sábado, 29 de janeiro de 2011

Entrevista com Eduardo, zagueiro sub-18 do Bahia

Leandro Silva – Você tem quanto tempo atuando no Bahia?
Eduardo – Tem seis meses. Eu joguei cinco anos no Inter, mas estava em um time do interior, o SER Santo Ângelo.

LS – E como veio parar no Bahia?
E3 – Eu vim fazer testes. Tinha um treinador gaúcho antes do Laelson (Lopes) que me conhecia e me chamou para vir. Gostaram e eu fiquei.

LS – E o que você conhecia do clube antes de ser convidado para vir?
E3 –Eu sabia que tinha uma grande torcida, mas não imaginava que fosse tão fanática. Também não tinha noção da estrutura que o clube tem.

LS – Eu vi você tapando a palavra “vice” do “vice-campeão” ali na Taça. Ainda incomoda muito?
E3 – É chato porque a gente sabia que merecia o título. Foram jogos muito difíceis durante a Copa e a gente chegou até a final, mas futebol é questão de detalhes. E nos detalhes o Flamengo foi campeão .

LS – Você joga o tempo todo sério. Não se aventura a nenhuma gracinha com a bola, não é?
E3 – Eu aprendi que zagueiro deve fazer o simples. Assim já está bom.

LS – O treinador Laelson Lopes citou sua evolução durante a Copa São Paulo. Você concorda com isso ou acha que as pessoas é que passaram a enxergar mais qualidade em você durante a competição?
E3 - Evoluí bastante. Ganhei mais ritmo de jogo. E tive companheiros de qualidade, como (Everton) Beton. Ele me ajudou a evoluir.

LS - Vocês formam uma dupla afinada. Quais características dele você acha que complementam as suas?
E3 - Ele sendo mais técnico pra sair com a bola, e eu pela bola aérea e sou mais viril. Dizem que a zaga se completa assim.

LS - Nas escalações do Bahia nos jogos e até nas narrações sempre variava a forma como você era chamado: Eduardo ou Dudu. Você tem alguma preferência?
E3 – Eduardo. Acho que Dudu pra zagueiro não pega bem. Mas Dudu é meu apelido no grupo.

LS - Em qual jogador você se espelha?
E3 - Tem vários. Gosto da dupla do Barcelona: Puyol e Piqué. Puyol é muito determinado. E Vidic, do Manchester United.

LS - Você consegue tirar aquele lance do pênalti da cabeça?
E3 - Tô com a consciência tranquila. Até porque todo o grupo falou comigo que não tive culpa. E demonstravam pra mim que não foi pênalti. Isso foi importante porque a gente fica com uma sensação de culpa.

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