sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Atletas brilharam na festa dos Melhores do Esporte da Bahia


Os atletas e para-atletas, que são os verdadeiros protagonistas dos esportes, estiveram no devido lugar na noite desta quarta-feira, no centro das atenções do prêmio Melhores do Esporte da Bahia 2009, no teatro da Uneb, quando os destaques de cada modalidade no ano passado indicados por suas federações receberam os troféus e fizeram a festa com seus familiares, amigos e incentivadores.

A crônica esportiva baiana também marcou presença, abraçando o evento, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Sudesb, e entendendo a importância deste momento de coroação daqueles que lutam o ano inteiro para elevarem o nome do Estado em competições nacionais e internacionais. Foram 135 troféus entregues aos atletas e para-atletas que mais se destacaram em 2009. Todos foram indicados pelas suas federações. Allan do Carmo, Marcelo Collet, Luana Barbosa e Maiane Fagundes ainda subiram ao palco no encerramento para receber os prêmios de destaques gerais no desporto e no paradesporto.

Allan do Carmo, atual vice-campeão mundial de maratonas aquáticas, era o atleta mais requisitado pela imprensa e ainda fez parte da mesa do evento, juntamente com autoridades como o secretário Nilton Vasconcelos, da Setre, e o diretor-geral da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares da Silva, Bobô. "Esse é o reconhecimento que o atleta tem por ter treinado o tempo todo e representado bem a cidade, o Estado, e o País, com todas as conquistas", disse o sorridente Allan do Carmo.

Se Allan já está fazendo coleção dos prêmios do Melhores do Esporte, pois já havia vencido em 2008, outros ainda estavam debutando na premiação. "Esse é o primeiro ano que eu ganho um troféu da Sudesb e é mais um título no meu currículo. Praticar esporte fica ainda mais prazeroso quando a gente vê que a nossa luta está sendo reconhecida", disse o judoca Geraldo Silva, vencedor de sua categoria, que ficou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2009.

A ginasta Gabriela Brentan, que também levou o troféu em 2008, chegou mais experiente para receber a nova premiação depois de ter chegado à seleção brasileira. "Esse ano eu me esforcei muito. Não só para voltar a ganhar, mas também para que eu evoluísse para poder, um dia, chegar à Olimpíada. A gente se dedica muito e é sempre importante quando se sabe que isto está sendo visto e valorizado", disse.

"Eu lembro que na primeira vez que eu fui ganhar um prêmio, não consegui dormir. Então imagino como eles (os atletas vencedores) devem estar. Esse prêmio significa muito para a auto-estima do atleta e é um reconhecimento do talento e do esforço deles pelo Governo do Estado. E a gente procura sempre reforçar esse tipo de ação", disse o diretor-geral da Sudesb, Bobô.

Os dirigentes de federações presentes também valorizam a premiação, como disse Hércules Pimenta, presidente da entidade responsável pelo vôlei na Bahia. "A importância desse evento é muito grande. O atleta se sente mais valorizado quando tem o seu esforço reconhecido. As federações, assim como a de vôlei, já fazem as suas premiações individuais, mas essa é geral e tem grande visibilidade".

Leandro Silva e Márcia Simas
Ascom/Sudesb
24/02/2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Final alvinegra na Guanabara

Depois de uma pausa durante o carnaval estou de volta. E o que aconteceu de mais importante durante esse período foi a definição dos finalistas da Taça Guanabara: a dupla alvinegra Vasco e Botafogo. O Vasco, que é a equipe mais organizada do momento no Rio de Janeiro, passou nos pênaltis pelo Fluminense, enquanto o Botafogo surpreendeu o Flamengo vencendo, de virada, por 2 a 1.

Na decisão, o Vasco que deu 6 a 0 no Botafogo na primeira fase é favorito contra o Botafogo, mas não me surpreenderei se o Fogão de Joel Santana ficar com o título.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Craque sempre faz falta

Ronaldinho Gaúcho ficou fora da convocação para o amistoso contra a Irlanda. A esperança é que não esteja ausente na lista final para a Copa do Mundo. A lógica poderia ser a seguinte. Nada que ele fizer (ou não) contra a Irlanda deveria influenciar em sua convocação para o Mundial. Portanto, seria desnecessário chamar. Seria melhor deixá-lo de fora e testar a sua recepção. Tanto nas declarações quanto nas atuações futuras pelo Milan. E a depender disso, confirmar a sua presença.

