quinta-feira, 29 de novembro de 2007

As finais de infantil e juvenil

Leandro Silva

O Vitória ontem ganhou o título Baiano das duas categorias que faltavam na temporada. Nos juniores, perdeu o Baiano para o Bahia, mas conquistou a Super Copa. Os dois Ba-vis decisivos das categorias infantil e juvenil foram disputados na tarde de ontem no Barradão.

No juvenil, houve empate por 2 a 2, mas o Vitória ficou com o título pois empatou a primeira partida, por 0 a 0, e fez a melhor campanha. Já no infantil, o Vitória venceu os dois jogos da final. Na primeira por 1 a 0, em Pituaçu, e ontem por 2 a 1.
Os títulos confirmaram a hegemonia do Vitória nas duas categorias. O rubro-negro venceu 12 dos últimos 14 Campeonatos Baianos Infantis: 1994 a 96, 98 a 2004, 2006 e 2007.

E os leõezinhos juvenis conquistaram 14 dos últimos 16 títulos estaduais, 1992 a 2002, 2004, 2006 e 2007.

A premiação dos campeões não aconteceu ontem, em respeito ao luto pela tragédia do último domingo na Fonte Nova.

Juvenil– Os dois times entraram de luto, a primeira partida do juvenil aconteceu na preliminar do trágico Bahia e Vila Nova.

Ontem, no banco de reservas, como treinadores, estavam dois jogadores que já defenderam as cores dos clubes rivais. João Marcelo, campeão brasileiro de 88, e Rodrigo foram reveladospelo Bahia mas estiveram juntos na Campanha da 2ª colocação no Brasileiro de 93, pelo Vitória.

Ontem, João Marcelo comandava o Bahia e Rodrigo Chagas, o Vitória. Os estilos são diferentes. Rodrigo mais sereno, e o ex-zagueiro mais exaltado. “Deixa ele aqui, pra conversar comigo senão eu enfarto”, João Marcelo pedia ao quarto árbitro para permitir que seu auxiliar ficasse junto a ele na área técnica.

O jogo foi muito disputado e o time do Vitória pareceu mais técnico enquanto o time tricolor pareceu mais guerreiro, bem ao estilo do seu treinador.

O jogo estava morno até que, aos 37 minutos, o volante Ramon do Bahia, cobrou uma falta de longe de maneira perfeita e fez um golaço que levantou os poucos torcedores presentes.

Aos 41 minutos, Waldson fez uma defesa importante depois de uma cabeçada perigosa, mas aos 46 não deu para evitar o empate rubro-negro depois de um chute certeiro do perigoso lateral Ruan.

O Vitória conseguiu a virada aos 9 minutos do segundo tempo, com gol do volante Mutombo, destaque do time rubro-negro. João Marcelo lançou o time totalmente ao ataque colocando atacantes no lugar de defensores.

O Vitória começou a tocar a bola como senha para os gritos de olé da torcida. Mas o Bahia acertou uma cabeçada na trave aos 39. Aos 46 minutos, o gol do empate do Bahia saiu com Luan Carlos. Mas não houve mais tempo para a virada.

Infantil– Na preliminar, o Vitória não teve a mínima dificuldadepara vencer a equipe do Bahia, 2 a 1 ficou barato diante da superioridade rubro-negra. Os gols foram de Nadson e Flávio para o Vitória e Jailson para o Bahia.

O outro Nadson, que atua na Coréia do Sul, é o maior artilheiro das divisões de base do Leão. O Nadson atual segue os mesmos passos, foi o artilheiro da competição com 15 gols. “Me espelho nele sempre, é muito gratificante quando me chamam de ‘Novo Nadson’”, diz o atacante rubro-negro, que tem o camaronês Eto´o, do Barcelona, como ídolo.

Colaborou Eliano Jorge

Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 29/11/2007

sábado, 24 de novembro de 2007

Seleção da Série A x Seleção Olímpica

Leandro Silva

A CBF divulgou, na tarde de ontem, que o primeiro teste da seleção olímpica – formada por jogadores com menos de 23 anos –, acontecerá no dia 9 de dezembro, contra a seleção da Série A, formada pelos vencedores do Prêmio Craque do Brasileirão, que serão conhecidos no dia 3.

O carioca Felipe, goleiro do Corinthians e cria do Vitória, disputa o status de melhor da posição com Rogério Ceni, do São Paulo, e Diego, do Palmeiras.
Já o baiano de Feira de Santana Jorge Wagner, do São Paulo, revelado pelo Bahia, disputa a meia-esquerda com Thiago Neves e Valdivia.

A tarefa dos dois é complicada, pois Rogério Ceni e Valdivia estão disputando o prêmio de melhor jogador com o uruguaio Acosta, do Náutico.

