segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

De volta ao lar

No dia 15 de agosto de 2008, o lateral-direito Jancarlos, com passagens por Fluminense, Atlético Paranaense, Cruzeiro São Paulo, Botafogo e seleção sub-20, completou 27 anos sem ter uma torcida para chamar de sua. Três dias depois, mesmo sem saber, ele parece ter encontrado. No dia 18, ele foi anunciado como reforço para o Bahia e resolveu os problemas de uma posição problemática no clube em 2010.

Depois, sofreu uma grave lesão contra o Náutico e perdeu o restante da temporada. Hoje, o seu retorno foi anunciado oficialmente pelo clube em uma situação muito diferente. Se foi encarado com desconfiança, inclusive por mim, no ano passado, agora parece ser unanimidade. Por outro lado, chega, desta vez, com concorrência forte. Foi anunciado logo depois de Marcos, atual titular, fazer dois gols de falta em dois jogos e mostrar evolução em seu futebol. Quando estiver em condições de jogo, a briga promete ser boa e quem ganha é o Bahia.

Dança, Michael

No início do ano, eu apostava na dupla Adriano Michael Jackson e Kléber como uma das melhores do País. Depois, era Dinei jogando, Luan, Patrik e nada. As chances eram mínimas. Pior. Era um tal de entrevistas pedindo um atacante urgente para o alviverde. E o ex-tricolor lá. De bobeira. Já estava pensando que Luis Felipe não tinha gostado do garoto e que a passagem dele pelo Palestra seria pequena. No entanto, parece que a coisa está mudando.

Em dois jogos, Adriano fez dois gols e parece estar repetindo a trajetória no Bahia. Quando chegou devegarinho, driblando os adversários e as desconfianças. Neste domingo, ele, que já havia marcado contra o Comercial, pela Copa do Brasil, fez o gol do empate no clássico contra o São Paulo. Um gol mais importante. Eis que, enfim, eu vi uma declaração de Felipão sobre ele. E foi elogiosa. Destacando a sua importância, mesmo sem ser um centroavante nato. Não precisa ser centroavante, basta jogar bem e fazer gol e isso ele já mostrou que sabe fazer.

Fernando é líder do Paulistão

O goleiro Fernando, agora chamado de Fernando Leal, foi peça fundamental para o acesso do Bahia para a elite do Brasileiro do ano passado e está sendo decisivo também para a surpreendente boa campanha do Mirassol no Campeonato Paulista, competição em que é líder.

Três companheiros do goleiro no Bahia também estão no elenco do Mirassol: o lateral-esquerdo Diego Côrrea, o volante Leandro e o atacante Reinaldo Alagoano. Diego é titular. O arqueiro atuou dois anos com a camisa tricolor e sempre a honrou. Agora segue a carreira e deve conseguir coisa melhor após o estadual. Ele merece.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Primeiro triunfo tricolor longe de casa em 2011

Um dos fatores preponderantes para a subida do Bahia para a primeira divisão foi a ótima campanha do time como visitante na Série B do ano passado. Foram nada menos que 9 triunfos em 19 compromissos longe de Salvador. Pois em 2011, o tricolor já havia jogado cinco vezes longe de Pituaçu, sem nenhum triunfo. O jejum acabou neste domingo, em grande estilo, com a goleada de 4 a 0 sobre o Fluminense, em Feira de Santana.

Craque decide - Flamengo 1x0 Boavista

Não era pra ser tão difícil. Nem era pra ser tão suado. Mas os contornos dramáticos do jogo decisivo da Taça Guanabara entre Flamengo e Boavista serviram para mostrar a importância para o rubro-negro carioca de poder contar com um dos melhores jogadores do mundo. Ronaldinho cobrou uma falta com perfeição e garantiu o título do primeiro turno e uma vaga na decisão do estadual.

De quebra, mostrou que, mesmo ainda estando abaixo do que é, Ronaldinho é um jogador fora de série e será muito útil ao Flamengo no restante do ano. Ainda falta uma maior sequência de momentos de brilho para animar os flamenguistas e os torcedores brasileiros.

Mais uma goleada - Fluminense de Feira 0x4 Bahia

Fechando os oito melhores dias do Bahia no ano, o tricolor goleou o Fluminense de Feira, por 4 a 0, depois de vencer o Vitória, por 2 a 0, e o São Domingos, por 5 a 1. Uma semana e todo o cenário pessimista para a temporada mudou. O time vai se encaixando e as mesmas pessoas que diziam que a montagem do elenco tinha sido péssima agora já não sabem quem deve ser titular por julgar que tem boas opções sobrando.

O time não deixou o Fluminense respirar, deixando clara toda a superioridade. Novamente Marcos, como contra o São Domingos, abriu o placar muito cedo, repetindo a cobrança de falta do seu segundo gol contra o time sergipano. E Jones ampliou ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Gladiador Rafael fez de cabeça, aproveitando escanteio cobrado pelo estreante Tressor Moreno. Por fim, Hélder mandou uma bomba de fora da área. Um golaço do tímido camisa 8.

