domingo, 3 de maio de 2009

Vitória tricampeão baiano

Leandro Silva

O empate por 2 a 2 no Barradão, contra o Bahia deu o título ao Vitória, o tricampeonato e o sétimo em 8 anos. Neste milênio apenas duas vezes o rubro-negro não foi campeão, com a honra ficando a cargo de Bahia e Colo-Colo. O troféu ficou com a equipe que fez a melhor campanha e que já havia vencido o primeiro clássico da final, na semana passada por 2 a 1, em Pituaçu.

O Bahia precisava vencer por dois gols de diferença para acabar com o incômodo jejum de títulos, que já chegou a oito edições. Gallo fez algumas alterações no time com relação àquele que foi derrotado no jogo de ida. Com a suspensão de Patrício, Marcone foi improvisado na lateral-direita, abrindo espaço para a volta de Rogério na cabeça-de-área. Léo Medeiros pegou a camisa 10 de Ananias. Ávine assumiu a vaga de Rubens Cardoso, na lateral-esquerda, e o atacante Paulo Roberto ganhou a posição de Beto.

Já Carpegiani manteve a formação vencedora no primeiro Ba-Vi e no jogo do meio de semana contra o Atlético Mineiro, pela Copa do Brasil. Quando a bola rolou, debaixo de muita chuva, o que se via era um Bahia mais organizado e mais empenhado, mas o jogo era equilibrado, até que Paulo Roberto deu um ótimo passe para Reinaldo Alagoano, que chutou forte, com precisão, abrindo o placar, aos 10 minutos de jogo.

A superioridade tricolor permanecia. O Vitória não conseguia jogar como no jogo anterior. Apodi, por exemplo, que tinha sido decisivo no jogo anterior, tinha conseguido apenas chutar uma bola na trave, depois que Ávine recuou uma bola errada. No mais, o camisa 6 do Bahia levava a melhor nas disputas com o camisa 2 rubro-negro. E foi coroado no final da primeira etapa, com um gol depois de grande jogada tricolor.

Em apenas 45 minutos, o Bahia já tinha feito tudo o que precisava para ficar com o troféu. Nem tudo. Faltava resistir à pressão rubro-negra. E o tricolor não conseguiu repetir a atuação do primeiro tempo. O Vitória começou a se encontrar e foi beneficiado por erros de Gallo e do juiz Leandro Vuaden.

Primeiro, Gallo chamou o atacante Cadu, para substituir Reinaldo. O problema é que Alagoano fazia a sua melhor partida no tricolor e Cadu jogou mal em todas as suas chances anteriores. Antes mesmo de ele entrar, Neto Baiano fez falta em Evaldo na área, Vuaden ignorou, e fez o gol do Vitória.

Cadu entrou e, no seu primeiro lance, chutou um jogador do Vitória e foi expulso. Com um a menos, o Bahia ainda tentou, mas parecia muito mais longe do troféu. No final, Vuaden errou novamente. Deu um pênalti inexistente a favor do rubro-negro. O experiente Ramon, que não tinha nada a ver com isso, cobrou bem e garantiu o tri. No final, começou uma pancadaria generalizada no gramado , protagonizada por jogadores e funcionários dos dois clubes.

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