terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Aposta para 2012

Em entrevista para o Correio, publicada nesta terça-feira (20/12), o meia-atacante Fábio, confirmado no elenco principal do Bahia para o próximo ano, revelou admiração por um grande ídolo do clube. “Sou torcedor e admiro muito Bobô por tudo o que ele fez. Vi alguns vídeos. Quero fazer minha história aqui também”, disse, na entrevista. 

Fábio Gama, que nasceu em Ribeira do Pombal, no interior baiano, está no Bahia desde 2009, e ficou conhecido em 2011, com uma ótima particiação na Copa São Paulo sub-18, em que o tricolor foi finalista. Ao contrário de outros destaques daquela equipe que foram logo alçados ao elenco principal, Fábio, talvez pelo tipo físico franzino, continuou sua evolução na base, sendo destaque em várias outras competições. No próximo ano, o meia tenta a sorte na equipe principal. Que repita o sucesso do ídolo com a camisa do Esquadrão!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cristiano Ronaldo encosta em liderança da Chuteira de Ouro na Europa

A Uefa divulgou nesta segunda-feira (19/12) mais uma parcial do prêmio Chuteira de Ouro para o maior goleador dos campeonatos nacionais na Europa na temporada, e o português Cristiano Ronaldo, que fez três na goleada de 6 a 2 do Real Madrid sobre o Sevilla, chegou aos 20 no Espanhol, e está a outros três do líder, Cekulajevs, do JK Trans Narva, da Estônia, que já acabou o campeonato nacional.

O líder fez 46 gols no campeonato da Estônia cujos gols valem apenas um ponto para a disputa. Os 20 gols marcados no Campeonato Espanhol valem dois e Cristiano Ronaldo já tem 40 pontos. O argentino Messi, do Barcelona, tem três gols a menos que o português.

Os dez primeiros colocados da Chuteira de Ouro até 19/12
1. Aleksandrs Čekulajevs (JK Trans Narva) 46 x 1 = 46
2. Cristiano Ronaldo (Real Madrid CF) 20 x 2 = 40
3. Seydou Doumbia (CSKA Moscou) 24 x 1.5 = 36
4. Lionel Messi (Barcelona) 17 x 2 = 34
5. Mario Gomez (Bayern de Muniquen) 16 x 2 = 32
6. Klaas-Jan Huntelaar (Schalke 04) 15 x 2 = 30
Robin van Persie (Arsenal) 15 x 2 = 30
8. Lukas Podolski (Köln) 14 x 2 = 28
9. Artjoms Rudņevs (Lech Poznán) 18 x 1.5 = 27
David Lafata (FK Jablonec) 18 x 27 = 27

domingo, 18 de dezembro de 2011

Aula de futebol

Uma aula de futebol. A goleada de 4 a 0 do Barcelona sobre o Santos pode ser utilizada como vídeo demonstrativo em escolinhas de futebol para mostrar às crianças que não basta correr, driblar e pedalar. É necessário trabalhar um dos fundamentos mais importantes do esporte: o passe. Neymar, grande esperança para o futuro da Seleção Brasileira, deu uma entrevista muito lúcida ao final do jogo, ainda em campo e também disse que o time espanhol ensinou o que é jogar futebol. O atacante não escondia o abatimento e parecia estar despertando para uma realidade diferente. Nessa realidade, ele não tinha direito à companhia da sua grande amiga bola para fazer o que quisesse com ela. Apenas viu o Barcelona jogar.

Um dos grandes exemplos de que a forma como o o Barcelona joga, com o toque de bola envolvente, destruiu o time do Santos é que Arouca, que rouba muita bola no Brasil, quase não pôde fazer nada durante o jogo. Se no Brasil, ele pode correr atrás do adversário e tomar a bola, com o time espanhol isso não funcionava. Quando ele chegava perto, a bola já estava bem longe. E em outra entrevista marcante após o jogo o técnico Guardiola fez questão de lembrar: os brasileiros jogavam dessa forma antes. Messi fez dois gols, Xavi e Fábregas marcaram os outros e o título do Mundial de Clubes ficou com o Barcelona. E a comemoração foi discreta. Como em uma premiação em que o premiado já sabe que ganhou e abre um sorriso amarelo tentando dar importância para aquele feito. Afinal, já era de conhecimento público que o Barcelona é hoje o melhor time do mundo.

Barcelona: Valdés, Puyol (Fontás), Piqué (Mascherano) e Abidal; Busquets, Xavi, Fábregas e Iniesta; Daniel Alves, Thiago Alcântara (Pedro) e Messi
Santos: Rafael, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Danilo (Elano), Arouca, Elano, Paulo Henrique Ganso (Ibson) e Léo; Neymar e Borges (Alan Kardec)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sugestões para o elenco do Bahia para 2012

Em 2010, resolvi listar aqui algumas opções para formar o elenco do Bahia para a temporada 2010. Daquela lista, o tricolor contratou apenas Rogerinho, ainda para o Baiano, e Morais, para o Brasileiro. Em 2011, fiz uma nova lista. Desta, o clube trouxe apenas Marcos e Souza. Para 2012, apostaria na manutenção da base e com algumas contratações pontuais.  
Goleiros (3):
Manteria: Marcelo Lomba, Jair e Omar
Fora: Tiago (parece ser um jogador caro para ser reserva. Caso reduzisse o salário, poderia ficar, já que o clube parece não tem interesse na permanência de Jair.
Tentaria contratar: Mantendo os principais goleiros, não contrataria nenhum. Caso Lomba saia, tentaria Marcelo ou Márcio, que já jogaram no Bahia.
Laterais-direitos (2):
Tentaria manter: Marcos e Madson
Fora: Jancarlos (foi muito bem em 2010, mas não conseguiu jogar bem em 2011)
Tentaria contratar: Caso Marcos saia, Douglas, do Goiás, ou Everton Silva, que acabou de acertar com o Atlético Goianiense.
Zagueiros (5):
Tentaria manter: Titi, Paulo Miranda e Danny Morais
Fora: Diego Jussani (poderia até ficar, porque não deve ser caro e não comprometeu quando foi utilizado), Thiego e Nen.
Subiria: Eduardo.
Tentaria contratar: Gustavo (Botafogo), Manoel (Atlético-PR), Adailton (Sion), Welton Felipe (Avaí), Anderson (Atlético Goianiense), Cesinha (Vasco).
Laterais-esquerdos (2):
Mentaria manter: Ávine e Dodô
Volantes (5):
Manteria: Fahel, Fabinho, Diones, Marcone, Hélder, Lenine
Subiria: Anderson
Tentaria contratar: Luiz Antônio (Flamengo), Rithelly (Sport), Léo Gago (Coritiba), Jonatas (Figueirense),  Jean Cléber (Boa Esporte), Elicarlos (Náutico), Derley (Náutico)
Meias (8):
Manteria: Lulinha, Ricardinho, Ananias, Vânder, Magno, Maranhão, Nikão
Fora: Carlos Alberto, Camacho,
Subiria: Fábio
Tentaria contratar: Morais (Corinthians), Jorge Wagner (Kashiwa Reysol), Everton Ribeiro (do Corinthians), Everton (Botafogo), Tinga (Palmeiras), Everton (Cruzeiro, ex-Bahia), Renatinho (Ponte Preta), Felipe (Guarani, ex-Bahia).
Atacantes (7):
Tentaria manter: Souza, Júnior, Reis, João Neto, Gabriel, Rafael Gladiador
Fora: Reinaldo e Jones
Tentaria contratar: Adriano Michael Jackson, Fernandinho (São Paulo), Maicon Bolt (Lokomotiv Moscou), Alex (Botafogo), Rogério (Náutico), Guerrón (Atlético-PR), Welliton (Spartak Moscou), Bruno Lopes (Albirex Niigata), Mazola (Urawa Red Diamonds), Kempes (América Mineiro), Juninho (ex-Bahia, Frontale do Japão), Kieza (Cruzeiro), Felipe Azevedo (Ceará).
 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Revelação do Brasileiro deste ano se destacou na Copa 2 de Julho de 2009


Eleito como jogador revelação da Série A do Brasileiro, no prêmio ´Craque do Brasileirão´, da CBF, o meia-atacante Wellington Nem, do Figueirense, se destacou na Copa 2 de Julho de futebol sub-17 de 2009, que foi realizada pela Sudesb. Na época, a Seleção Brasileira da categoria conquistou o título de forma arrasadora, vencendo a Portuguesa na decisão.

