quinta-feira, 23 de julho de 2015

Enquanto Van Persie não vem...


Amistosos de pré-temporada nem sempre dizem muito sobre o que um time ou um jogador fará quando a bola rolar para valer. No entanto, mesmo o mais desconfiado torcedor de um clube costuma se animar quando seu time começa a enfileirar bons momentos durante o ensaio. Seguindo tal lógica, o adepto do Fenerbahçe deve ser um dos mais esperançosos com relação a 2015-2016.

A volta do time à Liga dos Campeões da Europa, mesmo que ainda não tenha garantido vaga na fase de grupos (enfrentará o Shakhtar Donetsk na fase preliminar, a primeira partida acontecerá na terça-feira (28/7)), e os reforços contratados aliados aos bons amistosos devem estar colocando a expectativa do torcedor do Fenerbahçe nas alturas.

Contratações como as de Souza, Nani, Fernandão e Van Persie fortalecem demais a equipe que já contava com o meia Diego. A contratação mais badalada foi a do holandês Van Persie, que deve atrair mais holofotes para o clube. Enquanto ele não estreia, o ex-tricolor Fernandão, novo camisa 9 do clube vai aproveitando para ganhar destaque e mostrar que vale a pena tentar utilizar uma dupla de ataque com o ex-jogador do Manchester United. 

O ex-camisa 20 do Bahia chega a um dos maiores clubes do país cercado de expectativas depois de ter conquistado a artilharia do campeonato turco com a camisa do Bursaspor, tendo balançado as redes 22 vezes. Agora, na pré-temporada, já deixou sua marca na goleada de 7 a 0 sobre o Zob Ahan, do Irã (Souza, Nani, Stoch, Topal, Topuz e Moussa Sow fizeram os outros), no triunfo por 3 a 2 sobre o Olympiakos (Sow e Zeybek foram os outros goleadores); e quando venceu o Olympique de Marseille por 3 a 1 (Diego e Sow marcaram os outros).

quarta-feira, 22 de julho de 2015

A volta do guerreiro tricolor

O Bahia, em Pituaçu, venceu o Paysandu por 2 a 0. Precisava de mais um para levar para a disputa de pênaltis. Não deu. Eliminado na terceira fase da Copa do Brasil, o Tricolor encara agora o Sport pela Copa Sul-americana. Souza e Kieza fizeram os gols. Entre todas as informações anteriores, entretanto, nenhuma foi mais importante para a torcida do Esquadrão nesta quarta-feira (22/7), do que o retorno de Ávine aos gramados, depois de quase três anos.

No jogo da volta, Ávine cobrou uma falta com maestria, mas a bola explodiu no travessão. Seria uma recompensa e tanto por tanta luta, mas melhor do que o gol que poderia ter acontecido foi a atuação. Mesmo que eu sempre tenha acreditado na volta, esperava por uma atuação mais contida nesse primeiro jogo.

Achei que a falta de ritmo atrapalharia, mas Ávine superou. Dificilmente uma pessoa que não sabe dessa história conseguiria imaginar que aquele camisa 6 estava há tanto tempo sem jogar uma partida profissional. A camisa 6 é dele. Que tudo dê certo para que ele repita a cena de 2010, regendo a torcida tricolor em mais um retorno à Série A. O guerreiro voltou.