Acosta disputa, também, uma posição no ataque com Leandro Amaral, do Vasco, e Dagoberto, do São Paulo. A outra vaga de atacante ficará com Josiel, do Paraná; Dodô, do Botafogo, ou Aloísio, do São Paulo.

Na meia-direita, Ibson, do Flamengo, disputa com Diego Souza, do Grêmio, e Paulo Baier, do Goiás.

O Flamengo tem jogadores na disputa por mais três posições: a lateral-direita com Leonardo Moura, que tem como rivais Joilson, do Botafogo, e Coelho, do Atlético Mineiro. A outra lateral, em que Juan disputa com Kléber, do Santos, e André Santos, do Figueirense.

E na zaga, Fábio Luciano disputa com Thiago Silva, do Fluminense, e Breno, do São Paulo. Também do São Paulo, Alex Silva e Miranda disputam com Juninho, do Botafogo, a outra vaga.

Palmeiras, São Paulo e Santos disputam as duas posições de volante: uma vaga será de Pierre, Hernandes ou Maldonado. E a outra será de Martinez, Richarlyson ou Rodrigo Souto.

Felipe, Breno e Hernandes disputam o prêmio de revelação.

Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 24/11/2007

Obrigados a ganhar para sonhar

Leandro Silva

Dois times gaúchos, Grêmio e Juventude, têm ambições muito diferentes a duas rodadas do final da Série A do Brasileirão 2007.
No entanto, hoje, todos dois têm a mesma obrigação: vencer fora de casa para manter vivos seus objetivos da temporada. Do outro lado, adversários sem nenhuma preocupação com resultados.

O Grêmio visita o lanterna – e único rebaixado até o momento –, América de Natal. Finalista da edição da Libertadores deste ano, o tricolor gaúcho só terá chances de repetir a façanha no próximo ano se vencer, hoje, o time potiguar.
Uma derrota enterra as pretensões do time e um empate transformaria em uma ´verdadeira missão impossível´.

O técnico Mano Menezes deve deixar o clube no final do campeonato. O lateral Ruben Dario Bustos foi essencial para a recuperação colombiana nas Eliminatórias. Fez dois gols de falta, um contra a Venezuela e outro contra a Argentina, mas não tem lugar garantido no time do Grêmio. O criticado Patrício pode ficar com a vaga na lateral.

Opostos – O alvi-verde gaúcho visita o Fluminense. O tricolor carioca jogará sem responsabilidade alguma, pois já tem vaga na Libertadores do próximo ano por ter conquistado o título da Copa do Brasil deste ano.
O time vai cumprindo tabela e testando os jogadores que poderão ser mantidos no grupo para a próxima temporada.

Enquanto isso, o Juventude é o vice-lanterna e luta desesperadamente por uma ínfima chance de permanecer na Série A, onde está desde 1995. Em 1999, chegou a ser rebaixado, mas foi salvo pela virada de mesa que deu origem à Copa João Havelange do ano 2000.

Para piorar a situação, o técnico Beto Almeida não poderá contar com os suspensos Bruno, Renato e Fábio Baiano, e os machucados Camazzola, Barão e Tadeu. Além disso, Alex Alves é dúvida.

Em vão? – O maior problema é que mesmo que consigam vencer hoje, as duas equipes gaúchas poderão terminar a rodada sem chances de alcançarem seus objetivos. É que, amanhã, o Santos visita o Paraná, o Palmeiras enfrenta o Inter, fora de casa; o Cruzeiro visita o Sport e o Flamengo recebe o Atlético Paranaense.Se três destes times vencerem, acaba o sonho de Libertadores para o Grêmio.

Já o Juventude tem que torcer contra o Paraná, que recebe o Santos, amanhã; o Goiás, que visita o Atlético Mineiro, quarta-feira, e o Corinthians, que recebe o Vasco, no mesmo dia. Se qualquer uma desta equipes vencer, o Juventude garante permanência na Série B do Brasileirão do próximo ano.

Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 24/11/2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Penetras Paraguaios


Leandro Silva

Os brasileiros vão ter que se acostumar com a terceira colocação nas eliminatórias sul-americanas. É que depois da rodada que se encerrou na quarta-feira, a competição só prossegue no dia 14 de junho, quase sete meses depois.Antes do início das eliminatórias, o segundo lugar era o mínimo que se admitia da Seleção Brasileira.

Isso por causa da rivalidade e do nivelamento técnico com a Argentina. E foi exatamente essa a colocação depois das duas primeiras rodadas.Porém, nas duas últimas rodadas, o Paraguai virou o penetra na festa de Brasil e Argentina e superou os dois. Vai passar pelo menos seis meses na ponta da tabela.

O Paraguai conta com um time rápido, de muita movimentação e com um bom jogo aéreo. Além de passar por uma metamorfose.