Preocupante ainda é a situação do tricolor no campeonato. Faltando apenas três rodadas, o time insiste em ficar fora da zona de classificação e, por causa do regulamento, não depende mais de suas forças. Os tropeços do início estão custando caro. Na rodada, chamou a atenção a perda da invencibilidade do Bahia de Feira, que reabilitou o Vitória. 

Sem pena

Chamou a atenção neste final de semana pelos gramados europeus a impiedosa goleada da Udinese para cima do Palermo, por 7 a 0. Um placar como esse sempre vai se destacar. Mas ele é ainda mais inusitado por causa do equilíbrio técnico entre as equipes envolvidas (um triunfo do Palermo o deixaria apenas um ponto atrás da Udinese) e por causa do país onde ele aconteceu: a Itália.

No futebol italiano, as goleadas não são tão comuns nem mesmo quando um líder enfrenta um lanterna. Por conta dos esquemas de jogo, que privilegiam a marcação e os sistemas defensivos, mas também por causa de uma espécie de código de conduta. Golear em campos italianos pode ser comparado a fazer firulas e virar a cara para tocar a bola em gramados brasileiros.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sem comparações

Vi uma matéria que dizia que era um absurdo comparar Liedson com Ronaldo e que o Corinthians perderia muito com essa troca. Também acho um absurdo comparar os dois jogadores. Se formos comparar as carreiras dos dois jogadores, uma covardia com o baiano. Se formos analisar somente as atuações pelo Corinthians, aí Ronaldo perde feio. Juntando a primeira passagem pelo alvinegro paulista com a atual, Liedson é muito mais útil e decisivo do que o Fenômeno foi enquanto jogava.

Analisando somente o futebol, o Corinthians saiu ganhando com a substituição. E hoje, contra o Grêmio Prudente, ele provou mais uma vez com dois gols marcados. Fábio Santos, de pênalti, e Dentinho completaram o placar de 4 a 0. Morais participou do golaço de Dentinho. Cruzou na área e o atacante, sem deixar cair no chão, levantou e mandou um chutaço.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tropeço virou queda - Vitória 0x0 Botafogo/PB

A derrota para o Botafogo, na Paraíba, por 3 a 1, parecia ser apenas um tropeço normal para um time que ainda estava se encontrando, mesmo sendo líder do seu grupo no Baiano. A lógica indicava que o resultado seria revertido em Salvador e, como em 2010, o rubro-negro seguiria vivo na Copa do Brasil. Mas o tropeço virou queda depois do empate sem gols no Barradão. E a queda virou alerta para o restante da temporada rubro-negra.

No Baiano, o Leão já encaminhou bem a classificação para a segunda fase. Mas os três jogos sem vencer deixam a sua torcida com uma pulga atrás da orelha. Principalmente para a disputa da Série B. Ainda acredito que o meia Geovanni vai dar um jeito no problema de criatividade da equipe rubro-negra. Mas ainda falta muito.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pra dar moral - Bahia 5x1 São Domingos

Marcos e Ramon
A goleada, de 5 a 1, sobre o São Domingos, mandou para longe a minha previsão de que o jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, depois do empate em Sergipe, seria tenso. O gol de Marcos, em bela jogada com Jones, logo no início, ajudou a quebrar a tensão, que só ameaçou reaparecer em um único momento. Quando o time sergipano teve um pênalti a seu favor, que foi desperdiçado, evitando o empate.

Ainda no primeiro tempo, o meia Ramon fez seu primeiro gol com a camisa do Bahia. Um golaço de fora da área. Nosegundo tempo, Marcos fez um golaço de falta. Seu segundo no jogo. Esta era uma qualidade que eu desconhecia nele, que só precisaria abandoar de vez a displicência e a confiança exagerada para se tornar o excelente lateral que tem condições de ser.

Com 3 a 0 no placar, foi a vez de o garoto Rafael se soltar e começar a demonstrar que tem futuro. Primeiro com algumas arrancadas que ainda pareciam inéditas (tirando a do gol da classificação para a semifinal da Copa São Paulo, contra o Santos). Depois com um gol de oportunismo, aproveitando rebote de um chute de Dodô, outro que so começou a se soltar no segundo tempo. Depois com um golaço qe só não deu números finais ao jogo porque Omar, frio no jogo, tomou um gol fácil: 5 a 1 e fim de papo.

Agora, o Bahia deve pegar o Paysandu. Mais importante do que a vaga foi a confiança que a primeira goleada do ano pode dar para que o Bahia entre nos trilhos, e na zona de classificação, definitivamente, no Campeonato Baiano. Domingo tem o Flu de Feira. E o elenco do Baha começa a mostrar sua qualidade. Sabendo que ainda tem gente boa para entrar no time. Do meio para a frente, como é que Benazzi vai arranjar espaco para Ramon, Zezinho, Tressor Moreno, Jones, Robert e Souza? E ainda com  boas opções como Rafael, o Gladiador, e Camacho. Melhor sobrar do que faltar.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Valorização da história

Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho Nazareth, Leonardo e Jorginho; Bebeto, Aílton, Renato Gaúcho, Zico e Zinho.
A primeira decisão de Campeonato Brasileiro que eu assisti foi Flamengo e Internacional, na Copa União de 1987. Tinha seis anos e estava na casa de minha avó, ao lado de meu tio Julimário, flamenguista de coração. Não tinha nenhuma dúvida de que ali, naquele confronto, iria ser decidido qual o melhor time do ano no País. E foi.

