto, bem aberto numa linha de quatro jogadores no meio de campo, Falcão passou o resto do tempo tentando buscar um espelho do camisa 8 para jogar aberto pelo lado esquerdo. No entanto, não havia um outro Gabriel no elenco. E, com essa convicção, o treinador prejudicou Morais, Magno, Zé Roberto e, por último, Mancini, forçando-os a jogar abertos pela esquerda, quando, claramente, rendem melhor centralizados. O Mancini da Roma seria um ótimo nome para acabar com a procura de Falcão, mas o camisa 10 que estava no Atlético não tinha mais condições de ser esse cara. E insistir nisso prejudicará o jogador e o clube. 

Fluminense 4x0 Bahia - Fred (2), Thiago Neves e Wallace
Fluminense:
Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos (Wallace); Edinho (Leandro Euzébio), Jean (Fábio Braga), Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.
Bahia: Marcelo Lomba, Fabinho, Danny Morais, Titi e Gerley (Zé Roberto); Diones, Hélder, Mancini, Kléberson (Júnior) e Vander; Souza.

Review da Copa 2 de Julho para o Olheiros.net

Leandro Silva* - 19/07/2012
 
O Vitória conseguiu ser o primeiro clube do Nordeste a conquistar a Copa 2 de Julho de Futebol Sub-17. Mais do que isso, fez uma campanha impecável, vencendo todos os nove jogos na competição, e apresentando bons nomes como o volante Wellisson, os atacantes Michael e Leonardo e os meio-campistas Eudair e Matheus.

O rubro-negro baiano era um dos favoritos desde o início da competição, junto com outras equipes, como seleção brasileira, São Paulo, seleção chilena, Santos, Bahia, Cruzeiro, Palmeiras e Colo-Colo, do Chile. E todas essas equipes passaram da primeira fase. Dos clubes baianos, além da dupla Ba-Vi, o São Francisco do Conde é que se destacou, chegando até as quartas de finais e terminando invicta, com apenas dois empates, ambos contra o finalista Cruzeiro.

A participação da seleção brasileira, que se prepara para o Sul-Americano Sub-17 de 2013, foi decepcionante. Entre os favoritos, só enfrentou o Vitória, duas vezes, e perdeu ambas. Uma, de virada, por 3 a 2, e outra por 2 a 0. Venceu todos os outros cinco jogos, mas teve algumas dificuldades, principalmente contra o Confiança, de Sergipe. A idade dos jogadores (sub-16) e a falta de conjunto parecem ter pesado contra o selecionado brasileiro.

O campeão Vitória, de Welisson, Michael e Leonardo
O Vitória foi bem do início ao fim da competição. Além de ter vencido todas as nove partidas, teve, pelo menos, quatro triunfos destacáveis, contra a seleção brasileira, duas vezes, o Bahia e o Cruzeiro. O ataque impressionou por ter marcado 41 gols e também se mostrou solidário, pois os gols foram bem divididos: Michael, com 12, Leonardo, com sete, Eudair, com seis, e Matheus, com cinco, foram os maiores goleadores.

O volante Welisson, escolhido pela organização do torneio, como o craque da VI edição, conseguiu transmitir tranquilidade para os companheiros e iniciava a maioria das jogadas rubro-negras, além de marcar forte. Com 12 gols marcados, Michael também se destacava em um time forte pelo conjunto. 

O atacante Leonardo, que fez sete gols na Copa e marcou o primeiro da final, ganhou o prêmio de revelação da V edição em 2011, jogando pela equipe de São Francisco do Conde, e agora foi um dos destaques da equipe campeã. O time-base teve: Luan, Serafim, Wellington, Vinicius, e Junior; Welisson, Alex Cruz, Eudair e Matheus Pranke; Michael e Leonardo.  

Cruzeiro, o vice-campeão de Judivan, Bruno e Matheus Santos
O Cruzeiro chegou invicto à decisão, até levar 5 a 2 do rubro-negro baiano. Antes da final, não tinha conseguido vencer a equipe de São Francisco do Conde nas duas oportunidades que teve. Nos outros seis jogos, somente vitórias. A mais comemorada foi a virada contra o até então invicto São Paulo, na semifinal.  

O atacante Judivan, forte fisicamente e rápido, era um dos principais jogadores da equipe na competição. Na final, não fez gol, mas foi o jogador mais perigoso da Raposa. Tanto que provocou uma marcação especial por parte do Vitória e teve até que mudar de posicionamento, passando da direita para a esquerda. 

O zagueiro Bruno, o meia Matheus Santos, o volante Arnould e o lateral e meia Sávio são outros bons valores desta equipe. O time-base teve: Jordan, Antônio, Marlon, Bruno e Rafael Vioto; Matheus Aprígio, Arnould, Sávio e Matheus Santos; Wesley e Judivan.  

Bahia, semifinalista, do artilheiro Lourival
O Bahia, mais uma vez, foi eliminado na semifinal. No ano passado, perdeu para o vice-campeão, Santos. E, neste ano, a eliminação foi mais dolorida, pois aconteceu diante do maior rival, Vitória, com um placar incontestável, de 3 a 0. Antes disso, a campanha tinha sido muito boa, com seis triunfos e um empate. Dessa vez, o Bahia enfrentou o Santos duas vezes, venceu uma e empatou a outra. 

O Bahia ainda teve o artilheiro da competição, Lourival, com 15 gols. O atacante foi o principal jogador da equipe na Copa. Mais que o goleador, era um dos principais responsáveis pelas jogadas ofensivas do tricolor. Além de Lourival, outros destaques do time foram o goleiro Renan, a dupla de volantes formada por Dedé e Guilherme e o meia Gabriel. O time-base foi formado por: Renan, Flávio, Hugo, João Vitor e Inácio; Dedé, Guilherme, Gabriel, Alex Sandro; Higor e Lourival.

A SELEÇÃO DO TORNEIO
RENAN (Bahia)
Foi um dos destaques da boa campanha do Bahia, que chegou à semifinal. Na partida em que foi eliminado pelo Vitória, apesar de ter sofrido três gols, foi o melhor tricolor em campo. 
JAMAICA (Seleção Angolana)
Baixinho e muito veloz, Jamaica foi um dos destaques da folclórica seleção de Angola na Copa. Muito ofensivo, facilmente poderia ser confundido com um ponta direita. 
HUGO (São Paulo)
Cumpriu bem a função defensiva de zagueiro e ainda marcou quatro gols, garantindo uma vaga na seleção da competição. 
BRUNO (Cruzeiro)
O zagueiro do Cruzeiro foi um dos destaques da posição na competição, inclusive, ofensivamente. Foi muito importante na classificação para a final ao fazer o primeiro gols da semifinal contra o São Paulo. Na final, também marcou.
RAFAEL VIOTO (Cruzeiro)
Era uma das boas opções ofensivas na campanha do finalista Cruzeiro.
WELLISSON (Vitória)
O camisa 5 foi escolhido pela organização como melhor jogador do campeonato e fez por merecer. Era o ponto de equilíbrio da equipe campeã. Já está treinando entre os profissionais do Vitória.
EUDAIR (Vitória)
Fez seis gols na campanha invicta do rubro-negro e foi um dos destaques da competição.
BOSCHILIA (Seleção Brasileira)
Jogador do Guarani, Boschilia foi um dos poucos destaques da Seleção Brasileira, que não fez uma boa campanha na Copa 2 de Julho.
MICHAEL (Vitória)
Com 12 gols marcados, o atacante Michael foi um dos destaques do Vitória na conquista do título da Copa 2 de Julho. O camisa 17 se destacou, inclusive na decisão, quando fez dois gols. 
PAULO MARCELO (São Paulo)
Pelo segundo ano, o atacante se destacou na Copa e fez 10 gols. Foi bem em todas as partidas do São Paulo na competição, inclusive na semifinal, quando fez um gol, mas o tricolor paulista sofreu a virada. 
LOURIVAL (Bahia)
Artilheiro da competição, com 15 gols marcados, o camisa 11 do Bahia se destacou pela segunda vez na Copa, pois já tinha feito 10 gols em 2011. 