Outrora sustentado por uma sólida defesa, mas com um ataque improdutivo, hoje, o que mais chama atenção no time é o ataque. Nas últimas duas partidas, o time marcou 8 gols. Cinco em casa, contra o Equador, e mais 3 fora, contra o Chile. Tem o melhor ataque com 9 gols e a defesa continua bem.

Levou 1 gol em 4 jogos.O nome mais conhecido continua sendo Roque Santa Cruz, do Blackburn, da Inglaterra, porém, o maior destaque do time é outro atacante: Salvador Cabañas, do América do México.

Aparentemente gordinho, Cabañas foi o artilheiro da Libertadores desse ano e tornou-se peça fundamental na seleção do técnico Gerardo Martino.Contra os paraguaios, está o fato de não ter enfrentado ainda nenhum dos outros três adversários melhor classificados.

Colômbia– Nesse ponto, os colombianos levam vantagem. Na quarta colocação, com os mesmos 8 pontos da Seleção Brasileira, a Colômbia já enfrentou Brasil e Argentina e marcou 4 pontos, todos em casa.Essa é a desvantagem colombiana. Já jogou três vezes diante da sua própria torcida e apenas uma como visitante.

O ataque colombiano passou as duas primeiras rodadas em branco, e só foi marcar nos dois últimos jogos. Dois de falta do lateral gremista Bustos, a especialidade dele, e um de Dayro Moreno, do Once Caldas, ex-Atlético Paranaense. A Colômbia passa por uma transformação contrária à do Paraguai. Antigamente considerada fraca e irresponsável, a defesa levou apenas um gol em 4 jogos.

Brasil– O Brasil está mantendo um padrão. Empata fora de casa e vence dentro. Foi assim, nas quatro rodadas disputadas. Ficou no empate de 0 a 0 contra a Colômbia, na altitude de Bogotá, e fez a festa no Maracanã contra o Equador, com uma goleada de 5 a 0. Depois empatou em 1 a 1 com o Peru, em Lima, e venceu um jogo complicado contra o Uruguai, no Morumbi, por 2 a 1.

Kaká é o artilheiro da Seleção nas eliminatórias, com três gols. Luis Fabiano tem dois, em apenas uma partida como titular. Vagner Love, Elano e Ronaldinho marcaram uma vez na competição.

Argentina –Os argentinos eram líderes até o início da quarta rodada. Mas os adversários, inferiores, não pareciam capazes de atrapalhá-los. Chile, Venezuela e Bolívia serviram apenas de teste para Alfio Basile,que pôde até testar um ataque com Agüero, Tevez e Messi contra a Bolívia.

O revés aconteceu apenas contra a Colômbia, na altitude de Bogotá e com um jogador a menos desde a metade do primeiro tempo quando Tevez foi expulso.Riquelme, com quatro gols, é o artilheiro das eliminatórias.

Venezuela– A seleção do país de Hugo Chavez está confirmando a condição de emergente no futebol e até o momento estaria se classificando para a repescagem por uma vaga na Copa de 2010. Antigo saco de pancadas do continente, a Venezuela é a quinta colocada com 6 pontos. Provenientesde vitórias contra Equador e Bolívia.

Devendo– As seleções de Uruguai e Chile empatadas com 4 pontos em 4 jogos, poderiam ter feito mais. Os dois países contam com bons valores individuais como Mattias Fernandez, Suazo e Salas, pelo Chile, e Forlan, Cristian Rodriguez e Suarez, pelo Uruguai.

O Chile vinha até relativamente bem, tinha perdido apenas para a Argentina fora de casa, o que é mais do que normal, e arrancou um importante empate, também fora de casa contra o Uruguai. O problema foi perder em casa para o Paraguai na última rodada.

Os uruguaios presentes ao Morumbi ficaram felizes depois da atuação contra o Brasil, mesmo com a derrota, mas o empate na rodada anterior, contra os chilenos é que foi ruim. Mas parece ter time para tentar a vaga direta na Copa.

Decepção– Peru e Bolívia, os dois últimos colocados, não podem ser considerados decepções, pois as más campanhas já eram esperadas. A surpresa negativa, até o momento, é a seleção do Equador, 8º colocado com apenas 3 pontos. Os equatorianos estiveram presentes nas duas últimas Copas. Em 2006, fez até um bom papel, passando de fase, e se esperava mais. Depois de três derrotas, uma vitória por goleada de 5 a 1 contra o Peru pode recuperar as esperanças do país.

Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 23/11/2007

Caminho Montañoso


Leandro Silva

Na Argentina, existe uma tentativa incessante de descobrir um novo Maradona. Ortega, Gallardo, Riquelme, Messi, todos esses já foram comparados ao maior ídolo do futebol platino. A Colômbia não tem Maradona, mas os colombianos vivem tentando descobrir um novo Valderrama. E, em 1999, o novo Valderrama da vez foi o meia Johnier Montaño, de 16 anos.

