domingo, 2 de dezembro de 2012

Acabou o sufoco - Atlético Goianiense 0x1 Bahia

Quando Rafael Gladiador aproveitou a falha de um zagueiro adversário, tirou o goleiro Márcio do lance e tocou a bola para as redes, acabou o sufoco para a torcida tricolor, que foi obrigada a passar todo o Brasileiro tensa por causa de um primeiro turno ridículo. O gol foi simbólico. O autor foi um garoto que é constantemente criticado, reconhece suas deficiências, mas demonstra, para quem não tem má vontade para ver, que tem muita força de vontade e faro de gol. Rafael representa uma geração que pode dar muito mais alegrias à torcida do Esquadrão do que comemorar a permanência na Série A. Basta que haja paciência.

O gol serviu para tranquilizar a torcida, mas não foi decisivo para a manutenção na Série A. Com a derrota do Sport para o Náutico, o Tricolor conseguiu terminar a competição seis pontos à frente da zona de rebaixamento e ainda passar a Portuguesa. As críticas ao elenco tricolor foram constantes durante todo o Nacional, mas a excelente campanha no segundo turno, comandada por um grande treinador como Jorginho, mostra que o problema do clube no primeiro turno esteve muito mais ligado a treinadores do que às peças disponíveis para eles.

Afinal, com 30 pontos ganhos, o Bahia terminou com a quinta melhor campanha do segundo turno, o que valeria uma classificação para a Libertadores, já que o Corinthians ficou entre os quatro melhores. Apenas cinco pontos separaram o Esquadrão dos melhores do segundo turno. Um time ruim não consegue isso. Claro que é importante fortalecer o grupo para 2013 porque o time apesar das suas qualidades pareceu sempre estar no seu limite e não teve uma campanha ainda melhor no segundo turno por perder peças fundamentais como Hélder e Souza.

Apesar do sufoco, a temporada acabou sendo muito positiva para o Esquadrão, que conquistou o título Baiano, acabando com um enorme jejum, chegou entre os oito melhores da Copa do Brasil, e fez um excelente segundo turno do Brasileiro, realizando jogos memoráveis, como a goleada contra o Vasco, em São Januário, ou a virada contra o Santos, na Vila. 

Atlético Goianiense 0x1 Bahia - Rafael Gladiador
Atlético Goianiense: Márcio, Marcos (Adriano), Gustavo, Leonardo e Diego Giaretta; Dodó, Mahatma (Watthimen), Raylan; Patric (Luciano), Diogo Campos.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Kléberson), Hélder; Zé Roberto (Rafael Gladiador), Gabriel e Jones Carioca.

sábado, 24 de novembro de 2012

Demorou, mas subiu - Vitória 1x1 Ceará

Com a campanha que fez no primeiro turno, era esperado que o Vitória garantisse o acesso sem qualquer dificuldade o mais cedo possível, mas não foi o que aconteceu. A equipe no segundo turno não lembrou em nada aquela do primeiro, virou quase inofensiva fora de casa e já não colocava tanto medo nos adversários que vinham ao Barradão. Com apenas a oitava melhor campanha do segundo turno, o Vitória fez 10 pontos a menos que o São Caetano, que ainda conseguiu terminar a competição empatado com o rubro-negro baiano, perdendo nos critérios de desempate. o Atlético Paranaense também terminou com a mesma pontuação, tirando 12 pontos de diferença para o Leão. Era para ser um acesso memorável, mas, pelo menos, o empate, em 1 a 1, com o Ceará serviu para colocar o rubro-negro na Série A de 2013.

O retorno foi sempre ensaiado nas últimas rodadas, mas foi sendo adiado para a rodada final. E, se em 2011, o São Caetano atrapalhou os planos da subida rubro-negra, dessa vez ficou de fora da festa do acesso, que teve apenas quatro convidados: Goiás, Criciúma, Atlético Paranaense e Vitória. 

