Leandro Silva
Deu a lógica, ontem, e o favorito Kaká conseguiu unificar os prêmios de melhor do mundo para a Fifa, France Football e FIFPRO, além de melhor jogador do Mundial de Clubes, que terminou com o título do Milan no domingo.
A cerimônia de entrega do prêmio da Fifa aconteceu em Zurique, na Suíça, e o brasileiro superou o argentino Messi, do Barcelona, que ficou em segundo, e o português Cristiano Ronaldo, do Manchester United, terceiro colocado.
“Esta noite é especial para mim. Eu sonhava em me tornar um profissional no São Paulo e jogar na Seleção. Mas, graças a Deus, estou conquistando mais do que poderia imaginar. Muito obrigado”, disse Kaká no discurso.
Cada treinador e capitão das seleções escolheram três jogadores. O primeiro recebe 5 pontos, o segundo, 3, e o terceiro, 1. Kaká teve 1.047 pontos, mais que o dobro da pontuação de Messi, 504, e de Cristiano Ronaldo, 426.
O meia foi um dos cinco brasileiros premiados. Os outros foram Marta, melhor jogadora de futebol do mundo, Cristiane, terceira melhor do ano, e Buru, melhor jogador do Mundial de Futebol de Areia deste ano. Além do Rei Pelé, que recebeu de Bobby Chalton, um prêmio presidencial da Fifa por toda a contribuição ao futebol.
Marta conseguiu superar a alemã Prinz, campeã do mundo com a Alemanha neste ano, vencendo as brasileiras na final. Marta esteve presente nas quatro últimas edições da cerimônia. Foi a melhor no ano passado, vice em 2005 e terceira em 2004.
O alemão Toni Kroos, do Bayern de Munique, recebeu o prêmio de melhor jogador do Mundial Sub-17 realizado este ano, e o argentino Sérgio Agüero foi premiado como melhor jogador do Mundial Sub-20.
O Barcelona ganhou o prêmio de fair play (jogo limpo) do ano por ter estampado a marca do Unicef em sua camisa neste ano.
Carreira – Kaká surgiu para o futebol profissional no Torneio Rio-São Paulo de 2001, mais especificamente no dia 7 de março daquele ano, quando, com a camisa 30, saiu do banco de reservas para empatar e virar a final do São Paulo contra o Botafogo com dois gols.
Ele ainda era Cacá, com C em vez de K, e reserva de Harisson no time sub-20 do clube que disputou a Copa São Paulo daquele ano. Esta foi a sua sorte.
O técnico Vadão, hoje no Vitória, precisava de alguém da base para completar o elenco no Rio-São Paulo. Como os “melhores” estavam disputando a Copa São Paulo, o treinador deu chance a Kaká, que chamou a atenção.
A partir dali, Kaká foi ganhando espaço no Morumbi e, no ano seguinte, já ganhava a Bola de Ouro, prêmio dado pela revista Placar para o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. E também foi convocado para a Copa do Mundo, conquistada pelo Brasil.
Em 2003, passou a ser vaiado pela torcida do São Paulo que o chamava de pipoqueiro.
Mas, no mesmo ano, ele foi para o Milan. A idéia inicial do clube italiano era emprestar o brasileiro a um clube menor para dar experiência, mas o camisa 22 se destacou e ficou na equipe principal, cavando uma vaga de titular.
Prêmios – Aí a carreira deslanchou de vez, foi escolhido como melhor jogador do Campeonato Italiano em 2004 e 2006 e melhor meia da Liga dos Campeões de 2005. Em 2007, foi artilheiro, melhor jogador e campeão da Liga dos Campeões. Venceu a Bola de Ouro, de melhor jogador do mundo, da France Football, melhor do mundo da Fifa e foi campeão e melhor do Mundial de Clubes.
Texto publicado originalmente no A Tarde do dia 18/12/2007
Deu a lógica, ontem, e o favorito Kaká conseguiu unificar os prêmios de melhor do mundo para a Fifa, France Football e FIFPRO, além de melhor jogador do Mundial de Clubes, que terminou com o título do Milan no domingo.
A cerimônia de entrega do prêmio da Fifa aconteceu em Zurique, na Suíça, e o brasileiro superou o argentino Messi, do Barcelona, que ficou em segundo, e o português Cristiano Ronaldo, do Manchester United, terceiro colocado.
“Esta noite é especial para mim. Eu sonhava em me tornar um profissional no São Paulo e jogar na Seleção. Mas, graças a Deus, estou conquistando mais do que poderia imaginar. Muito obrigado”, disse Kaká no discurso.
Cada treinador e capitão das seleções escolheram três jogadores. O primeiro recebe 5 pontos, o segundo, 3, e o terceiro, 1. Kaká teve 1.047 pontos, mais que o dobro da pontuação de Messi, 504, e de Cristiano Ronaldo, 426.
O meia foi um dos cinco brasileiros premiados. Os outros foram Marta, melhor jogadora de futebol do mundo, Cristiane, terceira melhor do ano, e Buru, melhor jogador do Mundial de Futebol de Areia deste ano. Além do Rei Pelé, que recebeu de Bobby Chalton, um prêmio presidencial da Fifa por toda a contribuição ao futebol.
Marta conseguiu superar a alemã Prinz, campeã do mundo com a Alemanha neste ano, vencendo as brasileiras na final. Marta esteve presente nas quatro últimas edições da cerimônia. Foi a melhor no ano passado, vice em 2005 e terceira em 2004.
O alemão Toni Kroos, do Bayern de Munique, recebeu o prêmio de melhor jogador do Mundial Sub-17 realizado este ano, e o argentino Sérgio Agüero foi premiado como melhor jogador do Mundial Sub-20.
O Barcelona ganhou o prêmio de fair play (jogo limpo) do ano por ter estampado a marca do Unicef em sua camisa neste ano.
Carreira – Kaká surgiu para o futebol profissional no Torneio Rio-São Paulo de 2001, mais especificamente no dia 7 de março daquele ano, quando, com a camisa 30, saiu do banco de reservas para empatar e virar a final do São Paulo contra o Botafogo com dois gols.
Ele ainda era Cacá, com C em vez de K, e reserva de Harisson no time sub-20 do clube que disputou a Copa São Paulo daquele ano. Esta foi a sua sorte.
O técnico Vadão, hoje no Vitória, precisava de alguém da base para completar o elenco no Rio-São Paulo. Como os “melhores” estavam disputando a Copa São Paulo, o treinador deu chance a Kaká, que chamou a atenção.
A partir dali, Kaká foi ganhando espaço no Morumbi e, no ano seguinte, já ganhava a Bola de Ouro, prêmio dado pela revista Placar para o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. E também foi convocado para a Copa do Mundo, conquistada pelo Brasil.
Em 2003, passou a ser vaiado pela torcida do São Paulo que o chamava de pipoqueiro.
Mas, no mesmo ano, ele foi para o Milan. A idéia inicial do clube italiano era emprestar o brasileiro a um clube menor para dar experiência, mas o camisa 22 se destacou e ficou na equipe principal, cavando uma vaga de titular.
Prêmios – Aí a carreira deslanchou de vez, foi escolhido como melhor jogador do Campeonato Italiano em 2004 e 2006 e melhor meia da Liga dos Campeões de 2005. Em 2007, foi artilheiro, melhor jogador e campeão da Liga dos Campeões. Venceu a Bola de Ouro, de melhor jogador do mundo, da France Football, melhor do mundo da Fifa e foi campeão e melhor do Mundial de Clubes.
Texto publicado originalmente no A Tarde do dia 18/12/2007
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