sábado, 7 de agosto de 2010

Sem apagão - Asa 0x1 Bahia

Enfim, o Bahia conseguiu fazer uma partida sem apagões e voltou a vencer na Série B. O triunfo sobre o Asa de Arapiraca, por 1 a 0, foi o terceiro fora de casa nesta competição. O aproveitamento de 50% dos pontos disputados longe dos seus domínios pode ser considerado espetacular, se lembrarmos que no ano passado, em todo o campeonato, o tricolor só venceu cinco jogos fora de Salvador (de 19 disputados).

O clube está na sexta colocação, a 3 pontos do G-4, mas poderia estar melhor se estivesse com um aproveitamento melhor como mandante, afinal, só venceu metade dos embates disputados em Pituaçu. Caso tivesse vencido todas as partidas em casa - não há nenhum absurdo em ganhar de Ponte Preta, Duque de Caxias e Figueirense -, o tricolor estaria na liderança empatado com o Coritiba.

O Bahia começou pior do que o Asa, pelo menos nos primeiros 15 minutos, mas não passou muito perigo. Depois, o time cresceu e passou a dominar até que fez o gol com Alison. No segundo tempo, o Asa melhorou, mas o tricolor soube se segurar. Quando foi preciso, Renê fez ótimas defesas. Uma atitude do camisa 1 chamou a atenção. Quando fazia as defesas, ao invés de criticar os companheiros que permitiram os chutes, o arqueiro comemorava e incentivava eles.

Outros jogadores também tiveram atuações elogiáveis. Marcone mostrou que fez muita falta nos últimos jogos. Jogou muito. Alison fez uma ótima partida e ainda foi decisivo por causa do gol. Morais provou que vem crescendo. Não foi o driblador de outrora, mas foi essencial para o triunfo tricolor, pois ditava o ritmo do time e fazia a bola girar, prendendo no campo de ataque, deficiência crônica do Bahia nos últimos anos.

Além da volta de Marcone, outras mudanças foram determinantes para o crescimento da equipe nesta partida contra a equipe alagoana. Fabio Bahia não foi brilhante, mas foi bem em uma posição problemática para o tricolor no ano. A saída dele do meio-de-campo, junto com Hélder, foi benéfica. A dupla não tinha muito poder de marcação e deixava a zaga exposta. Com Marcone e Bruno Octávio, o setor voltou a funcionar bem.

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