Defendo isso porque craque sempre faz falta. Como Romário fez nos Mundiais de 1998, quando foi cortado por Zagallo, e em 2002, quando foi ignorado por Felipão. Mas como fez falta em 2002 se o Brasil foi campeão? Diriam alguns. Para mim, fez. O Brasil também seria campeão com ele em campo, arrisco a dizer, mas de maneira ainda mais bonita, mais alegre. Porque o craque dá brilho ao futebol.

E em 1998? Aí a falta foi para o título mesmo. Ele estava em muito melhor forma do que Bebeto, que foi titular e na hora da decisão, com Ronaldo baqueado, os outros jogadores teriam um outro craque em quem confiar, que pudesse desequilibrar, como Zidane fez naquela partida.

Por isso, por mais que eu ache que o Brasil tem toda condição de ser campeão com ou sem Ronaldinho, acho que haverá mais brilho se ele estiver em campo. E há também uma temeridade. Kaká não tem conseguido manter a mesma frequência de atuações de outras épocas. Isso faz com que a Seleção corra o risco de ser comandada no seu setor de criação pelo forte Júlio Baptista. Já que Dunga continua deixando Ronaldinho, Diego, Alex, do Fenerbahçe, ou Alex, do Spartak, de fora.


Volta ao Brasil surtindo efeito


Na convocação de ontem da Seleção Brasileira para o amistoso contra a Irlanda, a derradeira antes da chamada para a Copa do Mundo, quatro dos 22 jogadores atuam no futebol brasileiro. O detalhe é que todos eles retornaram ao Brasil depois de passagens pelo exterior. Um dos exemplos de que a tática dá certo é a presença de Gilberto, meio-campista do Cruzeiro, para atuar como lateral. Além dele, foram chamados Kleberson e Adriano, do Flamengo, além de Robinho, do Santos. Na Copa de 2006, eram três representantes dos clubes nacionais: Rogério Ceni e Mineiro, do São Paulo, e Ricardinho, do Corinthians.

Reserva de Roberto Carlos no último mundial, Gilberto herdou a camisa 6 em vários momentos do início da Era Dunga, mas, sem empolgar em campo no selecionado, e fora dos planos do Tottenham, atuando na liga dos reservas, foi esquecido. Voltando ao Cruzeiro no ano passado, Gilberto recuperou os bons momentos no meio de campo e voltou a ser lembrado.

Kleberson, fundamental para o título mundial em 2002, não conseguiu se manter no grupo durante todo esse tempo, depois de passagens tumultuadas por Manchester United e Besiktas. Voltando ao País, no Flamengo, recuperou o bom futebol e a visibilidade e convenceu Dunga a chamá-lo ainda em 2009, mas uma lesão o afastou dos gramados e das convocações. Agora, reaparece em um momento importante, às vésperas do Mundial.

Robinho voltou ao Santos tendo a Copa como alvo, mas não parece que ficaria de fora, mesmo que permanecesse atuando sem tanta frequência no Manchester City. Já Adriano tinha voltado à Seleção quando ainda estava na Internazionale, mas foi depois da volta ao Flamengo que os questionamentos quanto às suas convocações fossem extintos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

E depois da Copa?





O futebol brasileiro está eufórico com a presença de grandes jogadores que até bem pouco tempo mostravam seu futebol em outros continentes. Tem muito tempo que o País não conseguia reunir tantos jogadores consagrados (alguns mais que os outros), como os das fotos que ilustram esse texto.

Mas o grande teste para ver se essa é uma tendência real ou apenas um reflexo da Copa do Mundo, que será disputada neste ano é ver se eles permanecerão em seus clubes ao final do Mundial.

Pior para eles é que poucas vagas deverão sobrar para aqueles que atuam no futebol brasileiro. Adriano, Robinho, Vagner Love, Fred e Kléber parecem brigar, junto com Nilmar, do Villarreal, pelas três vagas restantes no ataque junto com Luis Fabiano, do Sevilla.

