sábado, 19 de junho de 2010

Quem diria?!? - Holanda 1x0 Japão


Antes do início da Copa, a Holanda era apontada por muitos, inclusive por mim, como um possível oásis de ofensividade, criatividade e arte em meio a uma competição que parecia estar talhada para o futebol de resultados, principalmente após o êxito da Internazionale, de Mourinho, na última Liga dos Campeões. No entanto, eis que, após duas exibições, com triunfos sem brilho, mas sem muitos riscos, os holandeses pintam como mais legítimos defensores do lema: "o que importa são os três pontos".

Se por um lado, esta nova postura, mais pragmática, da equipe laranja pode estar decepcionando, por outro dá mais segurança para os seus torcedores de que o time pode alçar voos mais altos neste Mundial. Desde a geração de Gullit, mas principalmente por causa de Bergkamp, Kluivert, Seedorf e Davids, a Holanda virou a minha seleção estrangeira favorita. E já lamentei bastante algumas eliminações em Mundiais e em Eurocopas, mesmo tendo times melhores que os dos seus algozes. Desta vez, porém, a história pode ser outra e os holandeses já são os primeiros classificados.

Empolgar é que ainda está difícil. No jogo contra o Japão, que marcou muito bem, os holandeses só conseguiram tirar o zero do placar graças a uma bomba de Sneidjer. E a volta de Robben, se estiver jogando bem, pode representar o acréscimo do brilho e pode agradar tanto aos que torcem pelas suas vitórias quanto àqueles que apreciam a arte holandesa.

Holanda: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, Nigel de Jong, Sneijder (Affelay), Van der Vaart (Elia), e Kuyt; Van Persie (Huntelaar)

Japão: Kawashima; Nagatomo, Nakazawa, M. Túlio Tanaka e Komano; Abe, Hasebe (Okazaki), Endo, Matsui (Nakamura) e Honda; Okubo (Tamada).

Gol: Sneidjer
Destaques: Sneidjer, Nigel de Jong, Tanaka

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