sábado, 26 de junho de 2010

Algumas ausências e reflexos na primeira fase

Uruguai:
O meia Cristian Rodriguez, que não foi convocado por estar suspenso nas duas primeiras rodadas, ainda não fez falta porque os titulares estão dando conta do recado, mas a sua presença no elenco seria importante no decorrer do Mundial.

México:
Jonathan dos Santos, último cortado na lista de Javier Aguirre, poderia ser mais uma boa opção jovem para o decorrer das partidas.

África do Sul:
A experiência e o faro de artilheiro de McCarthy, que foi preterido por Parreira por causa de sua atual condição física, podem ter feito falta para a classificação africana. Ao lado de Mphela poderia ter dado trabalho para as defesas adversárias.

França:
A entrada de Mexés, Vieira, Nasri e Benzema no elenco ou no time titular fortaleceriam a equipe francesa, mas como o problema francês parece ter sido bem maior do que qualidade técnica, provavelmente, se estivessem lá não mudariam muita coisa. É inegável, porém, que Mexés, Vieira, Nasri e Benzema, esquecidos por Domenech, são melhores do que Planus, Alou Diarra, Govou e Valbuena.

Argentina:
Mostrou que tem um elenco muito forte, mas continuou dando a impressão de que Cambiasso e Javier Zanetti, preteridos por Maradona, tinham lugar na equipe.

Nigéria:
O meio-de-campo nigeriano, certamente, sentiu falta de Obi Mikel, mas o maior problema foi a ausência de um matador.

Inglaterra:
Apesar de ter sofrido apenas um gol na primeira fase, a defesa inglesa não é a mesma sem Rio Ferdinand, lesionado.

Alemanha:
Depois da goleada da estreia sobre a Austrália, ficou a impressão de que a ausência de Ballack, lesionado, não seria nenhum problema para os alemães. Nos dois jogos seguintes, porém, ficou evidente que a presença dele seria benéfica. A ausência do goleiro Adler ainda não foi sentida, pois Neuer está muito bem e levou apenas um gol.

Gana:
A equipe africana se classificou, mas passaria mais confiança para chegar longe na Copa caso pudesse contar com Essien, lesionado.

Sérvia:
Se estivesse jogando o que jogou no Brasileiro do ano passado, Petkovic poderia ter sido muito útil para os sérvios nesta primeira fase. Pelo que jogou esse ano, foi melhor estar longe.

Holanda:
Com 100% de aproveitamento fica difícil de sentir a falta de grandes medalhões como Van der Sar, Seedorf e Nistelrooy. Ainda não fizeram falta.

Paraguai:
Passou em primeiro lugar, mas a presença de Cabañas poderia ter tornado a missão mais tranquila e ainda daria muito mais confiança para as próximas fases. Pelo motivo, para mim, é a ausência mais lamentada da Copa.

Itália:
A ausência de jogadores como Totti, Miccolli, Balotelli, Cassano, Giuseppe Rossi, Nesta, ou até mesmo Borriello ou Amauri, poderiam ter feito toda a diferença.

Brasil:

A péssima atuação de Júlio Baptista contra Portugal, e as discretas partidas de Kaká, são apenas mais provas de que Ronaldinho Gaúcho deveria estar na Copa. A presença de Adriano também representaria uma sombra maior para Luis Fabiano.

Portugal:

A presença de Nani daria muito mais força ofensiva para a equipe portuguesa e teria um outro jogador para dividir a responsabilidade e a marcação com Cristiano Ronaldo. Com muitos volantes jogando bem, ainda não deu para lamentar a ausência de João Moutinho.

Espanha:

Sergio Busquets não está comprometendo, mas Marcos Senna faz falta, não só pelo seu poder de marcação, como também pelas suas cobranças de falta.

Chile:

O time chileno está muito bem, mas não faria mal ter levado Maldonado para fortalecer o elenco. Ainda não fez falta.

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