quinta-feira, 10 de junho de 2010

Arte de maluco


Ontem, fui ao estádio para prestigiar a volta do Campeonato do Nordeste e os jogadores do time B do Bahia, mas a partida contra o CSA foi terrível. Após um bom início, com um gol relâmpago de Aleilson, após grande jogada de Roberto, o tricolor se encolheu e viu o time alagoano virar para 2 a 1 e fazer a festa em Salvador. Arte de maluco, um programa desses.


Se há algo de bom nesse tipo de jogo, é testar algumas opções para o time que está disputando a Série B. Se valeu como teste, o único aprovado foi Roberto. O goleiro, os três zagueiros e os dois volantes, para mim, foram os piores, e não me passam qualquer confiança para atuar no time principal. O mais preocupante é que o promissor volante Willames havia sido dispensado na véspera. Não acho que ele seja pior do que Carpini ou Pink. O beque Thiago também me parece melhor que os três que atuaram ontem. E Paulo Roberto já mostrou qualidades e não deveria ter sido mandado embora.


Rubens - foi muito mal. Ficou uma preocupação no ar por ter ido para o banco do time principal na Série B. O problema era se Omar tivesse se lesionado ou sido expulso durante uma partida.
Dênis - sem ritmo de jogo. Pode ser um dos maiores beneficiados com a continuidade para chegar a um ritmo satisfatório para a Série B.
Douglas - parecia nervoso e perdido. Foi pior que os dois companheiros.
Diego - a zaga toda foi mal.
Átila - idem
Roberto - melhor em campo. Merece ir, pelo menos, para o banco na Série B.
Tiago Carpini - definitivamente, não está dando certo no Bahia.
Pink - infelizmente, nunca tinha visto uma partida deste volante de quem falam tão bem. Ontem, foi péssimo. Nervoso, a bola queimava em seus pés.
Maurício - era para ser o destaque do time. Mas levou ao pé da letra e achou que tinha que driblar todos os adversários em todas as jogadas. Tem muito futuro, mas precisa ler melhor os jogos e decidir as jogadas apropriadas para cada situação.
Aleilson - fez o gol e teve boas movimentações.
Cacá - faz bem o papel de pivô, mas se perde completamente quando tenta qualquer jogada individual.
Bebeto - entrou, perdido, no meio-de-campo. Pelo menos, cobrou uma boa falta.
Jhullian - teve poucas chances. Mostrou ser voluntarioso.
Pablo - jogou muito pouco tempo.
João Marcelo - colocou o time com três zagueiros perdidos em campo. Teve a chance de consertar, improvisando Bebeto na lateral-esquerda, no lugar de um dos beques, e avançando Roberto para o meio, já que era o único a levar perigo. Mas preferiu colocar o lateral no meio, no lugar de Carpini.

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