O dia de ontem foi muito especial para a torcida tricolor e para mim, especificamente. Para os tricolores por causa do jogo comemorativo de hoje entre os masters de Bahia e Internacional para relembrar a decisão do Brasileiro de 1988, uma das duas maiores conquistas do clube. E para mim porque eles são os grandes personagens da história do meu livro A União de uma Nação.
Foi fantástico poder ver de perto os grandes heróis da Nação tricolor. Em 1988/89, as chuteiras eram todas pretas. Foi mágico ver o eterno craque Bobô calçando modernas chuteiras brancas, como se ele pudesse se transportar para o atual momento e ajudar no resgate do velho tricolor. Os velhos passes refinados ainda responderam presente. Ver Charles, cabeça raspada, estilo Jael, e com invocados calçados amarelos também foi algo curioso.
Fico imaginando o quanto deve ter representado para cada um desses eternos heróis ter o seu nome gritado em peso, novamente, pela torcida tricolor, como o arqueiro Ronaldo, que fechou o gol no empate de 1 a 1 e levantava a torcida a cada defesaça. Mostrando ser um verdadeiro fenômeno de impulsão.
E Claudir, arriscando improváveis arrancadas pela esquerda, levantava a massa. E Pereira, arrancando suspiros nas inesquecíveis cobranças de falta. Que elegância!!! Nas laterais, Tarantini demonstrou a mesma discrição enquanto Paulo Robson se aventurou na frente.
Na proteção à zaga, os dois motores do time de 1988 ainda mostraram preservar o fôlego: Paulo Rodrigues e Gil. Na esquerda, Marquinhos ainda mostrou alguma velocidade. E na direita, Zé Carlos deu a impressão de que ainda poderia ter jogado mais tempo.
Osmar, que entrou logo no lugar de Charles, também se destacou, correndo como um menino. Talvez reflexo dos babas de toda quinta-feira na AABB, quando vem, junto com o eterno Baiaco, de São Francisco do Conde, para o velho encontro com a redonda. Algum tempo atrás, quando o entrevistei, ouvi seus lamentos: "Tive que parar de jogar cedo por causa de algumas lesões, infelizmente". Retruquei: "mas você não jogou até quase 40 anos". "Joguei até 40", ele me respondeu. "Mas você acha que isso foi cedo". Se não fossem essas lesões, eu estaria jogando até hoje".
Zé Carlos foi um capítulo à parte. Quando comecei a fazer o meu livro, no início de 2007, ele já me falava sobre o sonho de realizar este evento. E deu tudo certo. Fez até o gol do empate, no final do primeiro tempo. Do time principal do Bahia, só não esteve presente o zagueiro João Marcelo.
A grande ausência lamentada foi o eterno mestre Evaristo de Macedo, que não pôde vir. Temos que valorizar também o Internacional, que topou participar da partida. O toque de nostalgia foi completado com a presença do torcedor folclórico Lourinho, nas arquibancadas, com os bonequinhos dos jogadores do Inter amarrados.
A escalação tricolor:
1 Ronaldo (12 Ricardo Dantas)
2 Tarantini (15 Sales)
3 Claudir
4 Newmar (13 Pereira)
6 Paulo Robson (14 Edinho Jacaré)
5 Paulo Rodrigues
7 Gil
8 Bobô (19 Sandro)
10 Zé Carlos (18 Dico Maradona)
11 Marquinhos
9 Charles (16 Osmar)
Foi fantástico poder ver de perto os grandes heróis da Nação tricolor. Em 1988/89, as chuteiras eram todas pretas. Foi mágico ver o eterno craque Bobô calçando modernas chuteiras brancas, como se ele pudesse se transportar para o atual momento e ajudar no resgate do velho tricolor. Os velhos passes refinados ainda responderam presente. Ver Charles, cabeça raspada, estilo Jael, e com invocados calçados amarelos também foi algo curioso.
Fico imaginando o quanto deve ter representado para cada um desses eternos heróis ter o seu nome gritado em peso, novamente, pela torcida tricolor, como o arqueiro Ronaldo, que fechou o gol no empate de 1 a 1 e levantava a torcida a cada defesaça. Mostrando ser um verdadeiro fenômeno de impulsão.
E Claudir, arriscando improváveis arrancadas pela esquerda, levantava a massa. E Pereira, arrancando suspiros nas inesquecíveis cobranças de falta. Que elegância!!! Nas laterais, Tarantini demonstrou a mesma discrição enquanto Paulo Robson se aventurou na frente.
Na proteção à zaga, os dois motores do time de 1988 ainda mostraram preservar o fôlego: Paulo Rodrigues e Gil. Na esquerda, Marquinhos ainda mostrou alguma velocidade. E na direita, Zé Carlos deu a impressão de que ainda poderia ter jogado mais tempo.
Osmar, que entrou logo no lugar de Charles, também se destacou, correndo como um menino. Talvez reflexo dos babas de toda quinta-feira na AABB, quando vem, junto com o eterno Baiaco, de São Francisco do Conde, para o velho encontro com a redonda. Algum tempo atrás, quando o entrevistei, ouvi seus lamentos: "Tive que parar de jogar cedo por causa de algumas lesões, infelizmente". Retruquei: "mas você não jogou até quase 40 anos". "Joguei até 40", ele me respondeu. "Mas você acha que isso foi cedo". Se não fossem essas lesões, eu estaria jogando até hoje".
Zé Carlos foi um capítulo à parte. Quando comecei a fazer o meu livro, no início de 2007, ele já me falava sobre o sonho de realizar este evento. E deu tudo certo. Fez até o gol do empate, no final do primeiro tempo. Do time principal do Bahia, só não esteve presente o zagueiro João Marcelo.
A grande ausência lamentada foi o eterno mestre Evaristo de Macedo, que não pôde vir. Temos que valorizar também o Internacional, que topou participar da partida. O toque de nostalgia foi completado com a presença do torcedor folclórico Lourinho, nas arquibancadas, com os bonequinhos dos jogadores do Inter amarrados.
A escalação tricolor:
1 Ronaldo (12 Ricardo Dantas)
2 Tarantini (15 Sales)
3 Claudir
4 Newmar (13 Pereira)
6 Paulo Robson (14 Edinho Jacaré)
5 Paulo Rodrigues
7 Gil
8 Bobô (19 Sandro)
10 Zé Carlos (18 Dico Maradona)
11 Marquinhos
9 Charles (16 Osmar)
Um comentário:
Simplesmente lindo!!! um momento nostalgicamente maravilhoso.
Em 1988/89 eu me realizei no futebol:Tive a moior alegria possível de a contecer;campeão Brasileiro.
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