O Flamengo tinha um timaço e ficou com o título após um triunfo, por 1 a 0, no Maracanã, depois de um empate no Beira-Rio. O meu nome havia sido escolhido em homenagem a um dos zagueiros daquela equipe, que anteriormente, segundo meu pai, tinha sido o melhor lateral-direito que ele já viu jogar. Menos de um ano após o título eu escolheria o nome de meu irmão para homenagear Renato Gaúcho. Ainda tinha Zico, um gênio. Sem falar em outros craques como Leonardo, Jorginho, Andrade, Bebeto e Zinho.

Por tudo isso, era muito injusto que o título fosse contestado. E não apenas para os flamenguistas. Aquele era um golpe contra a história. Contra a memória do futebol. E eu sigo na minha cruzada em favor da valorização das conquistas e dos ídolos. Infelizmente, foi tanta demora, tanta picuinha para a CBF reconhecer o que todo mundo sabia que um dos campeões, o goleiro Zé Carlos, faleceu antes desta oficialização.

Só continuo achando uma coisa errada nisso tudo. Dividir o título. O Flamengo foi o único campeão do Brasileiro de 1987. Como Zico disse, o Sport ganhou o título de graça. É como se o Fluminense se recusasse a enfrentar o Coritiba no ano passado e o time paranaense fosse considerado campeão brasileiro da primeira divisão.

O Sport é campeão nacional, com toda justiça, pelo título épico da Copa do Brasil, conquistado, dentro de campo em 2008, superando o Corinthians, na decisão. Em 1987, o título foi do Flamengo. E o Bahia continua sendo o único~clube nordestino campeão brasileiro.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ávine joga no bicampeão brasileiro e maior do Norte-Nordeste

Marcos e Ávine comemoram o segundo gol do Ba-Vi
Ainda antes do final do Ba-Vi, desesperado com a atuação abaixo da crítica e irritado com a expulsão, o atacante Neto Baiano gritava que Ávine não jogou em lugar nenhum, que era juvenil. Pois bem, Ávine começou e continua jogando no maior clube do Norte-Nordeste do País. Um clube bicampeão brasileiro. Não sei se ele falou isso porque teria jogado duas partidas (segundo o Wikipedia) no octacampeão Palmeiras ou porque foi rebaixado com o Ichihara Jef United, no Japão e depois jogou a segundona local.

A alegação de Neto Baiano era que Ávine deveria respeitar a torcida do Vitória. Logo ele que disse que não queria jogar no rubro-negro e chegou a abandonar o clube. Neto já havia desrespeitado o volante Fausto, do Atlético de Alagoinhas, uma semana antes. Um jogador que sempre honrou a camisa tricolor.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para renovar as esperanças - Bahia 2x0 Vitória

Para o Vitória, o segundo clássico do ano não significava quase nada além da rivalidade. Para o Bahia, significava quase tudo. A vontade de vencer era claramente maior do lado tricolor. Uma disposição que ainda não tinha sido vista em todas as primeiras oito partidas do ano. Se tivesse, me arrisco a dizer que o tricolor teria condições de ter vencido todos os outros compromissos anteriores, pois tem time e elenco superiores aos de todos os adversários enfrentados.

Não assisti ao primeiro Ba-Vi do ano, mas pelos compactos e pelos relatos não acredito que o rubro-negro, mesmo com o placar de 3 a 0, tenha tido tamanha superioridade como o Bahia teve no clássico de Pituaçu. Embora os rubro-negros tenham tentado desviar o foco para a arbitragem, e nós da imprensa acabamos embarcando na onda, deixando de analisar tecnicamente o jogo. Alguns torcedores rubro-negros mais sensatos concordam que essa reclamação é descabida.

O tricolor ainda não tem o time dos sonhos da sua torcida, mas é inegável a evolução dentro de duas semanas, desde o Ba-Vi passado. Como eu insistia em dizer, a montagem do elenco foi muito bem feita. Faltavam algumas peças importantes, encaixe, maior vontade e a utilização de destaques que permaneciam de fora como Ramon e Zezinho.

O encaixe foi proporcionado não por Benazzi, mas por Chiquinho. Por isso, era favorável à sua efetivação. A maior vontade, ainda não encontrei o motivo para ter surgido. Dificilmente encontraremos. E a entrada de Ramon, por exemplo, fez uma diferença imensa no time tricolor. Ele deu a classe que era necessária e fez crescer o futebol de todos os companheiros de setor.

