Leandro Silva
Do chamado quadrado mágico que enchia os brasileiros de esperança antes da Copa do Mundo de 2006, ele parece ter sido o vértice que ficou mais queimado no Mundial, chegando a perder a posição durante a competição. Mas, dois anos depois, o Imperador Adriano é o único remanescente do quadrado mágico presente para o jogo de amanhã contra a seleção do Canadá.
Ronaldo, o fenômeno, se transferiu pro Milan e, sem conseguir repetir as boas atuações, teve mais uma lesão grave no joelho. Hoje, está afastado dos gramados e com o futuro incerto nos gramados. Ainda se envolveu recentemente em um escândalo com travestis.
Enquanto isso, Ronaldinho Gaúcho, deixou de ser unanimidade no Barcelona, entrou em rota de colisão com o clube e depois ainda se contundiu. Também está parado e ainda não sabe se continua no Barcelona para a próxima temporada.
Kaká é um caso a parte. O meia não está nem passou por má fase, mas o atual melhor jogador do mundo, eleito pela FIFA, fez uma cirurgia no joelho e desfalca amanhã o time de Dunga. Ainda está se recuperando no Reffis do São Paulo, clube que o revelou.
A queda – Então só sobrou o Imperador para contar histórias do quadrado, mas a caminhada de volta de Adriano não foi tranqüila. O atacante passou por péssimos momentos dentro de campo, na Internazionale de Milão, e pior ainda fora deles, com os problemas com o alcoolismo.
A situação decadente, iniciada com a perda do pai, se tornou tão insuportável que a mãe dele, Dona Rosilda, chegou a admitir recentemente que o filho chegou a pensar em suicídio.
As portas começaram a se fechar para ele no Velho Continente e ficava cada vez mais desacreditado até na Internazionale, onde tinha tratamento digno de Imperador, anteriormente.
Recomeço– Decidido a recuperar a alegria de viver e também o bom futebol e os gols que o consagraram, Adriano resolveu recomeçar do zero. E voltou ao Brasil. O clube escolhido foi o São Paulo que já tinha recuperado recentemente Amoroso e Ricardo Oliveira preparando-os para o retorno ao futebol europeu.
No tricolor paulista, estreou fazendo dois gols contra o Guaratinguetá, mas logo se envolveu em polêmica ao atrasar para um treino. E ainda ‘exigiu’ que fosse chamado de Imperador.
Depois disso, deslanchou a balançar as redes, e já marcou 17 vezes com a camisa tricolor. Ele recuperou o futebol, a auto-estima e andou ausente dos noticiários negativos. O suficiente para voltar à Seleção como principal estrela para o jogo de amanhã contra o Canadá.
Também atacantes, Robinho e Luís Fabiano devem brigar com o Imperador por vagas no time e também pelos holofotes nas terras do Tio Sam. (L.S.)
Do chamado quadrado mágico que enchia os brasileiros de esperança antes da Copa do Mundo de 2006, ele parece ter sido o vértice que ficou mais queimado no Mundial, chegando a perder a posição durante a competição. Mas, dois anos depois, o Imperador Adriano é o único remanescente do quadrado mágico presente para o jogo de amanhã contra a seleção do Canadá.
Ronaldo, o fenômeno, se transferiu pro Milan e, sem conseguir repetir as boas atuações, teve mais uma lesão grave no joelho. Hoje, está afastado dos gramados e com o futuro incerto nos gramados. Ainda se envolveu recentemente em um escândalo com travestis.
Enquanto isso, Ronaldinho Gaúcho, deixou de ser unanimidade no Barcelona, entrou em rota de colisão com o clube e depois ainda se contundiu. Também está parado e ainda não sabe se continua no Barcelona para a próxima temporada.
Kaká é um caso a parte. O meia não está nem passou por má fase, mas o atual melhor jogador do mundo, eleito pela FIFA, fez uma cirurgia no joelho e desfalca amanhã o time de Dunga. Ainda está se recuperando no Reffis do São Paulo, clube que o revelou.
A queda – Então só sobrou o Imperador para contar histórias do quadrado, mas a caminhada de volta de Adriano não foi tranqüila. O atacante passou por péssimos momentos dentro de campo, na Internazionale de Milão, e pior ainda fora deles, com os problemas com o alcoolismo.
A situação decadente, iniciada com a perda do pai, se tornou tão insuportável que a mãe dele, Dona Rosilda, chegou a admitir recentemente que o filho chegou a pensar em suicídio.
As portas começaram a se fechar para ele no Velho Continente e ficava cada vez mais desacreditado até na Internazionale, onde tinha tratamento digno de Imperador, anteriormente.
Recomeço– Decidido a recuperar a alegria de viver e também o bom futebol e os gols que o consagraram, Adriano resolveu recomeçar do zero. E voltou ao Brasil. O clube escolhido foi o São Paulo que já tinha recuperado recentemente Amoroso e Ricardo Oliveira preparando-os para o retorno ao futebol europeu.
No tricolor paulista, estreou fazendo dois gols contra o Guaratinguetá, mas logo se envolveu em polêmica ao atrasar para um treino. E ainda ‘exigiu’ que fosse chamado de Imperador.
Depois disso, deslanchou a balançar as redes, e já marcou 17 vezes com a camisa tricolor. Ele recuperou o futebol, a auto-estima e andou ausente dos noticiários negativos. O suficiente para voltar à Seleção como principal estrela para o jogo de amanhã contra o Canadá.
Também atacantes, Robinho e Luís Fabiano devem brigar com o Imperador por vagas no time e também pelos holofotes nas terras do Tio Sam. (L.S.)
Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 30 de maio de 2008
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