segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Conheça os adversários de Kaká na luta pelo prêmio de Melhor do Mundo

Leandro Silva

Os dois outros finalistas do prêmio de Melhor do Mundo são jovens, mas já não são promessas. São realidades desse esporte que está cada vez mais precoce.

O português Cristiano Ronaldo chegou ao Manchester United em 2003. Ainda era um desconhecido de 18 anos e se tratava de uma aposta ousada do clube inglês e do técnico Alex Ferguson.

O menino português recebeu, logo de cara, a camisa 7, justo a que tinha acabado de ficar vaga após a saída do grande ídolo recente do clube, o meia David Beckham.
Mas a responsabilidade não assustou o meia-atacante que já chamava atenção por causa do nome pomposo que lembrava o sucesso dos brasileiros Ronaldo e Ronaldinho.

Mas o Ronaldo de Cristiano foi uma homenagem do pai do craque ao ex-presidente norte americano Ronald Reagan.

Antes do Manchester, Cristiano já se destacava nas seleções de base do seu país, e aumentava a auto-estima dos moradores da Ilha da Madeira. Ele também já chamou a atenção na primeira, e única temporada no time profissional do Sporting Lisboa.

Na temporada 2006/2007, o português foi, disparado, o principal nome do Campeonato Inglês e também era o melhor jogador da Liga dos Campeões até o confronto direto com Kaká na semifinal.

Hermano – Lionel Messi é o caçula da turma, tem 20 anos, e está no Barcelona desde os 13 anos, quando saiu da Argentina para a Espanha atrás de um tratamento hormonal para poder crescer normalmente.

O Barcelona pagou o tratamento e ficou com uma jóia rara em troca, o promissor argentino. Ele chegou ao time principal na temporada 2003/2004.

De todos os “Novos Maradonas” rotulados pela imprensa argentina e mundial, Messi talvez seja o que mais se aproxima da genialidade e das características de Dom Diego.
Na temporada 2006/2007, Messi imitou duas obras que o mestre eternizou contra a Inglaterra na Copa de 86.

Fez um gol driblando vários adversários contra o Getafe e outro de mão no clássico local contra o Espanyol.

Teve contra si o fato de o Barcelona não ter ganho nada no ano. Na atual temporada, está saindo da condição de coadjuvante de luxo para ser a principal estrela da constelação do Barcelona. (L.S.)

Texto publicado originalmente no A Tarde do dia 17/12/2007

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