Marcone, jogando mais solto, pela direita (na função que era de Fabio Bahia no ano passado), fez uma de suas melhores partidas da carreira. Ainda conseguiu marcar um golaço, com uma bomba de fora da área, e sofrer o pênalti do segundo. Jataí marcou demais e Hélder fez sua melhor apresentação no ano, talvez a melhor com a camisa tricolor.

Ávine jogou no sacríficio. Não teve uma atuação destacada, mas valeu pela força de vontade. E ainda teve personalidade, ou irresponsabilidade, para cobrar o pênalti e fechar o placar. Depois de errar uma cavadinha e ter a chance de cobrar novamente.

O rubro-negro estava descontrolado, transferindo os erros para a arbitragem, e ainda perdeu Uelliton e Neto Baiano, por expulsões. Dois dos que mais provocaram o tricolor depois do primeiro clássico do ano.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Parabéns aos campeões brasileiros

O gol do título
A Bahia estava em um dos seus maiores momentos de festa 22 anos atrás. Os heróis da minha infância nos davam a imensa alegria de poder comemorar o título de campeão brasileiro conquistado pelo Esporte Clube Bahia. O triunfo de uma região inteira, que até hoje me emociona muito. Tanto que resolvi escrever um livro - A União de uma Nação - para registrar todas as minhas impressões, e também dos personagens daquele feito histórico.

No dia 19 de fevereiro de 1989, o Bahia segurou o ímpeto do Internacional, em pleno Beira-Rio, segurando um empate sem gols que garantiu o título brasileiro de 1988, depois de uma virada histórica, na Fonte Nova, com dois gols de Bobô.

O time campeão

Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Gil, Paulo Rodrigues, Marquinhos, Paulo Robson, João Marcelo, Claudir,Tarantini, Sidmar, Pereira, Osmar, Dico Maradona, Sandro, Edinho Jacaré, Newmar, Sales, Renato e o grande mestre Evaristo escreveram para sempre os seus nomes na gloriosa história do Esquadrão. Muito obrigado a todos vocês por tudo.

Capa do livro A União de uma Nação



Para quem se interessar pelo livro, seguem maiores informações:

- a preparação do clube durante o primeiro semestre de 1988
- a formação do time
- o título baiano
- a análise da equipe feita por outros ídolos e por profissionais da imprensa
- brincadeiras entre os jogadores
- o relato de cada um dos 29 jogos da campanha
- a participação do Bahia na Libertadores
- participação dos tricolores na Seleção Brasileira
- relatos dos personagens: Evaristo de Macedo, Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Marquinhos, Paulo Rodrigues, Paulo Robson, Dico Maradona, Edinho Jacaré
- prefácio escrito por Bobô
- e muito mais.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Jogadores brasileiros no Japão em 2011


Veja lista atualizada de 2015 aqui.

Uma das postagens mais populares deste blog é a lista de jogadores brasileiros atuando na J-League, o campeonato japonês, na temporada passada. Como acompanho o futebol japonês desde a época de Zico, Alcindo, Bismarck, Rui Ramos, entre outros, resolvi colocar a lista atualizada para o campeonato que começa no dia 5 de março de 2011.

Kashiwa Reysol
15 Jorge Wagner - meia - ex-Bahia e São Paulo
10 Leandro Domingues - meia - ex-Vitória e Cruzeiro
27 Roger - atacante - ex-Vitória e São Paulo

Kashima Antlers
5 Alex - zagueiro - ex-Cruzeiro
11 Fellype Gabriel - meia-atacante - ex-Flamengo
18 Carlão - atacante - ex-Duque de Caxias


Urawa Red Diamonds9 Edmilson - atacante - ex-Palmeiras
29 Mazola - atacante - Ex-Guarani e São Paulo
10 Márcio Richards - meia - ex-São Caetano


Vissel Kobe
9 Rogerinho - meia - ex-Bahia
10 Botti - volante - ex-Vasco
11 Popó - meia - ex-ADAP


Nagoya Grampus Eight4 Marcus Túlio Tanaka - zagueiro - seleção japonesa
38 Alex Santos - lateral-esquerdo - ex-seleção japonesa

Kawasaki Frontale
10 Juninho - atacante - ex-Bahia e Palmeiras

Cerezo Osaka
9 Rodrigo Pimpão - atacante - ex-Vasco
10 Martinez -meia - ex-Palmeiras e Cruzeiro

Albirex Niigata
10 Michael - meia - ex-Coritiba
11 Bruno Lopes - atacante - ex-Vila Nova/GO
7 João Paulo - meia - ex-Paraná
Vegalta Sendai
20 Max Carrasco - volante - ex-Ipatinga
18 Marquinhos - atacante - ex-Coritiba
Ventforet Kofu
10 Paulinho - meia - ex-Atlético-MG
11 Rudnei - volante - ex-Avaí
5 Daniel - zagueiro - ex-Cruzeiro


Júbilo Iwata
8 Gilsinho - atacante - ex-Ituano
Gamba Osaka
9 Adriano - atacante - ex-Internacional e Vasco

