Antigamente, o torcedor do Bahia costumava comemorar empate fora de casa na Série A contra qualquer que fosse o adversário. A obrigação era ganhar na Fonte Nova e o que viesse de fora era lucro. No empate desta quarta-feira (6/7), em 2 a 2, contra o Avaí, na Ressacada, entretanto, o sentimento que ficou foi de que o tricolor perdeu dois pontos. Pelo jogo, pela atuação do time, e pela do adversário, deu a impressão de que o time baiano poderia ter recuperado os pontos perdidos contra o Corinthians, em Salvador.
Na partida, o Bahia estava jogando melhor que o Avaí, até sofrer o gol do atacante Rafael Coelho, que foi pretendido pelo clube no ano passado, em um vacilo, aos 20 minutos. No entanto, três minutos depois, Júnior, que passou em branco nos três primeiros jogos com a camisa do Bahia, desencantou e empatou o jogo, empurrando para as redes, depois de cruzamento rasteiro de Jóbson.
A torcida ainda devia estar comemorando, quando Ricardinho fez uma cobrança perfeita de escanteio e Paulo Miranda, que fez mais uma ótima partida, veio de trás, voando para cabecear e colocar o tricolor na frente. O Bahia jogava bem e o Avaí dependia das jogadas individuais de Cléverson, ex-jogador do Bahia, e Robinho. O esquema altamente ofensivo adotado pelo treinador Alexandre Gallo, com a presença de um único volante e que nem é tão marcador (Fabiano), facilitava as investidas tricolores.
A torcida ainda devia estar comemorando, quando Ricardinho fez uma cobrança perfeita de escanteio e Paulo Miranda, que fez mais uma ótima partida, veio de trás, voando para cabecear e colocar o tricolor na frente. O Bahia jogava bem e o Avaí dependia das jogadas individuais de Cléverson, ex-jogador do Bahia, e Robinho. O esquema altamente ofensivo adotado pelo treinador Alexandre Gallo, com a presença de um único volante e que nem é tão marcador (Fabiano), facilitava as investidas tricolores.
No segundo tempo, o Avaí voltou melhor. Robinho jogava bem, mas o atacante Maurício Alves, seu substituto, manteve o nível. E a entrada de Diogo Orlando, marcador nato, no lugar de Fabiano, corrigiu alguns problemas de marcação do time de Florianópolis, que chegou ao empate com o zagueiro Gustavo Bastos, aproveitando rebote de cabeçada de Rafael Coelho. E o Avaí chegou a pressionar o tricolor com seguidas cobranças de escanteio perigosas, principalmente porque Lomba, decisivo nos triunfos anteriores, não esteve tão seguro. No final, Fahel ainda perdeu um gol incrível, que poderia ter dado o terceiro triunfo consecutivo como visitante.
São sete de nove pontos disputados recentemente fora de casa. Resta melhorar o desempenho como mandante já na próxima partida contra o Botafogo, pois o time só venceu dois de nove pontos disputados na competição. O lateral-esquerdo Dodô, substituído no intervalo, na minha opinião não fez uma partida tão ruim. Dava para ter continuado. No mais, Ricardinho, novamente, foi muito importante. Imagino que sua utilidade será sempre maior longe de Salvador, já que a torcida não costuma ter muita paciência com jogadores lentos e pode começar a pegar no pé, em Salvador.
Avaí: Felipe, Daniel, Welton Felipe, Gustavo Bastos e Romano; Fabiano Costa (Diogo Orlando), Pedro Ken, Cléverson e Robinho (Maurício Alves); Rafael Coelho (Fábio Santos) e William.
Bahia: Marcelo Lomba, Jancarlos (Maranhão), Paulo Miranda, Titi e Dodô (Marcos); Marcone, Fahel, Diones e Ricardinho (Lulinha); Jóbson e Júnior.
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