domingo, 30 de setembro de 2012

Nos trilhos - Bahia 2x0 Botafogo

O treinador Jorginho avisava, enquanto o Bahia seguia na série invicta de sete jogos, que era preciso observar a reação da equipe após perder essa invencibilidade. E ele deve ter ficado muito satisfeito já que, uma semana depois de perder para o Inter, em Porto Alegre, por 3 a 1, o tricolor superou o desfalque de seu artilheiro, e conseguiu derrotar o Botafogo, por 2 a 0.

A postura do tricolor continuou a mesma dos jogos sob o comando de Jorginho. Muita marcação, desde o campo adversário, muita disposição, roubadas de bola e ataques, ou contra-ataques rápidos. Mas o gol saiu de uma jogada aérea. Depois de cruzamento em cobrança de escanteio de Neto, um dos melhores em campo, mais uma vez, Fahel acertou uma linda cabeçada.

O Bahia continuou marcando forte, anulando Seedorf. E o holandês tentava "apitar o jogo". Mas não deu. O melhor jogador do Botafogo foi Andrezinho, que conseguiu levar perigo em alguns lances, mas pecou nas finalizações. Do lado do Bahia, Danny Morais e Titi foram muito bem e Jussandro voltou a jogar uma partida inteira bem, depois de um tempo contra o Figueirese e o jogo inteiro contra o Inter péssimos. Mas era na excelente atuação de Fahel, Diones e, principalmente, Hélder, que o tricolor se sustentava no jogo.

Mais à frente, Elias voltou a jogar mal, enquanto Zé Roberto e Gabriel, principalmente o segundo, que eram dúvida, foram muito apagados. A equipe melhorou com as presenças de Kleberson e Lulinha nos lugares da dupla. E Kleberson foi decisivo, dando um excelente passe que deixou Hélder em ótimas condições para tirar o goleiro Jefferson, da Seleção Brasileira, e tocar, de direita, para as redes, fechando o placar. Com o resultado, o tricolor manteve a melhor campanha do segundo turno, está entre os 12 melhores, abriu sete pontos para a zona de rebaixamento, e, em apenas oito rodadas, já igualou a pontuação do primeiro turno.

Bahia 2x0 Botafogo - Fahel e Hélder
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Fabinho), Diones e Hélder; Zé Roberto (Lulinha) e Gabriel (Kleberson); Elias.
Botafogo: Jefferson, Lucas, Dória, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Gabriel, Jadson (Vitor Júnior), Seedorf (Bruno Mendes) e Andrezinho; Lodeiro (Rafael Marques) e Elkeson.

sábado, 29 de setembro de 2012

Tropeço normal - Avaí 2x0 Vitória

O Vitória já não vinha jogando bem no segundo turno, mas estava conseguindo manter a invencibilidade, e se mantendo com uma boa vantagem para os concorrentes, mas o Avaí conseguiu aproveitar a péssima atuação do rubro-negro e venceu, por 2 a 0. 

O rubro-negro ainda perdeu um pênalti, depois que já estava perdendo por 2 a 0, e que o Avaí também tinha desperdiçado uma cobrança com Pirão. Elton bateu para defesa de Moretto. Faltava pouco tempo e a perda acabou com as esperanças de uma reação rubro-negra. O Leão continua líder, mas o Criciúma diminuiu a diferença para dois pontos.

Avaí 2x0 Vitória - Ricardo Jesus e Julinho
Avaí: Marcelo Moretto, Arlan, Cássio, Rafael e Julinho (Nenê Bonilha); Bruno Silva, Mika (Rodrigo Thiensen), Pirão e Camilo; Diogo Costa e Ricardo Jesus (Evando).
Vitória: Deola, Carlinhos (Rodrigo Costa), Gabriel Paulista, Victor Ramos e Gilson; Rodrigo Mancha (Marquinhos), Michel, Pedro Ken e Tartá (Arthur Maia); Dinei e Elton.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Inter é o primeiro oponente a levar a melhor sobre o Bahia na soma dos placares dos dois turnos

O Internacional se tornou o primeiro oponente a levar a melhor sobre o Bahia na soma dos placares dos dois turnos desta Série A, já que conseguiu um empate em Pituaçu e venceu, por 3 a 1, na volta no Beira-Rio. O Bahia se classificaria, no regulamento da Copa do Brasil, contra cinco dos outros seis adversários, apenas contra o São Paulo, com um triunfo de 1 a 0 para cada lado, a decisão iria para os pênaltis.

O Bahia teria eliminado o Santos, com um empate em Pituaçu e um triunfo na Vila Belmiro. Também teria passado pelo Atlético Mineiro, pelo critério dos gols marcados fora de casa, após dois empates. O Esquadrão também teria passado pelo Vasco, pelo saldo de gols, por ter goleado, em São januário, após derrota em Pituaçu. Contra o Sport e o Figueirense, o tricolor teria passado com um triunfo em Salvador e um empate fora de casa.