Omyia Ardija
10 Rafael Marques - atacante - ex-Palmeiras

Montedio Yamagata
15 Hugo - zagueiro
20 Maicon - meia


Sanfrecce Hiroshima
Sem brasileiros


Shimizu S-Pulse
Sem brasileiros
Yokohama Marinos
Sem brasileiros

Avispa Fukuoka
Ainda sem informação

Veja a lista de 2016

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nove jogadores da Copa 2 de Julho pré-convocados para o Sul-americano sub-17


No ano passado, a Seleção Brasileira disputou a Copa 2 de Julho de futebol sub-17 com uma equipe sub-16, visando o Sul-americano que será disputado neste ano. Mesmo com a mudança no comando técnico, com a saída de Nilton Barbosa e a entrada de Emerson Ávila, o objetivo foi alcançado já que nove jogadores daquele grupo campeão da competição baiana foram pré-convocados para representar o País no Sul-americano sub-17, que acontecerá em março, no Equador.

Os remanescentes do grupo que ainda brigam para ficar na convocação final são: o goleiro Guido, do Santos, ex-Vitória; o zagueiro Josué, do Vitória; o lateral Emerson, do Santos; os meio-campistas Rodrigo e Marlon Bica, do Internacional, Guilherme, do Vasco;e os atacantes Adryan, do Flamengo, Lucas Piazon, do São Paulo, e Léo, do Cruzeiro.

O filho do tetracampeão mundial Bebeto, Mattheus, que disputou a Copa 2 de Julho, ficou fora da lista. Alguns destaques são o atacante Adryan, que fez uma ótima Copa São Paulo com o Flamengo, e o volante colorado Rodrigo, que ganhou o prêmio de melhor jogador da Copa 2 de Julho de 2010.

Os pré-convocados:
Goleiros:
Charles (Cruzeiro), Guido (Santos) e Uilson (Atlético-MG)
Laterais: Wallace (Fluminense), Emerson (Santos), Geferson (Internacional) e Claudio Winck (Internacional)
Zagueiros: Josué (Vitória), Matheus (Coritiba), Mateus (Grêmio) e Marquinhos (Corinthians)
Meio-campistas: Marlon Bica (Internacional), Misael (Grêmio), Rodrigo Dourado (Internacional), Allan (São Paulo), Hernani (Atlético-PR), Andrigo (Internacional), Fernando Amorim (Internacional), Guilherme (Vasco), Daniel Corrêa (Cruzeiro) e Alex (Internacional)
Atacantes: Lucas Piazon (São Paulo), Léo (Cruzeiro), Pedro Paulo (Cruzeiro), Adryan (Flamengo) e Diego (Santos)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Falta muito - São Domingos 0x0 Bahia


O Bahia segue sem vencer fora de casa em 2011. Continua sem empolgar. Sem convencer. Pelo menos, irritou menos no empate sem gols contra o São Domingos, de Sergipe. O jogo teve poucas emoções. O setor defensivo fez menos besteiras, mas o meio continuou mal. O melhor lance do jogo foi a incrível letra de Souza no travessão, após cruzamento de Jones. Com paciência pode ser que essa parceria dê certo.

O jogo de volta tem tudo para ser tenso. A maior preocupação do momento, entretanto, é com o Campeonato Baiano.

Ainda dá - Sem sustos no Campeonato Baiano, o Vitória sofreu a segunda derrota no ano, depois de seis jogos de invencibilidade. Assim como no estadual, o rubro-negro perdeu na estreia da Copa do Brasil, por 3 a 1, para o Botafogo da Paraíba. Ainda dá para o Leão seguir na competição.

Vale lembrar que em 2010, o time baiano estreou com o mesmo placar contra o Corinthians de Alagoas, mas reverteu a situação com um 4 a 0 no Barradão. O resultado, entretanto serve para alertar que o Vitória não está tão bem quanto os resultados no Campeonato Baiano fazem supor.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Valeu, Ronaldo

Ronaldo talvez seja o primeiro craque que eu pude acompanhar toda a carreira. Desde o Brasileiro de 1993, quando eu tinha 11 anos e ele 16. Naquela época já era muito fã de Romário. Continuo achando que o Baixinho foi o melhor jogador que eu vi atuar por muito tempo. O que não diminui em nada a genialidade de Ronaldo. Lançou moda com o cabelo raspado. Antes, um careca como Vialli, jogador italiano, chamava muita atenção. Depois de Ronaldo, ficou banal.

Sempre achei que ele era um grande jogador, mas só me convenci que era, de fato, um gênio incontestável, quando vi o que fez em 2009, mesmo muito acima do peso, pelo Corinthians. Antes ele usava a força física e a velocidade, sempre impressionantes. Mas quando ele se reinventou que comprovou a genialidade em estado genuíno.

Na Copa de 1994, não fiz coro para que ele fosse utilizado por Parreira. Em 1998, chateado com o corte de Romário, contestava as qualidades de Ronaldo. Passei a torcer por ele, como pessoa, quando parecia acabado para o futebol. E provou que ainda tinha muito para mostrar, inclusive com título mundial em 2002. Na Copa de 2006, foi quando mais torci por ele, que já estava sendo muito contestado. Que golaço contra Gana!

