domingo, 3 de maio de 2009

O Campeonato está aberto. E ele tem culpa

Leandro Silva

Ele nunca foi unanimidade no Bahia. Nem em 2006, nem em 2008. Muito longe disso. Na verdade, poucos torcedores diziam gostar dele. Mesmo assim, é inegável a sua aptidão para os clássicos. E, mesmo depois de já ter saído do clube, o arqueiro Darci tem a sua importância sentida hoje. Inclusive sendo um dos responsáveis pela confiança da torcida do Bahia, que diz acreditar na reversão da vantagem rubro-negra na final de hoje.

Tudo por causa do clássico disputado no dia 21 de maio de 2006, há quase três anos. Quando o tricolor venceu por 1 a 0, acabando com um incômodo jejum de oito anos, no Barradão. Naquele período, bastava ver na tabela um clássico no estádio do rival para a torcida do Esquadrão se preocupar, mesmo com o último título do clube - o Campeonato do Nordeste de 2002 - tendo sido conquistado lá.

Naquele dia, o Bahia foi eliminado na semifinal do segundo turno do Baiano, mas devolveu a confiança de atuar, e vencer, no Manoel Barradas. De lá para cá, só deu Bahia, ou empates, nesta praça esportiva. “Não sei se é coincidência ou não, mas foi no meu primeiro Ba-Vi que o Bahia quebrou esse tabu”, me disse o goleiro, quando o entrevistei no ano passado.

Quando o jogo estava empatado, ele defendeu um pênalti que garantiu a igualdade no marcador até que no final, o zagueiro Laerte decretou a vitória tricolor. Nas quatro vezes em que atuou no estádio, Darci saiu vencedor. E ainda pegou um outro pênalti, na Série C de 2009.

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