Confrontos:
Bahia 0x0 Santos
Santos 1x3 Bahia
São Paulo 1x0 Bahia
Bahia 1x0 São Paulo
Atlético Mineiro 1x1 Bahia
Bahia 0x0 Atlético Mineiro
Bahia 1x2 Vasco
Vasco 0x4 Bahia
Bahia 2x1 Sport
Sport 1x1 Bahia
Figueirense 1x1 Bahia
Bahia 2x1 Figueirense
Bahia 1x1 Internacional
Internacional 3x1 Bahia

domingo, 23 de setembro de 2012

Apagão - Internacional 3x1 Bahia


O técnico Jorginho avisou que o Bahia não iria conseguir manter a série invicta, que já era a maior na elite desde 1994, por muito tempo e que seria preciso saber qual seria a reação do grupo depois de uma derrota. E chegou o momento de observar qual será o comportamento da equipe para seguir no ótimo ritmo do segundo turno, do qual ainda é líder. A derrota, por 3 a 1, para o Internacional não tem nada de anormal, mas as chances claras desperdiçadas e as falhas que originaram os gols do colorado deixam a impressão de que o tricolor poderia ter alcançado um melhor resultado, embora não tenha atuado como nas partidas mais recentes.

No primeiro tempo, apesar da presença de grandes jogadores do lado do Inter, a impressão era de que era uma das partidas mais tranquilas para o tricolor na série recente. Parecia fácil trocar passes e dar lançamentos que causassem perigo para o Colorado. Apesar disso, individualmente, parecia que o time estava abaixo do que vinha jogando. Apenas Hélder e Madson se destacavam e Elias e Souza desperdiçaram chances claras, que fizeram muita falta.

Jussandro, que já tinha feito um péssimo primeiro tempo contra o Figueirense, mas se recuperou depois do intervalo, dessa vez jogou mal durante toda a partida. E foi de um vacilo seu que surgiu o primeiro gol do Inter. Ele tentou cortar uma bola que parecia inofensiva e recolocou em jogo, o garoto Fred, melhor em campo, aproveitou e mandou uma bomba, de primeira, para abrir o placar, aos 12 minutos.

Apesar de sair atrás no marcador, o Bahia parecia que tinha condições de buscar, pelo menos, um empate, mas, aos 37 minutos, Fahel errou um passe, deu contra-ataque para os gaúchos, Jussandro não cosneguiu evitar cruzamento de D´Alessandro e Madson falhou, deixando Forlán cabecear, com liberdade. A partir daí, o lateral, que vinha bem, também caiu de produção.

No segundo tempo, Leandro Damião ainda fez um gol chutando de longe. Kleberson fez um bonito gol já no final da partida, mas não deu tempo de reagir. Neto, Jones e Zé Roberto fizeram falta e as atuações apagadas de jogadores fundamentais como Souza, formaram o cenário perfeito para o apagão que se viu no Beira-Rio. O time continua sendo bom e é preciso voltar aos trilhos no próximo jogo contra o Botafogo.

Internacional 3x1 Bahia - Fred, Forlán, Leandro Damião - Kleberson
Internacional: Muriel, Nei (Elton), Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Ygor (Lucas Lima), Guiñazu, Fred e D’Alessandro; Forlán (Cassiano) e Leandro Damião.
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Kleberson), Hélder e Gabriel (Cláudio Pitbull); Elias (Lulinha) e Souza.

sábado, 22 de setembro de 2012

Mais um passo para o título - Vitória 3x1 Goiás

A torcida do Vitória compareceu em peso ao Barradão e viu o rubro-negro dar mais um passo muito importante para o título da Série B, com o triunfo, por 3 a 1, sobre um adversário direto, o Goiás, que vinha arrasador no segundo turno, desde que o rubro-negro aliviou o pé do acelerador. A vantagem é de cinco pontos para o segundo colocado, Criciúma, e de 11 para o quinto, Atlético Paranaense, restando 36 pontos em jogo.

No primeiro turno, o rubro-negro começou arrasador contra o Goiás, em Goiânia, mas depois levou a inacreditável virada por 4 a 3. Dessa vez, Elton tratou de repetir a primeira parte da história com um gol logo no primeiro minuto de jogo. Aos 15, o ex-rubro-negro Renan Oliveira empatou para o Goiás e fez parecer que o Leão poderia levar mais uma virada. Depois do intervalo, entretanto, o próprio Elton fez o segundo e Tartá fechou com um golaço.