É triste saber da aposentadoria de um craque aos 34 anos. Deveria ter muito mais lenha para queimar. Ronaldo, entretanto, jogou sempre no limite. Forçou os limites. E o corpo cobrou a fatura, exigindo que ele parasse.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Absurdo - Camaçari 3x2 Bahia

O que dizer de Camaçari 3x2 Bahia? Mais um vexame tricolor no ano da volta à elite. Quinto resultado negativo (o empate contra o Ipitanga também foi ruim) em sete rodadas do Baiano. Ainda fora da zona de classificação para a segunda fase. E a equipe continua sem vencer fora de casa.

O time sofreu três gols de bola aérea. Um absurdo. Outro absurdo são as arbitragens no Baiano. Mais uma vez, o Bahia foi claramente prejudicado, com a não marcação de um pênalti claro ainda no primeiro tempo, e com dois gols irregulares do Camaçari (um foi falta no goleiro Tiago o outro houve impedimento).

O goleiro Tiago não deve ter mais clima para continuar como titular. Talvez até para continuar no Fazendão. Imagino que sua única chance seria ficar na reserva e fechar o gol em alguma partida importante em que o titular não pudesse atuar. Uma boa opção seria tentar o retorno do paredão Marcelo.

Incontestável - Brasil 6x0 Uruguai

O futebol merecia uma atuação como a do Brasil na goleada sobre o Uruguai, por 6 a 0. Revela um futuro promissor. Um time, que eu continuei considerando um tanto desorganizado e destemperado, mas que prezou pela arte durante todo o Sul-americano sub-20. O Uruguai mereceu a vaga olímpica, ótima para provar o reerguimento do esporte no país, mas o título tinha que ficar com a seleção mais encantadora.

Ter dois jogadores fora de série como Neymar e Lucas fez a diferença para o Brasil, que contava com outros talentos individuais, como os laterais santistas, Danilo e Alex Sandro. Para mim, entretanto, a maior descoberta foi ver a qualidade dos volantes Casemiro, do São Paulo, e Fernando, do Grêmio. Resta organizar ainda mais a equipe para o Mundial sub-20 e ver quem tem condições de ir para Londres.

No jogo contra o Uruguai, muita gente que não liga para futebol e estava dormindo deve ter tomado um susto com os gritos pelo segundo gol de Lucas, um golaço. O primeiro já havia sido importante. Na segunda etapa, a expulsão de Saimon e o pênalti marcado a favor do Uruguai mostravam que o título poderia ficar ameaçado já que os uruguaios jogavam pelo empate, mas a cobrança para fora e o gol de Danilo, meio sem querer, logo na sequência, deram a tranquilidade para o show continuar.

E continuou. Neymar resolveu aparecer e fez dois, chegando a nove na competição. Por fim, Lucas, o craque do jogo marcou seu terceiro. E poderia ter feito um gol de placa. Faltou pouco para driblar o goleiro uruguaio.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sábado é a final do Sul-americano - Brasil 1x0 Equador

O Uruguai, demonstrando mais uma vez o fortalecimento do futebol nacional, já garantiu vaga na Olimpíada de Londres, que acontecerá no próximo ano. Resta uma vaga para o continente sul-americano e ela ficará com um dos rivais eternos: Brasil ou Argentina. A bicampeã Olímpica, Argentina, tem sérios riscos de ficar de fora. Precisaria vencer a Colômbia e torcer por uma derrota do Brasil para o Uruguai. Ainda assim, precisa tirar uma diferença de seis gols de saldo.

Já classificado para o Mundial sub-20, o Brasil ainda tem a motivação de vencer o Uruguai para ser o campeão da categoria no continente. Se empatar, garante vaga em Londres, mas verá o Uruguai comemorar o título. Espero que seja uma final empolgante. Está valendo a pena acompanhar os jogos desta seleção brasileira, mesmo que ela demonstre muita desorganização como na vitória de 1 a 0 sobre o Equador na noite desta quarta-feira (9/2). O triunfo veio com um gol de cabeça do bom volante Casemiro. Com muitos gols perdidos, o Brasil deixou de decidir logo a partida. Sofrimento até o fim. Contra o Uruguai, Neymar estará de volta.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Reabilitação suada - Bahia 2x0 Camaçari

A atuação não foi animadora. O time ainda está na quinta colocação do grupo, fora da zona de classificação. A diferença para o quarto colocado diminuiu apenas de três para dois pontos. O adversário demonstrou ser muito fraco. Mas depois de três jogos sem triunfo, vencer o Camaçari por 2 a 0 foi motivo de alívio para o Bahia.

Fui ao estádio pela primeira vez no ano e não me arrependi. Fui com meu irmão, Renato, e a noite foi até divertida. Teve lances engraçados e a torcida parece que marcou presença para fazer piada com tudo. Cheguei a ficar na bronca, no início, por causa das frequentes vaias ao goleiro Tiago. Aos poucos, entretanto, mesmo antes que mostrasse serviço, o pessoal passou a aplaudir até cobrança de tiro de meta, chegando a ser engraçado.

