Último minuto do segundo tempo da prorrogação. Uruguai e Gana empatam em 1 a 1. Bola cruzada na área. Appiah manda para o gol. O uruguaio Fucile salva. Não é o bastante. O artilheiro Gyan cabeceia. A bola vai entrar. Toda a história do futebol africano passa em nossas mentes em instantes. Será a primeira vez que um país do continente chega entre os quatro finalistas. Não tão cedo. O artilheiro uruguaio Luis Suarez mete a mão na bola, como dublê de Muslera, e faz uma grande defesa. Ele troca a expulsão por mais alguns instantes de suspense. O camisa 9 chora. Pensa que o esforço foi em vão.
A tensão chega a níveis alarmantes. Gyan Asamoah se prepara para a cobrança. Ele já fez dois gols desta mesma forma neste Mundial. Muslera traz consigo toda a esperança do povo uruguaio. Mas quem salva é um elemento que deveria ser neutro, mas toma partido dos sul-americanos: o travessão. O camisa 3 se desespera e é consolado. Suarez comemora e sorri. Ele deu uma nova chance ao seu país.
Parece roteiro de filme, mas é tudo verdade. É só mais uma demonstração pública dos motivos que levam a sermos 'locos' por esse esporte 'loco' que é o futebol. Por que a insistência com esse adjetivo? É que ele remete quase a um nome próprio de um outro personagem importante deste filme. Ou melhor, desta partida, que ainda não tinha entrado em cena. Ou melhor, tinha, mas assumindo um papel de coadjuvante. Era o camisa 13 Loco Abreu.
Ao final da prorrogação, ele, experiente, procurava passar tranquilidade para os seus companheiros, mandando que respirassem calmamente. É um trabalho difícil desacelerar a respiração e os batimentos cardíacos em momentos como esse. Forlán, então, bateu e fez logo o primeiro pênalti uruguaio. Gyan, arrasado, teve personalidade para fazer a primeira cobrança africana e não decepcionou. No entanto, Mensah e Adiyiah perderam. Coube então a Loco Abreu o papel principal de fazer a última cobrança sul-americana, aquela que devolveria a Celeste Olímpica a uma semifinal de Copa. E ele teve a frieza de repetir o enredo da final do Campeonato Carioca deste ano. Meteu uma cavadinha de fazer acelerar a respiração de todos os seus colegas e compatriotas.
O Uruguai agora encara a Holanda na semifinal. O momento é de festa, mas os uruguaios devem estar preocupados com a ausência de Luis Suarez e com a lesão que tirou o capitão Diego Lugano durante a partida.
A tensão chega a níveis alarmantes. Gyan Asamoah se prepara para a cobrança. Ele já fez dois gols desta mesma forma neste Mundial. Muslera traz consigo toda a esperança do povo uruguaio. Mas quem salva é um elemento que deveria ser neutro, mas toma partido dos sul-americanos: o travessão. O camisa 3 se desespera e é consolado. Suarez comemora e sorri. Ele deu uma nova chance ao seu país.
Parece roteiro de filme, mas é tudo verdade. É só mais uma demonstração pública dos motivos que levam a sermos 'locos' por esse esporte 'loco' que é o futebol. Por que a insistência com esse adjetivo? É que ele remete quase a um nome próprio de um outro personagem importante deste filme. Ou melhor, desta partida, que ainda não tinha entrado em cena. Ou melhor, tinha, mas assumindo um papel de coadjuvante. Era o camisa 13 Loco Abreu.
Ao final da prorrogação, ele, experiente, procurava passar tranquilidade para os seus companheiros, mandando que respirassem calmamente. É um trabalho difícil desacelerar a respiração e os batimentos cardíacos em momentos como esse. Forlán, então, bateu e fez logo o primeiro pênalti uruguaio. Gyan, arrasado, teve personalidade para fazer a primeira cobrança africana e não decepcionou. No entanto, Mensah e Adiyiah perderam. Coube então a Loco Abreu o papel principal de fazer a última cobrança sul-americana, aquela que devolveria a Celeste Olímpica a uma semifinal de Copa. E ele teve a frieza de repetir o enredo da final do Campeonato Carioca deste ano. Meteu uma cavadinha de fazer acelerar a respiração de todos os seus colegas e compatriotas.
O Uruguai agora encara a Holanda na semifinal. O momento é de festa, mas os uruguaios devem estar preocupados com a ausência de Luis Suarez e com a lesão que tirou o capitão Diego Lugano durante a partida.
Uruguai: Muslera; Maxi Pereira, Diego Lugano (Scotti), Victorino e Jorge Fucile; Diego Pérez, Arévalo Rios, Álvaro Fernandez (Nicolas Lodeiro); Forlán; Cavani (Loco Abreu) e Luis Suárez.
Gana: Kingson; Pantsil, John Mensah, Vorsah e Sarpei; Annan, Muntari (Adiyiah), Inkoom (Appiah), Kwadwo Asamoah e Kevin Prince Boateng; Gyan Asamoah.
Gols: Muntari e Forlán.
Gols na decisão por pênaltis: Forlán, Victorino, Scotti e Loco Abreu. Gyan e Appiah.
Maxi Pereira, Mensah e Adiyiah perderam.
Destaques: Muslera, Forlán, Luis Suarez, Muntari, Kevin Prince Boateng
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