* Crédito das fotos: Paulo Neves - Ascom Sudesb

Texto publicado originalmente no site Olheiros.net, o maior site especializado em divisões de base do Brasil

terça-feira, 17 de julho de 2012

No rumo certo - Asa 2x3 Vitória

O Vitória venceu pela oitava vez, em 11 jogos, e chegou aos 25 pontos. Por muito pouco, não chegou à liderança, ao derrotar o Asa, por 3 a 2, pois o Criciúma empatou o jogo contra o ABC no finalzinho e se manteve na frente. Agora com apenas um ponto a mais. Se permanece imbatível no Barradão, o rubro-negro também deve muito da excelente campanha ao desempenho longe de Salvador. Afinal são quatro vitórias em seis partidas. 

A fragilidade dos adversários, como o Asa, associada à consistência do Vitória, faz parecer que o rubro-negro está no rumo certo para voltar à Série A em 2013 e apenas uma queda de produção  muito grande parece colocar em risco o retorno. A tabela, entretanto, mostra alguns obstáculos à manutenção de um aproveitamento tão bom. É que metade dos jogos restantes no primeiro turno serão contra adversários que estão entre os 10 melhores. 

O risco está no fato de que nos encontros contra as equipes melhores colocadas, o desempenho rubro-negro não é tão satisfatório. O Leão conseguiu vencer o Paraná (8º) e o Avaí (10º), empatou com o América de Natal (4º), todos no Barradão, e perdeu para o Criciúma (1º) e o Goiás (6º). 

Se terá, ainda no primeiro turno, três jogos teoricamente tranquilos em Salvador, contra CRB, Bragantino e Guaratinguetá, o Leão deverá ter uma dificuldade maior contra o Joinville, também no Barradão, e contra o Ceará, em Fortaleza. Mais complicado ainda parece ser encarar Atlético Paranaense, São Caetano e América Mineiro longe de casa. 

Jogos restantes no primeiro turno
Atlético Paranaense, 9º, no Paraná
CRB, 12º, no Barradão
São Caetano, 5º, em São Paulo
Bragantino, 15º, no Barradão
América Mineiro, 3º, em Minas Gerais
Guaratinguetá, 18º, no Barradão
Joinville, 7º, no Barradão
Ceará, 12º, no Ceará

Asa 3x2 Vitória - Marquinhos, Nino Paraíba e Victor Ramos - Lúcio Maranhão e Roberto Jacaré
Asa: Gilson, Gabriel Silva, Fabiano, Gaúcho (Danilo Cruz) e Chiquinho; Edson Veneno, Lucas (Geovane), Cal, Valdívia (Maranhão); Roberto Jacaré e Lúcio Maranhão.
Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Dener; Uelliton, Michel, Pedro Ken e Leilson (Eduardo Ramos); Marquinhos (Willie) e Marcelo Nicácio (Tartá).

domingo, 15 de julho de 2012

Arbitragem vergonhosa - Bahia 1x2 Flamengo

Vergonhosa. A campanha do Bahia neste Brasileiro bem que merece este adjetivo, mas na partida contra o Flamengo ela está relacionada à arbitragem que mudou e decidiu o rumo e o resultado do jogo. O Bahia perdeu, por 2 a 1, mas teve a melhor atuação no Brasileiro. O time sofreu o gol de Hernane quando era superior, não se abateu e chegou ao empate com o gol de Kleberson, depois de grande lançamento de Hélder, e ótima jogada de Gabriel. Com um jogador a mais, após a expulsão de Luiz Antônio, o Bahia pressionou muito na segunda etapa e parecia certo que o gol da virada não demoraria a surgir, até que o árbitro Francisco Carlos Nascimento foi decisivo. Marcou um pênalti claramente inexistente de Fabinho em Ibson. Renato cobrou, fez o gol, e acabou com o ímpeto ofensivo do Bahia, que só reapareceu no finalzinho do jogo, no lance do gol anulado de Vander.

Além do árbitro, contribuíram decisivamente para a derrota do Bahia, a grande atuação do goleiro Paulo Victor, que fez defesas incríveis, a má pontaria do tricolor, que desperdiçou grandes oportunidades de gol, e  alguns equívocos na arrumação do time. Primeiro, o Bahia demorou para perceber que o mapa da mina era forçar em cima de Luiz Antônio. O volante é um dos jogadores mais promissores do elenco rubro-negro, mas não sabe marcar jogando como lateral e era o principal ponto falho no forte esquema defensivo armado pelo especialista Joel Santana. Souza parece ter percebido e partiu com a bola pela esquerda do ataque algumas vezes, mas, pelas suas características, faltava velocidade. E, se ele estava ali, falta ele na área. Mancini afunilava muito o jogo e Hélder, que fez uma excelente partida, não vai ao fundo. A melhor opção era colocar Vander, Lulinha ou Jones em campo ou inverter Gabriel para forçar em cima do camisa 8. E, quando Gabriel fez isso, saiu o gol do Bahia. 

Logo depois do gol, entretanto, Luiz Antônio foi expulso. A torcida tricolor comemorou, afinal iria jogar com um a mais durante todo o segundo tempo. No entanto, a expulsão acabou sendo positiva para o Flamengo, pois Joel Santana deslocou o volante Airton para a lateral. Muito mais marcador e intimidador, o camisa 5 fechou as portas do lado direito e acabou com o mapa da mina. A expulsão também fez com que Falcão mudasse o time. Fahel saiu, pois já tinha levado amarelo e era o favorito para servir como compensação. Com isso, Kleberson foi recuado. O camisa 15, que era o melhor do primeiro tempo foi sacrificado e não rendeu o mesmo no segundo tempo. O ex-flamenguista tem que jogar como meia, como atuou na primeira etapa. Mesmo assim, o tricolor foi muito melhor que o Flamengo, que contou com a sorte e a ajudinha da arbitragem para levar os três pontos.

No ano passado, a equipe treinada por René Simões jogava muito bem, mas vencia muito pouco e era muito prejudicada pela arbitragem. Pelo menos, sempre dava a impressão de que na próxima partida iria melhorar. Isso estava fazendo falta este ano. Além de os resultados não estarem aparecendo, as atuações também não estavam sendo grande coisa. No empate contra o Inter e na derrota contra o Flamengo, entretanto, os ingredientes de 2011 voltaram. Boas atuações, dificuldade para fazer gol, erros graves de arbitragem e pontos perdidos. Que o time permaneça evoluindo e os resultados comecem a aparecer. E logo. 