Wellington era o camisa 10 daquela equipe, que tinha outros destaques como o lateral-esquerdo Dodô e o meia-atacante Zezinho, que disputaram a Série A deste ano pelo Bahia, o lateral-direito Romário, já na equipe principal do Vitória, e o atacante Wellington Silva, que foi o artilheiro da competição e hoje joga no Levante, da Espanha, mas pertence ao Arsenal, da Inglaterra.

Já na Copa 2 de Julho, Wellington Nem chamou a atenção com a sua habilidade e a sua irreverência, jogando sempre sorrindo. Na época, ele jogava na base do Fluminense. Antes de subir para a equipe principal, foi emprestado para o alvinegro catarinense, onde foi o principal destaque da surpreendente campanha do Figueirense, que quase chegou à Libertadores. No próximo ano, já deve ser aproveitado na equipe principal do tricolor carioca.  

LEANDRO SILVA No twitter @leandrosilva81

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bahia é o único time com mais de um jogador na seleção do Brasileiro em premiação da Globo

O Bahia foi o único time com mais de um jogador na seleção do campeonato do prêmio Armando Nogueira, dado pela Rede Globo de Televisão. O goleiro Marcelo Lomba e o lateral-esquerdo Dodô reinaram em suas respectivas posições.

O prêmio representa mais trabalho para tentar segurá-los no futuro, mas também mostra que a equipe do Bahia tinha bons valores individuais.Os dois não eram os únicos, mas a equipe demorou a se acertar porque foi montada muito em cima do Brasileiro. Que os erros não se repitam em 2012, que Dodô se recupere muito bem da grave lesão no joelho e que o tricolor conte com o futebol dos dois no próximo Brasileiro.

Marcos ainda ficou com a quinta posição entre os laterais-direitos e Ávine foi o terceiro melhor lateral-esquerdo.

A seleção do Armando Nogueira:
Marcelo Lomba (Bahia)
Rafael Cruz (Atlético Goianiense)
Dedé (Vasco)
Rhodolfo (São Paulo)
Dodô (Bahia)
Paulinho (Corinthians)
Montillo (Cruzeiro)
Wellington Nem (Figueirense)
Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)
Neymar (Santos)
Fred (Fluminense)

A minha seleção da Série A 2011

Goleiro:
Marcelo Lomba (Bahia) - Embora tenha cometido algumas falhas, salvou o Bahia na maioria das partidas. Surpreendeu positivamente e nem lembra mais o inseguro goleiro do Flamengo no ano passado. A empatia com a torcida tricolor também contou muito a seu favor. Fernando Prass, do Vasco, e Júlio César, do Corinthians, também merecem ser lembrados.
Lateral-direito:
Bruno (Figueirense) - Foi um dos destaques da ótima campanha do Figueirense que ficou muito próximo de uma vaga na Libertadores. Mário Fernandes, do Grêmio, e Cicinho, do Palmeiras são outros bons nomes na posição.
Zagueiros:
Dedé (Vasco) - Vem jogando em alto nível há muito tempo e fez um ótimo Brasileiro. Mereceu a convocação para a Seleção Brasileira. Em sua melhor atuação, anulou Neymar completamente no primeiro turno.
Titi (Bahia) - Líder do grupo do Bahia, Titi talvez tenha sido o jogador mais regular do clube desde o início do ano. Com ele, não tem brincadeira. Com muita raça, força física e um grande poder de antecipação foi um monstro no Brasileiro.
Paulo André e Leandro Castan, do Corinthians, Rodholfo, do São Paulo, e Anderson Martins, pelo primeiro turno que disputou pelo Vasco, também merecem ser citados.
Lateral-esquerdo:
Dodô (Bahia) - uma grave lesão acabou com a sua participação no Brasileiro, mas foi um dos grandes destaques da competição. Tímido no início, ganhou confiança após algumas boas atuações e deslanchou, substituindo muito bem o titular Ávine, que passou boa parte do campeonato lesionado. Sua melhor atuação foi contra o Flamengo, no Engenhão. Fez um golaço e jogou demais.
Cortés, do Botafogo, e Juninho, do Figueirense, são outros destaques.
Volantes:
Paulinho (Corinthians) - apontado por muitos como principal nome do time do Corinthians neste Brasileiro, Paulinho jogou demais. Foi o principal volante da competição. Substituiu bem Elias, hoje no Sporting Lisboa.
Marcos Assunção (Palmeiras) - carregou o Palmeiras nas costas em boa parte da competição. Seus cruzamentos em bola parada e seus gols de falta salvaram o time paulista em várias oportunidades.
Willians, do Flamengo, Renato, do Santos, Fahel, do Bahia, e Rômulo, do Vasco, foram outros bons nomes.
Meias:
Diego Souza (Vasco): jogou demais durante todo o Brasileiro e foi fundamental para a grande campanha do Vasco, vice-campeão. Conseguiu recuperar o bom futebol da época do Palmeiras e do Grêmio.
Wellington Nem (Figueirense): foi a principal revelação do Brasileiro. O meia-atacante canhoto entrotou as defesas adversárias e jogou um futebol moleque. Foi fundamental para a excelente campanha do Figueirense.
Montillo, do Cruzeiro, Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, Elkeson, do Botafogo e Felipe, do Vasco, foram outros destaques.
Atacantes:
Borges (Santos) - foi o artilheiro do campeonato, com 23 gols, e se destacou mesmo com a campanha irregular do Santos.
Liedson (Corinthians) - foi fundamental para o título do Corinthians, com gols decisivos.Nas vezes em que esteve ausente, o time sentiu muito e caiu de produção.
Fred, do Fluminense, Éder Luís, do Vasco, Leandro Damião, do Internacional, e Neymar, do Santos, foram outros destaques.

Borges é o sétimo baiano artilheiro do Brasileiro

Charles foi artilheiro em 1990
O santista Borges foi o artilheiro da Série A, com 23 gols marcados. O Campeonato Brasileiro já teve outros artilheiros baianos, desde a sua primeira edição, quando Léo Briglia, do Bahia, foi o goleador no título brasileiro de 1959. Charles, em 1990, foi outro que conseguiu ser o goleador com a camisa de um clube do Estado, novamente o tricolor. Magno Alves era o artilheiro baiano mais recente, pois conseguiu no ano 2000, na Copa João Havelange, pelo Fluminense.

Baianos que já foram artilheiros do Brasileiro:
Léo Briglia - Bahia - 1959 - 8 gols
Nunes - Flamengo - 1981 - 16 gols
Charles - Bahia - 1990 - 11 gols
Bebeto - Vasco - 1992 - 18 gols
Renaldo - Atlético Mineiro - 1996 - 16 gols
Magno Alves - Fluminense - 2000 - 20 gols

Léo Briglia foi artilheiro em 1959

Baiano empatou em gols com o maior artilheiro do Brasileiro com pontos corridos com 20 clubes

O atacante baiano Borges, do Santos, fez 23 gols nesta Série A e se igualou ao maior artilheiro da Série A do Brasileiro desde 2006, quando o Campeonato passou a ser disputado por 20 clubes com a fórmula de pontos corridos. Neste período, quem mais havia marcado foi Jonas, no ano passado, defendendo o Grêmio.

Artilheiros do Brasileiro desde 2006
2006 - Souza - Goiás (atualmente no Bahia) - 17 gols
2007 - Josiel - Paraná - 20 gols
2008 - Washington - Fluminense - Keirrison - Coritiba (atualmente no Cruzeiro) - e Kléber Pereira - Santos - 21 gols
2009 - Adriano - Flamengo (atualmente no Corinthians) - Diego Tardelli - Atlético Mineiro (atualmente no Anzhi) - 19 gols
2010 - Jonas - Grêmio (atualmente no Valência) - 23 gols
2011 - Borges (Santos) - 23 gols

Joel Santana pode ser o primeiro treinador tricolor mantido no cargo após o final do ano desde 2003

Depois de classificar o Bahia para a Copa Sul-americana, Joel Santana, segundo os noticiários esportivos baianos, tem boas chances de permanecer no comando do time no início de 2012. Se essa previsão se confirmar, ele será o primeiro treinador do tricolor a ser mantido no cargo após o final do ano desde 2003, quando Candinho foi mantido após ter salvado o Esquadrão do rebaixamento na rodada final do Brasileiro de 2002, com um gol de Edmundo no triunfo sobre o Flamengo. 

De lá para cá, até aqueles que fizeram bons trabalhos e alcançaram seus objetivos, como Márcio Araújo, no ano passado, após o acesso para a Série A, Arturzinho, em 2007, após o acesso para a Série B, além de Bonamigo e Ferdinando Teixeira, que livraram o time de quedas para a Série C, foram substituídos. Neste milênio, além de Candinho, apenas Evaristo começou 2001 como treinador após um ótimo trabalho em 2000.

