sexta-feira, 18 de abril de 2008

Contusões em lances violentos chocam mais

Leandro Silva

Algumas lesões também são causadas pelos choques inevitáveis no futebol. Várias delas por maldade do adversário e outras por imprudência ou mesmo acidente. Como o choque que vitimou Dodô, do Fluminense, na semana passada. Ney, do Vitória, e Renato Augusto, do Flamengo, passaram pelo mesmo problema, mas já voltaram a atuar.

“São lesões parecidas, trauma na face, com indicação de tratamento cirúrgico. Não acredito que estejam aumentando esses traumas violentos na face, região pouco vulnerável na prática do futebol. Houve recentemente três lesões, pode ser que levem seis, oito meses, sem ter outra”, opina Rodrigo Vasco da Gama.

Esse tipo de lesão causado pela violência do choque chama muito a atenção, mas muitas vezes é menos preocupante para o jogador. “Por exemplo, Dodô fraturou o malar. Vai ficar fora uns dois meses, mas para o futuro no futebol, nenhum problema. Já quem tem uma lesão no ligamento, volta com oito meses e, mesmo assim, alguns não conseguem voltar”, diz Marcos Lopes.

Mas nenhuma contusão chocou tanto o mundo neste ano quanto a fratura exposta na perna sofrida pelo brasileiro, naturalizado croata, Eduardo da Silva, do Arsenal, no jogo contra o Birmingham no mês passado.

O zagueiro Martin Taylor deu um carrinho violento no atacante da seleção croata, que correu o risco de ter a perna amputada se a cirurgia não tivesse sido rápida. A cena foi tão forte que os canais de TV se recusaram a passar o replay do lance.

Matéria publicada originalmente no dia 16/03/2008

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