sábado, 2 de fevereiro de 2008

Alguns foram ídolos, outros viraram motivo de piada

Leandro Silva e Eliano Jorge

No ano passado, o time do São Paulo bicampeão brasileiro tinha apenas um estrangeiro: o equatoriano Reasco, que praticamente não jogou, por causa de uma grave contusão.

Mas outros 23 estrangeiros sul-americanos já tiveram a honra de conquistar o principal título nacional do País.

O colombiano Freddy Rincón pode ser considerado especialista por já ter conquistado a taça três vezes. Em 1994, com o Palmeiras e em 1998 e 1999, com o rival Corinthians, clube pelo qual faturou o Mundial de Clubes da FIFA em 2000.

Falando de outra competição nacional, a Copa do Brasil, 11 estrangeiros do continente também já ficaram com o título.

O colombiano Aristizabal e os paraguaios “Gato” Fernandez, Arce e Rivarola foram os únicos que conseguiram unificar as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.

Aristizabal, que foi capitão do Vitória, é o maior artilheiro estrangeiro da história dos Campeonatos Brasileiros.

Muitos sul-americanos se deram bem no Brasil e deixaram saudades nas torcidas. Como os argentinos Carlitos Tevez, Sanfilippo, Fischer, Fillol, Valido, Andrada, Poy, Sastre, Ramos Delgado, Doval, Renganeschi, Cejas, Sorín, Perfumo e o raçudo volante Mancuso.

Alguns uruguaios também tiveram passagens marcantes pelo Brasil, entre eles Rodolfo Rodríguez, Pablo Forlán, Darío Pereyra, Pedro Rocha, Diego Lugano, Hugo de León, Ancheta e Mazurkiewsky.

Assim como os paraguaios Gamarra, Arce, Rivarola, Bria, Reyes, Benítez e Romerito e os colombianos Rincón, Asprilla e Aristizabal.

fiascos – Outros, porém, são lembrados geralmente pelo fiasco. Como os chilenos Sierra, Héctor Tapia e Nelson Tapia, o peruano Jorge Soto, e os centroavantes uruguaios “El Tanque” Santiago Silva e Sebastián “Loco” Abreu.
A maior piada foi a contratação por engano do Santos. Trouxe o paraguaio Edgar Baez, acreditando se tratar de Richard Báez, da seleção, em 1997.

Houve ainda o argentino Amelli e o goleiro Henao, da Colômbia. Amelli tinha o maior cartaz no River Plate, mas não se adaptou ao estilo de jogo brasileiro e foi mal no São Paulo.

Henao se destacou na conquista da Libertadores pelo pequeno Once Caldas, da Colômbia, eliminando Santos, mas fracassou no time da Vila Belmiro.

Matéria de Leandro Silva e Eliano Jorge publicada no Jornal A Tarde do dia 3/2/2008

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