Treinadores que finalizaram ou iniciaram os anos no comando do Bahia neste milênio
Final de 2010: Márcio Araújo - Início de 2011: Rogério Lourenço
Final de 2009: Bonamigo - Início de 2010: Renato Gaúcho
Final de 2008: Ferdinando Teixeira - Início de 2009: Gallo
Final de 2007: Arturzinho - Início de 2008: Paulo Comelli
Final de 2006: Lula Pereira - Início de 2007: Arturzinho
Final de 2005: Procópio Cardoso - Início de 2006: Luis Carlos Cruz
Final de 2004: Vadão - Início de 2005: Hélio dos Anjos
Final de 2003: Edinho Nazareth - Início de 2004: Vadão
Final de 2002: Candinho - Início de 2003: Candinho
Final de 2001: Evaristo de Macedo - Início de 2002: Bobô
Final de 2000: Evaristo de Macedo - Início de 2001: Evaristo de Macedo

domingo, 4 de dezembro de 2011

O penta do Corinthians



O primeiro título brasileiro do Corinthians só aconteceu em 1990, mas depois de 21 anos, o clube já conquista o seu quinto troféu da competição. Neste período, de 1990 para cá, ninguém ganhou tanto. Se bateu na trave no ano passado, dessa vez, o alvinegro não vacilou. Abriu vantagem na liderança no início do campeonato, depois caiu de produção. Pareceu que poderia patinar de vez, mas retomou a direção e chegou ao troféu depois de vários jogos dramáticos.
O Corinthians ganhou um título merecido. O Vasco também teve méritos para chegar à rodada final com chances de ser campeão, mas o alvinegro paulista foi o melhor. A campanha do Vasco teve um enorme ponto positivo para o futebol brasileiro: o fato de que, mesmo após a conquista da vaga na Libertadores, o time lutou até o fim pelo título brasileiro. Serviu para mostrar que é possível ganhar a Copa do Brasil e o Brasileiro e que o Brasileirão não é uma mera seletiva para a Libertadores, mas a competição mais importante no País.

A rodada final era cercada de muita expectativa. Líder, o Corinthians precisava apenas de um empate contra o rival Palmeiras para levantar o troféu. Caso falhasse, ainda tinha a chance de ser campeão caso o Vasco não vencesse o rival Flamengo. O alvinegro paulista nem necessitou de ajuda, pois empatou, sem gol, com o Palmeiras, em partida dramática. Mas a ajuda foi bem vinda e a comemoração pelo título começou antes do apito final do árbitro, quando, no Rio de Janeiro, a partida entre Flamengo e Vasco acabou com um empate de 1 a 1.

Quando o Vasco chegou ao primeiro gol, no Rio de Janeiro, chegou a assustar ao Corinthians, que levava pressão do Palmeiras, mas Renato Abreu, que foi vice-campeão brasileiro pelo Corinthians em 2002, fez um golaço e ajudou ao Timão. 


Doutor - O dia só não foi só de festa para a torcida do Corinthians porque marcou o falecimento de um dos maiores ídolos da história do clube: o Doutor Sócrates. Foi um dos maiores craques que vi jogar. Infelizmente, pouco e não o vi no auge. Um dos maiores ídolos de meu pai, Sócrates se destacava também pelo carisma e por ser um dos maiores pensadores do futebol brasileiro. Fica a tristeza.

De volta a uma competição internacional - Bahia 2x1 Ceará

Depois de tanta conversa fiada envolvendo a dignidade do esporte, com insinuações de que o Bahia iria entregar o jogo contra o Ceará para tentar evitar o rebaixamento do alvinegro cearense, o tricolor venceu por 2 a 1 e garantiu vaga na Copa Sul-americana do próximo ano, ao terminar o Brasileiro na 14ª colocação, com 46 pontos, cinco à frente do rebaixado Atlético Paranaense, que caiu junto com o próprio Ceará, o América Mineiro e o Avaí.

O tricolor marcou logo dois gols no primeiro tempo com Camacho e Lulinha. Depois, Felipe Azevedo diminuiu para o Ceará. O Bahia ainda levou sufoco em muitos momentos, mas garantiu o resultado, que não mudou a situação do Ceará, já que não adiantaria vencer, pois o Cruzeiro goleou o Atlético Mineiro, por 6 a 1. Foi justamente graças a esse triunfo cruzeirense que o Bahia garantiu classificação para a Sul-americana.

Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda (Danny Morais), Titi e Ávine; Fabinho, Marcone, Camacho (Nikão) e Gabriel; Lulinha (Júnior) e Souza.
Ceará: Diego, Juca, Thiago Mathias, Fabrício e Vicente; Michel, Heleno, Rudnei (Paulinho); Felipe Azevedo, Osvaldo, Marcelo Nicácio (Washington).

sábado, 3 de dezembro de 2011

Minha seleção da Europa em 2011

Votei no site da Uefa na eleição da seleção do ano. Trocaria Gareth Bale por Iniesta ou por um atacante, mas gostei do restante da minha equipe.

Minha seleção da Europa em 2011
Goleiro: Neuer (alemão, Schalke 04 e Bayern de Munique)
Lateral-direito: DanielAlves (brasileiro, Barcelona)
Zagueiro: Thiago Silva (brasileiro, Milan)
Zagueiro: Piqué (espanhol, Barcelona)
Lateral-esquerdo: Álvaro Pereira (uruguaio, Porto)
Volante: Xavi (espanhol, Barcelona)
Meia-atacante: Robben (holandês, Bayern de Munique)
Meia-atacante: David Silva (espanhol, Manchester City)
Meia-atacante: Gareth Bale (galês, Tottenham)
Atacante: Lionel Messi (argentino, Barcelona)
Atacante: Cristiano Ronaldo (português, Real Madrid)

domingo, 27 de novembro de 2011

Acabou o sufoco - Santos 1x1 Bahia

E todo o esforço para o acesso em 2010 não foi em vão. Jogando contra todos os titulares do representante brasileiro no Mundial de clubes, o Santos, do craque Neymar, dentro da Vila Belmiro, o Bahia arrancou um empate, foi beneficiado por outros resultados e garantiu a permanência na Série A, ao chegar aos 43 pontos, restando uma rodada. Souza e Neymar foram os goleadores da partida.

Marcando duro, o Bahia saiu logo na frente do placar, quando Souza chutou uma vez, de direita, a bola bateu no zagueiro Bruno Rodrigo, e ele bateu de esquerda, novamente, tirando do alcance de Rafael. Depois daí, o Santos passou a pressionar e Marcelo Lomba fez grandes defesas, mais uma vez. No entanto, não conseguiu impedir o gol de Neymar, chutando, firme, de fora da área. 
No segundo tempo, o Santos seguiu levado perigo, mas o Bahia também criava boas chances. É difícil encontrar algum jogador do tricolor baiano que tenha atuado mal. Se tivesse contado com Marcos, Ávine e Fabinho contra o Palmeiras, na semana passada, a impressão que se tem é que o Esquadrão já teria garantido vaga na Série A de 2012 anteriormente. Fabinho marcou demais, enquanto os dois laterais marcaram e apoiaram quando foi possível. Souza foi mais uma vez decisivo. Ricardinho foi fundamental, organizando e acalmando o time. E a dupla de zaga foi bem demais. Titi foi um monstro. Ao apito final, ficou o sentimento de alívio e o de que esse time poderia ter ido mais longe. A Copa Sul-americana ainda é possível.

Santos: Rafael, Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo (Léo) e Durval; Arouca, Henrique, Elano (Alan Kardec) e Ganso (Ibson); Neymar e Borges.
Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fahel (Danny Morais), Fabinho, Diones e Ricardinho (Carlos Alberto); Lulinha e Souza (Júnior).

sábado, 26 de novembro de 2011

Virada inútil - Asa 1x2 Vitória

A temporada do Vitória realmente foi pelos ares no final da partida do sábado passado, contra o São Caetano, quando perdeu, de virada, no Barradão, para o São Caetano. Neste domingo, o time baiano até virou o jogo contra o Asa de Arapiraca, em Alagoas, vencendo por 2 a 1, com um gol contra e outro de Neto Baiano, chegou aos 60 pontos, mas ficou com a quinta colocação, pois o Sport bateu o Vila Nova, por 1 a 0, com gol de Bruno Mineiro, e chegou aos 61, juntando-se a Portuguesa, Náutico e Ponte Preta no acesso à Série A.