Vitória 3x1 Goiás - Elton (2) e Tartá - Renan Oliveira
Vitória: Deola (carlinhos (Rodrigo Costa), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilso; Michel, Fernando Bob (Dinei), Pedro Ken e Willie (Marquinhos); Tartá e Elton.
Goiás: Harlei, Vitor, Ernando, Valmir Lucas e Egídio (Caio); Amaral, Thiago Mendes, Ramon (Dudu Cearense) e Renan Oliveira (Iarley); Ricardo Goulart e Walter.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Maior sequência invicta do Bahia na Série A desde 1994


Com o triunfo de virada sobre o Figueirense, por 2 a 1, o Bahia chegou ao sétimo jogo consecutivo sem derrotas neste Brasileiro, com quatro triunfos e três empates. Com isso, o Bahia superou as suas maiores sequências invictas do século na Série A, que tinham acontecido em 2001. Esta já é a maior sequência invicta desde a excelente campanha de 1994, quando o Bahia chegou às quartas-de-finais, e também passou sete jogos sem perder.

Depois disso, nunca mais o tricolor ficou tanto tempo sem derrotas na Série A. Em 2011, no retorno à elite, por exemplo, a maior sequência invicta do tricolor foi alcançada entre a 27 e a 30 rodada, com quatro jogos sem perder. (Bahia 3x2 Avaí; Botafogo 2x2 Bahia; Bahia 0x0 Cruzeiro; Coritiba 0x0 Bahia).

Sequência atual
Bahia 1x1 Atlético Goianiense
Santos 1x3 Bahia
bahia 1x0 São Paulo
Bahia 1x1 Atlético Mineiro
Vasco 0x4 Bahia
Sport 1x1 Bahia
Bahia 2x1 Figueirense

Sequência de 1994
Guarani 1x1 Bahia
Bahia 1x0 Remo
Vasco 2x3 Bahia
Bahia 1x1 Paraná
Botafogo 1x1 Bahia
São Paulo 1x1 Bahia
Bahia 1x1 Palmeiras

Com Neymar em campo, Santos só perdeu para o Bahia nesta Série A

O Santos faz uma campanha ruim nesta Série A, mas vem de dois triunfos consecutivos, contra Coritiba, por 2 a 1, e Flamengo, por 2 a 0, depois de passar quatro jogos sem vencer, com um empate e três derrotas. A melhora coincidiu com mais uma volta de Neymar e a ausência do camisa 11 em várias partidas explica a má campanha da equipe alvinegra. Com ele em campo, o Peixe só perdeu para o Bahia, por 3 a 1. 

A campanha do Santos com Neymar em campo (seis triunfos, dois empates e uma derrota), seria para brigar por título. Esses números comprovam que o Santos é muito dependente da estrela maior da companhia e valoriza, ainda mais, o feito do Bahia, que venceu o alvinegro, em plena Vila Belmiro, de virada, em partida que marcou uma mudança de atitude no Esquadrão.

Jogos do Santos com Neymar nesta Série A:
Santos 2x2 Coritiba
Portuguesa 0x0 Santos
Santos 4x2 Grêmio
Figueirense 1x3 Santos
Santos 3x2 Corinthians
Palmeiras 1x2 Santos
Santos 1x3 Bahia
Santos 2x0 Flamengo
Coritiba 1x2 Santos

domingo, 16 de setembro de 2012

Virou carnaval - Bahia 2x1 Figueirense

As cenas que se seguiram ao apito final do árbitro, determinando o placar final da partida em 2 a 1 para o Bahia sobre o Figueirense foram dignas de comemoração de título. Os cerca de 22 mil presentes se negavam a deixar as dependências do estádio de Pituaçu e pulavam, cantavam, em meio a um monte de abraços, mesmo entre desconhecidos que viam nos vizinhos de assento companheiros em toda a tensão e explosão de alegria desta tarde. Quando, enfim, mesmo relutantes, deixavam o estádio se deparavam com um cenário de carnaval. Era um imenso bloco sem cordas, cantando, em uma só voz, o hino tricolor e tantas outras músicas relacionadas ao clube.

Foi uma virada espetacular, com a cara do Esquadrão. Jorginho avisou que se a torcida jogasse junto com o time, não teria jeito de não ganhar o próximo jogo. E se a atuação dos comandados do treinador deixou a desejar em parte do primeiro tempo, pode-se dizer que foi a melhor partida da torcida no Campeonato. A expectativa diante do atual momento tricolor era de ingressos esgotados. Ficaram sobrando cerca de 10 mil, mas quem foi teve participação decisiva em mais um triunfo, o quarto em seis rodadas do segundo turno. 

No primeiro tempo, o Bahia sofria de falta de inspiração, rodava a bola, insistentemente, mas pouco finalizava. Em uma das boas chances, Jones fez grande jogada, mas desperdiçou. Rafael Gladiador, também prejudicado pela falta de objetividade da equipe, não conseguiu fazer muita coisa, apesar de ter dado alguns bons passes, principalmente para Elias, que pareceu mais perdido em campo que o próprio camisa 25, alvo das maiores críticas. Acostumado a jogar bem desde que subiu para o profissional, o lateral Jussandro, entretanto, foi o pior da primeira etapa. Errou praticamente tudo que tentou. Aproveitando um descuido tricolor, o Figueirense conseguiu sair na frente, com um gol de Júlio César.

