Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho Nazareth, Leonardo e Jorginho; Bebeto, Aílton, Renato Gaúcho, Zico e Zinho. |
O Flamengo tinha um timaço e ficou com o título após um triunfo, por 1 a 0, no Maracanã, depois de um empate no Beira-Rio. O meu nome havia sido escolhido em homenagem a um dos zagueiros daquela equipe, que anteriormente, segundo meu pai, tinha sido o melhor lateral-direito que ele já viu jogar. Menos de um ano após o título eu escolheria o nome de meu irmão para homenagear Renato Gaúcho. Ainda tinha Zico, um gênio. Sem falar em outros craques como Leonardo, Jorginho, Andrade, Bebeto e Zinho.
Por tudo isso, era muito injusto que o título fosse contestado. E não apenas para os flamenguistas. Aquele era um golpe contra a história. Contra a memória do futebol. E eu sigo na minha cruzada em favor da valorização das conquistas e dos ídolos. Infelizmente, foi tanta demora, tanta picuinha para a CBF reconhecer o que todo mundo sabia que um dos campeões, o goleiro Zé Carlos, faleceu antes desta oficialização.
Só continuo achando uma coisa errada nisso tudo. Dividir o título. O Flamengo foi o único campeão do Brasileiro de 1987. Como Zico disse, o Sport ganhou o título de graça. É como se o Fluminense se recusasse a enfrentar o Coritiba no ano passado e o time paranaense fosse considerado campeão brasileiro da primeira divisão.
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