O Vitória jogou mal a primeira etapa e saiu perdendo com um gol de Leandro Cardoso, de cabeça. Não fosse a excelente atuação do goleiro Douglas, o rubro-negro poderia ter levado uma goleada. Se o time não jogava bem, os resultados pareciam ajudar, pois o Sport não conseguia fazer um gol no Vila Nova, em um campo encharcado, e o Bragantino já perdia para o Paraná. Tanto que o desacreditado Boa Esporte estava alcançando o acesso caso os resultados se mantivessem. 
O Vitória deve ter tirado forças daí e conseguiu o empate, com um gol contra do volante Jorginho, voltando à briga. Até que Bruno Mineiro fez o gol do Sport. O rubro-negro baiano ainda virou, com Neto Baiano e ficou na torcida por um gol do Vila Nova, mas o jogo acabou. Como fez de tudo para retardar o início do jogo nas duas etapas, o Vitória ainda teve que jogar cerca de 12 minutos apenas para cumprir tabela, em uma despedida melancólica do time baiano.

Asa: Gilson, Leandro Cardoso, Toninho e Di Fabio; Sérgio Bueno, Cal, Jorginho, Raul (Marielson), Francismar (Vitinha) e Chiquinho Baiano; Alexsandro (Reinaldo Alagoano).
Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Jean e Fernandinho; Charles Vágner, Preto, Gilberto (Lúcio Flávio) e Geovanni (Marcelo); Rildo e Fábio Santos (Neto Baiano).

domingo, 20 de novembro de 2011

Irreconhecível - Bahia 0x2 Palmeiras

A escalação anunciada momentos antes da partida já era um prenúncio de que a torcida tricolor iria sofrer naquele final de noite. O time tinha em Lulinha sua única válvula de escape, o único jogador rápido. Joel perdeu os rápidos Marcos e Dodô nas laterais e repôs com dois jogadores lentos, Jancarlos e Hélder, improvisado. Com isso, o time ficou engessado. Lulinha jogou distante de Carlos Alberto e os dois não tinham com quem jogar. O Bahia foi irreconhecível na derrota, por 2 a 0, para o Palmeiras. Um time apático, que assistiu ao jogo do Palmeiras, que deve ter feito a melhor atuação no segundo turno. Já o Bahia parece ter feito a pior partida no campeonato.

No primeiro tempo, o tricolor levou um gol em bola cruzada na área, de Ricardo Bueno. Joel não conseguiu modificar a atuação nem com as substituições. Perdeu o meio-de-campo completamente, colocando jogadores ofensivos, que não eram municiados. No final, para piorar, Marcos Assunção fez o que mais sabe: um golaço de falta. Com a derrota, o Bahia ainda corre riscos, restando duas rodadas. Com 42 pontos, o tricolor tem quatro pontos de vantagem para Ceará e Atlético Paranaense e três pontos para o Cruzeiro. Restam duas vagas.
Bahia: Marcelo Lomba, Jancarlos, Paulo Miranda, Titi e Hélder (Maranhão); Fahel, Diones, Camacho (Júnior) e Carlos Alberto (Nikão); Lulinha e Souza.
Palmeiras: Deola, Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrick (João Vitor) e Valdívia (Chico); Luan e Ricardo Bueno (Dinei).

sábado, 19 de novembro de 2011

Apagão pode custar a temporada - Vitória 1x2 São Caetano

O Vitória não foi bem na Copa do Brasil e perdeu a final do Campeonato Baiano, mas o que mais importa a temporada 2011 para o clube é o retorno a Série A. E ele ficou muito próximo neste sábado (19/11). Com a derrota do Bragantino para o Asa e o triunfo parcial sobre o São Caetano, por 1 a 0, o rubro-negro chegaria na rodada final dentro do G-4, precisando apenas derrotar o Asa, sem qualquer aspiração na competição, para voltar. No entanto, um apagão pode custar a temporada inteira para o rubro-negro, que permitiu a virada do time paulista e agora é o sexto colocado, não dependendo mais de suas próprias forças.

O time baiano saiu na frente logo aos 12 minutos, com o zagueiro Jean. Depois o time voltou a balnçar as redes, mas o gol de Xuxa foi mal anulado. Prejudicado, o rubro-negro seguiu jogando mal. O São Caetano voltou ainda melhor no segundo tempo. Pressionava, mas errava quando chegava próximo à defesa do Vitória. O Leão parecia já pensar na próxima rodada e se concentrava em se defender e fazer cera. Douglas era o herói. Até que aos 43 minutos o atacante Antônio Flávio cabeceou para empatar. Aos 48 minutos, quando o empate já parecia trágico, Geovane, um dos destaques do jogo, fez o gol da virada, que complicou a vida rubro-negra na competição.

Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Jean e Fernandinho; Charles Vagner, Neto Coruja (Zé Luís), Gilberto e Geovanni; Xuxa (Felipe) e Fábio Santos (Neto Baiano)
São Caetano: Luiz, Élder Granja, Preto Costa, Domingos e Bruno Recife; Augusto Recife, Ricardo Conceição (Kléber), Revson (Souza) e Ailton (Ricardo Xavier); Geovane e Antônio Flávio.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Por pouco - Internacional 1x0 Bahia

O Bahia nem jogou tão mal, mas criou menos oportunidades do que de costume, e, mesmo com uma dupla de zaga reserva, formada por Diego Jussani e Danny Morais, não errou tanto na defesa, mas vacilou no lance do do único gol do triunfo do Inter sobre o tricolor, no Beira-Rio. Depois de uma inversão de jogo para a esquerda do ataque do Inter, ao invés de correr para tentar chegar antes na bola ou pelo menos acompanhar o oponente, Marcos saltou, em vão, para tentar cortar de cabeça. A bola passou, o colorado pegou livre, tocou para D'Alessandro, que chutou, com efeito, mas sem muita força, Lomba defendeu mas jogou em cima do atacante Gilberto que empurrou de peito para o gol.

O jogo foi quase o tempo todo morno. Só esquentava quando o árbitro errava. E errou bastante. Deixou de marcar dois pênaltis para o Inter após toques de mão de Fabinho e Jussani e inventou uma cobrança de falta em dois lances dentro da área, depois que o zagueiro Bolívar acertou Dodô dentro da área. A infração clara tirou o lateral do jogo e o beque levou apenas amarelo, quando deveria ter sido expulso.

No segundo tempo, Nikão entrou no lugar de Magno, e deu uma melhorada no setor ofensivo. Perdendo o jogo, Joel Santana teve coragem para tirar, depois, o volante Fahel, e colocar Carlos Alberto. Mas nenhuma das mudanças conseguiu influenciar no resultado do jogo. Resultado normal, mas que tirou um pouco da comodidade do tricolor. 

O time caiu uma posição, pois foi ultrapassado pelo Palmeiras, e se manteve com 42 pontos, apenas cinco à frente da zona de rebaixamento, com nove em disputa, já que o Atlético Paranaense derrotou o São Paulo. O Ceará perdeu para o Corinthians e contina sete pontos atrás. O América venceu o Botafogo e tem oito pontos a menos que o tricolor. O Cruzeiro empatou com o Avaí e diminuiu a diferença para o time baiano para apenas quatro pontos. O Atlético Mineiro, que tem três pontos a menos que o Bahia, ainda enfrenta o Coritiba, dentro de casa, nesta rodada. E o Atlético Goianiense, que tem a mesma pontuação do tricolor, visita o Santos.


Internacional: Muriel, Nei, Bolívar, Rodrigo Moledo e Kleber; Bolatti, Tinga (Sandro Silva), Oscar e D'Alessandro; Gilberto (João Paulo) e Leandro Damião.
Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Diego Jussani, Danny Morais e Dodô (Hélder); Fahel (Carlos Alberto), Fabinho, Diones e Magno (Nikão); Lulinha e Júnior.

domingo, 13 de novembro de 2011

Comemoração à altura no primeiro aniversário do acesso - Atlético Goianiense 0x1 Bahia

Era o dia 13 de novembro de 2010. As horas demoravam muito mais a passar do que em um dia de sábado normal. Tudo porque naquele dia à noite, o Bahia poderia confirmar o acesso para a elite do futebol nacional depois de sete longos anos de exílio. Bastava vencer a Portuguesa. A cidade estava ornamentada de azul, vermelho e branco como há muito não se via em tamanha intensidade. E o tricolor venceu por 3 a 0. Festa sem fim. Neste domingo, 13 de novembro de 2011, aquele dia inesquecível fez seu primeiro aniversário. E o que o clube fez para comemorar? Derrotou o Atlético Goianiense, fora do Estado, e fez a torcida se ver muito mais próxima da Série A novamente em 2012. Com o triunfo, o tricolor subiu duas posições, passando o Atlético Mineiro e o Palmeiras, e agora é o 13º colocado, com 42 pontos, sete acima da zona de rebaixamento, encabeçada pelo Ceará, que perdeu para os reservas do Santos, por 3 a 2.

