Leandro Silva
Desde o dia 6 de abril quando o Bahia estreou no quadrangular decisivo do Campeonato Baiano com um empate por 0 a 0 com o Vitória da Conquista, Adilson não entrava em campo. Na partida seguinte, contra o Itabuna, Ávine se destacou e ficou com a camisa 6. O exílio das quatro linhas do lateral durou dois meses, até ele entrar e se destacar na vitória do Bahia por 2 a 1 contra o Criciúma no último sábado. Sua estréia coincidiu com a do técnico Arturzinho e da volta do bom futebol, esquecido desde a goleada contra o Vitória da Conquista pelo Baiano.
“Eu considerei sábado como uma reestréia e foi muito boa. Tanto pela minha atuação quanto da equipe, que teve uma pegada muito forte. A marcação foi muito boa”, disse o lateral.
Ele que costuma se destacar por causa dos cruzamentos aéreos deu logo uma amostra da sua especialidade na sua volta à equipe titular, com um ótimo cruzamento para o primeiro gol do jogo, marcado, de cabeça, por Galvão. Ele conta o segredo dos bons cruzamentos. “É o dom de Deus e muito trabalho. Um pouquinho de cada. Quando o jogador trabalha sério, cresce sempre”, disse.
No Campeonato Baiano deste ano, Adilson começou se destacando, até mais do que na Série C do ano passado, até se contundir na nona rodada, contra o Poções e voltar apenas na 19ª rodada contra o Feirense. Depois, sem repetir as boas atuações do início do ano foi perdendo espaço até ser retirado do exílio pelo seu comandante do ano passado, Arturzinho, que já o alçou à condição de titular.
“Ele me colocou por causa da confiança que ele tem por mim por eu ter mostrado um bom futebol e fiquei muito feliz”, disse.
Concorrência – Para completar o cenário favorável à sua permanência na equipe titular, seu concorrente à vaga, Ávine, foi testado no meio de campo e também realizou grande partida contra o Criciúma, podendo ser mantido nesta função quando voltar da suspensão pelo terceiro cartão amarelo, que vai tirá-lo da partida contra o Paraná, sábado.
Ávine ainda não foi o mesmo da atuação brilhante no primeiro Ba-Vi do quadrangular decisivo, quando o Bahia venceu por 4 a 1, mas não lembrou nem de longe a figura apagada que errava praticamente todos os lances nas últimas partidas pela Série B.
“Ávine é um excelente jogador. E é muito inteligente, tanto atuando na lateral quanto no meio. Por isso, ele vai se dar bem no meio de campo e ainda vai me ajudar”, diz Adilson, rindo.
O lateral tem 27 anos e está no maior clube da sua carreira. Antes, atuou no Marília, quando cruzou o caminho tricolor em uma das fases decisivas da segunda divisão de 2004, no Santo André, quando subiu para a Série B, no Noroeste, quando chegou a A-1 paulista, e agora luta por um segundo acesso pelo Bahia.
Outro lado – Se a torcida ficou satisfeita com o desempenho dos dois laterais canhotos do elenco na partida em Santa Catarina, o mesmo não se pode dizer da outra lateral. Luciano Baiano voltou a não convencer e a estréia de Thiago Maciel, ex-Vasco, no sábado já ganha força.
Não deve ser a única alteração com relação à equipe que venceu a segunda partida na competição. Com a suspensão de Ávine, uma vaga fica aberta no meio de campo, e a briga deve ser entre Rivaldo e Ananias. A escolha deve ser baseada na postura que o time deve ter, mais ofensiva, no caso de Ananias, ou mais defensiva, no caso de Rivaldo.
A outra mudança pode ser a aguardada estréia de Alison na Série B. Depois de passar quatro rodadas contundido e ter sido liberado da primeira pelo nascimento da filha, o beque finalmente deve ser liberado para atuar. Com isso, Cléber Carioca deve aguardar outra chance.
Além de Alison, Fábio já está liberado. Marcone deve voltar a treinar normalmente hoje. Seu retorno à equipe pode alterar o esquema, ou ele pode voltar a jogar no meio de campo.
Ontem, houve apenas treino físico no Fazendão visando a partida do próximo sábado contra o Paraná. O técnico Arturzinho estava no Rio de Janeiro, cuidando de detalhes da sua mudança.
Ataque – A julgar pelo aproveitamento na última partida, a dupla de ataque formada por Galvão e Bruno Cazarine deve ser mantida. Depois de quatro jogos, foi a primeira vez que uma dupla de frente que iniciou a partida pelo Bahia conseguiu marcar.
A última vez tinha sido na goleada de 5 a 0 sobre o Vitória da Conquista pela fase final do Baiano. Naquela partida atípica, Pantico fez três e Cristiano fez um. Os dois já foram embora. Charles, que entrou depois, também fez gol naquele jogo.
A última vez que dois atacantes marcaram no mesmo jogo tinha sido em 17 de fevereiro, quando Pantico e Didi marcaram contra o Fluminense de Feira.
Corpo Mole– A boa atuação da equipe na estréia de Arturzinho voltou a gerar as insinuações de que os jogadores estavam fazendo corpo mole para derrubar Comelli. Os atletas se apressam em negar.
“Não houve nada. Eu falo por mim. O que houve foi Arturzinho dar motivação até para quem não estava jogando, como eu. Ele deu muita moral para todos os jogadores”, diz Adilson.
Ainda em campo, depois da partida de sábado, Elias falou para a TV Bahia, negando a situação, mas criticando Comelli.
