No Bahia, goleadores contratados em 2011 têm demorado para fazer o primeiro gol

Dizem que um atacante goleador só estreia em um novo clube quando faz seu primeiro gol. Por esse aspecto, os atacantes contratados pelo Bahia para o ano de 2011 têm tido dificuldade para estrear. Júnior fez três boas partidas, contra Fluminense, Atlético Paranaense e Corinthians, tendo participação direta no crescimento de produção do tricolor no campeonato, mas não conseguiu ainda empurrar a bola para o fundo das redes.

E não é o único. Tudo começou com Souza, que fez o primeiro gol com a camisa do Bahia no seu quarto jogo, contra o Camaçari, depois de passar em branco contra Serrano, Feirense e Vitória. Mas Robert, que já deixou o clube, foi quem demorou mais para “estrear”. Quando fez um gol no triunfo contra o Bahia de Feira, todo o time comemorou com ele, que passou por um jejum de cinco jogos sem marcar contra Fluminense de Feira, Feirense, Serrano, Vitória da Conquista, Atlético de Alagoinhas.

Outros candidatos a goleadores do Bahia em 2011, Jael e Rafael já pertenciam ao clube e não tiveram dificuldades para fazer o primeiro gol em 2011. Jael fez gol no primeiro jogo do ano, contra o Serrano, na abertura do Baiano. Mas quando chegou ao clube, em 2009, só conseguiu balançar as redes na quinta partida, contra o Atlético Goianiense, depois de jogar contra Fortaleza, Vila Nova, Ponte Preta e Guarani.

O jovem Rafael fez dois gols logo em sua segunda partida como profissional, na goleada de 5 a 1, sobre o São Domingos, de Sergipe, pela Copa do Brasil, depois de passar em branco em um Ba-Vi.

Ataque contra defesa - Bahia 0x1 Corinthians

O Corinthians venceu o jogo contra o Bahia, por 1 a 0, em Salvador, e assumiu a liderança do Brasileiro, mesmo com um jogo a menos, mas foi engolido pelo tricolor. Por vezes, parecia treino de ataque contra defesa, principalmente na segunda etapa, quando o Corinthians foi forçado a recuar para garantir o triunfo graças às defesas do Júlio César, que fez uma partida monumental, fechando o gol, com defesas muito difíceis.

Os aplausos da torcida ao final da partida mesmo com derrota e as próprias palavras de Tite, treinador alvinegro, ainda no vestiário para a imprensa presente comprovam a superioridade baiana no embate. O comandante admitiu que o Bahia merecia o empate, mas que o resultado compensava os dois pontos perdidos contra o Flamengo, quando o time paulista merecia ganhar. A verdade é que o tricolor fez por merecer o primeiro triunfo dentro de casa na Série A, que foi, mais uma vez, adiado. Não fossem os seis pontos buscados longe do Estado, a situação estaria terrível.

Embora tenha visto o adversário ser superior durante os 90 minutos, o Corinthians foi eficiente e mostrou a força da defesa, que levou apenas três gols em seis jogos nesta Série A e completou a terceira partida sem levar gols. Além disso, venceu no detalhe. Em um vacilo de Paulo Miranda, que fez uma ótima partida, mas errou uma bola perigosa na defesa, Liedson avançou e se chocou com Marcelo Lomba. O árbitro marcou pênalti e Chicão converteu. Além do goleiro Júlio Césa, o grande nome alvinegro do jogo foi o atacante Jorge Henrique, que deu uma canseira em Jancarlos na primeira etapa, até que René resolveu trocar o camisa 54 por Marcos.

E Marcos foi um dos jogadores com atuação elogiável na partida pelo Bahia. Outro que jogou muito foi o atacante Gabriel, surpresa na escalação. O garoto camisa 21 ainda não tinha tido a oportunidade de atuar na equipe principal do Bahia em sua posição de origem, tanto que começou o Brasileiro como titular da lateral-direita. O volante Diones voltou a jogar muito bem também. Embora seu substituto, Gabriel, tenha feito uma ótima partida, ficou clara a falta que Jóbson, que levou o terceiro amarelo, fez. No entanto, mesmo com desfalques de peso como Carlos Alberto, Lulinha, o próprio Jóbson e Titi, o Bahia conseguiu jogar bem e deixou no ar aquela sensação de que merecia o triunfo e que pode dar muita alegria ainda durante esta competição.

Bahia: Marcelo Lomba, Jancarlos (Marcos), Paulo Miranda, Danny Morais e Ávine (Maranhão); Marcone, Fahel, Diones e Ricardinho (Nikão), Gabriel e Júnior.

Corinthians: Julio Cesar, Welder, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Edenílson e Danilo (Alex); Willian (Emerson), Jorge Henrique e Liedson (Moradei).

Que sufoco!!! - Vitória 1x0 Paraná

Na tabela, o Paraná iniciava a partida à frente do Vitória, mas na bola, o rubro-negro demonstrou ter mais time que o tricolor paranaense, apesar de ter suado muito para conquistar um triunfo magro, por 1 a 0, no Barradão, graças a um vacilo inacreditável do zagueiro adversário e ao oportunismo do criticado Neto Baiano, que conseguiu surpreender ao beque, que protegia a bola na pequena área para a chegada do goleiro, e com um toquinho, fez a bola passar da linha do gol ainda no primeiro tempo.

Com o primeiro tento marcado, a tendência era que o rubro-negro, que contava com a reestreia do meia-atacante Marquinhos, deslanchasse na segunda etapa e pudesse até vencer com maior tranquilidade, mas logo no início o zagueiro Alison foi expulso e a tensão tomou conta do Vitória. A partir daí, o Leão teve que se superar para conseguir manter o resultado positivo dentro dos seus domínios.

Apesar de o Paraná deixar clara a sua limitação na hora de definir os lances, o rubro-negro deve atribuir a conquista do importante triunfo a mais uma excelente atuação do goleiro Fernando, que vai provando, mais uma vez, o seu valor nos gramados baianos. Fernando possui um dos melhores sensos de colocação entre os goleiros do País. Tanto que sempre fica a impressão de que os atacantes resolveram finalizar em cima dele, o que tira até o brilho das suas defesas, mas não a eficiência.