A rodada ajudou. Além do Ceará, o Avaí perdeu para o São Paulo e o Atlético Paranaense perdeu para o Corinthians. O Atlético Mineiro também foi derrotado pelo Figueirense enquanto o Palmeiras cedeu um empate para o Grêmio. A se lamentar apenas a vitória do Cruzeiro frente a Internacional, próximo adversário do Bahia. O América Mineiro venceu o Fluminense, mas permanece 11 pontos atrás do tricolor com apenas 12 em disputa. O Avaí, lanterna, não tem mais condições de alcançar o time baiano. 

Com a bola rolando, o Bahia foi eficiente, pois soube aproveitar um vacilo do Atlético Goianiense. O lateral Thiago Feltri vacilou e perdeu uma bola para Marcos. O camisa 2 tricolor avançou e cruzou para Souza, que fez seu décimo gol no campeonato. Lulinha ainda perdeu uma ótima oportunidade, quando tentou tocar para Souza, não conseguiu, a bola voltou e ele chutou errado. No segundo tempo, Nikão também faria grande jogada, mas acabaria perdendo outra chance. 

No restante do tempo, o Bahia se defendeu. Principalmente depois que perdeu Souza, expulso junto com o zagueiro Gilson, do Atlético. Não vi nenhuma imagem que mostrasse que, de fato, houve agressão do artilheiro tricolor. O que foi visto foi que após alegar uma suposta agressão,o zagueiro rubro-negro colocava o dedo na cara de Souza, que insistia em mandar que ele abaixasse a mão. Por causa disso, o árbitro tirou os dois do jogo. Um excesso de rigor que prejudicou muito o time baiano. Apesar disso, Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Danny Morais, Dodô, Fahel, Diones, e, principalmente, Fabinho fizeram uma ótima partida e seguraram o triunfo.

Atlético Goianiense: Márcio, Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Thiago Feltri (Ernandes); Agenor, Marino, Bida e Vitor Junior (Diogo Campos); Felipe (Juninho) e Anselmo.
Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Danny Morais e Dodô; Fahel, Fabinho, Diones (Carlos Alberto) e Magno (Nikão); Lulinha (Júnior) e Souza.

sábado, 12 de novembro de 2011

Anda na cola do G-4 - Vitória 3x1 Criciúma

O Vitória venceu o Criciúma, por 3 a 1, com gols de Fábio Santos, Geovanni e Neto Baiano, chegou aos 57 pontos, fez sua parte, mas não conseguiu entrar no G-4, porque o Bragantino, quarto colocado, goleou o Goiás, por 4 a 0, e chegou aos 58 pontos. Mas a rodada foi boa para o Vitória, pois a Ponte Preta havia perdido para o Boa Esporte e se manteve com 59 pontos, apenas dois a mais que o rubro-negro.

Marquinhos continua fazendo falta ao Vitória e o time, apesar do placar, teve algumas dificuldades na partida, que teve lances polêmicos, como a falta que originou o segundo gol, o pênalti do terceiro e a expulsão do atacante Zé Carlos, autor do único gol do Criciúma. O Vitória ainda pega o São Caetano e o Asa e permanece com boas chances de subir, embora não dependa mais de suas próprias forças.

Vitória: Douglas, Léo, Jean, Gabriel Paulista e Fernandinho; Uelliton, Neto Coruja, Xuxa (Neto Baiano) e Arthur Maia (Lúcio Flávio); Geovanni e Fábio Santos (Charles Vágner). 
Criciúma: Vágner, Fabinho Capixaba, Rogélio, Anderson Conceição e João Vitor; Herik, Baraka, Mateus (Andre Gava) (Schwenck) e Doriva; Thiago Silvy (Fábio Santana) e Zé Carlos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fora do G-4, dentro da briga - Americana 0x0 Vitória

O Vitória já não depende mais de suas próprias forças para subir para a Série A. Empatar com o Americana, um time que frequentou as primeiras colocações durante toda a Série B deste ano, em São Paulo, não pode ser considerado um mau resultado, mas permitiu que o Bragantino chegasse aos 55 pontos e ficasse um à frente do próprio rubro-negro. Agora, se o quarto colocado, Bragantino, vencer suas três partidas restantes - contra Goiás, Asa e Paraná - o rubro-negro só sobre se conseguir tirar uma diferença de cinco pontos para a Ponte Preta, já que o Náutico praticamente já subiu.

Por outro lado, o empate em 0 a 0, deixou o Vitória na cola do G-4. É possível vencer os três próximos adversários - Criciúma, São Caetano e Asa. Se isso acontecer, bastaria um tropeço, em três jgoos, do Bragantino. A briga promete ser boa. Dentro de campo, o rubro-negro deve comemorar o resultado pois jogou com um jogador a menos desde o final do primeiro tempo, quando Preto foi merecidamente expulso. O time baiano apenas se defendeu e contou com a sorte de ter uma dversário pouco inspirado e bastante cuidadoso. A rodada marcou o merecido título da Portuguesa, após empatar com o Sport, em 2 a 2, e o quase acesso do Náutico, que derrotou o Barueri, de virada, por 2 a 1. Falta muito pouco para o retorno do time pernambucano.

Americana: Jailson, Luiz Felipe, Jorge Luiz, Thiago Gomes e Magal; Alê (Jônatas), Léo Silva, Danilo Santos (Júlio Cesar) e Válber; Marcinho e Clodoaldo (Paulinho). .
Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Maurício e Fernandinho; Uelliton, Preto, Gilberto (Lúcio Flávio) e Geovanni (Felipe); Fábio Santos (Neto Coruja) e Neto Baiano.

sábado, 5 de novembro de 2011

Inúmeras razões para ser histórico - Bahia 4x3 São Paulo

Tem fatos ou situações que vivenciamos, que nem imaginamos que ficará para a história, mas fica. A gente só percebe depois de muitos anos quando aquelas lembranças permanecem nítidas. Outros, entretanto, são instantaneamente identificados como históricos. E a virada incrível do Bahia sobre o São Paulo, por 4 a 3, após estar perdendo por 3 a 1, é um desses fatos que, por mais que se tente, jamais sairá da mente de quem acompanha o futebol baiano. 

Inúmeros fatores colaboraram para que esse triunfo tricolor fosse, talvez, o feito esportivo mais comemorado na Bahia, no ano de 2011. O primeiro fator, de sobrevivência, diz respeito à situação do clube no Campeonato. O Bahia chegou aos 39 pontos e pode ficar em uma boa situação na tabela caso os principais adversários diretos na briga pela permanência na Série A não vençam. O Atlético Mineiro já venceu e permanece empatado em pontos.

O segundo fator foi a superação. Estar perdendo, por 3 a 1, de uma equipe forte como a do São Paulo, e conseguir virar para 4 a 3, é, por si só, motivo para muita comemoração. As mudanças de conceito deram o tom da virada. Joel, chamado, em coro, de burro, pela torcida, colocou em campo três jogadores que deram enorme contribuição para o triunfo. Primeiro Júnior, que deu o passe para o gol de Souza. Depois, Lulinha, que marcou o segundo gol baiano. Por último, Nikão, que, após já ter cruzado para o gol de Lulinha, arriscou mais um cruzamento que acabou em gol contra de Luís Eduardo.O terceiro gol baiano saiu de cruzamento de Souza para cabeçada certeira de Fahel.

E a quebra de conceitos não parou por aí. O que explica o fato de um time que tinha marcado apenas um gol em 435 minutos ter conseguido marcar quatro em apenas 45 da segunda etapa? A análise das atuações individuais comproa a grande partida feita pelo tricolor. Magno, que fez a estreia na equipe profissional do Bahia, jogou muito bem, mas já tinha saído no momento mais importante do jogo, quando brilhou Nikão.

O camisa 60 foi outro que conseguiu quebrar conceitos. Ele deixou o Vitória com a fama de amarelar nas partidas mais difíceis. Parecia muito pouco provável, então, que conseguisse se destacar em uma partida em que o seu time já levava 3 a 1, com direito a olé, da equipe do São Paulo. E ele se destacou neste momento crítico da competição.

O torcedor do São Paulo ainda vai lembrar dos golaços de Wellington e Lucas e do gol de Cícero, que praticamente confirmava o triunfo da equipe paulista, mas jamais vai esquecer da virada do tricolor baiano. Em noite de quebras de conceito, o que não se quebrou foi o tabu e o Bahia segue levando a melhor quando enfrenta o time do Morumbi em Salvador.

Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Diones (Nikão) e Magno (Lulinha); Gabriel (Júnior) e Souza.
São Paulo: Dênis, Piris, João Felipe (Rodrigo Caio) (Denilson), Rhodolfo e Luiz Eduardo; Wellington, Carlinhos Paraíba e Cícero; Lucas e Dagoberto (Marlos); Luis Fabiano.

390 minutos e apenas um gol - Raio-x do desempenho ofensivo do Bahia no Brasileiro



O cronômetro marcava 15 minutos do segundo tempo, em São Januário. O Bahia tinha começado bem e saído na frente do placar contra o Botafogo, mas tinha permitido a virada. Com um a menos, o tricolor teve um pênalti marcado em Fahel. Souza cobrou e fez o gol do empate. De lá para cá, a torcida do time baiano só comemorou mais um gol na Série A, em quatro jogos completos. Somando ao restante da partida contra o alvinegro carioca, são 390 minutos e apenas um gol, de Diones, na derrota para o Figueirense, por 2 a 1.

Confira dados sobre o desempenho ofensivo do Bahia neste Brasileiro:

- Com 35 gols marcados, em 32 rodadas, o Bahia tem o segundo pior ataque da competição. Apenas o Atlético Paranaense, com 31, fez menos. Até o lanterna América Mineiro tem seis gols a mais.

- Com 14 gols marcados em 13 rodadas no segundo turno, o Bahia fez mais gols que Palmeiras (12), Atlético Paranaense (11), Cruzeiro (11) e Ceará (10).  

- O Bahia terminou 11 jogos neste Brasileiro sem um único gol. Apenas o Atlético Paranaense, com 13 partidas, passou mais vezes em branco. O Cruzeiro também encerrou 11 jogos sem um único gol. Os jogos em que o Bahia passou em branco foram: no primeiro turno, Grêmio Corinthians Coritiba São Paulo Ceará. No segundo, América Atlético Mineiro Corinthians Cruzeiro Coritiba Ceará

- Com oito gols marcados, Souza é o artilheiro do Bahia na competição. Ele só marcou mais gols que os goleadores do Atlético Mineiro (Magno Alves: 7) e do Atlético Paranaense (Guerrón e Marcinho: 4). Ainda tem a mesma quantidade que os matadores de São Paulo (Dagoberto), Palmeiras (Luan) e Ceará (Washington). 

- Os gols do Bahia foram marcados por: Souza (8), Jóbson (6), Júnior (5), Lulinha (3), Fahel (2), Reinaldo (2), Titi (2), Diones (1), Dodô (1), Jones (1), Marcone (1), Ávine (1), Paulo Miranda (1)

Goleada e entrada no G-4 - Vitória 5x1 Salgueiro

Os adversários diretos golearam na noite desta sexta-feira, o Americana ainda pode recuperar a quarta colocação neste sábado, mas para a torcida do Vitória o que realmente importa é que o time goleou o rebaixado Salgueiro, por 5 a 1, no Barradão, chegou aos 53 pontos e entrou, mesmo que provisoriamente, no G-4, a quatro rodadas do fim.

É preciso pensar com racionalidade. Assim como foi errado ser tão pessimista quando o Vitória perdeu para a Portuguesa, pois já era esperado e todos os outros resultados beneficiaram o rubro-negro, parece precipitado ser tão otimista com a goleada sobre o Salgueiro. Afinal, o triunfo sobre o time pernambucano já era esperado e os outros resultados da noite não ajudaram. Se o Americana vencer a difícil partida contra a Ponte Preta no sábado, fica tudo na mesma, a equipe baiana volta para a quinta colocação e não terá mais uma equipe tão fraca com adversária pela frente. A lesão de Marquinhos, principal jogador do Leão, que o tirou do restante do jogo, é outro motivo de preocupação.

Fábio Santos, Marquinhos, Fernandinho, Gilberto e Neto Baiano fizeram os gols rubro-negros, enquanto Fabrício Ceará marcou o único do Salgueiro, quando o time pernambucano já perdia por 3 a 0. 

Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Jean e Fernandinho; Uellinton, Preto, Gilberto (Lúcio Flávio) e Geovanni (Xuxa); Marquinhos e Fábio Santos (Neto Baiano).
Salgueiro: Luciano, Thoni, Sergio Rafael, Alexandre e Piauí; Amaral, Renê (Gaibu), Clébson (Tiago Marabá) e Diego Paulista; Élvis e Fabrício Ceará.

domingo, 30 de outubro de 2011

Virada preocupante - Figueirense 2x1 Bahia

O Bahia saiu na frente, no Orlando Scarpelli, contra o Figueirense, com um gol do volante Diones. Já no segundo tempo, depois de marcar bem durante toda a primeira etapa. O resultado improvável, contra uma das equipes mais organizadas do campeonato, foi logo desfeito, pois o time catarinense chegou a um empate instantâneo e a uma posterior virada amarga e preocupante para os tricolores, com dois gols de Fernandes, com chutes de longe beneficiados pela força do vento. Com isso, o time baiano perdeu uma posição e agora só tem um time (Cruzeiro) o separando da zona de rebaixamento. A situação não ficou pior porque todos os times que estão agora abaixo na tabela também perderam na rodada. 

Não há muito o que se falar sobre a partida. O Bahia poderia ter saído com um resultado melhor, pois, mesmo tendo entrado em campo mais preocupado em se defender, foi o time que teve mais oportunidades na primeira etapa. E ainda saiu na frente no segundo tempo, mas não conseguiu segurar os chutes de Fernandes e não conseguiu reagir após a virada. Faltam seis rodadas e o drama aumenta. 

Figueirense: Wilson, Bruno Vieira, Roger Carvalho, Édson Silva e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon (Fernandes) e Elias (Aloísio); Wellington Nem (João Paulo) e Júlio César.
Bahia: Marcelo Lomba, Marcone, Paul Miranda, Titi e Dodô; Fabinho, Hélder (Jones), Diones (Júnior) e Camacho (Nikão); Gabriel e Souza.

sábado, 29 de outubro de 2011

Só um ponto atrás - Boa Esporte 1x2 Vitória

Se no primeiro turno, quando o Boa Esporte ainda não tinha despontado, o Vitória perdeu no Barradão, a expectativa para o jogo contra a equipe mineira pelo segundo turno, agora que o Boa está lutando pelo acesso não era das mais favoráveis, mas o rubro-negro venceu por 2 a 1 e se aproximou mais ainda do G-4. Agora, quinto colocado, só um ponto o separa do Americana, que é o quarto colocado, mas já apresenta sinais claros de desgaste.

O Vitória está cada vez mais perto do acesso até porque os resultados dos concorrentes diretos sempre têm ajudado ao rubro-negro.Marquinhos e Jean foram os autores dos gols rubro-negros, enquanto Jheimy fez o gol do time mineiro. O empate já era um bom resultado para a equipe baiana e ficou muito melhor quando Jean fez, já aos 37 minutos.

Boa Esporte: Luiz Henrique, Jackson (Ramon), Carciano, Higo e Marinho Donizete; Claudinei, Jean Cléber, Olívio e Carlos Magno (Marques); Moisés (Laércio) e Jheimy
Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Jean e Fernandinho; Uelliton, Preto (Neto Coruja), Gilberto (Xuxa) e Geovanni (Lúcio Flávio); Marquinhos e Fábio Santos.

domingo, 23 de outubro de 2011

Complicou - Bahia 0x2 Vasco

Deu tudo errado para o Bahia na rodada deste final de semana da Série A. Além de perder para o Vasco, por 2 a 0, em Salvador, viu quase todos os concorrentes pela permanência na primeira divisão vencerem seus compromissos. Apenas o Ceará perdeu, porque enfrentou o Atlético Paranaense. E a diferença do tricolor para a zona do rebaixamento agora é de apenas quatro pontos, pois o Bahia tem 36 contra 32 do time cearense.

O Bahia completou a terceira partida sem marcar um único gol e o quarto jogo sem vencer (empatou os outros três). O Vasco jogou muito e não deixou o tricolor jogar. Além disso, Joel Santana voltou a insistir com a escalação de Reinaldo para fazer a função de atacante pelos lados do campo e optou por colocar Jones para fazer a função que era de Carlos Alberto. Foram duas escolhas que pareceram incorretas e que se confirmaram no decorrer do jogo. O Vasco fez o primeiro gol ainda na primeira etapa com Felipe e ampliou já próximo ao final da segunda, com Diego Souza.  

Bahia: Marcelo Lomba, Gabriel, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Hélder (Ávine) e Jones (Lulinha); Reinaldo (Júnior) e Souza.
Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Douglas e Jumar; Eduardo Costa (Nilton), Rômulo, Allan, Felipe (Bernardo) e Diego Souza; Éder Luís.