Na segunda etapa, tudo mudou. A começar por Jussandro. Aquele irreconhecível do primeiro tempo ficou no vestiário e voltou o camisa 32 que vem fazendo ótima competição. A maior mudança entretanto foi causada pela entrada de Lulinha, no lugar de Rafael Gladiador - teria colocado no lugar de Elias, mantendo o centroavante em campo. Mais uma vez, Lulinha comprovou a sua imensa utilidade para o Bahia, quando é acionado durante o jogo. Com dribles desconcertantes e muita raça, ele jogou muito e o time cresceu junto com ele. 

É até difícil apontar um só destaque. O lateral Neto jogou demais, mesmo quando a equipe não estava conseguindo produzir nada, o camisa 4 chamava a responsabilidade para si. A dupla de zaga também foi muito bem. Assim como Fahel, Diones, e, principalmente, Hélder, um dos pilares da campanha de recuperação do tricolor. 

O Bahia passou a mandar no jogo, mas insistia nas bolas cruzadas na área e esbarrava nos cortes dos zagueiros e na excelente atuação do goleiro Wilson. Até que Jussandro cruzou uma bola por baixo e achou Hélder para finalizar. Era o gol do empate. Parecia questão de tempo para que a virada chegasse, dada a superioridade tricolor, mas o tempo passava e o goleiro Wilson seguia fechando o gol. De repente, subiu a placa de três minutos de acréscimos. Lulinha passou pelo lado da placa em velocidade e mostrou que eram mais do que suficientes. No final da jogada iniciada por Lulinha, Jones dividiu com o goleiro Wilson e um dos zagueiros alvinegros. Os três ficaram no chão e a bola sobrou para Cláudio Pitbull. O atacante, que já tinha feito bonito em um lindo arremate de esquerda, bateu por cima e balançou as redes, fazendo a torcida balançar Pituaçu. Ninguém nos vence em vibração.  

Bahia 2x1 Figueirense - Hélder e Cláudio Pitbull - Júlio César
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Kleberson) e Hélder; Jones Carioca, Elias (Cláudio Pitbull) e Rafael Gladiador (Lulinha).
Figueirense: Wilson, Doriva, João Paulo, Édson e Hélder; Coutinho (Guilherme Lazaroni), Túlio, Claudinei e Botti (Roni); Caio e Júlio César (Jean Deretti).

sábado, 15 de setembro de 2012

Desacelerando, mas tranquilo - Guarani 0x0 Vitória

Não há como negar que o Vitória não mantém mais o mesmo ritmo do primeiro turno, mas, segue sem perder e vê o acesso cada vez mais próximo. Se quiser ficar com o título, entretanto, o rubro-negro precisa acordar, pois se o antigo adversário direto, Criciúma, também tirou o pé do acelerador, o Goiás já chega sem breque. O empate sem gols com o Guarani mantém o rubro-negro baiano na rota tranquila do acesso.

 Uma das principais contratações do ano no Vitória, ao lado de Pedro Ken, o goleiro Deola, foi decisivo, mais uma vez, e fechou o gol. Mesmo sem jogar muito bem e sem inspiração, o time paulista teve várias chances que esbarraram na excelente atuação do arqueiro. O Vitória ainda ficou com um jogador a mais, com a expulsão do zagueiro Fernando, mas não conseguiu tirar o zero do marcador.


Guarani 0x0 Vitória
Guarani: Emerson, Oziel, Fernando, Rodrigo Arroz e Alex Barros; Jackson, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Medina (Thiaguinho); Rafael Oliveira (Montoya) e Schwenck (Júnior Negão).
Vitória: Deola, Léo (Rodrigo Costa), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gílson; Fernando Bob (Dinei), Michel, Pedro Ken e Willie; Elton e William (Arthur Maia).

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Baixe aqui trecho de divulgação do livro A União de uma Nação, que conta a história da conquista do título brasileiro de 1988 pelo Bahia


A União de uma Nação, livro escrito pelo jornalista baiano Leandro Silva, conta a história da conquista do Campeonato Brasileiro de 1988 pelo Esporte Clube Bahia. A obra é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo do autor e teve a professora Mônica Celestino como orientadora. Depois de adaptado, foi publicado em 2009, quando a conquista completava 20 anos. 


Foram 42 fontes entrevistadas entre jogadores que fizeram parte da competição, dirigente, treinador, ídolos de outras épocas, adversários e profissionais de imprensa. Foram quase dois anos de pesquisas, entrevistas, redação e edição. O livro conta toda a trajetória de um grupo de jogadores que colocou o Esporte Clube Bahia no topo do futebol nacional com o título brasileiro de 1988. 