Não, Montaño não ostentava uma folclórica cabeleira como o ex-camisa 10 da seleção do seu país, tampouco o estilo era parecido. As semelhanças se baseavam apenas na qualidade do futebol. Depois de um começo avassalador, hoje Montaño joga no Sport Boys do Peru e já não parece ter mais fôlego para confirmar o que se esperava dele.

Em 1999, já atuando pelo Quilmes, da Argentina, Johnier tinha 15 anos quando foi convocado para o Sul-americano sub-17, disputado no Uruguai. Ele se salvou da péssima participação da Colômbia, última do grupo na primeira fase do torneio, e ainda conseguiu marcar um golaço de falta contra o Brasil.

Nesse mesmo ano, depois de completar 16 anos, Johnier disputou o Torneio de Toulon, da categoria sub-21. A Colômbia foi campeã e Montaño foi eleito melhor jogador da competição. A tradicional competição disputada na França era um prato cheio para os caça-talentos e as boas atuações de Johnier lhe valeram uma transferência para o Parma, da Itália, por aproximadamente 1 milhão de dólares. Mas a expectativa era de que esse fosse um investimento para o futuro e que ele não fosse imediatamente aproveitado pelo clube italiano.

Copa América

No mesmo ano de 1999, Ronaldinho, que ainda atuava no Grêmio, foi chamado para a Copa América, do Paraguai, graças às polêmicas embaixadinhas de Edilson na final do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras, e, depois de um golaço contra a Venezuela, lançou seu nome para o futebol mundial. Johnier Montaño também foi convocado para essa competição em virtude do corte de um jogador consagrado, o atacante Faustino Asprilla, contundido.

Com a camisa 17, Montaño fez um grande campeonato e o ponto alto foi o confronto contra a Argentina, pela segunda rodada. O jogo vencido pela Colômbia por 3 a 0, ficou famoso por causa dos três pênaltis perdidos pelo atacante argentino Martín Palermo. Montaño, por sua vez, marcou mais um golaço.

Foi o bastante para começar a ser tratado como uma jóia preciosa pelos colombianos. E o Parma, que provavelmente emprestaria Johnier para um clube menor, acabou inscrevendo o jovem jogador na equipe principal com a camisa 26, junto com Buffon, Crespo, Ortega, Thuram, Cannavaro e Amoroso. Ao invés de um novo Valderrama, talvez eles buscassem um novo Asprilla, que tinha sido ídolo do clube.

Naquela época, ainda com a força da Parmalat, o Parma tinha um elenco talentoso e a concorrência por vaga no time era desleal para o menino de 16 anos. Na temporada 1999/2000, Montaño jogou pouco, como era de se esperar. Talvez fosse melhor para o futuro dele ter sido emprestado para uma equipe em que pudesse atuar com frequência e ser integrado ao Parma apenas quando estivesse mais maduro e adaptado ao futebol italiano.

Declínio

Mas a situação não melhorou na temporada seguinte e ele continuou atuando raramente. Na temporada 2001/2002, em busca de espaço para jogar, Montaño foi emprestado para o Verona. Foi inscrito com a camisa 11 e chegou com moral, mas não vingou. No final da temporada, já tinha perdido a condição de titular também.

A solução foi tentar um novo espaço, e mais uma rápida passagem pelo Piacenza na primeira metade da temporada 2002/2003. No início de 2003, porém, retornou ao Parma, já com 20 anos, inscrito com a camisa 11. O time já estava muito modificado. Adriano tinha chegado ao clube. Quem estava por lá também era Taffarell.

Johnier continuou sem espaço no Parma, as poucas apresentações não justificavam a expectativa criada em torno do seu futebol e a paciência já ia se esgotando. Em todo esse tempo, continuava atuando pelas seleções de base da Colômbia e o nível estava cada vez mais baixo.

Além do fraco desempenho em campo, o comportamento fora dele pode ser apontado como um dos principais fatores responsáveis pelo insucesso da carreira de Johnier Montaño. Sua presença nas seleções de base já era considerada prejudicial para o grupo e seus excessos nas férias de final de ano, na Colômbia, irritavam ao Parma. Todos os anos, ele costumava se atrasar na reapresentação ao clube.

O que pode explicar também a decadência de Montaño foi a perda de sua mãe quando ainda estava na Itália. O próprio Johnier assume que esqueceu o futebol por causa desse motivo e passou a não se interessar mais em treinar, jogar ou manter a disciplina.

Fim do sonho europeu

A paciência do Parma se esgotou no início de 2004, quando a equipe, cansada de esperar que a promessa se concretizasse, repassou Montaño para o América de Cali. Mas a terra natal não recuperou o futebol perdido de Johnier e ele também atuou muito pouco em 2004.

