segunda-feira, 22 de março de 2010

Está dando gosto de ver jogar - Santos e André

No dia 17 de janeiro deste ano, postei neste blog comentários sobre a estreia do Santos no Paulista, com goleada de 4 a 1 sobre o Rio Branco, com o título "Deu gosto de ver jogar", que seria perfeito para um título de hoje, dia seguinte à goleada de 9 a 1 sobre o Ituano. Fico feliz por ver em ação um time tão rápido e ofensivo e, também, por estar acompanhando a materialização de algumas previsões e constatações que fiz ainda no primeiro compromisso do alvinegro praiano em 2010. Sobre a força da juventude e do time (que ainda não contava com Robinho) e também sobre as qualidades do centroavante André, menos badalado daqueles titulares. Sobre o atacante, naquele dia, escrevi:

André, com cabelo moicano e chuteira amarela igual a Neymar, foi que mais me surpreendeu. As poucas partidas que tinha visto dele não tinham me deixado boa impressão, mas comecei a ver futuro nele pelo jogo de hoje. Não fez gol, mas participou das jogadas dos outros o que é um grande trunfo em um time que conta com grandes jogadores que chegam de trás.

Outros trechos sobre o time:
Ainda é cedo para avaliações sobre o futuro, mas o time do Santos, que goleou o Rio Branco por 4 a 0, deu gosto de se ver jogar. Parei para ver o jogo do Santos esperando ver um dos meus ídolos, Giovanni, em campo. Se eu estava esperando o toque da experiência, foi a juventude que me animou.

O quarteto de frente do Santos no primeiro tempo encantou. Paulo Henrique (20), Wesley (22), Neymar (17) e André (19) têm apenas 19,5 anos de média de idade e jogaram muito.A qualidade de Paulo Henrique e Neymar já era conhecida, no entanto o meia parece que amadureceu vários anos entre o final da última temporada e hoje.

Pode ser a hora de ser verdadeiramente protagonista.

O adversário não é parâmetro, mas o que me chamou a atenção foi a forma de jogar. Gosto muito quando começo a ter vontade de ver um time que eu não torço atuando. Era a sensação que eu tinha para ver aquela equipe do Santos em 2002, com Diego e Robinho.

Mesmo tendo feito essas previsões antes de toda a badalação em torno do clube, acho que as atuações podem continuar sendo ofensivas mesmo com a entrada de um outro volante, como Rodrigo Mancha, que jogou ao lado de Arouca, na incrível goleada deste domingo. Após a derrota para o Palmeiras, muita gente opinou que o técnico Dorival Júnior não poderia deixar que o resultado influenciasse na opção por um segundo volante no time. Eu acho que a formação fica mais competitiva com esse reforço na marcação.

Pena que muita gente considere aqueles que defendem a utilização sensata de jogadores marcadores no time como inimigos do futebol. A minha real preocupação era que o treinador voltasse atrás na sua frase dita naquele dia. "Se perdermos que seja atacando". Que siga assim. Dando gosto de ver jogar.

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