O livro conta: 

- A preparação do clube durante o primeiro semestre de 1988;
- A formação do time;
- O título baiano;
- A análise da equipe feita por outros ídolos e por profissionais da imprensa; 
- O relato de cada um dos 29 jogos da campanha; 
- Participação do Bahia na Libertadores; 
- Participação dos tricolores na Seleção Brasileira; 
- Relatos dos personagens: Evaristo de Macedo, Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Marquinhos, Paulo Rodrigues, Paulo Robson, Dico Maradona, Edinho Jacaré e muito mais.


Em 1989, aconteceu a maior festa de carnaval que a Bahia já viu. Em 19 de fevereiro de 1989, verdadeiros heróis tricolores, como Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo e Paulo Rodrigues, seguraram o poderoso Internacional no Beira-Rio, arrancaram um empate e deram a volta Olímpica em Porto Alegre, dando a senha imediata para que a folia momesca recomeçasse e não tivesse dia nem hora para terminar na Bahia. Era a conquista da segunda estrela que tanto orgulha os torcedores do Esquadrão de Aço.

Essa é uma história que me emociona tanto que escrevi um livro para reunir todas as informações que pude encontrar sobre esse momento inigualável. E as declarações emocionadas de muitos que já leram é a maior recompensa que um escritor pode ter. Agora, estou disponibilizando, para download, um trecho da obra chamada A União de uma Nação. Comece a ler e tente parar. Já adianto que muitos disseram que não conseguiram. Quando terminar, entre em contato pelo 9146-9852 ou pelo e-mail leandrosilva81@hotmail.com ou ainda pelo twitter, para adquirir o seu exemplar e não perder nenhum detalhe desta história emocionante. Presença obrigatória na estante de casa de todo verdadeiro tricolor do Esquadrão de Aço.

Clique aqui para baixar o trecho de divulgação do livro e deixe seu comentário. Divulgue para toda a Nação tricolor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Maior sequência invicta do tricolor na Série A desde 2001 - Sport 1x1 Bahia

Com o importante gol de Hélder, próximo ao final do jogo contra o Sport, o Bahia alcançou o empate, em 1 a 1, e aumentou a sequência invicta para seis jogos, com três triunfos e três empates. Já é a maior sequência invicta desde a excelente campanha de 2001. Aquela campanha foi tão boa que o clube já tinha engatado uma sequência anterior, também de seis partidas.
Depois disso, nunca mais o tricolor ficou tanto tempo sem perder na Série A. Em 2011, no retorno à elite, por exemplo, a maior sequência invicta do tricolor foi alcançada entre a 27 e a 30 rodada, com quatro jogos sem perder. (Bahia 3x2 Avaí; Botafogo 2x2 Bahia; Bahia 0x0 Cruzeiro; Coritiba 0x0 Bahia).

No jogo, o Bahia foi surpreendido logo cedo com um gol de Hugo, de cabeça. Depois, o time chegou a ficar atordoado e sofrer uma pressão. Principalmente neste momento do jogo, Marcelo Lomba foi decisivo para o posterior empate, realizando grandes defesas que impediram que o Sport matasse o jogo ainda cedo.

Mais calmo, o Bahia passou a ter mais a posse de bola, mas esbarrava na boa marcação rubro-negra. No primeiro tempo, faltou uma inversão de lado de Jones. Pela direita, ele não conseguiu levar a melhor sobre Renê e Diego Ivo. Deveria ter caído pela esquerda, já que Cicinho estava avançando bastante. Sua mudança poderia inibir as subidas do antigo lateral da Seleção ou se aproveitar dos seus avanços para pegar sem marcação.

A mudança só aconteceu no segundo tempo e ajudou na melhora da equipe tricolor. Contribuiu também para isso a boa entrada do atacante Elias, que chegou a acertar o travessão em um ótimo chute de esquerda, que não é a perna boa, e ainda deu o passe para Hélder, já próximo ao final do jogo, para o camisa 68 mandar forte cruzado e empatar. Um ponto muito importante na luta para fuga do rebaixamento. E que confirma, mais uma vez, a evolução do tricolor.

Sport 1x1 Bahia - Hugo - Hélder
Sport: Saulo, Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo e Renê; Tobi, Rithely (Naldinho), Moacir e Hugo (Felipe Menezes); Gilsinho (Gilberto) e Felipe Azevedo.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fabinho, Diones (Kleberson), Hélder; Zé Roberto (Elias) e Jones Carioca (Mancini); Souza.

