Eram 36 minutos do segundo tempo e o Fluminense perdia, por 2 a 1, para o América do México e estava sendo eliminado da Libertadores da América, quando o camisa 20 do tricolor fez um cruzamento perfeito na cabeça de Araújo, que tinha saído do banco, e empatou. Seis minutos depois, Fred cabeceou de qualquer jeito para dentro da área, o zagueiro do América cortou errado e a bola sobrou dividida na área, o mesmo jogador número 20 esticou o pé e conseguiu ganhar do beque e tocar para as redes. O placar vira para 3 a 2 e a esperança é renovada graças à força de vontade do time e a um craque.
Este craque é o camisa 20 Deco. Ele saiu do banco de reservas para decidir a partida e talvez fazer mudar a sorte do Fluminense no ano. Sofrendo com seguidas lesões desde que chegou ao tricolor, Deco ainda não tinha conseguido ser tão útil no clube que o recebeu no ano passado depois da Copa do Mundo e já começava a dar sinais que poderia seguiros passos de Beletti, que também veio do Chelsea, e já rescindiu com o Flu. No entanto, ele ficou e mostrou a importância de manter um craque no elenco mesmo que não esteja sempre disponível. O craque tem o dom de decidir quando é mais importante.
Deco provou que era craque quando levou o Porto ao título da Liga dos Campeões da Europa. Depois se destacou em um ótimo time do Barcelona, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, e formou grandes linhas ofensivas na seleção portuguesa, com Figo e Cristiano Ronaldo.
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