Roberto Carlos e Gilberto, laterais da Copa passada, além de Kléber, devem lutar por vagas mais abertas já que André Santos, Marcelo, Michel Bastos e Fabio Aurélio não se garantiram ainda. No meio, Ricardinho e Diego Souza não devem estar aqui apenas por futebol.

Se o êxodo não acontecer, após o Mundial, o Campeonato Brasileiro deste ano será muto abrilhantado por estas presenças ilustres.

Não deu para o Homem gol ontem

Não deu para Marcelo ontem. O Madureira levou 4 a 1 do Botafogo e o veterano atacante não conseguiu balançar as redes. Ainda assim, mostrou sua visão de jogo privilegiada, com o passe para o tento marcado pelo lateral Valdir.


Agora, Marcelo Ramos segue com seis gols, um a menos que Dodô, que fez um contra o Resende. Vagner Love agora tem seis também.


Robinho pode ter dado um tiro no pé



Não acredito que Dunga deixe de levar Robinho para a Copa do Mundo, principalmente, depois da demonstração pública de que quer muito ir para o Mundial por voltar ao Brasil para isso. Mesmo assim, o antigo queridinho da torcida pode ir para a África do SUl com uma rejeição forte por causa de uma comparação natural e muito próxima: com Neymar.

A nova Joia da Vila está comendo a bola neste início de Paulista e Robinho terá que jogar acima disso (o que é lógico que ele tem todas as condições para tal) para mostrar que o lugar é seu. Pois se ele não for o melhor jogador nem do seu time será difícil convencer à torcida brasileira de que não estará indo para o Mundial apoiado apenas no nome. Ele será mais visto. Por isso, precisa jogar sempre muito.

Enquanto isso, Neymar ainda deve guardar alguma esperança de ser o Ronaldo de 1994 ou o Kaká de 2002, pronto para viver o ambiente de uma Seleção em plena Copa do Mundo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Homem gol

Poucos jogadores combinam tanto com a expressão Homem Gol quanto o atacante baiano Marcelo Ramos. Se eu não me engano, em atividade hoje no País apenas Túlio, do Botafogo-DF, tem mais gols que ele. E a fonte, para sorte da sua legião de fãs, na qual eu me incluo entre os primeiros, não seca.

Enquanto o Bahia só marcou dois gols de atacante (Wilson Júnior e Rodrigo Gral) nos cinco primeiros jogos do ano, Marcelo já balançou as redes seis vezes nas cinco primeiras rodadas do Campeonato Carioca e divide a artilharia com o também veterano Dodô, do Vasco.

Agora terá o desafio pois enfrentará, consecutivamente, Botafogo e Vasco. Se ajudar o seu time a passar pelo Botafogo, praticamente, ficará muito próximo da semifinal da Taça Guanabara. E ainda pode ser o primeiro time pequeno a tirar ponto dos grandes neste estadual.

Espero que ele mantenha a impressionante média de gols e a diretoria do Bahia entenda, de uma vez por todas, que o lugar do ídolo é no tricolor, enquanto ele ainda quiser se alimentar de gols.


Novo Valdívia na Bahia?


A imprensa baiana está noticiando que o Vitória está muito próximo de acertar com o meia chileno Mathias Vidangossy. Talvez para aumentar a expectativa da torcida, os meios de comunicação baiana vêm repetindo que o meio-campista é chamado de Novo Valdívia em sua terra natal, em referência ao compatriota que mais fez sucesso no futebol brasileiro nos últimos tempos.
Pois bem, Vidangossy já mostrou bom futebol em outras oportunidades. Deve ser um ótimo reforço para o Vitória. Isto não se discute. O problema é que por lá pelo Chile, eles dizem que somos nós baianos que esperamos que ele seja um "Novo Valdívia". Como mostra o trecho transcrito do site redgol.cl
El volante comenzó su carrera de Unión y destacó entre los terceros del Mundial de Canadá, pero se tomó un receso luego que fuera despedido de Ñublense por problemas personales el año pasado. En Brasil creen que se encontrarán con un nuevo Jorge Valdivia, esperemos repita el éxito del “Maginho”.