segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Time de Rosales está mal no Campeonato Argentino, mas ex-tricolor se destaca



Durante o Brasileiro de 2013, por muitas vezes, quem já esteve presente na Fonte Nova ou conversou com os torcedores do Bahia já deve ter escutado algum tipo de queixa sobre a ausência de um armador no elenco do Esquadrão. O treinador Cristovão já declarou em entrevista ao Correio* que um jogador com as características de um 10 clássico não teria vez em sua escalação por uma questão de estilo, mas um jogador que vestiu a camisa tricolor neste ano e mostrou qualidade, mas foi afastado inexplicavelmente, poderia ser muito útil nesta competição: o meia argentino Paulo Rosales.

Se não conseguiu realizar o sonho de jogar o Brasileiro, Rosales voltou ao seu país para se destacar no Argentino. Sua equipe recém chegada na primeira divisão, o Olimpo, é verdade, não está bem. Está na penúltima colocação e é o pior colocado na briga contra o rebaixamento, mas o ex-tricolor vem se destacando mesmo na má campanha, apesar de não ter feito nenhum gol.

Em 10 rodadas, o Olimpo só venceu um jogo. Mas não foi um qualquer. Na sexta rodada, o aurinegro atropelou o poderoso Boca Juniors, com um triunfo por 3 a 0. E Rosales comandou o show, sendo apontado como o melhor em campo. O comentarista do jornal argentino Olé, Maxi Friggieri, escreveu naquela partida: "Sem um grande 10 (Riquelme), está se destacando outro que veste o mesmo número. Rosales faz o que quer e até defende!".

O site da rádio La Brujúla 24 FM 93,1 também não poupou elogios ao ex-tricolor, considerando-o "um dos principais arquitetos da vitória memorável". O título da matéria já dá uma noção da importância do camisa 10 para a equipe. "Paulo Rosales, o 10 que faz o Olimpo jogar". A matéria destacou a qualidade na batida de bola do jogador. E ele comentou: "Quando eu era criança, em Cosquín, o meu pai era treinador do Clube Tiro Federal. Eu batia na bola para todos os lados. Ele me ajudou muito".