Em toda competição, é muito importante que um time consiga vencer mesmo quando as coisas não estão dando certo e o Vitória conseguiu isso nesta noite. Agora, a equipe rubro-negra está na quinta colocação.

Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Rodrigo Mancha, Zé Luís, Geovanni (Neto Coruja) e Marquinhos (Rildo); Edu (Gabriel Paulista) e Neto Baiano.
Paraná: Zé Carlos, Lisa, Amarildo, Cris e Lima; Júnior Urso (Diego), Serginho, Everton Garroni (Cambará) e Wellington (Oliveira); Léo e Giancarlo.

LEANDRO SILVA No twitter @leandrosilva81   

Professor tirou nota 10 nas duas partidas longe de Salvador

"Adeus, René. Adeus, René". O coro ouvido no estádio de Pituaçu logo após o empate com o Atlético Mineiro hoje já parece marca de um passado distante. Os torcedores que estavam convictos da incompetência do treinador, já devem ter mudado de ideia. Alguns, com humildade, devem estar reconhecendo que estavam errados. Outros, com arrogância, devem estar imaginando que, em um passe de mágica, René aprendeu a trabalhar motivado pelas palavras de protesto.

Se naquele jogo, René errou ao tirar Souza para colocar Jones, totalmente fora de ritmo, vencendo apenas por 1 a 0, só fez acertar nas duas partidas seguintes. O treinador armou o time de uma forma que impediu que Fluminense e Atlético Paranaense jogassem, e ainda guardou muito gás para atacar. Foram duas vitórias incontestáveis. Acertou ao dar a titularidade a Paulo Miranda, na zaga. Ao colocar os três volantes (Marcone, Fahel e Diones). E, principalmente, por saber usar o banco de reservas nas duas oportunidades.

Escrevi aqui que, com a chegada dos novos contratados, Lulinha deveria funcionar como uma espécie de Bernardo, do Vasco, um jogador, com status de titular, que não começa os jogos, mas sempre entra bem. E  me parece que René o enxerga dessa mesma forma. Nos dois jogos, quando foi chamado, correspondeu e levo muito perigo ao adversário, sendo coroado com o gol que fechou o placar na Arena. 

O tato e a habilidade para fazer com que um jogador com o currículo e a qualidade de Ricardinho se sinta valorizado, mesmo sem iniciar os jogos também é outra chave dessa melhora na equipe do Bahia. E esse parece ser o tratamento com todos. Jogador não gosta de ser queimado pelo treinador através da imprensa. Pelo contrário, gosta de se sentir valorizado.E Ricardinho foi fundamental para segurar o resultado na Arena. Faltava um jogador como ele nessas ocasiões.

A evolução do Bahia desde o início do trabalho de René é notória. O time, que antes não conseguia trocar passes, mesmo em casa, contra equipes mais fracas do estadual, hoje faz a bola girar e controla a posse de bola, mesmo nos momentos críticos dos jogos contra o Fluminense e Atlético Paranaense. No ano passado, na campanha do acesso, o tricolor só passou a ter regularidade, quando Márcio Araújo armou o time de uma forma parecida e deu uma melhora na condição de troca de passes do meio-de-campo.

A melhora já estava clara, mas o time estava ficando no quase. Tanto que neste Brasileiro, o tricolor só jogou realmente mal, merecendo perder, contra o Grêmio. O próximo passo é descobrir a melhor forma de atuar como mandante. O teste será contra o Corinthians, na quarta-feira (29/6).

Incontestável - Atlético Paranaense 0x2 Bahia

Assim, dá gosto de ver jogar. O Bahia voltou a jogar bem longe de Salvador e conseguiu o segundo triunfo na Série A e consecutivo. Sem deixar o Atlético Paranaense jogar, aumentando o drama da equipe que tem apenas um ponto no Brasileiro, o tricolor venceu de forma incontestável. Ligado o tempo todo em campo, o Esquadrão marcou o tempo todo e soube atacar, podendo, mais uma vez, vencer com um placar mais favorável.

E o primeiro gol do jogo saiu em uma jogada com a marca da nova equipe do Bahia, que está contando com a particiação efetiva dos volantes. Marcone deu um corte no marcador, na entrada da área e chutou seco no canto, abrindo o placar aos 20 minutos do segundo tempo. Ao invés de recuar e levar pressão, o Bahia resolvou valorizar ainda mais a posse de bola com a entrada preciosa de Ricardinho, que fez a bola girar e orientava os companheiros. Lulinha ainda teve a chance de matar a partida, mas perdeu um gol incrível. Só que teve uma segunda chance e, dessa vez, colocou no fundo das redes.

E o Bahia começa a mostrar a sua cara na Série A.

Atlético Paranaense: Márcio, Manoel, Rafael Santos e Fabrício (Kleberson); Rômulo, Deivid, Madson, Paulo Baier (Branquinho) e Marcelo Oliveira; Adaílton (Guerrón) e Nieto.

Bahia: Marcelo Lomba, Jancarlos, Paulo Miranda, Titi e Ávine (Marcos); Marcone, Fahel, Diones e Carlos Alberto (Ricardinho); Jóbson e Júnior (Lulinha).

Um ponto importante - Ponte Preta 0x0 Vitória

A partida ao foi das melhores embora reunisse dois dos principais candidatos ao acesso para a Série A. Ponte Preta e Vitória se respeitaram demais e o resultado de empate acabou sendo o mais adequado. Mais um ponto importante para o rubro-negro, por estar jogando fora de casa contra a equipe que começou a rodada na liderança. Pela atuação do time paulista, entretanto, ficou a impressão de que o Leão poderia ter acreditado mais em um triunfo. 

Os dois times tiveram boas chances de gol, mas o goleiro Fernando, com a tranquilidade habitual, fechou o gol e evitou que o rubro-negro saísse de campo com uma derrota. O Vitória chegou aos 11 pontos e caiu para a sétima colocação, mas continua no alcance do G-4, estando três pontos atrás do Americana, quarto colocado. A Ponte ficou na segunda colocação, também três pontos a frente do rubro-negro. 

Ponte Preta: Júlio César, Guilherme, Leandro Silva, Ferrón e Uendel; Xaves (Gerson), João Paulo Silva, Josimar e Renatinho; Ricardinho (Bruno Nunes) e Ricardo Jesus (Soares).

Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison (Léo Fortunato), Gabriel Paulista e Fernandinho; Zé Luís, Rodrigo Mancha, Neto Coruja e Geovanni (Felipe); Edu (Edson) e Rildo

Ano especial para a base tricolor

Este ano, definitivamente, é um dos mais positivos para a afirmação do Bahia como uma das grandes potências no futebol de base no País. Primeiro foi finalista da Copa São Paulo sub-18, a mais importante no Brasil, depois, foi o título da Copa Nike sub-15, mais importante da categoria. Para completar, nesta sexta-feira, a equipe sub-21 venceu a seleção japonesa sub-20, por 3 a 2, e conquistou o título do torneio Angelo Dossena, um dos mais importantes e tradicionais do mundo.

Só o fato de participar da competição já era motivo de orgulho para o tricolor, que não se contentou e passou por todos os adversários, inclusive o Milan, um a um, até a decisão contra os japoneses. No caminho, o Bahia venceu o Atalanta, duas vezes, e o Albinofelle.

Valeu a pena levar a competição a sério e recrutar os ofensivos Maranhão, Gabriel e Rafael, que estavam servindo aos profissionais na Série A. Eles foram fundamentais para a conquista e voltam com ainda mais experiência para a sequência do Brasileiro. O atacante Rafael Gladiador, artilheiro na campanha da equipe finalista da Copa São Paulo, só não fez gol na estreia, contra o Milan, quando o tricolor venceu por 1 a 0, com gol de Gabriel.

Lateral-direito no início da Série A, Gabriel jogou no ataque na competição, que aconteceu na Itália, e também fez quatro gols, assim como Rafael. Só não fez gol na semifinal contra o Atalanta. O volante Lenine, que fez um dos gols do título, marcou três vezes na competição. O meia-atacante Fábio, duas vezes, e Robinho, foram os outros goleadores do Bahia no torneio.

Na decisão, Lenine, Gabriel e Rafael fizeram os gols tricolores. O time do Bahia jogou a decisão com: Renan, Madson, Eduardo, Laércio e Jussandro; Robinho, Lenine (Filipe) e Fábio (Mansur); Maranhão, Gabriel e Rafael.

Mais um motivo de muito orgulho para o tricolor!!!

Falta pouco para a quinta edição da Copa 2 de Julho

Falta pouco para o início da maior competição de futebol de base na Bahia. A edição 2011 da Copa 2 de Julho sub-17 começará no dia 2 de julho (sábado), com 24 partidas, envolvendo as 48 equipes participantes da competição. A abertura oficial acontecerá no estádio de Lauro de Freitas, às 15 horas, antes do início da rodada dupla, envolvendo as partidas entre a seleção local e The Villages, dos Estados Unidos (16h), e o vice-campeão de 2010, São Paulo, e o Galícia (18h).

As duas partidas fazem parte do Grupo E da competição, que terá ainda, neste dia, o confronto entre Simões Filho e ABB, em Simões Filho. Este ano, a Copa 2 de Julho terá a participação de grandes clubes como Bahia, Vitória, São Paulo, Santos, Cruzeiro, Figueirense, Avaí, Ceará, Sport Recife, os estrangeiros Chivas, do México, Destroyer´s, da Bolívia, e The Villages, dos Estados Unidos, além de clubes baianos e de outros estados e das seleções municipais.

A Copa 2 de Julho é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Sudesb, e busca promover a inclusão social, através do esporte, com a geração de talento e do primeiro emprego para muitos garotos, além de proporcionar à população baiana a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível técnico. Esta será a quinta edição da competição que começou em 2007.

LEANDRO SILVA No twitter @leandrosilva81  

De olho no futuro - Bahia campeão da Copa Nike

No final de semana, a torcida tricolor mostrou toda a sua euforia, espalhando as cores do Bahia por toda a cidade, por causa do triunfo, longe de Salvador, contra o Fluminense, primeiro no Brasileiro. E a alegria aumentou com o título da Manchester United Premier Cup, mais conhecida como Copa Nike de futebol sub-15. Ótima notícia para o futuro do clube porque esta é a principal competição da categoria no País e classifica o campeão para a fase mundial, com outros campeões.

A base tricolor, outrora tão criticada, está cada vez mais forte. Na partida decisiva, o Bahia derrotou o Santos, por 1 a 0, com gol de Gabriel Ramos. Durante o campeonato, o Bahia perdeu apenas duas das sete partidas. Ambas para o Fluminense. O Bahia venceu o Botafogo, por 1 a 0, o Atlético Mineiro, por 2 a 0, o Coritiba, por 2 a 0, o Desportivo Brasil e o Santos, por 1 a 0. Participaram ainda da competição: Corinthians, Palmeiras, Internacional, Atlético Mineiro, Vasco, São Caetano, Botafogo de Ribeirão Preto, XV de Novembro-SP, Pão de Açucar e Sendas.

O time que venceu o Santos foi escalado pelo técnico Daniel Ribeiro com: Felipe; Cleisson, Igor, Lázaro e Teco; Lucas, Sávio, Mateus Santos e Gabriel Ramos; Jacó e Allan. Completaram o grupo: o goleiro Caíque, os volantes Adriel e Gilmar, os meias Mateus Costa e Luan.

Em nome do futebol

Terça-feira (21/6) será um dia muito importante para o futebol. Nesta data, o atacante Jóbson, do Bahia, estará na Suíça, onde a Corte Arbitral do Esporte (CAS) irá avaliar se a diminuição da sua suspensão, por uso de doping, de dois anos para seis meses foi correta. Quando o camisa 11 do Esquadrão suplicava "por favor", com as mãos coladas, em forma de oração, ao marcar o gol do triunfo tricolor sobre o Fluminense neste sábado, ele não estava sozinho em suas súplicas. O futebol o acompanha. Todo aquele apaixonado pelo esporte, que acredita em sua recuperação, e que admira as demonstrações de habilidade de um jogador independente de qual clube ele defenda, estará junto, nessa corrente positiva.

O texto que fiz antes do anúncio da sua contratação pelo Bahia, no dia 3 de maio, exatamente um mês e meio atrás, mostra o quanto admiro esse garoto que joga futebol com alegria e faz alegre aqueles que podem vê-lo em ação dentro de campo. Ele errou, mas já pagou e contina pagando a cada dia pelo erro. Em nome de Jóbson, que ele não repita jamais o seu erro. Em nome do futebol, que ele possa continuar jogando e encantando a todos que param o que estiverem fazendo para vê-lo entortar os marcadores com a naturalidade e a felicidade do menino que corre atrás de uma pipa.

