No futebol, quando as coisas ruins começam a se repetir, obedecendo a um padrão conhecido, é hora de se preocupar. E é o que está acontecendo com o Bahia. Neste domingo, o time voltou a pecar nas finalizações, perdendo gols feitos, jogou melhor do que o adversário em grande parte da partida, mais uma vez e a arbitragem prejudicou o tricolor, outra vez, em um lance capital. No final, o placar de 3 a 0 em favor do Ceará não disse o que foi o jogo, mas diz o que está sendo o Esquadrão neste Brasileiro: um time que domina, mas não nocauteia seus adversários.
Com o resultado, o Bahia encerra o primeiro turno na incômoda 16ª colocação, a uma distância assustadora de apenas dois pontos para a zona de rebaixamento. Agora sem o artilheiro e jogador que tinha mais condições de desequilibrar as partidas em favor do tricolor.
A arbitragem voltou a ser decisiva contra o Bahia neste Brasileiro ao validar o primeiro gol do Ceará, em que o meia Thiago Humberto estava claramente impedido. Depois daí, o tricolor que estava desorganizado passou a jogar melhor, ter o domínio territorial, mas pecar nas finalizações ou quando se aproximava da área alvinegra. Para completar, depois de Júlio César, do Corinthians, Muriel, do Inter, e Rafael, do Santos, entre outros, fecharem o gol contra o Esquadrão, foi a vez de Diego salvar tudo. Na melhor chance do jogo Jones perdeu e o arqueiro fez uma defesa incrível na cabeçada de Júnior, que aproveitou o rebote.
Quando tudo caminhava para mais uma derrota do Bahia com placar apertado, o Ceará repetiu o São Paulo e fez 3 a 0, com gols de Felipe Azevedo, aproveitando cruzamento depois de jogada incrível do atacante Osvaldo, e de Edmilson, cobrando falta. Os dois gols foram sofridos por Tiago, que substituiu o lesionado Lomba no início do segundo tempo.
Ceará: Diego, Boiadeiro (Patric), Fabrício, Erivelton, Cléber e Vicente; Michel, Eusébio, Thiago Humberto (Felipe Azevedo); Osvaldo e Marcelo Nicácio (Edmilson)
Bahia: Marcelo Lomba (Tiago), Marcos, Paulo Miranda, Titi e Dodô (Maranhão); Fabinho, Marcone, Diones (Reinaldo) e Jones; Lulinha e Júnior.
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