terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O melhor lateral-direito do Mundo


O baiano Daniel Alves, revelado pelo Esporte Clube Bahia, ganhou mais um prêmio merecidíssimo de melhor lateral-direito do planeta para a FIFA. O camisa 2 do Barcelona foi o único brasileiro presente na lista dos 11 melhores dando mais um grande motivo para os conterrâneos e fãs, como eu.


O time completo: Casillas (Espanha - Real Madrid), Daniel Alves (Brasil - Barcelona), John Terry (Inglaterra - Chelsea), Vidic (Sérvia - Manchester United), Evra (França - Manchester United); Xavi (Espanha - Barcelona), Iniesta (Espanha - Barcelona) e Gerrard (Inglaterra - Liverpool); Cristiano Ronaldo (Portugal - Real Madrid), Lionel Messi (Argentina - Barcelona) e Fernando Torres (Espanha - Liverpool).


Enquanto o Brasil possui apenas um representante, a seleção espanhola tem quatro. Além da Fúria, apenas a Inglaterra, com dois, tem mais de um escolhido. Quanto aos times, o domínio é do Barcelona com quatro nomes. Foram escolhidos jogadores de clubes apenas da Espanha, com seis, e da Inglaterra, com cinco, comprovando a força dos campeonatos nacionais desses países e deixando a Itália para trás.


Gostei da lista, mas colocaria Luis Fabiano ou Drogba acima de Fernando Torres.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Opções para o elenco do Bahia

Estava analisando as opções para o Bahia no ano de 2010 e resolvi brincar de cartola, mostrando o elenco que eu tentaria formar para o próximo ano:

Goleiros:
Marcelo e Fernando (já confirmados)

Laterais-direitos:
Everton Silva (tentaria contratar do Flamengo), Marcos e Bebeto (Já confirmados)

Zagueiros:
Alison, Nen e Menezes (já confirmados). Artur (tentaria contratar do São Caetano) e Luiz Alberto (tentaria contratar do Fluminense). Outra opção seria tentar repatriar Eduardo, do Botafogo

Laterais-esquerdos:
Ávine (aproveitaria novamente), Daniel (já contratado)

Volantes:
Leandro, Marcone e Bruno Silva (já confirmados). Manteria Willames no grupo. Ricardo Conceição (tentaria trazer do Santo André) ou Glaydson (tentaria trazer do Internacional). Outras opções seriam Erandir (do ABC), Serginho Mineiro (Atlético Mineiro), Makelele (do Coritiba) e Amaral (do Vasco).

Meias:
Ananias e Roberto (já confirmados), Elton (tentaria trazer do Fortaleza), tentaria renovar com Paulo Isidoro. Daria mais uma chance para Juninho. Manteria Maurício no grupo principal. Tentaria Deyvid Sacconi (do Palmeiras), Marco Antônio (da Portuguesa) e Felipe Azevedo (do Santos), Rogerinho (do Fortaleza) ou Roger (do São Caetano). Outras opções, que devem ser mais caras são Morais, do Corinthians, e Renato Cajá, do Grêmio.

Atacantes:
Tentaria renovar com Nadson, Wilson Junior. Reaproveitaria Paulo Roberto. Tentaria renovar com Jael, mas não forçaria a barra. Caso não desse certo, tentaria trazer dois atacantes entre Obina (do Flamengo) , Wallyson (do Atlético Paranaense) , Otacílio Neto (do Barueri) ou Adriano (do Internacional). Tentaria trazer também Gil (do Santos, que disputou a Série B pelo Vila Nova). Outra opção seria Tatu (do São Caetano).

Por fim, daria uma oportunidade para o ídolo Uéslei encerrar a carreira no clube, desde que o salário não fosse tão alto.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Renato Gaúcho foi uma ótima opção para o Bahia


Eu aprovei a contratação de Renato Gaúcho para comandar o Bahia em 2010. É um treinador promissor e que tem muito a crescer e a ajudar o tricolor a se reerguer na próxima temporada. Acho que nós da imprensa acabamos por desvirtuar a discussão sobre a contratação do treinador para a repercussão de uma declaração infeliz de duas décadas atrás, quando o ex-atacante da Seleção Brasileira afirmou que a Bahia era terra de índio. Nem considero nenhum demérito a menção à nossa origem indígena.

O que importa é o trabalho e os resultados. Os últimos foram ruins, com o rebaixamento do Vasco e péssimas campanhas no Brasileiro com o Fluminense. Mas ele já se destacou no comando dos dois próprios clubes. Sustentando o clube cruz-maltino na primeira divisão quando o time era muito fraco e ganhando a Copa do Brasil e chegando à final da Libertadores com o Fluminense.

Bastou ver alguns dos posts do suposto Renato Gaúcho no Twitter para perceber que eram falsos. Depois, foi necessária apenas uma rápida pesquisa na internet para constatar que a suspeita era real. Alertei o site ecbahia.com e, graças a isso, o site oficial já publicou a mesma nota. Muito bom para evitar mais polêmicas desnecessárias. Espero que Renato faça um bom trabalho e que tenha tranquilidade para trabalhar.

Um dia muito especial duas décadas depois


O dia de ontem foi muito especial para a torcida tricolor e para mim, especificamente. Para os tricolores por causa do jogo comemorativo de hoje entre os masters de Bahia e Internacional para relembrar a decisão do Brasileiro de 1988, uma das duas maiores conquistas do clube. E para mim porque eles são os grandes personagens da história do meu livro A União de uma Nação.