Mais do que merecido - Fluminense 0x1 Bahia

Sem vencer ainda no retorno à Série A, o Bahia saía para enfrentar o atual campeão brasileiro, Fluminense, no Rio de Janeiro. Tudo indicava que um empate já seria lucro para o tricolor baiano, mas quando o placar do Engenhão estampava o 0 a 0 e o árbitro indicou que daria quatro minutos de acréscimo, já no final do jogo, o sentimento era de que o Esquadrão estava desperdiçando dois pontos. A injustiça, entretanto, foi desfeita aos 47 minutos, quando Titi afastou uma bola da área, Marcos, arrancou, passou bem para Ávine, que fez que iria para o  combate contra o marcador, mas rolou para Jóbson, encher a torcida do Bahia de felicidade. O tricolor voltou.

Foi a melhor atuação do Bahia no ano. Que jogo! O atacante Júnior teve que fazer a estreia forçada quando logo aos 30 segundos o centroavante Souza se lesionou. E ele entrou muito bem na equipe. Com finalizações, passe e movimentação, o camisa 99 deu muitas opções ofensivas para os companheiros. Outro estreante, Carlos Alberto também fez uma ótima partida.

Jóbson demorou para entrar no jogo. Talvez por causa da sua situação que deverá ser decidida pela Fifa na terça-feira (21/6). Também quando entrou... O camisa 11 se entrosou rapidamente com Júnior e deu muito trabalho para os defensores do Fluminense, que parecia não se encontrar em campo porque o Bahia não deixou o tricolor carioca jogar. Foi muita marcação.E a dupla de zaga foi monstra. Paulo Miranda e Titi jogaram demais.

O camisa 22 precisava de um parceiro mais calmo, para lhe passar mais tranquilidade e casar com suas características. E esse cara parece ser Paulo Miranda. Foi uma grande atuação, aliada à de Marcelo Lomba, que fez importantes defesas, novamente, e dos volantes. Uma ótima notícia, para mim, entretanto foi a volta do bom futebol de Jancarlos. O lateral foi bem enquanto esteve em campo e deu mostras de que pode recuperar o desempenho de 2010.

Foi apenas o primeiro triunfo em cinco rodadas, mas valeu muito. Principalmente por ter sido longe de Salvador para dar confiança ao Esquadrão.

Fluminense: Diego Cavalieri,  Mariano,  Gum,  Marcio Rosário e Carlinhos (Marquinho); Edinho,  Edwin Valencia,  Souza e Dario Conca (Matheus Carvalho); Ciro (Rafael Moura) e Fred.
Bahia: Marcelo Lomba,  Jancarlos,  Paulo Miranda,  Titi e Ávine;  Marcone, Diones, Fahel eCarlos Alberto (Lulinha); Jobson e Souza (Júnior).

Colando no G-4 - Vitória 2x0 Sport

Mais uma vez, o Vitória entrou em campo, dentro de casa, pressionado por ainda não ter embalado nesta Série B, mas chegou a um resultado muito importante, acabando com a invencibilidade do Sport, um dos adversários diretos pelo acesso. Com o placar de 2 a 0, com gols de Alison e Rildo, o Leão chegou aos 10 pontos e encostou no G-4, com a quinta colocação, atrás, apenas, de Ponte Preta, Portuguesa, Paraná e Americana.

O técnico Geninho está começando a encontrar a formação ideal para a equipe, que ainda deverá crescer com a entrada do atacante Marquinhos. O Sport teve até a chance de sair na frente do marcador na primeira etapa, quando o Leão baiano jogou muito mal, mas Marcelinho Paraíba desperdiçou uma cobrança de pênalti.

No segundo tempo, o Vitória voltou melhor e chegou ao primeiro gol com o beque Alison, de cabeça. Depois, Rildo ampliou, dando números finais ao placar.

Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Zé Luís, Rodrigo Mancha, Jerson (Edu) e Geovanni (Esdras); Rildo e Edson (Felipe).

Sport: Magrão, Moacir, Tobi, Gabriel e Fernandinho; Hamilton, Daniel Paulista (Germano), Rithelly (Danielzinho) e Marcelinho Paraíba; Willans Santana (Maylson) e Paulista.

Cadê a força como mandante? - Vitória 1x1 ABC

Pela segunda vez nesta Série B, o Vitória não conseguiu sair de campo, no Barradão, com um triunfo. Já são cinco pontos desperdiçados como mandante, que poderiam deixar o clube em uma situação muito mais animadora. O empate, em 1 a 1, com o ABC frustrou a torcida rubro-negra, que tinha se animado com o triunfo, fora de casa, contra o Duque de Caxias.

E podia ser pior. O ABC conseguiu sair na frente, com um gol de Leandrão, ex-rubro-negro, de cabeça, após grande jogada do lateral Pio, um dos destaques da partida. No entanto, o Vitória chegou ao empate, logo em seguida, com um gol de Neto Baiano, que fez sinal para a torcida fazer silêncio. Depois disso, as duas equipes seguiram tentando, mas não conseguiram mais alterar o marcador.

Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Zé Luís, Rodrigo Mancha, Jerson (Felipe) e Geovanni (Xuxa); Rildo (Marcelo) e Neto Baiano.

ABC: Welligton, Pio, Tiago Garça, Alessandro Lopes e Renatinho; Basílio, Ricardo Oliveira (Makelelê), Marcus Vinícius e Cascata (Chimba);  Elionar Bombinha (Malaquias) e Leandrão.

Mais um tropeço - Bahia 1x1 Atlético-MG

Quando Souza cobrou bem um pênalti e colocou o Bahia à frente do placar, com 1 a 0, parecia que, enfim, o primeiro triunfo na volta à Série A chegaria. Só parecia. Um gol do baiano Neto Berola, de cabeça, igualou o marcador e deixou o tricolor baiano com apenas dois pontos de 12 possíveis neste início de campeonato. Isso tudo antes de sair para enfrentar Fluminense e Atlético Paranaense em duas partidas longe de casa. Preocupação total.