Espetáculo do City

O clássico de Manchester parecia uma ótima pedida para o domingo pela manhã. E foi. Não pelo que se esperava, que era um jogo equilibrado entre as duas primeiras colocadas do Campeonato Inglês que estavam separadas apenas por dois pontos, mas pelo que se transformou, com um massacre do City sobre o United, por 6 a 1. Uma aula de futebol.

A partida começou truncada. As equipes se estudavam e concentravam a força na marcação. O Manchester United, time da casa, era um pouco superior e parecia que o jogo seria decidido nos detalhes. Até que, após uma rápida troca de passes, ao melhor estilo City, Balotelli colocou a bola no cantinho, sem chances para De Gea e abriu o placar, aos 22 minutos.

No segundo tempo, logo aos 2 minutos, o zagueiro Evans do United foi expulso e fez com que o City ficasse ainda mais superior. E, novamente, Mario Balotelli marcou, aos 15 minutos. Aos 24 minutos, Aguero marcou o terceiro. A fatura parecia liquidada, mas o técnico Mancini colocou em campo um atacante com fome de gols: Dzeko. Faltando nove minutos, Fletcher fez um golaço e diminuiu o placar. No finalzinho, entretanto, o City atropelou, como se tivesse enfrentando um time pequeno, com dois gols de Dzeko e um de David Silva.

Após a goleada história de 6 a 1, o City abre cinco pontos de vantagem na ponta, com 25 pontos de 27 disputados. Ainda acabou com a invencibilidade do rival na competição. Agora, além do City apenas o Newcastle, quarto colocando, segue sem perder.

Manchester United: De Gea, Smalling, Rio Ferdinand, Evans e Evra; Fletcher, Anderson (Phil Jones), Nani (Chicharito Hernandez) e Ashley Young; Rooney e Wellbeck.
Manchester City: Joe Hart, Micah Richards, Kompany, Lescott e Clichy; Yaya Touré, Gareth Barry, Milner (Kolarov) e David Silva; Balotelli (Dzeko) e Aguero (Nasri).  

sábado, 22 de outubro de 2011

Colou no G-4 - Vitória 3x2 Náutico

Uma rodada muda tudo. Durante a semana, o que mais se ouviu foi que a derrota para a Portuguesa havia acabado com as esperanças de acesso do Vitória. Já tinha advertido que era precipitação, pois a derrota para a Lusa, líder disparada, no Canindé, era previsível e que o rubro-negro ainda tinha saído no lucro na rodada com a derrota do Americana. Pois bem, o Americana voltou a perder neste sábado e o Vitória derrotou o Náutico, por 3 a 2. Agora, a diferença do time baiano para o G-4 é de apenas três pontos, faltando seis rodadas. Entre o Leão e o G-4, porém, ainda estão mais três concorrentes: Sport, Bragantino, e Criciúma, que têm 48 pontos, um a mais que o Vitória.

O Vitória voltou a não jogar tão bem, mas foi beneficiado pela arbitragem com um pênalti inexistente que abriu o caminho para o triunfo, com um gol de Fábio Santos ainda na primeira etapa. Na segunda, o Náutico empatou com Rogério, que, inexplicavelmente, estava no banco de reservas. Depois, apareceu o brilho de Marquinhos, que fez os dois gols rubro-negros. O segundo foi um golaço de cobertura. No final da partida, Rogério marcou mais um para o Náutico, novamente com Rogério, após boa jogada de Kieza, mas não deu tempo para buscar o empate. Neto Baiano ainda foi expulso por agredir o zagueiro Ronaldo Alves.

Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Jean e Fernandinho; Uelliton, Preto, Gilberto (Renan Silva) e Geovanni; Marquinhos (Lúcio Flávio) e Fábio Santos (Neto Baiano).
Náutico: Gledson, Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Philip (Audemir); Everton, Lenon, Elton (Paulo Sérgio), Nilson (Rogério),  Eduardo Ramos; Kieza. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

União de uma Nação está no Skoob

O livro A União de uma Nação está cadastrado no Skoob, uma rede social voltada para a leitura. Se você já leu, adicione com "Lido", e avalie. Se você ainda não leu, adicione como "Vou ler". Lá você vai poder comentar, fazer uma resenha, curtir no facebok, recomendar a leitura. 

No Skoob, você pode criar a sua estante com os livros que você já leu. Também pode selecionar livros que gostaria de ler. Issotem muita utilidade para que você lembre daquele livro que você teve vontade de ler, não teve acesso no momento e acabou caindo no esquecimento.Para quem gosta de ler, é uma ótima rede social. Vale a pena conhecer.

Visite:
http://www.skoob.com.br/livro/197127-a-uniao-de-uma-nacao

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Vira luso - Portuguesa 3x2 Vitória

O Vitória perdeu para a Portuguesa, por 3 a 2. Pode até parecer contraditório, mas a torcida rubro-negra ainda teve motivos para comemorar na noite. Uma derrota já era esperada, afinal a Lusa é líder disparada da competição, tendo se mostrado muito superior aos 19 concorrentes. Diante disso, o fato de ter se mantido à mesma distância de seis pontos para o G-4 é um fato positivo. Isso aconteceu porque o Americana perdeu para o Goiás, por 3 a 1, e continuou em quarto, com 50 pontos. Em contrapartida, o Leão caiu duas posições, e agora é o nono colocado, com 44 pontos, após os empates do Bragantino e do Criciúma. 

O início do jogo foi animador para o Vitória. Gilberto abriu o placar para o rubro-negro, o Náutico e o Americana estavam perdendo seus jogos. A diferença do rubro-negro para o terceiro e o quarto lugar cairia apenas para três pontos. E, na próxima rodada, o time baiano irá encarar o Náutico, em confronto direto, no Barradão. Era a ocasião perfeita para entrar no G-4. No entanto, tudo mudou.

O Náutico virou e venceu o Vila Nova, por 4 a 2, enquanto o Vitória também sofreu a virada da Portuguesa. Henrique marcou o primeiro. Em grande troca de passes, Edno encontrou o ex-rubro-negro Marcelo Cordeiro livre, o lateral avançou e, ao invés de chutar, tocou para Henrique, livre, empurrar para o gol. Em seguida, Marcelo Cordeiro cobrou escanteio e o zagueiro Leandro Silva pegou firme, de primeira, para virar. 

Na segunda etapa, a Portuguesa abusava das jogadas de efeito. Não bastava fazer o simples. Henrique, principalmente, tentava enfeitar todas as jogadas e proporcionava contra-ataques. Por isso, o Vitória levava perigo. A torcida rubro-negra ainda tem motivos para reclamar do árbitro que não marcou um pênalti do goleiro Weverton, que passou como um trator, derrubando o atacante Fábio Santos. Depois, Edno fez um golaço, após jogada de Júnior Timbó, revelado na Toca do Leão. Quando tudo já parecia definido, Maurício diminuiu para o Vitória, mas não deu mais tempo para mudar a história do jogo.

Portuguesa: Weverton, Luis Ricardo, Leandro Silva (Renato), Rogério e Marcelo Cordeiro; Guilherme, Boquita, Marco Antônio; Henrique (Júnior Timbó), Ivo (Raí) e Edno.
Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Jean, Maurício e Fernandinho (Felipe); Zé Luís (Xuxa), Neto Coruja, Preto (Neto Baiano) e Gilberto; Geovanni e Fábio Santos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ponto precioso em rodada favorável - Coritiba 0x0 Bahia

Dos nove times pior classificados na Série A, apenas o Bahia não perdeu na rodada deste final de semana. Dava até para ter ganho.Chances não faltaram contra o Coritiba, no Couto Pereira, mas também foi muito difícil parar os baixinhos do Coxa, principalmente o meia Rafinha. O triunfo nao veio, os gols não sairam, mas o 0 a 0 foi muito importante para o tricolor, que agora está seis pontos à frente da zona de rebaixamento. Foi o terceiro empate consecutivo.

O Bahia jogou ao melhor estilo Joel Santana: bem fechado e explorando os contra-ataques. E por muito pouco o tricolor não saiu na frente, principalmente com uma grande jogada do lateral-esquerdo Dodô, principal jogador em campo pelo lado baiano, e com Fahel, e bola salva por Gil na linha. 

O técnico do Coritiba, Marcelo Oliveira, conseguiu atrapalhar os planos do Esquadrão quando mudou o posicionamento do atacante Everton Avatar, colocando-o na direita. Com isso, Dodô tinha alguém para se preocupar e não podia mais atacar tanto. Um dos pontos positivos do jogo foi a arbitragem do gaúcho Jean Pierre Gonçalves. Um dos poucos nesse campeonato a não prejudicar o time baiano.