Uma nova transferência aconteceu em 2005, dessa vez para o Santa Fé. O time estava bem antes da chegada de Montaño, com 5 vitórias nas primeiras 5 partidas do campeonato. Posteriomente, no entanto, a equipe nem sequer se classificou para a fase final. E Johnier ainda ficou marcado por uma expulsão boba em um jogo decisivo contra o América de Cali.

Depois de jogar também no Qatar e em outras equipes menores da Colômbia, Montaño tenta reconstruir a carreira no Sport Boys, do Peru, e recuperar o tempo perdido. Tem sido considerado um dos principais destaques do futebol peruano. Bom para um recomeço, mas muito longe da expectativa criada com o seu início de carreira.

Ficha técnica

Nome completo: Johnier Esteiner Montaño Caicedo
Data de nascimento: 14/1/1983
Local de nascimento: Cali, Colômbia
Clube atual: Sport Boys
Clubes que defendeu: América de Cáli, Santa Fé, Cortúlua, Huilla (Colômbia) , Quilmes (Argentina), Parma, Piacenza, Verona e Lecce (Italia) e Al Wakra (Qatar)

Texto postado originalmente no site Olheiros.net no dia 22/11/2007

domingo, 18 de novembro de 2007

Tristeza Coral

Leandro Silva

O Santa Cruz perdeu por 2 a 0 para o Criciúma, ontem. Apenas completou a queda do tricolor pernambucano. Enquanto Náutico e Sport se sustentam na Série A, a Coral irá conhecer no próximo ano o porão do futebol brasileiro: a Série C.

O Santa caiu em 2006 para segunda divisão e agora para terceira. Se serve como consolo para os pernambucanos, o Vitória também passou pela mesma situação mas conseguiu se reerguer nos dois anos seguintes e estará de volta à elite na próxima temporada.

sábado, 17 de novembro de 2007

Os 21 forasteiros

Leandro Silva

Da Seleção Brasileira convocada para o jogo de hoje contra o Peru e o de quarta-feira contra o Uruguai, apenas um jogador atua no futebol brasileiro, o lateral-esquerdo Kléber do Santos.

Todos os outros 21 desfilam suas qualidades nos gramados do Velho Continente. Até os goleiros, que costumavam permanecer no futebol brasileiro não escaparam do êxodo.

Julio César, dono da camisa 1 do Brasil, permanece com a 12 da Internazionale, da Itália. Mas só por inscrição, pois já barrou o camisa 1 Toldo, ex-seleção italiana.
Julio é o líder da defesa menos vazada do Italiano. Sofreu 7 gols em 11 jogos. A Inter é líder com 25 pontos.

De lá da Itália, vem também o goleiro reserva. O camisa 32 da Roma, Doni. Titular absoluto, o goleiro, que teve passagens criticadas por Corinthians e Santos, adquiriu respeito bem longe do Brasil.

Neste Italiano, a Roma já sofreu 16 gols na mesma quantidade de jogos da Inter. E está três pontos atrás. No início do mês, ele falhou nos gols do empate com o Empoli, mas segue com crédito pelas atuações da temporada passada.

O líder da defesa romana também está na seleção. É o ex-flamenguista Juan. Ele chegou à Roma nesta temporada depois de uma ótima Copa do Mundo e mais um bom ano em Leverkusen. Na Roma, tem tido atuações elogiadas, inclusive ofensivamente.

Esquentado– O companheiro de zaga dele é o experiente Lúcio. Ele comanda a defesa do Bayern de Munique, que levou apenas 7 gols em 13 rodadas do Alemão. Em apenas uma ele ficou de fora.

Lúcio é ídolo da torcida bávara. Na semana passada, ele deu uma cotovelada no suíço Magnin e pegou uma suspensão de 4 jogos.

No Alemão, o Bayern é líder e está um ponto a frente do Werder Bremen, do zagueiro Naldo e do meia Diego. A defesa do Werder já levou 10 gols a mais que a do Bayern. Pior para Naldo que não está tão bem quanto nas últimas temporadas. Apesar de ter atuado em todas as partidas da equipe.

Já Diego é mais ídolo do que nunca no Werder depois da saída de Klose. Ele alimenta o ataque mais positivo do alemão e é o vice-artilheiro do time com 6 gols.

Quem completa a zaga é Alex do Chelsea. O brasileiro depois de ótimas temporadas pelo PSV chegou neste ano ao clube inglês. A defesa do Chelsea levou 9 gols em 13 jogos. Mas Alex ainda tenta se firmar. Atuou em apenas 6 jogos, menos da metade do total do clube.

Laterais – Maicon permanece com regularidade na Internazionale. E cresce defensivamente a cada temporada na Europa. Muito questionado, o lateral não costuma comprometer na Inter, assim como na Seleção.