Nem tudo foi negativo na partida contra o Atlético Mineiro. As entradas de Diones e Ricardinho deram muito mais qualidade ao meio-de-campo tricolor. Ficou evidente. Enquanto o volante, campeão baiano com o Bahia de Feira, fez sua estreia com muita personalidade, marcando e passando bem, Ricardinho mostrou o quanto o tricolor precisava de um jogador como ele. 

A partida foi muito boa. Embora o Atlético Mineiro tenha tido muito mais finalizações, o Bahia também criou boas oportunidades. E foi prejudicado, mais uma vez, pela arbitragem. Teve erros para os dois clubes, mas a frequência com que se errava contra o tricolor era impressionante. Gol mal anulado, pênalti não marcado, falta não marcada que resultou em contra-ataque e gol do Atlético. Já o Galo tem motivos para reclamar da marcação do pênalti e da anulação de um gol, mas vale lembrar que eles aconteceram depois que o time baiano já havia sido muito prejudicado.

Quando sofreu o gol de Berola, o tricolor não teve mais forças para buscar o triunfo. A saída de Souza e a entrada de Jones, totalmente sem ritmo de jogo, acabou com o ataque tricolor. Jóbson parecia mais afobado que de costume e o empate foi o que restou.

Bahia: Marcelo Lomba, Jancarlos, Thiego (Paulo Miranda), Titi e Ávine; Fahel, Diones (Camacho), Ricardinho e Lulinha; Jobson e Souza (Jones).

Atlético-MG: Renan Ribeiro, Rafael Cruz, Leonardo Silva, Réver e Leandro; Richarlyson (Dudu Cearense), Serginho, Toró (Neto Berola) e Giovanni Augusto (Daniel Carvalho); Mancini e Magno Alves.

Elevador na região cacaueira

Lembra daquela história do elevador? Imagine como deve estar a torcida do Itabuna. No ano em que o grande rival, Colo-Colo, foi rebaixado, o clube retorna à primeira divisão do Campeonato Baiano. Por pouco, a situação não se repetiu com o Juazeirense. O Juazeiro cairia com os resultados dentro de campo, mas o Ipitanga acabou caindo pelo tapetão. Dessa forma, Juazeiro e Juazeirense disputarão juntos o próprio Baiano.

Itabuna e Juazeirense se credenciaram neste final de semana para substituirem Ipitanga e Colo-Colo, que foram rebaixados, na primeira divisão do Campeonato Baiano. O Itabuna venceu o Ypiranga, por 2 a 1, em Itabuna, e eliminou o time da capital, depois de ter perdido, em Pituaçu, por 1 a 0, por ter terminado a primeira fase na primeira colocação do seu grupo.

Já o Juazeirense, que já tinha vencido fora de casa o Jequié, por 2 a 1, fora de casa, e já podia perder por até um gol de diferença para ficar com a vaga, por ter feito melhor campanha na primeira fase, voltou a vencer, dessa vez por 3 a 1. O baixinho Clodoaldo fez um dos gols do Juazeirense, que fará companhia ao rival Juazeiro na primeira divisão do próximo ano.

Acabou o sonho do acesso para o Ypiranga, que mobilizou a sua torcida, contratou jogadores rodados, fez grande campanha, mas foi eliminado pelo Itabuna. Uma pena por toda a sua história gloriosa. No entanto, se pretende voltar a ser grande, não pode desanimar. No próximo ano tem mais.

LEANDRO SILVA
é jornalista esportivo e escritor, autor do livro A União de uma Nação, sobre o título brasileiro de 1988, conquistado pelo Bahia, e escreve para o blog www.leandrosilva81.blogspot.com .No twitter @leandrosilva81  

12 Caminhos para o Bahia fazer um bom Brasileiro

Carlos Alberto e Ricardinho conseguirão render bem juntos?

1- Jóbson não ser suspenso no dia 21 de junho e poder jogar todo o Brasileiro. O camisa 11 é o principal fator de desequilíbrio, que pode desmontar as defesas adversárias.

2- Conseguir escalar Carlos Alberto e Ricardinho juntos, sem causar tanto prejuízo para o setor defensivo. Vale lembrar que os maus resultados do Vasco no início do ano eram creditados à utilização simultânea de Carlos Alberto e Felipe (com características parecidas com a de Ricardinho), que sobrecarregavam a defesa.

3- Se Carlos Alberto e Ricardinho forem titulares, manter Lulinha como uma espécie de Bernardo, do Vasco. Um cara que não comece as partidas, mas que tenha status de titular, seja valorizado e sempre utilizado. É um dos principais nomes do time desde a semifinal do estadual e não merece perder espaço com a chegada dos mais experientes.

4- Formar a dupla de zaga titular com Paulo Miranda e Titi. Desde que Paulo Miranda corresponda às minhas expectativas pelo que já vi e pelo que o atacante Anselmo Ramon, do Cruzeiro, que atuou junto com Miranda este ano no Oeste, me disse. Veja aqui. 

5- Jancarlos recuperar o bom futebol que o fez ganhar moral com a torcida tricolor em 2010. Um jogador lúcido, que sabe guardar a posição, é importante para poder liberar Ávine pelo outro lado. A qualidade na bola parada também é muito importante para a equipe.

6- Ávine recuperar seu melhor futebol. Tem tudo para se dar bem com a colaboracão de Ricardinho, com esticadas para a sua velocidade.

7- Souza desfazer a péssima imagem da derrota contra o Grêmio. Dá para jogar mais do que vinha jogando, mas precisa, pelo menos, recuperar suas boas atuações como pivô, como contra o Flamengo. Mesmo se não fizer tantos gols, pode criar oportunidades para Jóbson, Carlos Alberto, Ricardinho, Ávine e outros que cheguem de trás.

8- Continuar tentando e conseguir trazer Morais e Adriano Michael Jackson. O elenco melhoraria muito com a presença dos dois destaques da campanha do acesso de 2010.

9- Acertar o setor de marcação no meio-de-campo. Não dá para assistir ao time adversário ficar trocando passes. Tem que morder. Principalmente, quando Carlos Alberto e Ricardinho atuarem juntos. Por enquanto, a minha dupla seria Marcone e Diones.