Bahia 1x2 Flamengo - Kleberson Hernane e Renato Abreu
Bahia: Marcelo Lomba, Fabinho (Vander), Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel (Jones Carioca), Diones (Júnior),  Kléberson e Mancini; Gabriel e Souza.
Flamengo: Paulo Victor, Luiz Antônio, Marllon, Arthur Sanches e Ramon (Magal); Airton, Renato Abreu, Ibson e Adryan (Diego Maurício); Hernane e Deivid (Negueba).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vitória é campeão invicto da Copa 2 de Julho 2012



Leonardo
A Copa 2 de Julho de futebol sub-17 foi criada em 2007, pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, para realizar uma competição de base de alto nível na Bahia, gerando a oportunidade do primeiro emprego para muitos jovens de todo o Estado. E o autor do primeiro gol da goleada de 5 a 2 do Vitória sobre o Cruzeiro, que garantiu o título do torneio para o rubro-negro, Leonardo, é um ótimo exemplo para comprovar que o objetivo está sendo alcançado. No ano passado, o camisa 9 do Vitória ganhou o prêmio de revelação da Copa, atuando pela seleção municipal de São Francisco do Conde. "Assim que acabou o último jogo da minha equipe na Copa do ano passado, o Vitória já me levou para lá. Cheguei há um ano e fui muito bem recebido, o Vitória já é minha paixão. Foi muito importante participar, mais uma vez, desta Copa que teve tanta importância para mim. E o melhor é que dessa vez fomos campeões. Ainda consegui fazer o primeiro gol", conta o atacante Leonardo, que fez cinco gols durante a competição.

Esta é a primeira vez que o título da competição fica com uma equipe baiana. Antes, nas outras cinco edições, o troféu foi para o Internacional, duas vezes, a seleção brasileira, também duas vezes, e o São Paulo. A goleada rubro-negra sobre o Cruzeiro coroou uma campanha impecável na competição. Foram nove triunfos em nove jogos, garantindo 100% de aproveitamento. O ataque também impressionou, marcando 41 gols, com uma média de 4,55 por partida.

O jogo – A decisão teve uma primeira etapa emocionante para a alegria do público presente que lotou o estádio municipal de Lauro de Freitas. Não tinha lugar para mais ninguém. Também não dava para respirar. Não pelo aperto, mas pelo ritmo alucinante da partida. Logo aos cinco minutos, o atacante Leonardo aproveitou cruzamento de Eudair, pela esquerda e cabeceou firme, com estilo, para abrir o placar. Não demorou muito e, aos 16 minutos, após boas chances desperdiçadas de ambos os lados, o zagueiro Bruno aproveitou falha do goleiro Luan, que deu rebote, e empurrou para o fundo das redes.

Apesar do domínio do jogo ser rubro-negro, o time mineiro sempre levava perigo quando partia para o ataque, principalmente com o atacante Judivan, pela direita. No entanto, aos 26 minutos, a zaga cruzeirense tentou afastar o perigo, a bola estourou em Michael e entrou. Mas não deu muito tempo para comemorar. Um minuto depois, Sávio arrancou pela direita, virou o jogo para a esquerda e encontrou Wesley, que, de fora da área, colocou, tirando do alcance do goleiro, fazendo um golaço.

No entanto, aos 31 minutos, para não ficar por baixo, o Vitória também fez um golaço. Alex Cruz, de letra, colocou o time baiano mais uma vez na frente do placar. E, dessa vez, definitivamente. No segundo tempo, o ritmo de jogo diminuiu, mas o ímpeto do ataque rubro-negro, não. Matheus fez o quarto gol e Michael marcou pela segunda vez na partida, fechando o placar em 5 a 2. O camisa 17 foi o artilheiro do time na competição, com 12 gols. Depois, foi só esperar o apito final e fazer a merecida festa do título.

Premiados – Mais uma vez bem em campo na decisão, o volante Welisson foi escolhido como o melhor jogador da competição. É a terceira vez consecutiva que um jogador da posição fica com o prêmio na Copa 2 de Julho. Em 2009, Rodrigo, da seleção brasileira, foi o premiado, e, no ano passado, foi a vez de Allan, do São Paulo.  O camisa 5 rubro-negro é um dos jogadores mais experientes do grupo e, inclusive, participou da Copa São Paulo, sub-18, neste ano.

Lourival
Welisson
A noite foi rubro-negra, mas havia espaço para a felicidade de um tricolor. Com 15 gols marcados, o atacante Lourival, do Bahia foi o artilheiro da Copa 2 de Julho. No ano passado, ele já havia feito 10 gols e sido um dos destaques do torneio. Esta é a terceira competição em 2012 que o camisa 11 termina como goleador. Antes, foi a Copa Rio e a Copa Metropolitana, também realizada pelo Governo do Estado, por meio da Sudesb. Já são 41 gols na temporada e 132 com a camisa do Bahia.

“A Copa 2 de Julho é uma das competições mais importantes do País e sempre há uma expectativa muito grande no Bahia por um título. Infelizmente, não conseguimos chegar à final desta vez, mas fizemos uma ótima campanha e consegui ser o artilheiro, mesmo não estando na final”, diz Lourival.

O torneio - A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, com o apoio da Federação Baiana de Futebol, e dos municípios participantes, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico.

Além dos finalistas, Vitória e Cruzeiro, a sexta edição da Copa 2 de Julho contou com grandes atrações como as seleções do Brasil, Chile e de Angola, clubes estrangeiros, como Colo-Colo, do Chile, Nuevo Horizonte, da Bolívia, e The Villages, dos Estados Unidos, e outros grandes clubes do País, como Bahia, São Paulo, Santos, Palmeiras e Ceará.

Já participaram de outras edições do torneio, jogadores como: Wellington Nem e Juan, hoje na Seleção Brasileira principal, Lucas Piazon, do Chelsea, Dodô, na Roma, Wellington Silva, que pertence ao Arsenal, da Inglaterra, João Pedro e Victor Andrade, no Santos, Roberto Firmino, hoje no Hoffenheim, da Alemanha, Adryan, Muralha e Thomáz, do Flamengo, Saimon, do Grêmio, Ademilson, do São Paulo, Fillipe Souto, do Atlético Mineiro, além de Rafael Gladiador, do Bahia, e Romário, Léo e Mineiro, do Vitória.

Vitória 5x2 Cruzeiro – Michael (2), Leonardo, Matheus e Alex Cruz – Bruno e Wesley
Vitória: 1 Luan, 2 Serafim, 3 Wellington, 4 Vinícius e 6 Júnior; 5 Welisson, 7 Eudair, 8 Alex Cruz e 10 Matheus Pranke (15 Teodoro); 17 Michael e 9 Leonardo.
Cruzeiro: 12 Jordan, 13 Antônio, 3 Marlon, 4 Bruno e 6 Rafael Vioto; 5 Matheus Aprígio, 7 Arnould, 2 Sávio e 10 Matheus Santos; 11 Wesley (17 Marcelo) e 9 Judivan.

Confrontos a partir da segunda fase:
Oitavas-de-final (7/7)*:
São Paulo* 3x0 Nuevo Horizonte/Bolívia - Lauro de Freitas
Salvador* 0x2 Seleção Chilena - Lauro de Freitas
Cruzeiro/MG* 3x0 Conceição da Feira - São Francisco do Conde
Palmeiras* 1x2 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde
Vitória* 4x1 Corinthians Alagoano – Camaçari
Esplanada* 1x4 Seleção Brasileira – Camaçari
Bahia* 9x0 Jacuipense - Mata de São João
Colo-Colo/Chile* 3x4 Santos – Catu
Quartas-de-final (8/7)**:
São Paulo** 5x3 Seleção Chilena - Lauro de Freitas
Cruzeiro** 1x1 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde
Vitória** 2x0 Seleção Brasileira – Camaçari
Bahia** 0x0 Santos - Mata de São João
Semifinais (10/7)**:
São Paulo** 1x2 Cruzeiro - Lauro de Freitas
Vitória** 3x0 Bahia – Camaçari
Final (12/7)***:
Vitória 5x2 Cruzeiro
* Nas oitavas-de-final, as equipes que terminaram na primeira posição de seus grupos tiveram vantagem
**Nas quartas-de-final e nas semifinais, a equipe de melhor campanha na soma das fases anteriores jogou pelo empate para se classificar.
***Na final, não havia vantagem. Se houvesse empate, iria para a prorrogação e pênaltis



Leandro Silva – direto de Lauro de Freitas
Fotos:Paulo Neves

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Vitória e Cruzeiro fazem a final da Copa 2 de Julho



Depois de 134 jogos e 490 gols, a VI Copa 2 de Julho de futebol sub-17 chegará ao fim, nesta quinta-feira (12/7), no estádio Central de Lauro de Freitas, às 20 horas, quando Vitória e Cruzeiro irão decidir o título. Seja qual for o campeão, ele será inédito e se juntará a Internacional (duas vezes), seleção brasileira (também duas vezes) e São Paulo (uma vez), na galeria dos vencedores da competição.