O reserva é o baiano Daniel Alves, ídolo do Sevilla e um dos maiores símbolos do crescimento do clube nas últimas temporadas. Está entre os 50 melhores do mundo para a France Football.

Depois da transferência frustrada para o Chelsea, Daniel passou pela primeira vez por momentos conturbados no clube com queda de rendimento, mas está recuperando o bom futebol.

Na esquerda, Gilberto é um dos pilares do Hertha Berlim, 8° colocado no Alemão. Ficou de fora de apenas uma partida e marcou um gol. Mas lá ele atua no meio de campo. O volante Mineiro também atua no meio de campo do time alemão. Mas ficou de fora de 4 partidas. Em outras três, entrou apenas durante o jogo.

Josué ficou de fora de apenas 3 partidas do Wolfsburg, 11° colocado do Campeonato Alemão. E está se adaptando ao futebol alemão.

Decadência – Já Gilberto Silva atravessa o pior momento desde que chegou à Europa. Cotado para se tornar capitão do Arsenal depois da saída de Henry, Gilberto acabou perdendo até mesmo a posição de titular no surpreendente Arsenal, líder do Campeonato Inglês. Ele atuou em apenas 3 jogos.

Fernando Menegazzo é um dos maiores mistérios entre os convocados. Ele tem apenas participação regular no Bordeuax, terceiro colocado do Francês.

Por outro lado, Elano tem sido cada vez mais importante para o Manchester City, terceiro colocado no Inglês. Ele já fez quatro gols e atuou em todos os jogos do time.

Júlio Baptista trocou a Inglaterra pela Espanha mas não conseguiu recuperar o futebol da época do Sevilla. Acabou trocando apenas o banco do Arsenal pelo do Real Madrid, líder do Espanhol.

Melhor momento– O grande destaque do time é Robinho. Ele teve grande importância no título da temporada passada com Fabio Capello, mas foi agora, depois da última atuação contra o Equador no Maracanã, que ele passou a encantar regularmente no Real. Assumindo o papel de principal craque do time.

Além dele, quem está em ótima fase na Espanha é Luis Fabiano, do Sevilla. Finalmente, ele está conseguindo mostrar na Europa o bom futebol dos tempos do São Paulo.

Artilheiro do Campeonato Espanhol com 8 gols, ele já marcou 13 em número igual de partidas na temporada.

Ronaldinho está em momento inverso. Outrora intocável no Barcelona, o Gaúcho já teve atuações e o comportamento questionados durante a atual temporada.

Muito questionado na Seleção, na Rússia Vagner Love é ídolo. Ele foi terceiro colocado na artilharia do Campeonato Russo encerrado na semana passada. Fez 13 gols, um a menos que Adamov e Pavlyuchenko. CSKA ficou em terceiro.

Matéria publicada originalmente na primeira edição do Jornal A Tarde do dia 18/11/2007

Os esquecidos pela Amarelinha

Leandro Silva

Até segunda-feira dessa semana, o atacante Luis Fabiano fazia parte de um time indesejado. Dos esquecidos da Seleção.

O camisa 10 do Sevilla tinha atuado pelo Brasil pela última vez em 2004, na Copa América.

As más atuações em gramados europeus tinham fechado suas portas na Seleção. Mas a fase mudou e hoje Luis Fabiano é um dos destaques do continente e fez por merecer sua convocação, que só aconteceu depois do corte de Afonso Alves.

Ele deixou de fazer parte de um time que ainda conta com outros jogadores de destaque.

O baiano Liedson é o sonho de consumo da seleção portuguesa, carente de um bom centroavante. Porém, apesar da sua regularidade como destaque do Campeonato Português com o Sporting Lisboa, na sua terra natal, nunca foi lembrado por nenhum treinador da Seleção.

O meia-esquerda Alex já foi muitas vezes convocado mas nunca disputou uma Copa.
Hoje no Fenerbahçe da Turquia, Alex continua demonstrando um futebol de altíssimo nível, inclusive na Liga dos Campeões da Europa em que comanda a boa campanha dos turcos. Mesmo assim, nunca foi chamado por Dunga.

O lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, foi o primeiro titular da Era Dunga na Seleção, na época em que ainda defendia o Fluminense, mas desde que foi para a Espanha entrou no time dos esquecidos.

Afastamento justificável, já que estava na reserva do clube merengue.Mas nessa temporada vem se destacando depois da saída de Roberto Carlos.

Na outra lateral, quem ficou de fora depois de contusão foi Cicinho, destaque na Roma.

Dois pioneiros da Era Dunga também caíram no completo esquecimento. Foram Daniel Carvalho e Dudu Cearense.

Uma ausência que será notada principalmente na próxima partida da Seleção, no Morumbi, contra o Uruguai é de Rogério Ceni que ainda não foi convocado por Dunga.

O meio-campista Ibson está fazendo um grande Brasileiro pelo Flamengo e sua ausência começa a ser questionada.