Sequência atual
Bahia 1x1 Atlético Goianiense
Santos 1x3 Bahia
bahia 1x0 São Paulo
Bahia 1x1 Atlético Mineiro
Vasco 0x4 Bahia
Sport 1x1 Bahia

Sequência de 2001
Bahia 3x0 Paraná
Bahia 2x1 Gama
América Mineiro 1x2 Bahia
Bahia 1x1 Coritiba
Sport 0x1 Bahia
São Caetano 0x0 Bahia

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cada vez mais líder - Vitória 3x2 Boa Esporte

O Vitória não jogou bem e correu o risco de ser goleado pelo Boa Esporte, que abriu o placar e perdeu incontáveis chances claras de ampliar, mas conseguiu buscar forças para virar para 3 a 1, chegou a sofrer o segundo gol, levou um susto com um gol bem anulado já nos acréscimos e se tornou mais líder do que nunca, ao confirmar o triunfo por 3 a 2. Beneficiado por mais uma derrota do Criciúma, o rubro-negro abriu sete pontos de vantagem para o próprio Criciúma e o Goiás.

Vitória 3x2 Boa Esporte - Gilson, Pedro Ken e Elton - Vanger e Petros
Vitória: Deola, Nino Paraíba (Léo), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Michel, Fernando Bob (Rodrigo Mancha), Pedro Ken e Tartá; Elton e William (Willie).
Boa Esporte: Gabriel Leite; Robert, Gabriel, Carciano e Olívio; Éverton, Radamés (Serginho), Petros e Francismar (Thiago Azulão); Fernando Karanga (Pedro Paulo) e Vanger.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Em apenas quatro rodadas, Bahia já iguala número de triunfos do primeiro turno

Dono da melhor campanha do segundo turno da Série A, o Bahia precisou de apenas quatro rodadas para igualar o número de triunfos alcançados pela equipe em todo o primeiro turno: três. Passando por cima de Santos, São Paulo e Vasco, o tricolor não venceu apenas o Atlético Mineiro, ficando no empate.

No primeiro turno, o tricolor venceu o Sport, por 2 a 1, em Salvador, o Palmeiras e a Ponte Preta, ambos por 2 a 0, em São Paulo. 

Com 10 pontos em quatro partidas do segundo turno, o tricolor já fez mais que a metade dos 17 pontos conquistados nas 19 primeiras rodadas da competição. Também já fez oito gols (média de dois por jogo)mais da metade dos 15 marcados no primeiro turno, que representavam uma média inferior a um por jogo. 

domingo, 9 de setembro de 2012

Massacre tricolor - Vasco 0x4 Bahia

O torcedor tricolor que vê a atuação do Bahia na goleada sobre o Vasco, em São Januário, por 4 a 0, fica eufórico, comemora, perturba, mas no fundo fica com uma certa angústia traduzida em forma de pergunta: por que não começou a jogar assim antes? Fica um certo sentimento de desperdício no ar, afinal, caso as atuações e resultados do time no segundo turno tivessem acontecendo desde o início, o Bahia poderia estar fazendo uma campanha com pretensões maiores do que a simples permanência na Série A.

Como não dá para voltar no tempo, o melhor é deixar essa angústia para trás e continuar com a euforia dos grandes triunfos recentes contra Santos, São Paulo e Vasco, e torcendo para que o tricolor, que é a melhor equipe do segundo turno (com três triunfos e um empate contra o antigo líder, Atlético Mineiro) continue nesse ritmo. 

Não custa nada, entretanto, tentar entender o que fez o Bahia mudar tanto. Sempre insisti, neste blog e em conversas com conhecidos, que o elenco era bom, um dos principais problemas era de treinador. Falcão depois da conquista do Baiano fazia um péssimo trabalho no Brasileiro, enquanto Caio Júnior foi melhor que o antecessor, mas não conseguiu fazer com que o time passasse confiança. A sua contribuição para a melhoria do setor defensivo, entretanto, é inegável. Faltava fazer com que o time criasse mais, tivesse mais posse de bola ofensiva, e isso veio com Jorginho. 

Junto com o novo treinador, veio uma cobrança maior, segundo palavras de Jones Carioca ainda no gramado de São Januário,veio também uma escalação melhor, um ambiente melhor e o retorno da confiança ao time. Jorginho também foi beneficiado por encontrar um Departamento Médico menos movimentado do que de costume durante todo o primeiro turno. 

Falando do jogo em si, o Bahia dava mostras de que poderia sair com os três pontos desde o início, pois não se afobou e tomou conta do jogo, sem ser ameaçado pelo Vasco. O que não dava para imaginar era o show que começaria bem perto do final do primeiro tempo, quando Souza cortou de cabeça uma bola cruzada em escanteio, Jones puxou o contra-ataque e tocou para Hélder, que deu um ótimo lançamento para Diones. O volante tocou para Jones, que vinha correndo de lá de trás e passou pelo marcador, no lado direito da área e cruzou para Souza fechar a jogada iniciada, novamente, de cabeça.