10- Dar uma chance para que Jair, contratado junto ao Bahia de Feira, possa ser titular e mostrar suas qualidades já demonstradas a serviço do atual campeão baiano. 

11- Transformar João Neto em primeira opção para reserva no ataque. Pelo menos antes de novas contratações para o setor, deixá-lo fora do banco, não dá.

12 - Não atrasar salários de forma alguma.

Solução para a zaga tricolor?

Desde o início do ano, o sistema defensivo (não apenas a dupla de zaga) vem causando dor de cabeça para a torcida tricolor. No Brasileiro, em três jogos, já foram sete gols sofridos. Não considero que Thiego seja o responsável por essa marca, mas acredito que seja necessário fazer mudanças. Além de dar uma chance para Jair no gol e torcer pela recuperação de Jancarlos para tomar conta da lateral-direita, promoveria a estreia de Paulo Miranda, já no jogo contra o Atlético Mineiro, formando dupla com Titi.

O jogador de 22 anos sempre me causouboa impressão quando vi em campo. O problema é que vi poucas vezes o Palmeiras e no Oeste. Não dava para ter uma noção exata. Por isso, busquei referências com alguém que já dividiu vestiários e concentrações com o beque: o atacante baiano Anselmo Ramon, do Cruzeiro. 

No primeiro semestre deste ano, os dois foram campeões do interior de São Paulo, com o Oeste de Itápolis. E as informações são as melhores. "Um dos melhores zagueiros que ja vi. Joga demais. Rapaz, ele vai se dar muito bem aí no Bahia. A torcida vai amar esse cara. É muito técnico e é bom pelo alto também. Vocês vão se surpreender com a experiência dele apesar da idade", disse o atacante revelado pelo tricolor baiano, que não costuma elogiar em vão.

Para mim, seria titular já.

Primeiro triunfo longe de Salvador - Duque de Caxias 2x3 Vitória

Para retornar à Série A, o Vitória terá que vencer partidas longe de Salvador, principalmente depois de perder para o Guarani, no Barradão. Em 2010, um dos principais diferenciais para o acesso do Bahia foi o grande número de vitórias longe de casa, e o primeiro passo para repetir o modelo por parte do rubro-negro foi dado nesta sexta-feira, com o triunfo, de virada, por 3 a 2, no Engenhão, sobre o lanterna Duque de Caxias.

O time ainda está longe de agradar, mas conseguiu virar uma partida emque começou perdendo, com um bonito gol de Somália, ex-rubro-negro, em contra-ataque fulminante. O zagueiro Maurício, entretanto, quis mostrar suas qualidades de goleador e fez dois gols que colocaram o Vitória em vantagem. Para completar, Geovanni fez grande jogada e deu o terceiro gol de presente para Neto Baiano

Com 3 a 1 no placar, as coisas já pareciam definidas, mas Somália, de pênalti, voltou a colocar o time do Rio de Janeiro no páreo. Daí em diante, foi sufoco e pressão do Duque, mas o rubro-negro resistiu e volta para Salvador com importantes três pontos. Os primeiros conquistados longe de Salvador por um clube baiano neste Brasileiro.Ficou claro que a entrada de jogadores mais rodados como Zé Luís, Rodrigo Mancha e Fernandinho deram ma nova cara ao time que Geninho ainda busca acertar.

Duque de Caxias: Fernando, Léo, Bruno Costa (Genílson), Santiago e Paulo Rodrigues; Júlio César, Tony (Gilcimar), Erick Flores e Leandro Teixeira; Valdiram (Bruno Veiga) e Somália.
Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Zé Luís, Rodrigo Mancha, Jérson e Xuxa (Rildo); Geovanni (Esdras) e Neto Baiano (Léo Fortunato).

LEANDRO SILVA
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Motivos para se emocionar - Coritiba 3x2 Vasco

Quem gosta de histórias de superação deve ter se emocionado com o título conquistado pelo Vasco na Copa do Brasil. Os batidos discursos de "ninguém acreditava no nosso grupo, mas a gente conseguiu chegar até aqui" recuperaram a autenticidade sendo provenientes de jogadores como Felipe, que chegou a ser afastado no início do ano, junto com Carlos Alberto, sendo apontado como um dos reponsáveis pela pífia participação na Taça Guanabara, Diego Souza, desacreditado após passagem ruim pelo Atlético Mineiro, Alecsandro, que não conseguia convencer os colorados e o técnico Ricardo Gomes, que não parecia ser o nome capaz de reerguer o time alvinegro.

Quem gosta de histórias de superação também deve ter se emocionado com a reação da torcida do Coritiba, que permaneceu externando o seu amor pelo clube após o triunfo de 3 a 2 que foi insuficiente para tirar o título do Vasco, que havia vencido na semana anterior, por 1 a 0, em São Januário, e ficou com a taça por ter feito mais gols como visitante. O Coxa foi o mesmo que ao final de 2009 caiu para a Série B e teve problemas com a torcida que invadiu o gramado no confronto contra o Fluminense e que conquistou o título da Série B em 2010 e o paranaense deste ano e chamou a atenção de todo o País ao golear o Palmeiras, por 6 a 0, nesta mesma Copa do Brasil.

Quem gosta do estilo mata-mata e de emoção em campo deve ter se emocionado com o jogaço e com as reviravoltas no placar. Se o título chegou a parecer definido logo no início, com um gol de Alecsandro, para o Vasco, após grande jogada de Éder Luís pela direita, logo voltou a estar em jogo, quando o Coxa, que precisava marcar mais três gols, chegou ao empate com Bill, de cabeça, e à virada, com Davi, aproveitando rebote. Faltava apenas mais um e a torcida paranaense empurrava. Até que Éder Luís chutou de longe e Edson Bastos levou um frango. Título garantido para os cariocas? O volante William tratou de desmentir, com um golaço, chutando de longe. Dali em diante qualquer gol decidiria a competição. Ele não aconteceu e a taça ficou com o Vasco da Gama.

Por todos os motivos listados acima, eu fiquei emocionado.

Vasco: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Eder Luís e Alecsandro.
Coritiba: Edson Bastos, Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); Willian, Léo Gago (Marcos Aurélio), Marcos Paulo (Leonardo), Rafinha e Davi; Bill.