Esta é a primeira vez que a Copa 2 de Julho terá uma equipe baiana na final. E a classificação veio do jeito que o Vitória sonhava, em cima do rival Bahia, que levou 3 a 0. Enquanto o Cruzeiro passou pelo São Paulo, vencendo, de virada, por 2 a 1. A decisão será um duelo de invictos, pois o rubro-negro baiano venceu todas as suas oito partidas, enquanto o Cruzeiro venceu seis e empatou duas vezes contra uma outra equipe baiana, o São Francisco do Conde, que fez ótima campanha e terminou sem perder.

O Vitória marcou 36 gols em oito partidas e tem a impressionante média de 4 gols e meio por jogo. É o ataque mais positivo da Copa 2 de Julho, mas o adversário da final não fica muito atrás: o Cruzeiro fez 34 gols em igual número de jogos e leva vantagem no número de gols sofridos, apenas quatro em oito jogos (0,5 por partida), enquanto o Vitória levou um a mais.

Se houvesse vantagem na final, esta seria do time baiano, que fez quatro pontos a mais, mas na decisão as equipes entram em campo em igualdade de condições. Caso haja empate, haverá prorrogação. Caso persista sem definição, os garotos dos dois times precisarão mostrar frieza e técnica para decidir nos pênaltis.

O Vitória tem um time-base formado por: Luan, Serafim, Wellington, Vinicius, e Junior; Welisson, Alex Cruz e Eudair; Michel, Leonardo e Matheus Frank. Já o Cruzeiro costuma jogar com: Jordan, Sávio, Marlon, Bruno e Rafael Vioto; Matheus Aprígio, Arnould, Antônio e Matheus Santos; Judivan e Wesley.

O torneio - A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, com o apoio da Federação Baiana de Futebol, e dos municípios participantes, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico. Esta é a sexta edição da competição, que começou a ser disputada em 2007.

Além dos finalistas, Vitória e Cruzeiro, esta sexta edição da Copa 2 de Julho contou com grandes atrações como as seleções do Brasil, Chile e de Angola, clubes estrangeiros, como Colo-Colo, do Chile, Nuevo Horizonte, da Bolívia, e The Villages, dos Estados Unidos, e outros grandes clubes do País, como Bahia, São Paulo, Santos, Palmeiras e Ceará.

Já participaram de outras edições do torneio, jogadores como: Wellington Nem e Juan, hoje na Seleção Brasileira principal, Lucas Piazon, do Chelsea, Wellington Silva, que pertence ao Arsenal, da Inglaterra, João Pedro, hoje no Santos, Roberto Firmino, hoje no Hoffenheim, da Alemanha, Adryan, Muralha e Thomáz, do Flamengo, Saimon, do Grêmio, Ademilson, do São Paulo, Fillipe Souto, do Atlético Mineiro, além de Rafael Gladiador, do Bahia, e Romário, Léo e Mineiro, do Vitória.

Confrontos a partir da segunda fase:
Oitavas-de-final (7/7)*:
121 - São Paulo* 3x0 Nuevo Horizonte/Bolívia - Lauro de Freitas 17h
122 - Salvador* 0x2 Seleção Chilena - Lauro de Freitas 15h
123 - Cruzeiro/MG* 3x0 Conceição da Feira - São Francisco do Conde 16h
124 - Palmeiras* 1x2 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde18h
125 - Vitória* 4x1 Corinthians Alagoano - Camaçari 15h
126 - Esplanada* 1x4 Seleção Brasileira - Camaçari 17h
127 - Bahia* 9x0 Jacuipense - Mata de São João 15h
128 - Colo-Colo/Chile* 3x4 Santos - Catu 15h
Quartas-de-final (8/7)**:
129 - São Paulo** 5x3 Seleção Chilena - Lauro de Freitas 16h
130 - Cruzeiro** 1x1 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde 16h
131 - Vitória** 2x0 Seleção Brasileira - Camaçari 16h
132 - Bahia** 0x0 Santos - Mata de São João 15h
Semifinais (10/7)**:
133 - São Paulo** 1x2 Cruzeiro - Lauro de Freitas 20h
134 - Vitória** 3x0 Bahia - Camaçari 17h
Final (12/7)***:
135 - Cruzeiro x Vitória - Lauro de Freitas 20h

* Nas oitavas-de-final, as equipes que terminarem na primeira posição de seus grupos tiveram vantagem

**Nas quartas-de-final e nas semifinais, a equipe de melhor campanha na soma das fases anteriores jogou pelo empate para se classificar.

***Na final, não há vantagem. Em caso de empate no tempo normal, prorrogação e disputa de pênaltis, se for necessário

Leandro Silva
Fotos: Paulo Neves
Ascom/Sudesb

terça-feira, 10 de julho de 2012

Com emoção - Vitória 4x3 Paraná

O Vitória parece estar se especializando nesta Série B em protagonizar partidas emocionantes. Dos quatro jogos mais recentes, apenas o triunfo, por 2 a 0, sobre o Avaí, não se enquadra nesta definição. Primeiro, sofreu uma virada inacreditável, por 4 a 3, para o Goiás, depois ganhou com um gol aos 50 minutos do segundo tempo contra o ABC e, por último, venceu o Paraná, em jogo de sete gols e duas viradas.   

Mais do que os três pontos que deixam o rubro-negro em situação confortável, na terceira posição, com 22 pontos, o triunfo é importante para o Vitória, pois deixa a equipe mais confiante de que pode reagir em situações adversas e não se entregar antes do fim. Apesar disso, a apresentação não foi das melhores e o time cometeu muitos erros que poderiam ter custado muito caro. O Paraná valorizou o triunfo rubro-negro, com uma boa partida e grandes atuações individuais como as de Lúcio Flávio, Arthur e Wendel.   

Vitória 4x3 Paraná - Leilson, Léo, Victor Ramos e Mansur - Wendel (2) e Arthur
Vitória: Douglas, Léo, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Mansur; Uelliton, Michel, Pedro Ken e Tartá (Eduardo Ramos); Marco Aurélio (Leílson) (Dankler) e Neto Baiano.
Paraná: Luís Carlos, Paulo Henrique, Anderson, Alex Alves e Fernandinho; Cambará, Luisinho (Nilson), Wellington (Marquinhos) e Lúcio Flávio (Lucas); Arthur e Wendel.