No segundo tempo, o Vasco parecia atordoado e o que é que se faz quando um adversário está zonzo? Bate mais forte ainda para derrubá-lo e "Bones" Jones nocauteou o alvinegro com dois gols. O primeiro mostrou que era o dia dele, que perdeu o gol, mas teve a chance de, no rebote, mandar para as redes. Depois, veio o gol mais bonito do jogo: Souza deu um lançamento fantástico, Jones tirou o goleiro do lance e empurrou para as redes.

Por fim, Souza marcou seu segundo na partida e o sétimo na competição fechando o placar em 4 a 0. E tinha espaço para fazer mais. No entanto, o time passou a administrar o resultado, perdendo mais algumas oportunidades, principalmente com Souza. Individualmente,o time inteiro esteve muito bem. Não teve quem decepcionasse. Jones e Souza, entretanto, foram os protagonistas, com dois gols e uma assistência cada.

Vasco 0x4 Bahia - Souza (2) e Jones Carioca (2)
Vasco: Fernando Prass, Jonas, Douglas, Luan e Fabrício Carioca; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano, John Cley (Carlos Tenório), Éder Luís (Eduardo Costa) e Alecsandro.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Kleberson), Diones, Hélder; Zé Roberto (Mancini) e Jones Carioca (Elias); Souza

sábado, 8 de setembro de 2012

Estacionando - Ipatinga 1x1 Vitória

O Vitória ainda é dono de uma ótima campanha e até ampliou a vantagem para o segundo colocado na Série B, já que o Criciúma levou 4 a 0 do América Mineiro, mas o empate contra o Ipatinga, terceiro consecutivo no campeonato, fez com que o rubro-negro desperdiçasse seis pontos nas últimas três rodadas. Menos mal que os adversários diretos não conseguiram encostar, mas vale lembrar que o Atlético Paranaense, quinto colocado, fez 6 a 0 no Barueri, e vem em um momento melhor no campeonato, tirando quatro pontos de diferença nas três últimas rodadas.

Ainda é cedo para criar pânico até porque o time do rubro-negro tem se mostrado sempre muito consistente, mas o Vitória deve retomar o rumo dos triunfos antes que aquela confiança de que iria sempre vencer, dentro ou fora do Barradão, desapareça. No jogo, Pedro Ken abriu o marcador, mas Wellington Bruno empatou para os mineiros.

Ipatinga 1x1 Vitória - Wellington Bruno e Pedro Ken
Ipatinga: Hélton Leite, Gedeilson, Eron, Max e João Victor; Anderson Uchôa, Max Carrasco, Leandro Brasília (Sílvio) e Márcio Diogo (Bachin); Wellington Bruno e Bruno Batata (Jonathan).
Vitória: Deola, Nino Paraíba (Léo), Rodrigo Costa, Gabriel Paulista e Gilson; Uelliton, Michel (Willie), Pedro Ken e Tartá (Eduardo Ramos); Elton e William.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Parando o líder - Bahia 0x0 Atlético Mineiro

A expectativa era de que o Bahia atropelasse a terceira grande equipe consecutiva, depois de passar por Santos e São Paulo, mas o líder Atlético Mineiro segurou o ímpeto tricolor, e o tricolor segurou o poderio ofensivo do Galo, como resultado um 0 a 0, que pode ser comemorado ou lamentado por ambas as partes. Juca Kfouri, inclusive, escreveu em seu blog: "difícil dizer quem fez mais falta, se Ronaldinho Gaúcho para o Galo ou se Gabriel para o Bahia". Os dois fizeram muita falta para o jogo. No caso tricolor, a ausência de Gabriel foi mais sentida, pois, novamente, um treinador desavisado resolveu colocar Lulinha para começar uma partida. O camisa 77 deveria ter ficado no banco de reservas para entrar na segunda etapa, quando consegue jogar bem. Nos próximos jogos, Jones Carioca, que estava suspenso, Ciro ou Elias parecem melhores para substituir o camisa 8 enquanto ele estiver ausente, preservando Lulinha para depois do intervalo. 

Há de se dizer que Bernard não jogou bem. O que é verdade. Mas também há de se reconhecer que foi o terceiro destaque habilidoso anulado pelo Bahia consecutivamente, depois de Neymar e Lucas. Mérito do tricolor, que parou as melhores jogadas do Atlético. E o tricolor teve até chance de vencer o jogo. Foi muito melhor na primeira etapa, mas não soube matar o jogo. Na segunda, o Galo foi melhor, mas sem tanta superioridade assim. E a grande chance do jogo ainda aconteceu na segunda etapa, quando Hélder desperdiçou assistência de Souza. A evolução do time segue notória desde a chegada de Jorginho.