Dentro de campo, o Bahia teve atuações destacadas de vários jogadores, como Marcelo Lomba, Paulo Miranda, Fabinho e Fahel. Além de Danny Morais, que talvez tenha feito sua melhor partida pelo Bahia. Ricardinho também cresceu muito no segundo tempo.

Coritiba: Vanderlei, Jonas (Davi), Jéci, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); William, Gil e Rafinha; Everton Avatar, Marcos Aurélio e Bill (Leonardo).
Bahia: Marcelo Lomba, Fabinho, Paulo Miranda, Danny Morais e Dodô (Maranhão); Fahel, Marcone (Camacho), Hélder e Ricardinho; Jones (Lulinha) e Souza.

sábado, 15 de outubro de 2011

Virada polêmica - Vitória 3x2 Goiás

O Vitória pressionava muito o Goiás, que, com um jogador a menos desde o primeiro tempo, segurava o empate em 2 a 2, com muita luta. A bola cruzava a área esmeraldina a todo momento, levantada por Nino Paraíba, que fazia grande partida, mas teimava em não entrar. O rubro-negro baiano já estava prestes a completar a quarta partida consecutiva sem vencer, mas depois de mais um cruzamento, o árbitro marcou um pênalti, alegando um toque de mão inexistente de um defensor goiano. Neto Baiano cobrou e marcou o terceiro, virando o placar e colocando o Leão ainda em busca do acesso. Agora é o sétimo colocado, seis pontos atrás do G-4.

O Goiás abriu o marcador, ainda no primeiro tempo, aos 12 minutos, com Marcão, de cabeça. O Leão, entretanto, chegou ao empate, com o atacante Fábio Santos, também de cabeça. O zagueiro Marcão foi expulso e deixou o Vitória com um a mais. O Goiás seguia tentando as jogadas áreas. Em uma delas, Iarley cruzou, a bola foi lentamente, Guto cabeceou bem, mas faltou força e Douglas fez uma grande defesa. Na outra, Marcelo Costa cruzou muito bem, mas Iarley cabeceou para o chão e perdeu. Na jogada em que Marcelo Costa cruzou bem novamente e Guto testou firme, o time esmeraldino passou novamente à frente do placar.
No segundo tempo, o rubro-negro voltou buscando o empate e tentando aproveitar o fato de ter um jogador a mais. Fábio Santos balançou a rede, mas o gol foi anulado. O empate só saiu após a entrada de Lúcio Flávio. O meia achou Nino Paraíba livre na direita, o lateral cruzou e Xuxa chutou para empatar. Depois, foi pressão o tempo todo até chegar o lance mais polêmico do jogo. Nino Paraíba cruzou a bola muito próxima ao travessão, o zagueiro do Goiás, empurrado, joga a mão para cima. A falta clara foi ignorada e Fábio Santos cabeceou para fora. Nesse momento, o árbitro, que já estava muito mal na partida, viu um toque na mão inexistente e marcou pênalti. Neto Baiano, então, fez o gol do triunfo rubro-negro. Virada polêmica.

Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Alison, Jean e Fernandinho; Uelliton, (Lúcio Flávio), Zé Luís (Marcelo), Charles Vágner e Xuxa; Geovanni (Neto Baiano) e Fábio Santos.
Goiás: Harlei, Douglas, Rafael Toloi, Marcão e Netinho (Oziel); Leandro, Thiago Mendes, Alan Bahia (Wallinson) e Marcelo Costa; Iarley (Carlos Alberto) e Guto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Baianos ainda não venceram mineiros em 2011 nas duas principais divisões do Brasileiro

Não teve jeito. Com o empate entre Bahia e Cruzeiro esgotaram-se as possibilidades de um triunfo do Estado sobre Minas Gerais na Série A deste ano. Foram três empates em Salvador e três derrotas fora. Na Série B, mais uma derrota, dentro de Salvador. Ainda falta um confronto: o Vitória vai enfrentar o Boa Esporte. Em Minas Gerais.

Curioso é que no ano passado a situação foi muito diferente. Foram sete triunfos baianos contra apenas um mineiro. Veja aqui.

Confrontos entre baianos e mineiros neste Brasileiro
América 2x1 Bahia
Bahia 1x1 Atlético
Cruzeiro 2x1 Bahia
Vitória 0x1 Boa Esporte
Bahia 0x0 América
Atlético 2x0 Bahia
Bahia 0x0 Cruzeiro

Um grande primeiro tempo. E só - Bahia 0x0 Cruzeiro

O futebol vistoso de grande parte do primeiro turno do Bahia voltou a aparecer na primeira etapa do jogo contra o Cruzeiro. Velocidade, troca de passes, jogadas de linha de fundo, manutenção da posse de bola e domínio quase total dos rebotes faziam a torcida acreditar que o tricolor venceria bem o time mineiro. Superar o goleiro Fábio, que fazia grande partida, parecia questão de tempo. No entanto, o time caiu na segunda etapa, os 90 minutos se passaram, e nada de gol. E o placar ficou no 0 a 0.

O time que jogou muito no primeiro tempo caiu de produção no segundo. Joel Santana ainda mexeu mal, colocando Reinaldo e tirando Jones, perdendo a velocidade de uma vez por todas. Eu vejo Reinaldo como alternativa para Souza, Júnior e Reis e não como parceiro de algum deles. Tendo que correr o tempo todo e muito longe do gol, o camisa 79 perde a chance de poder fazer o que faz bem que é finalizar. Depois, Gabriel teve que sair e Joel colocou Danny Morais, que atuou bem como terceiro zagueiro. 

A diferença de um tempo para o outro foi tão grande que o Cruzeiro chegou a encurralar o Bahia em boa parte da segunda etapa. A péssima arbitragem também teve a sua parcela de contribuição para a queda de rendimento do tricolor. Na primeira etapa, quando o time baiano pressionava e deixava a equipe mineira claramente desnorteada, ínversões de escanteio, marcações de impedimento e faltas inexistentes passaram a truncar o jogo, tirar a velocidade e irritar os jogadores do Esquadrão.

Bahia: Marcelo Lomba, Gabriel (Danny Morais), Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Camacho (Lulinha) e Maranhão; Jones (Reinaldo) e Souza.
Cruzeiro: Fábio, Vítor, Léo, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Charles, Roger (Élber) e Montillo; Keirrison (Ortigoza) e Wellington Paulista (Anselmo Ramon).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

E o Bahia chegou ao Fifa 12



E o Bahia chegou ao Fifa 12. No ano passado, logo que o tricolor confirmou o acesso para a Série A de 2011, escrevi um post neste blog chamado "Fifa 12, o Bahia está chegando". O texto falava sobre o simbolismo da volta do Esquadrão a uma das maiores franquias dos games de futebol. E o Fifa 12 chegou contando com o Bahia, licenciado, com escudo, uniforme e tudo mais.

No elenco, você pode tirar João Neto, que foi para a Portuguesa, e colocar o atacante Reis, que no jogo está no Cruzeiro. Basta transferi-lo. O jogo não traz, entretanto, outros jogadores do clube, como o goleiro Omar, os zagueiros Nen e Danny Morais e o meia-atacante Nikão, mas é possível criá-los. Dos atletas tricolores, o mais parecido de perto é o camisa 19 Carlos Alberto. Mas de longe as características físicas correspondem na maioria das vezes.

Você pode mudar o nome do estádio para Pituaçu e para recriar a atmosfera do local, é possível inserir os gritos da torcida no jogo, coloquei os tradicionais "Xalaialaiá", "Bahêa, minha vida", "Ah, eu te amo", "Bahêaaaaa", "Pituaçu, meu caldeirão", "Oba, oba, oba, oba, ô",  e o hino. Pode colocar alguma música para a entrada do time em campo, como, por exemplo, o próprio hino original. Dá até para colocar a torcida para xingar o juiz quando alguma marcação é polêmica. 

O jogo em si está muito bom. Trazendo várias novidades, como o estilo de marcação, muito mais trabalhoso, que exige muito mais do jogador. Os choques estão muito mais reais também. Até divertidos em muitos momentos. Além do Bahia, os outros clubes brasileiros licenciados são: Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Santos, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio, Atlético Paranaense e Coritiba. Os outros times da Série A vêm com uniformes, escudos e nomes genéricos, mas com elencos bem atualizados. Pelo menos, os padrões dos clubes não licenciados se parecem mais do que no Fifa 11. Depois trarei mais considerações sobre o jogo de maneira geral.