Vitória vence o clássico e está na final da Copa 2 de Julho contra o Cruzeiro

A Copa 2 de Julho terá uma equipe baiana na final pela primeira vez. Nesta terça-feira (10/7), em Camaçari, o Vitória venceu o Bahia, por 3 a 0, e garantiu a classificação para a decisão, que acontecerá nesta quinta-feira (12/7), às 20 horas, em Lauro de Freitas. O rubro-negro irá enfrentar o Cruzeiro, que passou pelo São Paulo, vencendo por 2 a 1, de virada. Na decisão não há vantagem de empate.

A expectativa era de que o clássico Ba-Vi fosse marcado pelo equilíbrio, por causa da rivalidade, da ótima campanha das duas equipes na competição e por causa do exemplo da decisão da Copa Metropolitana de futebol sub-17, que foi disputada pelos rivais e, em partida, emocionante, o tricolor levou a melhor com o empate de 1 a 1, pois tina a melhor campanha. Dessa vez, a vantagem estava invertida, como vinha com 100% de aproveitamento, o Vitória poderia empatar com o Bahia, que tinha seis triunfos e um empate. 

A vantagem, entretanto, foi desnecessária, pois o equiíbrio esperado não apareceu e o Vitória venceu por 3 a 0, com gols de Michael, Eudair e Leonardo. O Bahia chegou a assustar logo no início com uma bola na trave, mas o Vitória cresceu e passou a ter o domínio do jogo. A superioridade rubro-negra na primeira etapa era tão grande que o goleiro Renan, do Bahia, era um dos grandes destaques, fazendo, pelo menos, três defesas difíceis. 

O primeiro gol rubro-negro saiu aos 14 minutos, quando o volante José Uelisson cruzou e Michael, de peixinho, mandou para as redes. Oito minutos depois, o Vitória foi com tudo para o ataque. Michael cruzou pela esquerda, Júnior chutou, Renan fez uma grande defesa, e, na continuidade do lance, Eudair chutou forte para marcar o segundo gol. Na segunda etapa, o atacante Leonardo fechou o placar em 3 a 0, depois de receber em profundidade, cortar o zagueiro e tirar do alcance do goleiro.

"Agradeço a Deus porque a gente se empenhou muito para conquistar essa vitória. Pode vir quem vier que nós seremos campeões, com fé em Deus", disse o volante José Uelisson, um dos destaques da partida e da competição até o momento.

Raposa na final - Na outra semifinal, em Lauro de Freitas, o Cruzeiro levou a melhor e venceu por 2 a 1, de virada, impedindo que o São Paulo chegasse à terceira final consecutiva da Copa 2 de Julho, o que seria um recorde. O tricolor paulista, que já tinha a vantagem, por ter uma campanha melhor, saiu na frente com um gol de cabeça do atacante Paulo Marcelo. A situação estava complicada para o Cruzeiro, até que Carioca saiu do banco para ser o personagem principal da partida, mas antes disso o zagueiro Bruno fez bem o papel de coadjuvante e aproveitou uma bola rebatida para empatar o jogo.

Depois, foi a vez de Carioca incendiar o jogo. Cobrou o pênalti com cavadinha, ao melhor estilo Loco Abreu, e depois comemorou, tirando a camisa e para mostrar a força, inspirado em Jóbson, Adriano Imperador, Balotelli e companhia. Para completar a atuação, Carioca foi expulso, mas a Raposa conseguiu se virar bem com um jogador a menos e chegou pela segunda vez a uma final do torneio.   

A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, com o apoio da Federação Baiana de Futebol, e dos municípios participantes, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico. 

Esta é a sexta edição da competição, que é uma das maiores da categoria no País. O Internacional venceu as duas primeiras, passando por Cruzeiro e Atlético Paranaense nas decisões, a Seleção Brasileira chegou ao título de mais duas, passando por Portuguesa e São Paulo, e o próprio tricolor paulista chegou a uma nova decisão, em 2011, superando o rival Santos.

Vitória 3x0 Bahia - Michael, Eudair e Leonardo
Vitória: 1 Luan, 2 Serafim, 3 Wellington, 4 Vinicius, 6 Junior; 5 José Uelisson 7 Eudair 8 Alex Cruz  10 Matheus Frank; 9 Leonardo e 17 Michael.
Bahia: 1 Renan 19 Paulo Henrique 3 Hugo 4 João Vitor e 6 Inácio; 5 Dedé, 8 Guilherme, 10 Gabriel, 7 Alex Sandro; 9 Higor, 11 Lourival.
São Paulo 1x2 Cruzeiro - Paulo Marcelo - Bruno e Carioca
São Paulo
: 1 Michael, 2 Auro, 3 Leonardo 4 Hugo,6  Rafael Frarão; 15 Gustavo, 14 Kalil, 8 Matheus Queiroz; 18 Leonardo Prado, 20 Tyroane e 9 Paulo Marcelo.
Cruzeiro: 12 Jordan, 2 Sávio, 3 Marlon, 4 Bruno, 6 Vioto; 5 Aprígio 7 Arnold, 13 Antônio, 10 Santos 11 Wesley e 9 Judivan.  

Leandro Silva
e Marcus Carneiro - direto de Camaçari e Lauro de Freitas
Fotos: Paulo Neves
Ascom/Sudesb

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Jacuipense acaba com sonho do Ypiranga. Botafogo volta à primeira divisão

Clube tradicional da capital baiana há anos afastado da primeira divisão se classifica para a final da Segundona e garante o acesso. 

Não há como negar que, ao ler a informação acima, o primeiro clube que vem à mente é o Ypiranga, terceiro time como mais títulos estaduais na Bahia (10), atrás apenas do Bahia e do Vitória. No entanto, foi o quarto clube com mais troféus do Baiano que conseguiu a façanha: o Botafogo, campeão baiano sete vezes (1919, 1922, 1923, 1926, 1930, 1935 e 1938). Mandando seus jogos atualmente no município de Terra Nova, o tradicional clube soteropolitano segurou um empate, em 1 a 1, com o Colo-Colo, de Ilhéus, e garantiu a classificação, pois havia vencido a primeira partida, em casa, por 2 a 1. Depois de longos 23 anos, o Botafogo está de volta.

Já o Ypiranga, pelo segundo ano consecutivo, frustrou a sua torcida, fazendo uma grande campanha, mas ficando no quase. Na primeira partida, em Riachão do Jacuípe, um empate, em 2 a 2, deixou o aurinegro muito próximo do sonhado acesso, pois bastaria um empate em Pituaçu. Em Salvador, entretanto, mesmo saindo na frente do placar sofreu a virada e uma goleada da Jacuipense, por 4 a 1. 


O time do interior, treinado por Rodrigo Chagas, e que conta com nomes conhecidos como Fausto, Paulo Matos,Wilson Júnior e Nadson, surpreendeu e garantiu a conquista. Na decisão, a Jacuipense encara o Botafogo. Um título será sempre bem recebido, mas os dois clubes, certamente, já têm a certeza do dever cumprido. 

domingo, 8 de julho de 2012

Ba-Vi irá decidir representante baiano na final da Copa 2 de Julho


O clássico de maior rivalidade do Norte-Nordeste do País acontecerá nesta terça-feira (10/7), em Camaçari, às 17h, valendo uma vaga na decisão da VI edição da Copa 2 de Julho de futebol sub-17. Bahia e Vitória eliminaram Santos e Seleção Brasileira, neste domingo (8/7) e garantiram a presença nas semifinais da competição. O clube que passar irá enfrentar o classificado do confronto entre duas das maiores forças do futebol brasileiro: Cruzeiro e São Paulo, que passaram por São Francisco do Conde e seleção chilena e se enfrentam em Lauro de Freitas, no mesmo dia, às 20h. A final também acontecerá em Lauro de Freitas, na quinta-feira (12/7), às 20h. 