Bahia 0x0 Atlético Mineiro
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Romário; Fahel, Diones (Kléberson), Hélder e Zé Roberto (Caio); Lulinha (Cláudio Pitbull) e Souza.
Atlético/MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Rafael Marques e Richarlyson (Fillipe Soutto); Pierre, Leandro Donizete (Neto Berola), Escudero, Bernard e Guilherme; Leonardo (Serginho).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tudo igual no confronto dos líderes - Vitória 2x2 Criciúma

Líder e vice-líder da Série B se encontraram no Barradão e o equilíbrio fez com que o jogo terminasse empatado, em 2 a 2. O Vitória ficou duas vezes atrás do placar, mas mostrou recuperação para buscar o empate. Primeiro, o artilheiro Zé Carlos abriu o marcador para os catarinenses, depois William empatou. O Tigre voltou a ficar à frente do marcador, quando Lucca fez um golaço, mas o atacante Elton deu números finais ao duelo, ainda na primeira etapa, com o segundo gol do rubro-negro, que permanece líder.

Vitória 2x2 Criciúma - Zé Carlos, Lucca - William e Elton
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Uelliton, Michel (Fernando Bob), Pedro Ken (Marquinhos) e Willie (Tartá); Elton e William.
Criciúma: Michel Alves, Ezequiel, Matheus Ferraz, Nirley e Marlon; Diego Oliveira, Elias, Giovanni Augusto (Válber) e Kléber; Lucca (Lins), Zé Carlos (Gilmar).

domingo, 2 de setembro de 2012

Razões para acreditar - Bahia 1x0 São Paulo


- Pela primeira vez, o Bahia venceu duas partidas consecutivas neste Campeonato Brasileiro. O Mais próximo entre um triunfo e outro que tinha acontecido foi da 17ª rodada, contra a Ponte Preta, para a 20ª, contra o Santos.

- O time está com 100% de aproveitamento com o novo treinador: Jorginho.

- Tem 100% de aproveitamento no segundo turno.

- O Departamento Médico está muito menos movimentado do que durante quase todo o primeiro turno. Com mais jogadores inteiros, as opções aumentam e mantém o grupo motivado.

- O time está jogando com dois laterais de ofício e que estão atuando bem.

- Mancini, que estava sendo péssimo como titular, vem sendo muito importante saindo do banco de reservas, contribuindo, principalmente com a sua experiência e a sua técnica.

- Gabriel voltou a jogar bem e fez dois golaços em dois jogos seguidos.

- O time titular já começa a ser conhecido e a torcida não anda implicando com o uso de três volantes, que está deixando o time menos exposto, contribuindo para o crescimento de produção dos próprios volantes e dos zagueiros. 

- O Bahia voltou a vencer em casa, ajudando a diminuir a pressão sobre o time.

- A torcida voltou a comparecer e sem pegar no pé da equipe.


As dez informações acima citadas se transformam em razões para acreditar em uma recuperação real do Bahia no Campeonato Brasileiro deste ano, depois do segundo triunfo seguido. Desta vez, contra o São Paulo, por 1 a 0, com gol de Gabriel. O triunfo não foi tão incontestável do que o do jogo anterior contra o Santos, mas, ainda assim, o tricolor baiano foi melhor que o adversário e mereceu vencer. 

Com 23 pontos ganhos, ainda resta um longo caminho a ser percorrido para garantir a permanência na elite. No entanto, se o Bahia conseguir alcançar uma regularidade durante a competição pode dar mais alegrias para a sua torcida do que a simples fuga do rebaixamento.

Bahia 1x0 São Paulo - Gabriel
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Fabinho), Diones, Hélder e Zé Roberto (Jones); Gabriel (Mancini) e Souza.
São Paulo: Rogério Ceni, Douglas, Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortez (Ademilson); Paulo Assunção, Denilson (Wellington), Maicon (Osvaldo), Jadson, Lucas e Cícero.  

sábado, 1 de setembro de 2012

Interrompendo a sequência - América de Natal 2x2 Vitória

Depois de cinco triunfos consecutivos, o Vitória saiu de campo sem vencer. No entanto, o empate, de 2 a 2, com o América, em Natal, foi um bom resultado para o rubro-negro baiano, que segue, sem sustos, o caminho de volta da Série A. 

O Vitória saiu atrás do marcador, com um gol de Lúcio Curió, mas chegou a virar com Victor Ramos, no primeiro tempo, e Willie no segundo. O América, entretanto, conseguiu voltar a deixar o placar igual, com o zagueiro Cléber, que já tinha feito um gol contra o rubro-negro no primeiro turno.

América 2x2 Vitória - Lúcio Curió e Cléber - Victor Ramos e Willie
América: Dida, Norberto (Thiaguinho), Cléber, Édson Rocha e Wanderson; Fabinho, Allan Bahia, Ricardo Baiano e Netinho; Lúcio Curió (Soares) e Isac (Max).
Vitória: Deola, Léo (Tartá), Gabriel Paulista, Victor Ramos e Gilson; Uelliton (Rodrigo Costa), Michel, Pedro Ken e Willie (Fernando Bob); Elton e William.