O primeiro tempo do jogo deste domingo entre Bahia e América Mineiro foi digno dos melhores sonhos da torcida tricolor. Uma partida de volta à elite, com triunfo e jogando muito bem, não dando chance para a equipe adversária mesmo em seus domínios. Uma partida para bater no peito e dizer: "voltei pra ficar". Mas o embate não se resumiu a 45 minutos. Logo depois do intervalo, o Coelho empatou com um bonito gol de Rodriguinho, que tinha acabado de entrar em campo. Se o empate já poderia ser considerado um resultado ruim diante da atuação tricolor, a derrota tornou ainda mais amargo. Um gol de Alessandro fechou o placar em 2 a 1.
O Bahia deixou de decidir o jogo no primeiro tempo, quando teve amplo domínio. Na segunda etapa, o ritmo mudou e o América, empolgado com o gol de empate partiu para cima e teve muito mais chances do que antes do intervalo. O gol de Souza, em cobrança de pênalti inexistente, acabou sendo a única alegria do jogo. Por incrível que pareça, achei que o Bahia atuou muito melhor do que eu esperava, mas o resultado negativo me surpreendeu. Imaginava que o tricolor pelo menos empataria, mas teria uma atuação ruim.
Individualmente, gostei das atuações de Titi, Gabriel, Camacho, Lulinha, Jóbson, Souza e Maranhão. Gabriel me surpreendeu jogando, mais uma vez, fora de posição. No América, a força veio do banco. Rodriguinho e Alessandro, novos contratados, entraram no jogo e fizeram os gols da virada. Rodriguinho mudou a dinâmica da equipe, dando muito mais velocidade que o veterano Irênio.
América: Flávio, Sheslon (Camilo), Micão, Gabriel Santos e Carleto; Dudu, Amaral, Leandro Ferreira e Irênio (Rodriguinho); Eliandro (Alessandro) e Fábio Júnior.
Bahia: Marcelo Lomba, Gabriel, Thiego, Titi e Ávine; Marcone, Fahel, Camacho (Boquita) e Lulinha (Maranhão; Jóbson (João Neto) e Souza
Gols: Souza (Bahia), Rodriguinho e Alessandro (América)
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