quarta-feira, 20 de abril de 2011

Massacre da Baixada - parte 3 e meio

Sabe aquelas séries de filmes que misturam terror e comédia e têm infindáveis continuações? O jogo desta noite entre Atlético Paranaense e Bahia seguiu essa tendência: "O Massacre da Baixada" - parte 3 e meio. O tricolor sempre que foi à Arena da Baixada foi derrotado. Foi a quarta derrota. A terceira humilhação. A diferença da goleada, de 5 a 0, do Furacão para essas séries é que a torcida do Bahia não teve o menor motivo para rir. Pelo contrário. A preocupação é que os tricolores sejam obrigados a assistir a inúmeras outras franquias de terror lançadas no segundo semestre deste ano, lançados na esteira do (in)sucesso dessa.

No segundo embate do ano contra uma equipe da mesma divisão, o Bahia assumiu o papel que o São Domingos desempenhou contra o próprio tricolor na primeira fase desta Copa do Brasil. O de um time frágil, enfrentando um outro, que não vinha encantando, mas possuía muito mais qualidade que ele próprio. Arranca um empate em casa e escancara o abismo entre os dois times na casa do adversário.

Esse é o problema. Na Série A,  Bahia não vai enfrentar o São Domingos, mas vai reencontrar o Atlético e vai encarar outras equipes ainda melhores e outras de nível muito próximo. A preocupação é o Brasileiro. O jogo não serve de parâmetro para o Ba-Vi do próximo domingo porque se a Copa d Brasil fosse levada em consideração, o Vitória foi eliminado ainda na primeira fase, pelo Botafogo da Paraíba. Muito pior. Talvez o resultado deixe os jogadores mordidos e eles busquem dar uma resposta no Baiano. É nisso que eles devem se apegar.

Na partida deu tudo errado. O time até começou equilibrando o jogo, mas bastaram acontecer as falhas defensivas para a equipe inteira se perder. Omar tem ótimas qualidades, será um grande goleiro, mas ainda não está pronto. Sua deficiência nas bolas cruzadas escancara o gol tricolor. No Baiano, já dava para notar. Bastou, agora, um time mais preparado explorar esse problema e foi feito o estrago. Corrigindo isso, ele terá muito destaque, mas ele tem que corrigr nos treinos e não nos jogos. Fernando, um dos destaques do acesso, sim, era um arqueiro pronto para a Série A.

Ele não foi o único culpado. Mas a sua insegurança evidente acaba contagiando os companheiros e a zaga, ótima nos combates terrestres, mostrou fragilidade pelo alto. A escalação de Robert e Souza, juntos na frente,em uma partida em que o time deveria jogar no contra-ataque também foi um erro, embora Robert enha até iniciado o  jogo correndo mais do que de costume.

Confrontos anteriores na Arena da Baixada:

Atlético-PR 6x3 Bahia 2001
Atlético-PR 4x0 Bahia 2002
Atlético-PR 2x1 Bahia 2003

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