Ypiranga e Juazeirense largam na frente na semifinal da Segundona

Ypiranga e, principalmente, Juazeirense deram passos muito importantes para chegar à primeira divisão do Campeonato Baiano, ao vencerem seus compromissos de ida pela fase semifinal da Segunda Divisão estadual, que aconteceram na noite desta quarta-feira (8/6). O Ypiranga não deverá ter qualquer tranquilidade domingo, no jogo de volta, contra o Itabuna, em Itabuna, pois venceu apenas por 1 a 0, com gol de Júnior, em Pituaçu. Jogará por um empate, mas qualquer triunfo dá a classificação para o mandante.

O curioso é que neste momento o Ypiranga tem sete pontos a mais do que o Itabuna, mas tem a desvantagem, pois foi segundo colocado do seu grupo na primeira fase, enquanto o Itabuna passou como primeiro da outra chave. Na outra semifinal, o Juazeirense ficou muito próximo da Primeira Divisão, pois venceu por 2 a 1, o Jequié, fora de casa. Agora, pode até perder por um gol de diferença domingo, em Juazeiro, que ainda assim estará na primeira divisão. 

LEANDRO SILVA
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Próxima rodada deve marcar reencontro entre Ricardinho e Dorival Júnior

Um dos principais reforços do Bahia para a temporada, o meio-campista Ricardinho deverá estrear, com a camisa 80, no próximo domingo (12/6), e terá a responsabilidade de resolver um dos principais problemas do clube no ano: a falta de criatividade no meio-de-campo. Escalado por René Simões, Ricardinho irá reencontrar o antigo clube, Atlético Mineiro, e o treinador Dorival Júnior, que o dispensou, acusando-o de traição.

"Foi uma decepção muito grande. Quando percebi o que estava acontecendo no elenco, comuniquei à diretoria. Não gostaria de falar (o motivo), porque isso pode prejudicá-los profissionalmente, mais até do que já prejudicou. Aconteceram fatos muito desagradáveis". Esta foi a declaração do treinador no Sportv logo após dispensa.

“Quero deixar claro que nunca traí ninguém. Ele faltou com o respeito”. Foi a declaração do jogador, logo depois da dispensa, durante sua presença no programa Arena Sportv. Com a justificativa de que "ficaria muito feio para o jogador", Dorival preferiu não deixar claro o motivo da "suposta traição".

O jogador deve ter uma motivação a mais para a estreia. Mais um atrativo para a partida que já teve 13 mil ingressos vendidos até esta segunda-feira (6/06).

Atuação acompanhou o resultado - Grêmio 2x0 Bahia

Se nos dois primeiros jogos do retorno à Série A, contra América, em Minas, e Flamengo, na capital baiana, os resultados tinham sido ruins, mas as atuações tinham sido boas, desta vez, contra o Grêmio, a apresentação do Bahia foi tão ruim quanto o resultado: derrota por 2 a 0. O Grêmio nem precisou se esforçar, nem fazer uma grande partida, para chegar ao placar, com dois gols de oportunismo do centroavante, camisa 29, Júnior Viçosa.

O tricolor baiano até teve alguns bons momentos, quase sempre com as jogadas desconcertantes de Jóbson, ou uma cobrança de falta, de Ávine, que acertou a trave, mas o time parecia desligado. O primeiro tempo foi muito ruim, no segundo, a equipe melhorou, beneficiada com a acomodação gremista. No melhor momento da etapa, Jóbson fez uma grande jogada e tocou para Souza diminuir o placar, mas o centroavante, em sua pior apresentação desde que se firmou como titular, demorou muito para decidir o que fazer e não chutou.

Falta muito para o Bahia se acertar e convencer e a situação fica mais complicada quando o time corre riscos. Com um ponto ganho de nove disputados, o tricolor já integra a zona de rebaixamento. Por isso, uma recuperação contra o Atlético Mineiro, no próximo domingo, em Pituaçu, se faz mais do que necessária. A provável estreia de Ricardinho pode dar um acréscimo de qualidade para o meio-de-campo, que foi muito mal contra o Grêmio. Nenhum integrante do setor foi bem no Olímpico.

Grêmio: Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Saimon, Rafael Marques e Neuton; Fábio Rochemback, Fernando, Damian Escudero (Gabriel) e Douglas; Lins (Leandro) e Júnior Viçosa (Marquinhos).
Bahia: Marcelo Lomba, Gabriel, Danny Morais, Titi e Ávine (Marcos); Fahel, Marcone, Camacho e Lulinha (Maranhão); Jóbson e Souza (Rafael).

A um passo do acesso à primeira divisão do Baiano

Ypiranga ou Itabuna; Juazeirense ou Jequié. Destes confrontos sairão os dois clubes promovidos para a Primeira Divisão do Campeonato Baiano de 2012. O Itabuna, time do coração de um dos meus mestres no jornalismo, Antônio José, já estava classificado para as semifinais. Os outros três sobreviventes foram conhecidos neste domingo (5/6).

O Ypiranga repetiu o placar da estreia desta Segundona, vencendo o mesmo Camaçariense, por 3 a 2, no 101ºjogo de Pituaçu, e chegando aos 18 pontos, terminando na segunda colocação do grupo, um ponto atrás do Juazeirense, que derrotou o Galícia, neste domingo, por 2 a 0, eliminando o outro representante da capital. Pantera, que fez um ótimo Baiano este ano pelo Atlético, Rogério Rios, ex-Bahia, de falta, e Junior, foram os goleadores do aurinegro na partida.

No outro grupo, o Jequié garantiu a segunda posição e a vaga, ao chegar aos 13 pontos, com um triunfo, de 2 a 1, sobre o Itabuna, que ficou com a primeira colocação, graças aos 14 pontos conquistados previamente. Com o resultado, o esforço da Jacuipense, que venceu o Poções, por 2 a 1, foi em vão, já que terminou com 12 pontos. 

Afastado da primeira divisão do Baiano desde 1999, quando foi rebaixado junto com o Galícia, no estadual que não acabou, o Ypiranga jamais atravessou um momento tão bom quanto o atual, com os torcedores (próprios e emprestados) circulando pela cidade com camisa ou bandeira do clube. O confronto com o Itabuna, entretanto, não será nada fácil. Vale lembrar que em 2008, três anos atrás, o time do sul do Estado esteve entre os quatro melhores da primeira divisão.

