A Fúria, enfim, chega a uma decisão de Mundial. E a fama de amarelar nas horas decisivas vai para o espaço. Desde, pelo menos, 1998, que eu ouço: "esta é a geração mais talentosa do futebol espanhol". A cada eliminação nos Mundiais, muitos que afirmavam isso corriam para dizer que era mais uma vez uma mentira. Não me parece que fosse. Acredito que a Espanha vem em constante evolução, a cada Copa do Mundo. E se o título não vier, já que a Holanda também tem uma grande equipe, não será por amarelar, afinal os espanhóis conseguiram anular a Alemanha, que tinha apresentado o melhor futebol da Copa e ainda tem o peso de três títulos mundiais.
E o Barcelona tem um papel muito importante nesta campanha da Fúria. Não apenas por ceder seis jogadores do seu elenco (Puyol, Piqué, Xavi, Iniesta, Sergio Busquets, Pedro e Valdés), mas principalmente por dar espaço para o desenvolvimento destes jogadores locais em sua equipe principal. Esta é uma importante mudança com relação a alguns mundiais anteriores. Várias vezes, a equipe era formada por reservas da dupla Barcelona e Real Madrid misturada a titulares de outras equipes menores, principalmente o Valência. Desta vez, não é assim. Casillas, Sérgio Ramos e Xabi Alonso também são titulares do clube merengue.
A Alemanha não foi a mesma. A ausência de Thomas Müller fez uma falta enorme, mas não foi só isso. Não acredito que o time alemão tenha recuado propositadamente, por ordem do seu técnico. Acho que a Espanha, com a incrível capacidade de manter a posse de bola, empurrou o time germânico para o seu campo e não deu muito espaço para os contra-ataques. Com esse trabalho bem feito, precisava ainda conseguir mudar o placar.
Assisti a um documentário sobre o fantástico time do Flamengo dos anos 1980 e Zico falava que aquela equipe não finalizava quase nenhuma jogada por finalizar. Se eles viam que a coisa não ia dar certo naquela investida, a ordem era recomeçar a jogada inteira, até achar uma verdadeira chance de marcar. Esse time espanhol me fez lembrar dessas palavras do Galinho. A opção por tocar demais é criticada, mas é desse jeito que a Espanha vem chegando e sem dar muito espaço para aqueles contra-ataques oriundos de chutes que todos sabiam que não ia dar em nada.
A Espanha seguia encurralando os alemães, até que um dos zagueiros que mais gosto de ver em ação,Carles Puyol, foi o responsável por colocar a Fúria na sua primeira final. No primeiro jogo da Copa, escrevi que a derrota para a Suíça tinha tudo para ser benéfica para a Espanha, por quebrar a imagem de equipe invencível. E está sendo benéfica. A Espanha está sendo mais discreta do que se esperava, porém mais eficiente.
E o Barcelona tem um papel muito importante nesta campanha da Fúria. Não apenas por ceder seis jogadores do seu elenco (Puyol, Piqué, Xavi, Iniesta, Sergio Busquets, Pedro e Valdés), mas principalmente por dar espaço para o desenvolvimento destes jogadores locais em sua equipe principal. Esta é uma importante mudança com relação a alguns mundiais anteriores. Várias vezes, a equipe era formada por reservas da dupla Barcelona e Real Madrid misturada a titulares de outras equipes menores, principalmente o Valência. Desta vez, não é assim. Casillas, Sérgio Ramos e Xabi Alonso também são titulares do clube merengue.
A Alemanha não foi a mesma. A ausência de Thomas Müller fez uma falta enorme, mas não foi só isso. Não acredito que o time alemão tenha recuado propositadamente, por ordem do seu técnico. Acho que a Espanha, com a incrível capacidade de manter a posse de bola, empurrou o time germânico para o seu campo e não deu muito espaço para os contra-ataques. Com esse trabalho bem feito, precisava ainda conseguir mudar o placar.
Assisti a um documentário sobre o fantástico time do Flamengo dos anos 1980 e Zico falava que aquela equipe não finalizava quase nenhuma jogada por finalizar. Se eles viam que a coisa não ia dar certo naquela investida, a ordem era recomeçar a jogada inteira, até achar uma verdadeira chance de marcar. Esse time espanhol me fez lembrar dessas palavras do Galinho. A opção por tocar demais é criticada, mas é desse jeito que a Espanha vem chegando e sem dar muito espaço para aqueles contra-ataques oriundos de chutes que todos sabiam que não ia dar em nada.
A Espanha seguia encurralando os alemães, até que um dos zagueiros que mais gosto de ver em ação,Carles Puyol, foi o responsável por colocar a Fúria na sua primeira final. No primeiro jogo da Copa, escrevi que a derrota para a Suíça tinha tudo para ser benéfica para a Espanha, por quebrar a imagem de equipe invencível. E está sendo benéfica. A Espanha está sendo mais discreta do que se esperava, porém mais eficiente.
Alemanha: Neuer, Lahm, Friedrich, Mertesacker e Jerome Boateng (Jansen); Khedira (Mario Gomez), Schweinsteiger, Trochowski (Toni Kroos), Özil e Podolski; Klose.
Espanha: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Sergio Busquets, Xabi Alonso (Marchena), Xavi, Iniesta e Pedro Rodriguez (David Silva); David Villa (Fernando Torres).
Gol: Puyol
Destaques: Neuer, Podolski, Puyol, Xavi, Iniesta, Pedro, Xabi Alonso, Lahm
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