sexta-feira, 6 de maio de 2011

Entrevista com o atacante Rafael do Bahia

Neste sábado (7/5), começa a decisão do Campeonato Baiano de Juniores, em Pituaçu. E o Bahia terá que reverter a vantagem do Vitória, que fez melhor campanha ao longo da competição. Para alcançar o objetivo, o tricolor terá um reforço de peso, o atacante Rafael, o Gladiador, que estava no grupo profissional e retorna aos juniores para a decisão, depois de ter feito quatro partidas na competição.

Leandro Silva: Quando você viajou para disputar a Taça São Paulo, esperava que fosse acontecer tanta coisa em sua carreira tão rapidamente? O que passava em sua mente naquele momento?
Rafael Gladiador: Olha, sabíamos das dificuldades que era,  e é, disputar uma Copa São Paulo,  mas fomos convictos de que poderíamos fazer uma boa campanha, e, graças a Deus, fomos bem sucedidos.O fator grupo foi essencial para a nossa chegada à final. E aconteceram muitas coisas boas em minha vida e minha carreira depois da copa, mas creio que estou no início e não quero me acomodar. Quero trabalhar muito ainda. Quero aprender bastante, para que, lá na frente, eu possa ter um reconhecimento bem maior. Mas estou feliz e espero que amanhã a gente possa fazer um bom jogo, para dar sequência. E ter subido para o profissional foi muito bom, espero dar continuidade e me firmar de vez no elenco principal.

LS: Depois de defender o profissional, você vai retornar aos juniores justamente na decisão. Acha que a falta de entrosamento pode atrapalhar? (ele jogou quatro partidas do Baiano de juniores e fez quatro gols antes de ir para o profissional)
RG: Acredito que não. A base que vai jogar é praticamente a mesma da Copa São Paulo.Então espero que a gente possa fazer um bom jogo e conseguir reverter a vantagem adversária.

LS: Todos os seus gols pela equipe profissional foram marcados no segundo tempo. Na base, você tinha essa predileção por marcar depois do intervalo também?
RG: Não. Eles acontecem naturalmente. Não escolhem a etapa.


LS:  Quais os títulos estaduais que você ganhou na base do Bahia?
RG: O dente-de-leite em 2006 e os juniores em 2010. 

LS: E o seu retrospecto  contra o Vitória na base? Ganhava ou perdia mais? Fazia muitos gols?
RG: Olha, pra ser sincero, no começo dos confrontos, levei desvantagem, mas agora já deu uma equilibrada. Tanto nas vitórias quanto nos gols. 

LS: Qual sua expectativa com relação à Serie A que vem por aí?
RG: Um passo de cada vez. Espero antes fazer um boa final. E ir em busca de fazer o meu melhor na equipe profissional. E as  coisas acontecerão naturalmente.

LS: Pra você, o que representa os pedidos frequentes da torcida no estádio para que você entre na equipe? 
RG: (Risos). É emocionante, mas tenho que ter calma e trabalhar e esperar a minha hora chegar.Sei que ainda tenho a melhorar.

LS: Vi  uma entrevista sua em que você dizia ficar observando Nonato e aprendendo com ele. Quais caracteristicas dele você mais admira?
A finalização tanto no cabeceio quanto com os pés.

LS: Quais os seus gols mais importantes ou marcantes na carreira. Pode ser na base ou no profissional.
RG: Contra o Santos na Copa São Paulo (gol da classificação para a semifinal). Contra o Vitória, na Copa também.  Acho que todos os gols foram importantes, mas tem os três também contra o Taboão, que ajudaram a equipe a se classificar para a segunda fase pelo saldo de gols.

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