Em agosto de 2008, o Bahia venceu o Brasiliense, por 3 a 2, na Boca do Jacaré, no Distrito Federal, em partida válida pela Série B. Naquele jogo, lembro que Fausto fez um golaço, mas o que mais me marcou foi a atuação de um jogador adversário, que eu ainda não tinha visto atuar por uma partida inteira. O nome dele é Jóbson. Com uma habilidade impressionante, o atacante fez um gol e deu o maior trabalho para a defesa tricolor. Desde então passei a acompanhar a carreira deste jogador.
Em 2009, ele me fazia parar para vê-lo jogar. O Botafogo lutava contra o rebaixamento, mas as partidas do alvinegro tinham uma atração a mais para mim: ver os dribles desconcertantes e os golaços de Jóbson. Vibrei como um botafoguense ao assistir a uma das melhores atuações individuais de um jogador nos últimos tempos no País, contra o São Paulo, marcando dois e dando a assistência para o outro gol do triunfo por 3 a 2.
Eu achava que era só uma questão de tempo para que ele chegasse à Seleção, mas no final daquele mesmo ano eu me entristecia com as notícias relacionadas ao doping do jogador. Mas do que o doping, a dependência química. Ele foi suspenso, mas continuei torcendo para que ele se recuperasse socialmente e também com relação ao seu futebol.
E comemorei muito a sua volta ao Botafogo em 2010 e suas grandes atuações, antes de começar a irritar Joel Santana e o clube por causa de uma suposta falta de comprometimento. Agora, no início de 2011, ele foi contratado pelo Atlético Mineiro e eu cheguei a apostar que ele e Obina formariam a melhor dupla de ataque do País.Os dois, junto com Tardelli, já deixaram o clube.
No Galo, pelo que se noticia nào houve problemas extra-campo. Até o técnico Dorival Júnior, que criticou outros jogadores como Ricardinho e Zé Luís, defendeu Jóbson e dsse que queria contar com ele em seu elenco.
O Bahia ainda não confirmou oficialmente, mas tudo indica que ele deverá vir para o clube. Que seja bem recebido. O tricolor precisa dele e ele precisa do Esquadrão. Simples assim. Os dois buscam um recomeço. Uma nova chance. E sejamos sinceros. Em outrs situação de qualquer um dos dois esse encontro não seria possível. Se o Bahia estivesse bem, dificilmente iria dar oportunidade para um jogador com o histórico extra-campo dele. E se ele estivesse bem, a única chance de vestir a camisa do Bahia seria quando estivesse prestes a se aposentar.
Dentro de campo incontestável, mas precisa de acompanhamento extra-campo e apoio para fazer um grande campeonato. e um itém importante que não diz respeito apenas a ele e sim para todo o elenco, A diretoria deve manter os salários em dia, este tem sido o maior adversário do Bahia nos últimos 10 anos.
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