domingo, 20 de abril de 2008

Darci costuma se dar bem no estádio do Leão

Leandro Silva

Durante oito anos, até aquela partida do dia 21 de maio de 2006, a simples menção de que iria haver um Ba-Vi no Barradão já era suficiente para causar calafrios em muitos torcedores tricolores e minar a confiança em uma vitória do Bahia.

A situação se modificou naquele dia, quando o Bahia conseguiu vencer por 1 a 0, resultado que não adiantou para o objetivo imediato do clube que era chegar à final do segundo turno do Baiano, mas foi de fundamental importância para o futuro do clube pois acabou com um tabu de oito anos e com o ´Fantasma do Barradão´.

“Não sei se é coincidência ou não, mas foi no meu primeiro Ba-Vi que o Bahia quebrou esse tabu”, diz o goleiro Darci.

Ele que ainda vestirá a camisa 1 do Bahia hoje, foi uma figura decisiva naquela partida. Quando o jogo ainda estava empatado, o arqueiro defendeu um pênalti que garantiu a igualdade no marcador até que no final, o zagueiro Laerte decretou a vitória tricolor.

Se Ramon diz que o Barradão lhe traz sorte, o goleiro pode dizer o mesmo. Nas três vezes em que atuou no estádio, pelo Bahia, saiu vencedor. Ou seja, esteve presente em metade das vitórias tricolores no Barradão.

Mais que isso, na segunda partida que atuou no Manoel Barradas, voltou a pegar um pênalti, na Série C de 2006, quando o Bahia venceu por 2 a 1.

Em 2007, Darci não ficou no Bahia e não participou dos dois empates do ano. Mas no atual Campeonato Baiano, ainda em fevereiro, Darci não voltou a pegar um pênalti, mas em compensação, fechou o gol e foi considerado melhor em campo. Fundamental para garantir a vitória por 2 a 0.

Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 20/04/2008

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