Todo jogo de futebol é decidido nos detalhes, principalmente quando se enfrenta uma grande equipe. E foi isso que aconteceu no duelo entre as duas melhores equipes do segundo turno da Série A: o Fluminense, líder da competição, e o Bahia, que ainda tenta se ver livre dos riscos de rebaixamento. E o Bahia jogou de igual para igual, comprovando a evolução da equipe. Basta comparar o comportamento do time na derrota por 2 a 0, de Pituaçu, sob o comando de Jorginho, e na derrota, por 3 a 0, do primeiro turno, no Engenhão, na despedida de Falcão.
O problema é que o resultado quase foi igualado, embora, dessa vez, o tricolor baiano tenha sido superior na maior parte da partida. Os detalhes agiram em favor do Fluminense. Primeiro, o Bahia desperdiçou chances claras de abrir o placar, com Jussandro e Gabriel. Depois, veio a lesão que tirou do jogo Hélder, o melhor tricolor no segundo turno. E aí, a arbitragem prejudicou o Esquadrão pela primeira vez. Na verdade, o erro aconteceu na partida anterior, contra o Flamengo, quando Kleberson sofreu pênalti e o árbitro ignorou e ainda deu cartão amarelo, por simulação, para o jogador, que ficou suspenso. Se estivesse apto, sua entrada poderia manter a forma de jogar da equipe. Como não estava, o jeito foi colocar Fabinho, mais marcador, mudando completamente o estilo de jogo.
No restante do primeiro tempo, o time caiu de produção, mas já voltou novamente melhor depois do intervalo, com a entrada de Lulinha no lugar de Elias. No entanto, o Bahia continuou desperdiçando as chances criadas. E quando conseguiu balançar as redes, com Lulinha, a arbitragem voltou a prejudicar o tricolor baiano, alegando impedimento inexistente.
Depois, o lateral Bruno fez um lindo gol, passando por Jussandro, Titi e chutando por baixo das pernas de Lomba. O Bahia ainda tentou reagir, mas o goleiro Diego Cavalieri e as traves ajudaram o Flu, que ainda ampliou com mais um bonito gol. Dessa vez, de Rafael Sóbis, em um chute seco de esquerda. Ao Bahia, resta não se abalar com o resultado adverso e buscar a recuperação
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder (Fabinho); Zé Roberto (Claudio Pitbull), Gabriel e Elias (Lulinha).
Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco (Wagner); Wellington Nem (Marcos Júnior), Rafael Sobis (Samuel) e Fred.
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