Leandro Silva
A medicina esportiva avançou muito no mundo e pelo número maior de cirurgias envolvendo os jogadores atuais dá a impressão de que aumentou a quantidade de lesões. Mas é que muitos casos que no passado recebiam tratamento convencional hoje são diretamente cuidados com intervenções cirúrgicas.
E como está o Brasil nesse processo? “O nível de medicina esportiva e fisioterapia no Brasil é tão bom que os jogadores de destaque que estão lá fora vêm para o País para a recuperação”, diz Marcos Lopes.
A Bahia, segundo o médico, está um pouco abaixo desse nível. “O Estado mais avançado é São Paulo. Depois, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas. A Bahia está naquele patamar entre Pernambuco e Ceará”.
Rodrigo Vasco da Gama discorda: “Nós temos a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho. Está todo mundo atualizado. Na Bahia e nos outros centros, fazem tudo da mesma forma. Mas logicamente a cirurgia tem que ser feita por um especialista bem preparado”, diz Vasco da Gama.
Então o que faltaria para que a Bahia alcançasse o patamar de São Paulo? “Falta dinheiro. Tem muita boa vontade, bons profissionais, mas falta dinheiro para comprar bons equipamentos”, diz Marcos Lopes. Para ele, essa realidade se estende aos clubes.
"Posso falar pelo Vitória que tem tanto o material humano quanto o material de recuperação dos atletas que se usa em grandes centros. Quase não faltam aparelhos comparados com outros centros”, diz Rodrigo Vasco da Gama.
Os dois médicos concordam no que diz respeito ao progresso das cirurgias esportivas no mundo inteiro. “Hoje tem bem mais recursos do que antigamente. O atleta hoje tem muito mais condições de se recuperar. Quando Zico teve aquela lesão de joelho não tinham a aparelhagem e não tinha o procedimento que se faz hoje. Se fosse hoje, tinha recuperado ele 100%. No entanto, ele teve que ficar limitado”, diz Rodrigo Vasco da Gama.
Quanto aos métodos paliativos para tentar adiar ou evitar as cirurgias, um dos mais utilizados é a infiltração, que é defendida por Marcos Lopes. “A infiltração só não deve ser feita em tendões. Mas as infiltrações articulares podem ser feitas. Tendo um critério”, diz o médico.
Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 16/03/2008
A medicina esportiva avançou muito no mundo e pelo número maior de cirurgias envolvendo os jogadores atuais dá a impressão de que aumentou a quantidade de lesões. Mas é que muitos casos que no passado recebiam tratamento convencional hoje são diretamente cuidados com intervenções cirúrgicas.
E como está o Brasil nesse processo? “O nível de medicina esportiva e fisioterapia no Brasil é tão bom que os jogadores de destaque que estão lá fora vêm para o País para a recuperação”, diz Marcos Lopes.
A Bahia, segundo o médico, está um pouco abaixo desse nível. “O Estado mais avançado é São Paulo. Depois, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas. A Bahia está naquele patamar entre Pernambuco e Ceará”.
Rodrigo Vasco da Gama discorda: “Nós temos a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho. Está todo mundo atualizado. Na Bahia e nos outros centros, fazem tudo da mesma forma. Mas logicamente a cirurgia tem que ser feita por um especialista bem preparado”, diz Vasco da Gama.
Então o que faltaria para que a Bahia alcançasse o patamar de São Paulo? “Falta dinheiro. Tem muita boa vontade, bons profissionais, mas falta dinheiro para comprar bons equipamentos”, diz Marcos Lopes. Para ele, essa realidade se estende aos clubes.
"Posso falar pelo Vitória que tem tanto o material humano quanto o material de recuperação dos atletas que se usa em grandes centros. Quase não faltam aparelhos comparados com outros centros”, diz Rodrigo Vasco da Gama.
Os dois médicos concordam no que diz respeito ao progresso das cirurgias esportivas no mundo inteiro. “Hoje tem bem mais recursos do que antigamente. O atleta hoje tem muito mais condições de se recuperar. Quando Zico teve aquela lesão de joelho não tinham a aparelhagem e não tinha o procedimento que se faz hoje. Se fosse hoje, tinha recuperado ele 100%. No entanto, ele teve que ficar limitado”, diz Rodrigo Vasco da Gama.
Quanto aos métodos paliativos para tentar adiar ou evitar as cirurgias, um dos mais utilizados é a infiltração, que é defendida por Marcos Lopes. “A infiltração só não deve ser feita em tendões. Mas as infiltrações articulares podem ser feitas. Tendo um critério”, diz o médico.
Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 16/03/2008
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