quarta-feira, 20 de junho de 2007

Ídolo rubro-negro já chegou perto

Leandro Silva

O atacante nigeriano Ricky, ídolo do Vitória na década de 80 chegou muito perto de conquistar a Chuteira de Ouro da Europa, na temporada 1991/92. Ricky ficou com a Chuteira de Prata, com seus 30 gols marcados. Naquele ano, ainda não existiam pesos diferentes para os gols, e apenas o escocês Ally McCoist, do Glasgow Rangers, marcou mais gols do que Ricky no continente. “Ele marcou quatro gols a mais, só que jogou 8 partidas a mais também”, justifica o atacante.


A Chuteira de Prata também foi motivo de orgulho para o nigeriano. “Aquilo representou muita coisa. Lá, onde estão os melhores, ser vice-artilheiro não acontece toda hora”,diz. Ele foi artilheiro do Campeonato Português desta mesma temporada com a camisa do Boavista, da cidade do Porto. Foi a única vez que um jogador do clube conseguiu ser artilheiro do Nacional, o que aumenta a importância da sua façanha. Ele conta ainda que foi artilheiro também no Oriente Médio.


Seleção- Na Copa de 94, a Nigéria encantou o mundo com um futebol alegre e perigoso. Ricky foi um dos responsáveis pela classificação do país para aquela Copa, sendo fundamental nas eliminatórias, mas não foi convocado para o Mundial.“O técnico alemão estava cobrando, queria que nós jogadores pagássemos para sermos convocados, eu não aceitei e fiquei de fora.

Matéria originalmente publicada no Jornal A Tarde de 20/6/2007

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