 O primeiro semifinalista definido foi o Bahia, que empatou, em 0 a 0, com o Santos, em Mata de São João. Como era detentor da melhor campanha da competição, o tricolor baiano garantiu a classificação. Como empatou, deixou de ter 100% de aproveitamento e a melhor campanha geral, que passou a ser do Vitória. Justamente por isso, a vantagem na semifinal será do rubro-negro. 

Em Camaçari, o Vitória conseguiu provar que o triunfo sobre a seleção brasileira na primeira fase não tinha sido obra do acaso. O conjunto e o entrosamento prevaleceram e o rubro-negro, que já havia vencido por 3 a 2, conseguiu derrotar os garotos da seleção por 2 a 0, com gols de Michael e Uberlan. Agora, ainda com 100% de aproveitamento, após sete partidas, o Leão disputa com o rival Bahia a honra de ser o primeiro representante do Estado em uma decisão da Copa 2 de Julho.  

Das cinco primeiras edições da competição, o Internacional venceu as duas primeiras, passando por Cruzeiro e Atlético Paranaense nas decisões, a Seleção Brasileira chegou ao título de mais duas, passando por Portuguesa e São Paulo e o próprio tricolor paulista chegou a uma nova decisão, em 2011, superando o rival Santos. 

E o São Paulo, que mantém os 100% de aproveitamento, tem a chance de alcançar um feito inédito na competição. Chegar à decisão pelo terceiro ano consecutivo. Para isso, basta empatar com o Cruzeiro, também nesta terça-feira (10/7), em Lauro de Freitas, às 20h. Neste domingo, o tricolor paulista venceu a seleção chilena, por 5 a 3, em Lauro de Freitas, e garantiu vaga na semifinal. Já o Cruzeiro teve mais dificuldade para passar pelo São Francisco do Conde, que jogou em casa, e se classificou, graças à vantagem do empate, depois de um 1 a 1. 

A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, com o apoio da Federação Baiana de Futebol, e dos municípios participantes, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico. Esta é a sexta edição da competição que começou em 2007.   


Confrontos pelas quartas-de-final (8/7):
São Paulo** 5x3 Seleção Chilena - Lauro de Freitas
Cruzeiro** 1x1 São Francisco do Conde - São Francisco do Conde
Vitória** 2x0 Seleção Brasileira - Camaçari
Bahia** 0x0 Santos - Mata de São João
Confrontos pelas semifinais (10/7):
São Paulo** x Cruzeiro - Lauro de Freitas 20h
Vitória** x Bahia - Camaçari 17h
** São Paulo e Vitória têm a vantagem do empate

Leandro Silva

sábado, 7 de julho de 2012

Convidado perfeito - Botafogo 3x0 Bahia


O Botafogo preparou a festa para a apresentação de um contratado com fama internacional: Clarence Seedorf. A torcida estava empolgada, mas faltava saber como seria a participação de alguns presentes: os jogadores do Bahia, que não tinham nada a ver com o momento vivido pelo alvinegro. E o tricolor foi o convidado perfeito para completar os festejos do clube carioca. Jogou muito mal e levou 3 a 0. Seedorf, com certeza, gostou do que viu. Se não conhecia o Bahia, deve ter ficado com uma péssima impressão daquela equipe que estava com o uniforme do Arsenal.

O tricolor levou gols que contaram com a ajuda do acaso: no primeiro, Cidinho, com apenas 1,69 m de altura, fez de cabeça; no segundo o próprio Cidinho deu um chute despretencioso para o gol e contou com um desvio em Titi para tirar Lomba do lance; por último, Elkeson, que é um ótimo chutador, acertou um foguete indefensável, difícil de repetir, mesmo com a sua predileção por balançar sempre as redes do Bahia.

Ofensivamente, o time até tentava realizar algumas jogadas, mas sempre ficava faltando objetividade. Preocupação para o restante da competição. Quanto ao time, pode gerar muitas críticas da torcida tricolor, que torce o nariz para a formação com três volantes, mas Kleberson deveria ser encarado como meia. Atrás dele devem estar dois volantes: Fahel e Diones. Sobraria para Gabriel, Mancini ou Elias.

Botafogo 3x0 Bahia - Cidinho (2) e Elkeson
Botafogo: Jeferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Lucas Zen, Renato e Andrezinho; Cidinho (Fellype Gabriel), Vítor Júnior (Sassá) e Elkeson (Jadson)
Bahia: Marcelo Lomba, Fabinho, Danny Morais, Titi e Hélder; Fahel, Kleberson, Gabriel e Mancini; Elias(Lulinha) e Souza (Jones).

Acreditando até o fim - ABC 0x1 Vitória

Mais uma vez no ano, o Vitória foi recompensado por acreditar em um resultado até o fim. Dessa vez, literalmente. Já aos 50 minutos do segundo tempo, o zagueiro Victor Ramos cabeceou uma bola despretenciosa e matou o goleiro Andrey, que fazia grande partida. Com o tento solitário, o rubro-negro conseguiu três pontos muito importantes para seguir almejando o acesso.

O goleiro Douglas, que ainda sofre com desconfianças de parte da torcida por causa das falhas na final do Baiano, fez mais uma grande partida com a camisa do Vitória e foi fundamental para garantir o triunfo, que deixa o rubro-negro ainda em situação confortável na tabela. O próximo adversário será o Paraná.

ABC 0x1 Vitória - Victor Ramos
ABC: Andrey, Pedro Silva (Edson), Alison, Eduardo Neto e Renatinho Potiguar (Ayrton); Guto, Bileu, Jérson e Raul; Éderson (Alvinho) e Washington.
Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Mansur; Uelliton, Rodrigo Mancha (Michel), Pedro Ken e Tartá (Eduardo Ramos); Marco Aurélio (William Gerlem) e Neto Baiano.

Partidas emocionantes definem os oito finalistas da Copa 2 de Julho


As oito melhores equipes da VI edição da Copa 2 de Julho de futebol sub-17 foram conhecidas neste sábado (7/7), quando passaram pelas oitavas-de-final. E já voltam a campo neste domingo (8/7) pelas quartas-de-final da competição buscando uma vaga nas semifinais. A competição começou no dia 30 de junho, com a participação de 48 equipes. Agora, restam apenas: São Paulo, Seleção Chilena, Cruzeiro, São Francisco do Conde, Vitória, Seleção Brasileira, Bahia e Santos.

Atual campeão, o São Paulo manteve os 100% de aproveitamento na competição ao vencer o Nuevo Horizonte, da Bolívia, por 3 a 0. Matheus, Tyroane e Marcus Vinicius fizeram os gols do tricolor paulista, que terá a vantagem do empate contra a seleção chilena, pelas quartas-de-final, neste domingo (8/7), em Lauro de Freitas, às 16h.  

O diretor-técnico do São Paulo, René Simões, assistiu às partidas das oitavas-de-final realizadas em Lauro de Freitas e elogiou a competição. “Participei de uma reunião com a CBF e a Copa 2 de Julho foi bastante elogiada. O trabalho que é feito não só com essa Copa como com os cursos de gestão esportiva e de treinadores é muito importante. A Fifa, inclusive, já tem um projeto, que eu ainda não sei se já está em prática, que busca chegar às comunidades, assim como já é feito pelo Governo e Sudesb. Essa é uma reação da Fifa, porque o futebol está perdendo espaço. Está tendo concorrência de outras modalidades, principalmente o MMA, que agora tem muita visibilidade. Basta ver o destaque dado à luta de hoje (entre Anderson Silva e Chael Sonnen).

