Leandro Silva
Depois da Copa do Mundo de 2006, com o sucesso das finalistas Itália e França, o esquema 4-2-3-1 passou a fazer sucesso no mundo e muitos especialistas passaram a admirar e considerar que esse é o esquema ideal para um time de futebol de sucesso. Eu considero que esse esquema pode ser muito eficiente, e até mesmo encantador, quando bem treinado e o quando conta com as peças certas para o melhor funcionamento do time.
Na Copa, a França, principalmente, tinha as peças ideais para a implantação e o sucesso desse esquema. O time contava com dois volantes modernos que saíam para o jogo na hora certa, principalmente Vieira enquanto Makelele guardava mais a posição. Tinha Zidane, um meia central cerebral e genial, e um atacante forte, habilidoso e acima de tudo inteligente como Henry que além de finalizar muito bem, consegue abrir espaços para os meias.
E, principalmente, a seleção francesa contava com dois jogadores que pareciam talhados para esse esquema, Malouda e Frank Ribery, que conseguiam compor o meio e chegar com muita eficiência ao ataque. Meias com essas qualidades são essenciais para o sucesso desse aclamado esquema.
A Itália não tinha jogadores com exatamente as mesmas características dos franceses mas também eram adequadas para o esquema. Os volantes Gattuso e Pirlo davam suporte para os meias abertos Camoranesi e Perrotta, além do meia central Totti. Contando ainda com um centroavante forte como Luca Toni.
Para o técnico francês, a escolha pelo esquema deve ter sido influenciada ao analisar a importância das peças. A saída de Zidane, Malouda ou Ribery traria mais prejuízos para a equipe do que a ausência do atacante Trezeguet. Mas muitos times não contam com três meias de qualidade. E às vezes acabam abrindo mão de um bom atacante somente para ´seguir a onda´ do 4-2-3-1.
Uma outra crítica à exaltação e utilização do esquema por equipes brasileiras é que muitas vezes ele é utilizado apenas para tentar retrancar ainda mais as suas equipes. Acaba se tornando uma variação defensiva do esquema testado e aprovado por franceses e italianos na Copa. O esquema pode acabar virando sinônimo de retranca no Brasil, assim como a tentativa de cópia do antigo 3-5-2 europeu que no Brasil se parece, quase sempre, muito mais com um 5-3-2.
Depois da Copa do Mundo de 2006, com o sucesso das finalistas Itália e França, o esquema 4-2-3-1 passou a fazer sucesso no mundo e muitos especialistas passaram a admirar e considerar que esse é o esquema ideal para um time de futebol de sucesso. Eu considero que esse esquema pode ser muito eficiente, e até mesmo encantador, quando bem treinado e o quando conta com as peças certas para o melhor funcionamento do time.
Na Copa, a França, principalmente, tinha as peças ideais para a implantação e o sucesso desse esquema. O time contava com dois volantes modernos que saíam para o jogo na hora certa, principalmente Vieira enquanto Makelele guardava mais a posição. Tinha Zidane, um meia central cerebral e genial, e um atacante forte, habilidoso e acima de tudo inteligente como Henry que além de finalizar muito bem, consegue abrir espaços para os meias.
E, principalmente, a seleção francesa contava com dois jogadores que pareciam talhados para esse esquema, Malouda e Frank Ribery, que conseguiam compor o meio e chegar com muita eficiência ao ataque. Meias com essas qualidades são essenciais para o sucesso desse aclamado esquema.
A Itália não tinha jogadores com exatamente as mesmas características dos franceses mas também eram adequadas para o esquema. Os volantes Gattuso e Pirlo davam suporte para os meias abertos Camoranesi e Perrotta, além do meia central Totti. Contando ainda com um centroavante forte como Luca Toni.
Para o técnico francês, a escolha pelo esquema deve ter sido influenciada ao analisar a importância das peças. A saída de Zidane, Malouda ou Ribery traria mais prejuízos para a equipe do que a ausência do atacante Trezeguet. Mas muitos times não contam com três meias de qualidade. E às vezes acabam abrindo mão de um bom atacante somente para ´seguir a onda´ do 4-2-3-1.
Uma outra crítica à exaltação e utilização do esquema por equipes brasileiras é que muitas vezes ele é utilizado apenas para tentar retrancar ainda mais as suas equipes. Acaba se tornando uma variação defensiva do esquema testado e aprovado por franceses e italianos na Copa. O esquema pode acabar virando sinônimo de retranca no Brasil, assim como a tentativa de cópia do antigo 3-5-2 europeu que no Brasil se parece, quase sempre, muito mais com um 5-3-2.
O Grêmio, com Mano Menezes, conseguiu fugir dessas adaptações desastrosas do futebol brasileiro e fez um excelente Campeonato Brasileiro utilizando o 4-2-3-1. Mas essa escolha deve ter sido motivada pela escassez de bons atacantes no clube e pela presença de bons meias como Hugo, Tcheco e Rafinha ou Léo Lima. E tinha um grande atacante como Rômulo que conseguia dar conta do recado jogando sozinho.
Finalizando, não acredito que qualquer esquema seja superior aos outros. O esquema deve ser analisado de acordo com o time. De acordo com as peças que fazem parte daquele time para escolher qual o esquema mais adequado.
Um comentário:
Excelente análise, Leandro, parabéns pelo blog, espero que voltes a escrever mais.
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