Desde o dia 6 de abril quando o Bahia estreou no quadrangular decisivo do Campeonato Baiano com um empate por 0 a 0 com o Vitória da Conquista, Adilson não entrava em campo. Na partida seguinte, contra o Itabuna, Ávine se destacou e ficou com a camisa 6. O exílio das quatro linhas do lateral durou dois meses, até ele entrar e se destacar na vitória do Bahia por 2 a 1 contra o Criciúma no último sábado. Sua estréia coincidiu com a do técnico Arturzinho e da volta do bom futebol, esquecido desde a goleada contra o Vitória da Conquista pelo Baiano.
“Eu considerei sábado como uma reestréia e foi muito boa. Tanto pela minha atuação quanto da equipe, que teve uma pegada muito forte. A marcação foi muito boa”, disse o lateral.
Ele que costuma se destacar por causa dos cruzamentos aéreos deu logo uma amostra da sua especialidade na sua volta à equipe titular, com um ótimo cruzamento para o primeiro gol do jogo, marcado, de cabeça, por Galvão. Ele conta o segredo dos bons cruzamentos. “É o dom de Deus e muito trabalho. Um pouquinho de cada. Quando o jogador trabalha sério, cresce sempre”, disse.
No Campeonato Baiano deste ano, Adilson começou se destacando, até mais do que na Série C do ano passado, até se contundir na nona rodada, contra o Poções e voltar apenas na 19ª rodada contra o Feirense. Depois, sem repetir as boas atuações do início do ano foi perdendo espaço até ser retirado do exílio pelo seu comandante do ano passado, Arturzinho, que já o alçou à condição de titular.
“Ele me colocou por causa da confiança que ele tem por mim por eu ter mostrado um bom futebol e fiquei muito feliz”, disse.
Concorrência – Para completar o cenário favorável à sua permanência na equipe titular, seu concorrente à vaga, Ávine, foi testado no meio de campo e também realizou grande partida contra o Criciúma, podendo ser mantido nesta função quando voltar da suspensão pelo terceiro cartão amarelo, que vai tirá-lo da partida contra o Paraná, sábado.
Ávine ainda não foi o mesmo da atuação brilhante no primeiro Ba-Vi do quadrangular decisivo, quando o Bahia venceu por 4 a 1, mas não lembrou nem de longe a figura apagada que errava praticamente todos os lances nas últimas partidas pela Série B.
“Ávine é um excelente jogador. E é muito inteligente, tanto atuando na lateral quanto no meio. Por isso, ele vai se dar bem no meio de campo e ainda vai me ajudar”, diz Adilson, rindo.
O lateral tem 27 anos e está no maior clube da sua carreira. Antes, atuou no Marília, quando cruzou o caminho tricolor em uma das fases decisivas da segunda divisão de 2004, no Santo André, quando subiu para a Série B, no Noroeste, quando chegou a A-1 paulista, e agora luta por um segundo acesso pelo Bahia.
Outro lado – Se a torcida ficou satisfeita com o desempenho dos dois laterais canhotos do elenco na partida em Santa Catarina, o mesmo não se pode dizer da outra lateral. Luciano Baiano voltou a não convencer e a estréia de Thiago Maciel, ex-Vasco, no sábado já ganha força.
Não deve ser a única alteração com relação à equipe que venceu a segunda partida na competição. Com a suspensão de Ávine, uma vaga fica aberta no meio de campo, e a briga deve ser entre Rivaldo e Ananias. A escolha deve ser baseada na postura que o time deve ter, mais ofensiva, no caso de Ananias, ou mais defensiva, no caso de Rivaldo.
A outra mudança pode ser a aguardada estréia de Alison na Série B. Depois de passar quatro rodadas contundido e ter sido liberado da primeira pelo nascimento da filha, o beque finalmente deve ser liberado para atuar. Com isso, Cléber Carioca deve aguardar outra chance.
Além de Alison, Fábio já está liberado. Marcone deve voltar a treinar normalmente hoje. Seu retorno à equipe pode alterar o esquema, ou ele pode voltar a jogar no meio de campo.
Ontem, houve apenas treino físico no Fazendão visando a partida do próximo sábado contra o Paraná. O técnico Arturzinho estava no Rio de Janeiro, cuidando de detalhes da sua mudança.
Ataque – A julgar pelo aproveitamento na última partida, a dupla de ataque formada por Galvão e Bruno Cazarine deve ser mantida. Depois de quatro jogos, foi a primeira vez que uma dupla de frente que iniciou a partida pelo Bahia conseguiu marcar.
A última vez tinha sido na goleada de 5 a 0 sobre o Vitória da Conquista pela fase final do Baiano. Naquela partida atípica, Pantico fez três e Cristiano fez um. Os dois já foram embora. Charles, que entrou depois, também fez gol naquele jogo.
A última vez que dois atacantes marcaram no mesmo jogo tinha sido em 17 de fevereiro, quando Pantico e Didi marcaram contra o Fluminense de Feira.
Corpo Mole– A boa atuação da equipe na estréia de Arturzinho voltou a gerar as insinuações de que os jogadores estavam fazendo corpo mole para derrubar Comelli. Os atletas se apressam em negar.
“Não houve nada. Eu falo por mim. O que houve foi Arturzinho dar motivação até para quem não estava jogando, como eu. Ele deu muita moral para todos os jogadores”, diz Adilson.
Ainda em campo, depois da partida de sábado, Elias falou para a TV Bahia, negando a situação, mas criticando Comelli.
Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 10/6/2008