E o acesso teve vários destaques. No primeiro turno, enquanto tudo dava certo, Pedro Ken, Deola, Victor Ramos e Uelliton foram alguns dos destaques. No segundo, quando o time caiu de produção, dois jogadores foram fundamentais: o goleiro Deola e o atacante Elton, que salvaram o rubro-negro em diversas ocasiões, como no triunfo contra o CRB, longe de casa, que acabou sendo decisivo. Deola pegou tudo e Elton fez o gol solitário. Os dois foram contratados durante a competição e foram fundamentais. 

Vitória 1x1 Ceará - William e Heleno
VitóriaDeola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Mansur; Michel (Rodrigo Mancha), Fernando Bob (Marcelo Nicácio), Pedro Ken e Willie; Dinei e William
CearáDionantan, Apodi, Heleno, Jaílton e Vicente (Eusébio); Éverton (Luiz Henrique), Leandro Chaves, João Marcos e Magno (Régis); Mota e Robert

domingo, 18 de novembro de 2012

Empurrado pela torcida - Bahia 1x0 Ponte Preta

A atuação do Bahia no primeiro tempo contra a Ponte Preta foi uma das piores em uma etapa neste Brasileiro. Os jogadores pareciam estar dormindo e erravam tudo. Dois dos jogadores mais apagados eram Hélder e Neto. Péssimo, já que os dois são fundamentais para o time e foram peças decisivas no melhor momento do Esquadrão na competição, no início do turno. No segundo tempo, a entrada de Zé Roberto contribuiu para a melhora, mas o apoio da torcida, com o tradicional grito "Bahêa, Bahêa, Bahêa", quando a equipe estava mal parece ter empurrado muito mais o tricolor, que passou a pressionar. Foi aí que Hélder e Neto despertaram. Bastou Hélder melhorar um pouco para o time melhorar.Ele até desperdiçou uma boa chance depois de passe de Zé Roberto. Souza também perdeu uma grande oportunidade depois de jogada de Diones, mas quando a bola voltou a cair nos pés de Hélder dentro da área, ele tocou para Neto decidir o jogo com um bonito chute. 

O triunfo por 1 a 0 foi o bastante para acrescentar mais três pontos na luta contra o rebaixamento. Com a queda do Palmeiras, do Figueirense e do Atlético Goianiense, ainda resta uma vaga. O Sport está ocupando, mas vem em uma recuperação incrível e segue três pontos atrás do Bahia. Entre os dois nordestinos está a Portuguesa, em pior momento, que tem um ponto a mais que o rubro-negro pernambucano. Um triunfo na próxima rodada, em Pituaçu, contra o Náutico, garante a permanência tricolor independente de qualquer outro resultado.Que a torcida seja novamente decisiva, mas que o time resolva empolgar antes. 

Bahia 1x0 Ponte Preta - Neto
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Fabinho, Alysson e Romário (Victor Lemos); Fahel, Diones, Hélder; Gabriel (Kleberson), Jones Carioca (Zé Roberto) e Souza.
Ponte Preta: Edson Bastos, Wendel Santos, Cléber, Ferron e João Paulo; Baraka, Renê Júnior, Cicinho e Nikão (Marcinho); Luan (Rossi) e Roger (Giancarlo).

domingo, 11 de novembro de 2012

Argentino complicou o tricolor - Cruzeiro 3x1 Bahia

Quando o argentino Montillo levou o terceiro cartão amarelo e ficou impossibilitado de encarar o Bahia, muitos torcedores tricolores devem ter comemorado. Mesmo assim, o tricolor não escapou de perder para o Cruzeiro com uma grande atuação de um argentino. O compatriota de Montillo, Martinuccio, que chegou a ser especulado como reforço do Esquadrão para o Brasileiro, jogou muito e fez dois gols, o segundo foi um golaço. Assim como o lindo gol de William Magrão, que fechou o placar em 3 a 1. 

Antes, Fahel tinha dado esperanças ao tricolor de fugir do sufoco, ao abrir o placar, mas a virada do time mineiro deixou o Bahia ainda em situação complicada e seria pior caso o Figueirense não tivesse buscado o empate contra o Sport, que vencia e reduzia a distância para o Bahia para apenas um ponto. Agora são três, restando três rodadas. O que complica um pouco mais a situação é que o rubro-negro leva vantagem no primeiro critério de desempate caso se iguale ao Esquadrão. Ponte Preta, Náutico e Atlético Goianiense são os três adversários que restam.