Foi fantástico poder ver de perto os grandes heróis da Nação tricolor. Em 1988/89, as chuteiras eram todas pretas. Foi mágico ver o eterno craque Bobô calçando modernas chuteiras brancas, como se ele pudesse se transportar para o atual momento e ajudar no resgate do velho tricolor. Os velhos passes refinados ainda responderam presente. Ver Charles, cabeça raspada, estilo Jael, e com invocados calçados amarelos também foi algo curioso.

Fico imaginando o quanto deve ter representado para cada um desses eternos heróis ter o seu nome gritado em peso, novamente, pela torcida tricolor, como o arqueiro Ronaldo, que fechou o gol no empate de 1 a 1 e levantava a torcida a cada defesaça. Mostrando ser um verdadeiro fenômeno de impulsão.

E Claudir, arriscando improváveis arrancadas pela esquerda, levantava a massa. E Pereira, arrancando suspiros nas inesquecíveis cobranças de falta. Que elegância!!! Nas laterais, Tarantini demonstrou a mesma discrição enquanto Paulo Robson se aventurou na frente.

Na proteção à zaga, os dois motores do time de 1988 ainda mostraram preservar o fôlego: Paulo Rodrigues e Gil. Na esquerda, Marquinhos ainda mostrou alguma velocidade. E na direita, Zé Carlos deu a impressão de que ainda poderia ter jogado mais tempo.

Osmar, que entrou logo no lugar de Charles, também se destacou, correndo como um menino. Talvez reflexo dos babas de toda quinta-feira na AABB, quando vem, junto com o eterno Baiaco, de São Francisco do Conde, para o velho encontro com a redonda. Algum tempo atrás, quando o entrevistei, ouvi seus lamentos: "Tive que parar de jogar cedo por causa de algumas lesões, infelizmente". Retruquei: "mas você não jogou até quase 40 anos". "Joguei até 40", ele me respondeu. "Mas você acha que isso foi cedo". Se não fossem essas lesões, eu estaria jogando até hoje".

Zé Carlos foi um capítulo à parte. Quando comecei a fazer o meu livro, no início de 2007, ele já me falava sobre o sonho de realizar este evento. E deu tudo certo. Fez até o gol do empate, no final do primeiro tempo. Do time principal do Bahia, só não esteve presente o zagueiro João Marcelo.

A grande ausência lamentada foi o eterno mestre Evaristo de Macedo, que não pôde vir. Temos que valorizar também o Internacional, que topou participar da partida. O toque de nostalgia foi completado com a presença do torcedor folclórico Lourinho, nas arquibancadas, com os bonequinhos dos jogadores do Inter amarrados.

A escalação tricolor:
1 Ronaldo (12 Ricardo Dantas)
2 Tarantini (15 Sales)
3 Claudir
4 Newmar (13 Pereira)
6 Paulo Robson (14 Edinho Jacaré)
5 Paulo Rodrigues
7 Gil
8 Bobô (19 Sandro)
10 Zé Carlos (18 Dico Maradona)
11 Marquinhos
9 Charles (16 Osmar)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A minha seleção do Brasileirão

Bruno - Flamengo
Vítor - Goiás
Leonardo Silva - Cruzeiro
Ronaldo Angelim - Flamengo
Júlio César - Goiás
Maldonado - Flamengo
Willians - Flamengo
Conca - Fluminense
Petkovic - Flamengo
Adriano - Flamengo
Fred - Fluminense

Maior recuperação de um campeão na era dos pontos corridos

Leandro Silva

Até antes da decisão do Brasileiro do ano passado, em todas as cinco primeiras edições dos Brasileiros por pontos corridos, o campeão do primeiro turno conseguiu ficar com o troféu após o final do segundo turno.

No ano passado, o Grêmio se tornou o primeiro a deixar escapar. O São Paulo era apenas o quarto colocado. Agora, foi a vez do Inter perder o troféu. O Flamengo era apenas o sétimo colocado no final do primeiro turno. A diferença do São Paulo, no ano passado, e do Flamengo, este ano, para os líderes, entretanto, era igual, de oito pontos.

Sinceramente, quando o sistema de pontos corridos foi criado, uma das primeiras coisas que me passaram pela mente é que, dificilmente, o Flamengo conseguiria um novo título brasileiro. Mas ele chegou. E acho que ele veio porque o Flamengo não precisou administrar uma vantagem. Ele comprovou a sua fama de time de chegada, que cresce na hora certa e só assumiu a ponta na penúltima rodada.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ele veio, viu e venceu

Leandro Silva

Ele veio, viu e venceu. Estamos acostumados a ver jogadores consagrados na Seleção Brasileira e no futebol europeu dizendo que querem voltar ao clube do coração. No entanto, isso geralmente acontece quando eles estão muito longe do seu auge. O que não aconteceu com o Imperador Adriano, que deixou a Internazionale de Milão em busca da felicidade no seu Flamengo, a encontrou e ainda conseguiu compartilhá-la com toda a imensa torcida.

Adriano voltou ao Brasilainda em tempo de conseguir ajudar efetivamente o seu clube do coração. Além dos 19 gols, que fizeram dele artilheiro do Brasileiro junto com Diego Tardelli, do Atlético Mineiro, Adriano conseguiu dar confiança para os companheiros e para a torcida e ainda impor respeito aos adversários. Ele fez a diferença. Como merecido prêmio deverá disputar sua segunda Copa do Mundo no próximo ano.