O meia Anderson foi para a última Copa América mas, visivelmente fora de forma, não conseguiu jogar bem.

Na atual temporada, buscando um lugar no concorrido time do Manchester United, Anderson passou a atuar como volante central e revelou uma faceta desconhecida, a capacidade de marcação.

O ataque do time dos esquecidos é reforçado por jogadores de reconhecida qualidade que não estão atuando ou estão em má fase.

Ronaldo, Nilmar e Fred estão retornando depois de contusão. Alexandre Pato ainda aguarda a estréia oficial pelo Milan e Adriano ainda não recuperou o bom futebol desde a Copa.

Matéria publicada originalmente na primeira edição do Jornal A Tarde do dia 18/11/2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

E o ataque da Seleção?

Leandro Silva

Anteontem Luis Fabiano voltou a ser chamado para Seleção Brasileira. Foi convocado para o lugar do cortado Afonso Alves, que está contundido.

Cortes nunca são desejados, mas muitas vezes é o destino dando uma mãozinha aos treinadores. Basta lembrar a zaga que foi muito bem na Copa de 94. Aldair e Márcio Santos foram escalados pelo destino.

A volta de Luis Fabiano à Seleção serve também para marcar o ótimo momento dele em gramados europeus. Finalmente, ele parece ter se adaptado ao futebol do Velho Continente.

E é mais uma ótima opção para o ataque da Seleção. Para o momento atual, acho que o único atacante que poderia fazer parte dos convocados para os jogos contra Peru e Uruguai seria Liedson.

Muito se fala sobre uma escassez de bons atacantes. Mas acho que logo em breve vai ser complicado escolher os convocados por conta de um excesso de qualidade.
Em breve acho que o Brasil terá à disposição 9 atacantes no mais alto nível:

- Robinho
- Liedson
- Vagner Love
- Luis Fabiano
- Nilmar
- Alexandre Pato
- Fred
- Ronaldo
- Adriano

Contusões, má fase e o fato de Alexandre Pato estar sem jogar deverão ser resolvidos em breve e a luta por um lugar entre os atacantes convocados deverá voltar a pegar fogo. Pior para os goleiros adversários.

Quais os seus quatro escolhidos?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

E o baiano resolve, de novo

Leandro Silva

Já virou clichê dizer que a torcida do Sporting Lisboa sempre espera que o baiano Liedson, da cidade de Cairu, resolva as situações mais complicadas a favor dos Leões.

Ontem, mais uma vez, eles mostraram que têm razão. O Levezinho, como é conhecido por causa do seu físico franzino, pouco comum para um atacante de área, fez os dois gols do empate do clube português contra a Roma, em 2 a 2.

Os gols mantiveram acesas as chances de classificação dos portugueses. Se tivesse perdido a partida, os lusos dariam adeus às chances de permanência na Liga.

Na outra partida do Grupo F, o Manchester United não teve dificuldades em aplicar 4 a 0 no Dynamo Kiev, com gols de Piqué, Cristiano Ronaldo, Rooney e Tevez, e garantir sua vaga nas oitavas.

Pelo Grupo C, os brasileiros Vagner Love e Jô marcaram contra a Internazionale, mas não conseguiram evitar a virada sobre o CSKA Moscou. O abrasileirado Fenerbahçe venceu o PSV, por 2 a 0.

Outro clube que também assegurou a classificação, ontem, foi o Arsenal, apesar do decepcionante empate em 0 a 0 com o Slavia Praga – depois de aplicar 7 a 0 no jogo de ida, em casa –, com 10 pontos. O Sevilla chegou aos nove, ao vencer o Steaua, por 2 a 0, com dois gols do volante brasileiro Renato, e ficou muito próximo da vaga.

FUTEBOL ALEGRE – A julgar pela apresentação de ontem, do Barcelona contra o Rangers, pode-se dizer que o futebol alegre do clube catalão está voltando. O resultado de 2 a 0 não refletiu a superioridade técnica do clube espanhol. E a alegria estava estampada no rosto dos jogadores depois de cada lance, principalmente no sorriso largo de Ronaldinho Gaúcho.

O meia-atacante participou dos dois gols da partida. Logo aos seis minutos, fez um lançamento longo, perfeito, para a lateral da área. Lionel Messi aproveitou bem e cabeceou cruzado para o gol e o francês Thierry Henry, de carrinho, empurrou para as redes.

E o brasileiro voltou a brilhar aos 42 minutos, em uma tabelinha envolvente com Messi, que resultou no gol do argentino no rebote de um chute de Ronaldinho.

O Barça chegou aos 10 pontos e se isolou na liderança. Com a vitória de 4 a 2 em cima do Stuttgart, o Lyon chegou aos seis pontos e se aproximou do Rangers, com sete.