O arqueiro, vilão eleito por grande parte da torcida pela má campanha, chegou a receber o incentivo para cruzar o gramado e cobrar uma falta, mas Ávine cobrou e frustrou a galera. Pelo menos, ele teve oportunidade de realizar algumas defesas importantes e os aplausos passaram a ser mais verdadeiros.

Outro personagem do jogo foi Souza. O atacante ainda não havia balançado as redes com a camisa do Bahia. Já vinha de um longo jejum com a camisa do Corinthians, a fase não tava boa. Tudo indicava que não era bom negócio cobrar o pênalti, sofrido por Marcos ainda no primeiro tempo. Mas ele não fugiu à responsabilidade de ser o camisa 9 do time e cobrou bem, fazendo as pazes com o gol e tirando um enorme peso das costas.

Talvez por isso, o time interior tenha voltado mais leve na segunda etapa, ao contrário das outras ocasiôes, e chegou a ter bons momentos. Uma grande jogada entre Marcos e Camacho resultou em um ótimo cruzamento do lateral na cabeça do garoto Maranhão, que fez o seu primeiro no tricolor.

O zagueiro Titi ainda perdeu um gol incrível, desaproveitando rebote em ótimo chute de Camacho. O bandeirinha tinha marcado impedimento, para alívio do beque camisa 22. Souza ainda deu uma bonita cabeçada, mas a bola passou raspando a trave. Ávine deu chapéu, Maranhão deu ainda alguns dribles invocados e a torcida podia voltar a sorrir

Resta saber se a leveza vai permanecer nos próximos jogos. O meia Camacho continua sendo o principal destaque do time no ano. Jogou bem como volante aberto pela direita, função exercida por Fábio Bahia na campanha do acesso. E depois foi avançado com a saída de Maurício, que não jogou bem.

Outras - Vitória e Atlético empataram e mantiveram as lideranças dos seus grupos. A divisão das chaves já começou a se mostrar desequilibrada. Enquanto os times do Grupo 1, do Bahia, marcaram 55 pontos, os do Grupo 2, do Vitória, apenas 43. Esses números indicam um passeio do Vitória pela segunda fase e uma disputa muito grande pelas vagas do Grupo do Bahia.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Falta fôlego

A campanha do Bahia no Baiano, após cinco rodadas, é ridícula. Com apenas quatro pontos ganhos, o time está na quinta colocação de sua chave. Se as partidas tivessem apenas 45 minutos, entretanto, a situação poderia ser menos feia. A queda de rendimento nas segundas etapas é notória e já custou vários pontos.Com os placares das primeiras etapas, o Bahia estaria agora com nove pontos.

Apenas contra o Feirense, na segunda rodada, única vitória do time até agora na competição, o placar final foi melhor do que o da primeira etapa, já que o time fez os dois gols no tempo final. No Ba-vi, novamente, o time foi para os vestiários com um empate ao fim dos primeiros 45 minutos e terminou derrotado. É preciso consertar isso. Logo.

Placares ao final da primeira etapa / ao final do jogo
Serrano 1x1 Bahia / Serrano 2x1 Bahia
Bahia 0x0 Feirense / Bahia 2x0 Feirense
Ipitanga 0x2 Bahia / Ipitanga 3x3 Bahia
Bahia 1x0 Fluminense / Bahia 1x2 Fluminense
Vitória 0x0 Bahia / Vitória 3x0 Bahia

Caiu a invencibilidade - Brasil 1x2 Argentina

O Brasil perdeu a invencibilidade e a liderança do Sul-americano sub-20 após a derrota, por 2 a 1, para a Argentina, pela terceira rodada do hexagonal final. Agora, o Uruguai lidera, com um ponto a mais que brasileiros e argentinos. O jogo foi muito tenso desde o início, quando o Brasil perdeu a dupla de zaga titular. Bruno Uvini sofreu uma fratura na perna e Juan foi expulso. Para piorar, Funes Mori abriu o placar, cobrando pênalti.

Para refazer a defesa, Ney Franco colocou Saimon, no lugar de Uvini e Romário, sacando o meia Oscar. Mesmo com a inferioridade numérica, o Brasil jogou bem e chegou a empatar o jogo com Willian José, mas acabou sofrendo o segundo com o destaque do time argentino, Iturbe. Neymar levou o segundo amarelo e está fora da partida contra o Equador. Ele irá retornar na decisão contra o Uruguai.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ele salvou de novo

As duas maiores contratações do Flamengo para a atual temporada foram Ronaldinho e Thiago Neves, mas quem salvou as partidas de estreia dos dois foi um outro jogador contratado este ano: o atacante Wanderley.