Semifinais:
Quarta-feira 8/6 19h30

Ypiranga x Itabuna

Jequié x Juazeirense

Domingo 12/6 (a definir o horário)
Itabuna x Ypiranga
Juazeirense x Jequié

LEANDRO SILVA
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Primeira derrota em casa - Vitória 0x1 Guarani

Em uma competição como a Série B, o fator mando de campo é fundamental para a boa campanha de uma equipe. Na estreia, o Vitória não jogou bem, mas conseguiu os três pontos do triunfo sobre o Vila Nova. Nesta sexta-feira (3/6), a equipe voltou a não se encontrar em campo, mas dessa vez ficou sem ponto algum, depois do gol único do jogo marcado pelo centroavante Fernandão.

O jogo, em dia e horário que o torcedor do Vitória não estava mais habituado, prometia, pois reunia duas das equipes mais tradicionais da competição e que desceram juntas da Série A no ano passado. O time do Guarani, entretanto, tinha poucas caras conhecidas. Felipe, Jataí e Denilson , pelo menos, já tinham atuado no futebol baiano. 

Já no Vitória, o técnico Geninho ainda parece um tanto perdido e ainda não encontrou uma escalação ideal. Em uma competição de pegada forte como a Série B, colocar o time com apenas um marcador no meio-de-campo, por exemplo, pareceu ser, no mínimo, uma imprudência, mesmo jogando no Barradão.Ele abriu mão do seu esquema favorito (3-5-2), que não funcionou na derrota para o Icasa, mas não reforçou a marcação no meio. 

Pior ficou quando Felipe, que jogou no Bahia no ano passado, cruzou e Fernandão abriu o marcador, de cabeça, aos 12 minutos do segund tempo. A partir daí, por ter ficado tão exposto, o Vitória deu inúmeras oportunidades para o Guarani, que desperdiçou uma após a outra, terminando o jogo com o placar de 1 a 0 a seu favor.

Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Léo Fortunato e Léo (Edson); Uellinton, Jérson, Geovanni (Marcelo) e Xuxa (Felipe); Rildo e Neto Baiano.

Guarani: Emerson; Chiquinho, Neto, Aislan e João Paulo; Lucas, Leandro Carvalho, Dadá (Rafael Jataí) e Felipe; Fabinho (Assisinho) e Fernandão (Denílson).

LEANDRO SILVA
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Tudo indefinido

O título da Copa d Brasil ainda está indefinido. Time de maior tradição, o Vasco venceu o jogo de ida, em São Januário, por 1 a 0, com gol de Alecsandro. O placar foi magro, mas pelo menos o alvinegro não sofreu gols em casa, o que pode se tornar uma vantagem para o jogo de volta, no Couto Pereira. Um gol fora de casa, forçaria o Coritiba a marcar três, o que, no atual momento do Vasco, não é nada fácil. 

Por outro lado, o Coritiba fica como troféu se repetir o placar que conseguiu como mandante contra todos os adversários nesta Copa do Brasil (Ypiranga/RS 2 a 0, Atlético Goianiense 3 a 1, Caxias 4 a 0, Palmeiras 6 a 0), com exceção do semifinalista Ceará, que levaria a decisão para a disputa de pênaltis, pois sofreu apenas 1 a 0, com um golaço de Anderson Aquino.

O Vasco pressionou bastante na primeira partida, mas teve dificuldades para balançar as redes. O Coritiba tentou buscar o empate, mas chegava a assustar em alguns lances dos ótimos meias Rafinha e Davi e do perigoso atacante Bill. No entanto, o time carioca conseguiu ser recompensado pela insistência com o gol de cabeça de Alecsandro que deu números finais ao confronto.

Filho de ex-jogador da dupla Ba-Vi começa jogando a final

Bernardo começará a partida

O meio-campista Bernardo, do Vasco, filho do ex-atacante Hélio, que jogou no Bahia e no Vitória, será titular na primeira final da Copa do Brasil que acontece nesta quarta-feira (1/6), às 21h50. Bernardo, que apesar de não começar jogando as partidas é um dos principais responsáveis pelo bom momento que o Vasco atravessa, entra em campo no lugar do atacante Éder Luís, que está lesionado. Com isso, Diego Souza deverá ser avançado para formar dupla com o ex-rubro-negro Alecsandro.

O Vasco ainda terá o desfalque de Ramon, que será substituído por Márcio Careca. No Vasco, Anderson Martins tentará conquistar o troféu que não veio em 2010, quando, com o Vitória, perdeu para o Santos na decisão. Já o Coritiba não poderá contar com o volante Leandro Donizete, substituído por Willian.  

O ex-atacante Hélio, também conhecido como "Hélio Caipira" ou "Hélio Maluco", jogou no Bahia e no Vitória, e hoje é treinador de futebol, sendo chamado de José Hélio.  



Hélio jogou no Bahia e no Vitória



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Hora da decisão na Segundona Baiana

A Segundona do Campeonato Baiano terá rodada decisiva no próximo domingo e os dois clubes mais tradicionais da competição entrarão em campo lutando por vaga nas semifinais da competição: o Ypiranga e o Galícia. Na capital, em Pituaçu, o Ypiranga, segundo colocado do Grupo 1, com 15 pontos, joga por um empate para seguir na luta pelo acesso. Enquanto o Galícia vai a Juazeiro enfrentar o Juazeirense precisando de um triunfo. O time do interior precisa apenas de um empate. 

No Grupo 2, o Itabuna, com 14 pontos já está classificado como primeiro colocado e recebe o Jequié, que tem 10 pontos, enquanto o Poções, eliminado, recebe a Jacuipense, que tem nove. O Guanambi é o segundo colocado, com 11 pontos, mas não joga mais e fica na torcida para que o Itabuna vença e a Jacuipense não consiga derrotar o Poções.

No final de semana passado, o Ypiranga conseguiu vencer o antigo clássico contra o Botafogo, no Barradão, por 3 a 1. Júnior, Pantera e Braw foram os autores dos gols do aurinegro. Júnior é o artilheiro do time com três gols. Já o Galícia folgou na tabela e foi superado por Ypiranga e Juazeirense. Jhulliam, do Galícia, é o vice-artilheiro da Segundona, com seis gols, um a menos que Wagner Patrício, do Itabuna.

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