MARCAS HISTÓRICAS – A rodada encerrada ontem foi marcada por dois recordes expressivos. De um time e de um jogador.

Na terça-feira, o Liverpool, que ainda não havia vencido na fase de grupos da competição, mandou para muito longe a má fase ao golear, impiedosamente, o Besiktas, da Turquia, por 8 a 0. É a maior goleada da competição desde que foi adotado o formato atual, em 92.

O israelense Benayoun foi o grande nome do jogo e deixou sua marca três vezes. Peter Crouch e o holandês Babel fizeram dois, e o ídolo Gerrard marcou um.

No mesmo dia, o veterano atacante ´Pipo´ Inzaghi, do Milan, marcou dois gols na vitória do seu time contra o Shakthar Donetsk, da Ucrânia, e chegou aos 62 gols em competições européias. Ele se igualou ao alemão Gerd Müller.

Quem também balançou as redes no jogo foi o brasileiro Kaká. O Milan, com a vitória, assumiu a liderança do Grupo D e garante a vaga com um empate na próxima rodada, contra o Celtic.

O time escocês venceu o Benfica e está empatado no segundo lugar do grupo com o Shakthar. Os portugueses seguram a lanterna.

BALANÇO – Vale lembrar que os dois primeiros de cada grupo garantem classificação nas oitavasde-finais da tradicional competição. O terceiro colocado ainda se classifica para a Copa da Uefa.

No momento do sorteio dos grupos, o espanhol Valencia foi considerado favorito a uma das vagas do Grupo B, mas continua decepcionando.

Na terça, perdeu, em casa, para o Rosenborg, por 2 a 0, tem três pontos, e se complicou. Chelsea, com oito pontos, e Rosenborg, com sete, são favoritos à classificação. O Schalke tem quatro.

No Grupo C, com o empate em 0 a 0 com o Olympiakos, o Real Madrid manteve a ponta, agora com oito pontos. A Lazio venceu o Werder e está em segundo, empatado com o time grego, com cinco.

No Grupo A, com a goleada, o Liverpool ressurgiu e chegou aos quatro pontos. O Olympique, com sete, foi ultrapassado pelo Porto.

Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 8 de novembro de 2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Primeiro Penta?

Leandro Silva

No meio da onda de festa pelo quinto título brasileiro, merecido, do São Paulo, muitas pessoas, inclusive do próprio São Paulo passaram a considerar o Tricolor Paulista como o primeiro pentacampeão brasileiro. Muitas por terem a memória traída e outras tantas por pura picuinha contra o Flamengo.

A confusão toda remete a 1987, à Copa União. Campeonato que contou com as 16 equipes mais tradicionais do país (Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Bahia, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Coritiba, Santa Cruz, Goiás, Grêmio e Internacional).

Esse campeonato existiu e foi organizado pelo recém-formado clube dos 13 porque a CBF anunciou que não teria condições financeiras de organizar o campeonato. Contando principalmente com os apoios da Coca-Cola, varig e Rede Globo, os clubes tornaram o campeonato viável.

Foi aí que a CBF resolveu aparecer. E, com 5 rodadas já disputadas do Brasileiro, resolveu iniciar uma espécie de segunda divisão (o Módulo Amarelo) para acabar com a irritação dos clubes que ficaram de fora do campeonato. Nada mais justo. Até para manter os clubes em atividade.

O grande problema é que a CBF impôs que deveria haver um quadrangular entre os dois melhores do módulo verde (1ª divisão) e do módulo amarelo (2ª divisão) para decidir o campeão brasileiro. Mas, desde já, os clubes da primeira divisão afirmaram que não iriam participar desse quadrangular (com exceção do Vasco) porque quebrava um princípio básico de qualquer competição esportiva: o regulamento não pode mudar depois do ínicio.

Por sinal, o presidente do Clube dos 13 também era presidente do São Paulo, que hoje tenta valorizar a própria conquista menosprezando o título carioca. Vale lembrar, para quem compara à Copa João Havelange de 2000, que o São Caetano chegou até a final contra o Vasco vindo da 2ª divisão, que neste ano, o cruzamento já estava previsto antes da bola rolar. E que se o Vasco não entrasse em campo estaria rasgando o regulamento.

Aconteceria o mesmo se Flamengo e Internacional entrassem em campo para o tal quadrangular contra Sport e Guarani. Por isso, não é justo dizer que o Flamengo ficou com medo ou correu dos jogos contra Sport e Guarani.

O Internacional que tinha sido vice da Copa União poderia se aproveitar da situação e tentar ser campeão superando o Flamengo no quadrangular. Não teria nada a perder. Mas teve uma posição honrosa e cumpriu o que estava acordado. Não disputar esse cruzamento.

Para terminar, será que o São Paulo toparia disputar um quadrangular para decidir o título brasileiro de 2007 com Santos, Coritiba e Vitória?