Thiago Neves marcou um golaço em sua segunda partida com a camisa do Flamengo, no clássico contra o Vasco, mas a estreia contra o Americano foi discreta. Wanderley tratou de manter os 100% de aproveitamento do clube, com dois gols. Ronaldinho participou bem da partida contra o Nova Iguaçu, mas quando o jogo caminhava para o 0 a 0, o atacante saiu do banco para fazer o gol do triunfo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Decepção alvinegra

Ao contrário do ano passado, quando a torcida não reagiu com tanta ira à eliminação do Corinthians da Libertadores, este ano a pressão vem forte. Em 2010, o Corinthians tinha feito a melhor campanha da primeira fase e caiu diante de um Flamengo que tinha grandes jogadores como Adriano e Vagner Love, embora estivesse em uma grande crise. Em 2011, o time nem conseguiu chegar à primeira fase, caindo na Pré-Libertadores.

Empatar em casa na semana passada com o Tolima, da Colômbia, foi o grande motivo para a eliminação. No entanto, ainda assim, o Corinthians estava até melhor do que o adversário no momento em que tomou o primeiro gol. A partir de então, desandou e o placar foi fechado com 2 a 0 para os colombianos.

Alguns erros foram a escalação do lateral Fábio Santos. O jogador, questionado em muitos dos times pelos quais passou, estava fazendo a sua estreia, totalmente fora de ritmo, dando espaço constantemente para o time adversário jogar em suas costas. Além de errar muitos passes. Se Roberto Carlos realmente não poderia jogar, a melhor opção seria Marcelo Oliveira.

O esquema com três volantes e três atacantes, sem, portanto, nenhum meia, deixou o time sem criatividade alguma, prejudicando o bom desempenho dos jogadores do setor ofensivo.

O vacilo começou na rodada final do Brasileiro, quando o time parece ter jogado a toalha na briga pelo título com o Fluminense, esquecendo que poderia perder a vaga direta na primeira fase para o Cruzeiro. E foi isso que aconteceu: um empate contra o Goiás.Resta agora juntar os cacos.

Enquanto isso, Vinícius Pacheco brilhou no triunfo do Grêmio sobre o Liverpool, do Uruguai. Copeiro, o time gaúcho pode fazer bonito na competição depois da arrancada fantástica que garantiu a vaga no G-4 durante o Brasileiro do ano passado.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Que moral!

Quarta-feira (1/2) é dia de estreia de Ronaldinho no Flamengo. Para entrar na equipe que venceu todos os jogos no ano, tudo indicava que o jogador menos famoso, Vânder, fosse sacrificado. Até a numeração fixa da equipe denunciava. Dos 11 jogadores que começaram o clássico de domingo contra o Vasco, que termino com triunfo por 2 a 1, apenas o zagueiro David, com a 14, e o baiano, com a 20, tinham números "de reserva". No entanto, Luxemburgo fez justiça. Graças às boas atuações, ele começa jogando e Renato é deslocado para a lateral-esquerda, no lugar de Egídio, abrindo espaço para a entrada do craque.

Vânder, reserva importante na campanha do acesso do Bahia para a Série A no ano passado, aproveitou bem as chances no início da temporada, quando os jogadores mais badalados estavam de fora, e cavou seu espaço no time, com gols, assistências, arrancadas e dribles. Ainda precisará encarar a concorrência do argentino Botinelli. Mais um desafio para o baiano.

O Levezinho está de volta

A minha primeira camisa de time internacional é do Sporting Lisboa. O motivo é que é o clube defendido pelo baiano Liedson, que é um dos jogadores que admiro e que paro para ver jogar. Torci muito por ele na Copa do Mundo, atuando por Portugal. E agora ele vai voltar ao futebol brasileiro, para atuar pelo Corinthians, clube que já defendeu em 2003.

O Levezinho, como era chamado em Portugal, foi uma contratação acertada do Corinthians. Era difícil um grande centroavante aceitar defender o Corinthians por saber que seria reserva de Ronaldo. Com isso, sempre que o camisa 9 não podia jogar, o time sofria sem substituto, já que Souza não caiu nas graças da torcida. O alvinegro, então, trouxe um jogador que é capaz de formar dupla com o Fenômeno e suprir a sua ausência quando não puder jogar.

Outro espetáculo

O Brasil voltou a dar espetáculo no Sul-americano sub-20 exatamente na abertura do hexagonal decisivo que irá definir o campeão do continente, os quatro representantes no Mundial da categoria e os dois participantes da Olimpíada do próximo ano. A seleção goleou o Chile, por 5 a 1, com direito a gols bonitos, muitos dribles e muita disposição.

Neymar, para variar, arrebentou e fez dois gols, chegando a sete, na liderança da artilharia do torneio. Lucas, Diego Maurício e Willian José fizeram os outros tentos brasileiros. Mesmo com a goleada, o jogo não foi tão fácil e as equipes foram para o intervalo com o empate em 1 a 1. O time ainda parece um tanto desorganizado, mas vem se destacando por causa das qualidades dos seus jogadores. Lucas fez um grande jogo e Diego Maurício voltou a jogar bem quando foi requisitado, fazendo um e dando uma assistência para outro.

Agora o Brasil é líder, pelo saldo de gols. Nas outras partidas da rodada, o Uruguai venceu a Colômbia e o Equador derrotou a Argentina.