Dunga convocou oito remanescentes da Seleção Brasileira que foi eliminada nas quartas-de-finais do último Mundial para o próximo (Júlio César, Luisão, Lúcio, Juan, Gilberto, Gilberto Silva, Kaká e Robinho). Oito também é o número médio de remanescentes da Copa anterior nas suas cinco conquistas.
Em 1958, na Suécia, no primeiro título, o Brasil contou com cinco atletas que participaram da derrota em 1954 (Castilho, Djalma Santos, Didi, Nilton Santos e Mauro Ramos). Quatro anos depois, 14 campeões mundiais puderam repetir o título no Chile (Gilmar, Djalma Santos, Mauro Ramos, Zito, Zózimo, Nilton Santos, Garrincha, Didi, Pelé, Pepe, Bellini, Vavá, Zagallo e Castilho).
Já em 1970, apenas seis jogadores tinham histórias para contar sobre o fiasco de 1966 (Brito, Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Edu). Em 1994, o próprio Dunga foi sobrevivente de um vexame ainda maior, quando a Seleção foi eliminada nas oitavas-de-final de 1990. Foram 10 remanescentes (Taffarell, Jorginho, Ricardo Rocha, Aldair, Branco, Dunga, Mazinho, Muller, Bebeto e Romário).
Por fim, em 2002, Felipão fez uma mudança completa com relação ao time vice-campeão de 1998 e apenas cinco jogadores tiveram a chance de disputar outra final (Dida, Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo e Rivaldo). Ao todo, foram 40 remanescentes em cinco títulos, chegando a média de oito, que será mantida em caso de vitória na África do Sul.
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