Emocionante- O Chile, adversário do São Paulo na próxima fase, venceu o Salvador, por 2 a 0, em partida emocionante. Os baianos foram melhores no primeiro tempo, mas as duas equipes procuravam sempre o gol, esbarrando nas defesas bem montadas. O equilíbrio era tanto que, até no número de bolas na trave, o jogo estava empatado: uma para cada lado. Na segunda etapa, com a vantagem do empate, o Salvador recuou e passou a ser mais pressionado. Até que, em um final emocionante, já nos acréscimos, depois de cruzamento para a área, o atacante Roberto Riveros tirou do alcance do goleiro para abrir o placar. Logo depois, Mattias Ramirez driblou dois zagueiros, passou pelo arqueiro e fez um golaço, fechando o placar em 2 a 0 a favor dos chilenos.

A seleção chilena conta com Kevin Medel, irmão de um dos destaques da seleção principal chilena, Gary Medel, volante do Sevilla, conhecido como pitbull, por causa do seu forte poder de marcação. Kevin também se destaca como marcador e segue os passos do irmão que participou da ótima campanha que levou o Chile ao terceiro lugar no Mundial sub-20 de 200, junto com Alexis Sanchez e Arturo Vidal.

Outros jogos- Em outro confronto emocionante, envolvendo uma equipe chilena, o Colo-Colo, que estava invicto na competição, perdeu, por 4 a 3, para o Santos, atual vice-campeão da Copa 2 de Julho e se despediu. Neste domingo (8/7), às 15 horas, em Mata de São João, o Peixe precisará reverter a vantagem de um adversário, mais uma vez, para se classificar. A vantagem será do Bahia, que passou a ter a melhor campanha da competição ao aplicar a maior goleada das oitavas-de-final: 9 a 0 sobre a Jacuipense.

A partida representa um tira-teima. No ano passado, o Bahia foi eliminado na semifinal da Copa 2 de Julho pelo mesmo Santos, perdendo por 2 a 1. Na atual edição, na primeira fase, o tricolor venceu o alvinegro, por 3 a 2. Essa foi a única derrota do Peixe, que venceu todas as outras cinco partidas.

O Vitória também irá encontrar um adversário conhecido na próxima fase, às 16 horas, em Camaçari: a Seleção Brasileira. Na primeira fase, o rubro-negro baiano venceu por 3 a 2. Mesmo deixando de ter a melhor campanha da competição até o momento, pois foi ultrapassado no saldo de gols pelo Bahia, o time baiano irá jogar pelo empate, pois venceu todas as partidas, enquanto a Seleção teve uma derrota. Neste sábado (7/7), em rodada dupla, em Camaçari, o Vitória venceu o Corinthians Alagoano, por 4 a 1, e a Seleção Brasileira repetiu o placar contra a seleção de Esplanada.

Por fim, em São Francisco do Conde, às 16h, o Cruzeiro terá a vantagem do empate contra a equipe da casa. Neste sábado (7/7), em rodada dupla, em São Francisco do Conde, o Cruzeiro venceu a seleção de Conceição da Feira, por 3 a 0, enquanto os baianos conseguiram vencer o Palmeiras, por 2 a 1. O time paulista estava com 100% de aproveitamento na competição.

 A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico. Esta é a sexta edição da competição que começou em 2007.  

Seleção Chilena 2x0 Salvador – Roberto Riveros e Mattias Ramirez
Seleção Chilena
: 1 Miguel Vargas, 3 Sebastian Vegas, 14 Benjamin Kuscevic, 4 Hardy Cavero; 16 Luis Enrique Oyarzo, 6 Kevin Medel, 7 Marcelo Gatica, 19 Cesar Filún  e 17 Jorge Lagues; 18 Roberto Riveros e 9 Matías Ramirez.
Salvador: 1 Robson, 2 Max, 3 Natan, 4 Guga, 6 Juan; 5 Adonai, 7 Levi, 8 Dudu, 10 Willian; 11 Torrado e 9 Ralado.
São Paulo 3x0 Nuevo Horizonte – Matheus, Tyroane e Marcus Vinicius
São Paulo
: 1 Michael, 2 Auro, 3 Leonardo, 4 Hugo, 6 Rafael Frarão; 15 Gustavo, 14 Kalil  8 Mateus Queiroz, 18 Leonardo; 20 Tyroane e 9 Paulo Marcelo.
Nuevo Horizonte: 1 Braulio Uraezaña, 2 Rafael Orellana, 3 Daniel Leonardo, 4 Carlos Chavez, 6 Luis Josa; 5 Daniel Samaniego, 7 Mário Rocha Ardaya, 8 Mário Damian, 10 Alexis Ustarez; 18 Luís Daniel Quiroz e 9 Wilson Pita.  

Confrontos pelas oitavas-de-final (7/7):
121 - São Paulo 3x0 Nuevo Horizonte/Bolívia - Lauro de Freitas
122 – Seleção Chilena 2x0 Salvador - Lauro de Freitas
123 - Cruzeiro/MG 3x0 Conceição da Feira - São Francisco do Conde
124 - São Francisco do Conde 2x1 Palmeiras - São Francisco do Conde
125 - Vitória 4x1 Corinthians Alagoano - Camaçari
126 – Seleção Brasileira 4x1 Esplanada – Camaçari
127 - Bahia 9x0 Jacuipense - Mata de São João
128 – Santos 4x3 Colo-Colo/Chile - Catu

Confrontos pelas quartas-de-final (8/7):
129 - São Paulo* x Seleção Chilena - Lauro de Freitas 16h
130 - Cruzeiro* x São Francisco do Conde – São Francisco do Conde 16h
131 - Vitória* x Seleção Brasileira - Camaçari 16h
132 - Bahia* x Santos - Mata de São João 15h
* São Paulo, Cruzeiro, Vitória e Bahia têm a vantagem do empate.


Leandro Silva e Marcus Carneiro
Fotos:Paulo Neves

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Hulk era indispensável?

De um modo geral a convocação da Seleção Brasileira, feita por Mano Menezes, para buscar o inédito ouro olímpico me agradou. No entanto, uma pergunta em especial não me sai da mente: Hulk era mesmo indispensável? Gosto muito do futebol dele e defendo que ele tenha cada vez mais espaço na Seleção principal, mas gastar uma das três vagas para jogadores acima de 23 anos parece perigoso. 

A convocação de Thiago Silva para a zaga e a de Marcelo para a lateral-esquerda parecem indiscutíveis por causa da carência nas posições, mas no setor ofensivo os outros jogadores convocados têm muita qualidade e ainda ficou gente boa de fora, como Wellington Nem, do Fluminense. A ideia de ter um jogador experiente no setor ofensivo para chamar a responsabilidade seria muito boa. O problema é que Hulk não tem mais experiência na Seleção do que Neymar, Leandro Damião e, principalmente, Alexandre Pato. 

Acredito que os chutes dele poderão ser uma arma muito poderosa para a seleção nos Jogos Olímpicos e ele tem tudo para ser um dos destaques da equipe. Ele contribui com uma característica diferente dos outros e deve ter sido esse o motivo que levou Mano a convocá-lo. No entanto, acho que a diferença entre David Luiz e Bruno Uvini, por exemplo, é muito maior do que entre Hulk e Wellington Nem. 

Se o ex-gremista Mário Fernandes não tivesse abdicado da Seleção e Dedé, embora esteja em má fase, tivesse nascido seis meses depois, a zaga estaria melhor servida e valeria mais a pena reforçar o setor ofensivo. De resto, no lugar de Rômulo, ex-Vasco, levaria Casemiro, do São Paulo ou Fernando do Grêmio. E, ao invés de Alex Sandro, do Porto, que deve ficar na reserva durante toda a Olimpíada, convocaria o meia Éverton Ribeiro, do Coritiba, pois já foi lateral-esquerdo e poderia quebrar um galho na posição em caso de urgência e se tornaria mais uma boa opção ofensiva.

Com a convocação de dois únicos volantes com características parecidas, imagino que Mano Menezes esteja planejando utilizar Danilo ou Oscar na companhia de Sandro ou Rômulo. Imagino que o time titular seja formado por: Rafael, Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Oscar (Danilo) e Ganso; Hulk e Neymar; Leandro Damião (Alexandre Pato). E dá para chegar à medalha de ouro. 

Convocados:
Goleiros:
Rafael (Santos)
Neto (Fiorentina)
Zagueiros:
Thiago Silva (Milan)
Juan (Internazionale de Milão)
Bruno Uvini (São Paulo)
Laterais:
Rafael (Manchester United)
Danilo (Porto)
Marcelo (Real Madrid)
Alex Sandro (Porto)
Volantes:
Rômulo (Spartak Moscou)
Sandro (Tottenham)
Meias:
Ganso (Santos)
Lucas (São Paulo)
Oscar (Internacional)
Atacantes:
Neymar (Santos)
Hulk (Porto)
Leandro Damião (Internacional)
Alexandre Pato (Milan)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lourival volta a se destacar na Copa 2 de Julho


 O atacante Lourival, do Bahia, foi um dos grandes destaques da quinta edição da Copa 2 de Julho Sub-17, em 2011, e volta a chamar a atenção nesta sexta edição. No ano passado, eliminado na semifinal, ele ficou com o terceiro posto na lista dos goleadores da competição, mesmo ganhando a titularidade somente no decorrer da competição, pois era recém promovido para a categoria sub-17. Agora, titular desde o início, ele tenta ir além e conquistar o título inédito da Copa, com o tricolor, e ser o artilheiro isolado. Na primeira fase, já balançou as redes dez vezes.

O faro de gol de Lourival impressiona. Contra a seleção de Catu, pela quarta rodada da Copa 2 de Julho, quando marcou três vezes, chegou a 125 com a camisa tricolor. Já chegou a 127.Antes da Copa 2 de Julho, foi campeão e artilheiro da Copa Metropolitana de futebol sub-17, também realizada pelo Governo do Estado, por meio da Sudesb, com 11 gols.

Ele se destaca há um bom tempo. Em 2011, por exemplo, foi artilheiro do Bahia com quatro gols em sete jogos na conquista da Copa Brasil Sub-15. Também foi o goleador do Campeonato Baiano Infantil, com 23 gols em 18 partidas. Ainda em 2010, foi o principal marcador da Taça Interior Paulista infantil, com quatro gols marcados em seis jogos. E foi, ainda, quem mais foi às redes pelo tricolor na Copa Nike Sub-15.

No ano anterior, quando ainda atuava no Infantil B, foi o goleador da Super Copa Baiana e campeão com 17 gols em 8 jogos. Agora em 2011, depois do destaque na Copa 2 de Julho, Lourival jogou três partidas na Copa Carpina Sub-16 e marcou dois gols, sendo o artilheiro da equipe na competição.

Lourival chama a atenção pelo faro de gol apurado, como os números atestam, e também pela verticalidade do seu estilo de jogo, tendo como pontos positivos, a velocidade, as arrancadas, o posicionamento e a finalização. Por isso, mesmo não sendo centroavante de ofício, trombador, e jogando mais aberto pelas pontas, costuma fazer tantos gols.

O início
O talento do atacante foi notado desde cedo. Como muitos garotos, ele, que morava — e ainda mora — no bairro de Alto de Coutos, sempre gostou de futebol. Pediu ao pai, seu Lourival, torcedor do Bahia, para entrar na escolinha de futebol do clube, que funcionava na sede de praia do tricolor, no bairro da Boca do Rio. E junto do irmão mais velho — Lucas, que acabaria desistindo algum tempo depois — Lourival ingressou na escolinha.

Lá, foi treinado por um dos ídolos da história do clube, o ex-zagueiro Zé Augusto, que participou da conquista do heptacampeonato estadual entre 1973 e 1979. O ex-jogador percebeu a qualidade do garoto e o levou para fazer parte das divisões de base do clube. Só que ele já começou treinando com garotos mais velhos, já que não havia uma categoria destinada aos meninos nascidos em 1995. Então, com 8 anos, o garoto já jogava contra adversários de 11 anos.

Apesar de ser novo e ter acompanhado apenas o final da carreira de Romário, Lourival não titubeia ao dizer que é no Baixinho que ele se inspira e sempre se inspirou. “Eu vi mais por vídeos, mas pra mim é o melhor atacante que já existiu. A época do Barcelona é demais”, diz, sem conter a admiração.

A inspiração no Baixinho pode ser notada até pelo número da camisa. Ele costuma jogar com a 11 nas costas desde 2009 e sempre que tem a chance de escolher não tem dúvidas. Torcedor do tricolor, de arquibancada, ele não vê a hora de passar para dentro das quatro linhas. “Eu imagino muito jogar pela equipe profissional e ouvir a torcida gritando meu nome. Está chegando. Vai ser muita emoção. Eu amo demais o Bahia”, diz.

Mesmo com uma vida ainda curta, Lourival já teve uma grande tristeza, quando tinha por volta de seis anos, ele perdeu um irmão mais novo, Matheus, que faleceu com apenas 9 meses. “Fiquei muito triste e meus pais ficaram muito abalados. Por causa disso, fiquei mais apegado a meus pais e isso influencia até no meu comportamento e atitudes como jogador. Tenho ele como um anjo em minha vida”, diz.

Na Copa 2 de Julho
Um pouco antes do início da Copa 2 de Julho de 2011, Lourival subiu de categoria para ganhar experiência durante a competição que reuniria grandes equipes do País e do exterior, como o Chivas Guadalajara. Nos primeiros dois jogos, ele saiu do banco para substituir o titular Bosco, que passou em branco. Na terceira partida, nem entrou em campo, pois o titular fez quatro gols. No quarto jogo, na goleada de 15 a 0 sobre a Fefa, o camisa 19 começou jogando ao lado de Bosco e fez seus cinco primeiros gols na competição.

Daí em diante, não parou mais. Foram mais dois contra a seleção de Pojuca, ainda na primeira fase, e mais um na suada vitória por 1 a 0 sobre o Sport, que classificou o Bahia para as quartas-de-final. No emocionante duelo contra o Chivas Guadalajara, do México, Lourival fez mais dois no empate por 3 a 3. Só contra o Santos, na semifinal, passou em branco. Ao todo, fez 10 gols e ainda fez parte da seleção do campeonato.

Em 2012, já com a camisa 11, fez dez gols nas cinco primeiras partidas. Logo na estreia, mostrou o cartão de visita, ao marcar três vezes na goleada de 4 a 0 sobre a seleção de Pojuca, depois balançou as redes duas vezes no triunfo de 3 a 2 sobre o Santos, mais três na goleada de 5 a 0 sobre a seleção de Catu e mais dois na goleada de 11 a 0 sobre a seleção de Mata de São João.

Ficha técnica
Nome: Lourival Ferreira de Almeida Júnior
Data de nascimento: 01/05/1995
Local de nascimento: Salvador, Bahia - Brasil
Clubes que defendeu: Bahia