Cruzeiro 3x1 Bahia - Martinuccio (2), William Magrão - Fahel
Cruzeiro: Fábio, Diego Renan, Thiago Carvalho, Leandro Guerreiro e Everton; Sandro Silva, Tinga (Willian Magrão), Marcelo Oliveira e Martinuccio; Fabinho (Souza) e Anselmo Ramon (Wellington Paulista).
BahiaMarcelo Lomba, Neto, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Fahel, Fabinho (Elias), Hélder e Gabriel; Jones Carioca (Mancini) e Souza

sábado, 10 de novembro de 2012

Acabou a gordura - Guarantinguetá 1x0 Vitória

O Vitória vinha sobrevivendo nesta Série B graças à gordura acumulada durante a excelente campanha do primeiro turno, quando apenas o Criciúma seguia no mesmo ritmo. Com a alarmante queda de rendimento no segundo turno e o crescimento de Goiás, Atlético Paranaense e São Caetano, restava ao rubro-negro comemorar o bom desempenho nas primeiras 19 partidas, enquanto queimava a gordura, mas, faltando duas rodadas para o fim do campeonato, a gordura acabou. Depois da derrota, por 1 a 0, para o Guaratinguetá, o time baiano se vê apenas dois pontos à frente do quinto colocado, São Caetano. 

O Vitória novamente não jogou bem, mas, como o Guaratinguetá, que luta contra o rebaixamento, fez um gol logo no início, teve o campo inteiro para jogar, pressionando demais, principalmente no segundo tempo, devido ao recuo excessivo da equipe paulista. Virou ataque contra defesa e as impressionantes defesas do goleiro Saulo e a cera excessiva fizeram com que o rubro-negro não conseguisse chegar ao empate. Agora, para não depender de outros resultados, o rubro-negro precisa de um triunfo e um empate nos jogos restantes contra Joinville, fora, e Ceará, no Barradão.

Guaratinguetá 1x0 Vitória - Jonatas Belusso
Guaratinguetá: Saulo, Leandro, Baggio, Igor e Renato Peixe; Bruno Formigoni, Júlio César, Danilo Gomes (Marlon) e Marcinho (Pimenta); Jonatas Belusso (Rocha) e Alemão.
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Uelliton (Fernando Bob), Michel, Tartá (Artur Maia); Marquinhos, William (Dinei) e Elton.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Depois dos sustos, o acesso mais perto - Vitória 5x3 América Mineiro

O Vitória assustou a torcida ao perder um pênalti, ao ceder o empate, depois de estar vencendo por 1 a 0, e ao permitir a reação do América, depois de estar goleando por 4 a 1 e diminuir para 4 a 3. Mas o segundo gol de Nino Paraíba na partida, o oitavo do jogo, fechou o placar em 5 a 3, e deixou o rubro-negro, mais uma vez, próximo do acesso e até do título, já que quase todos os resultados da rodada ajudaram. 

Faltam três rodadas e a diferença para o quinto colocado, São Caetano, é de cinco pontos.Além de Nino Paraíba, Willie também balançou as redes duas vezes, enquanto o centroavante William fez um gol. Pelo lado do América Mineiro, Fábio Júnior fez dois e Rodriguinho, um. Na estreia do técnico Paulo César Gusmão, o rubro-negro parece ter conseguido acalmar a torcida.

Vitória 5x3 América Mineiro - Nino Paraíba (2), Willie (2), William - Fábio Júnior (2) e Rodriguinho
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Rodrigo Mancha e Gilson; Uelliton (Fernando Bob), Michel, Willie (Arthur Maia), Tartá; William (Marquinhos) e Elton.
América: Neneca, Patrick (Lula), Dirceu, Gabriel Santos e Bryan; Dudu, Marquinhos Paraná, Rodriguinho e Gilberto (Júnior Timbó); Ewerthon (Rodrigo Pimpão) e Fábio Júnior.

domingo, 4 de novembro de 2012

Um pouco de alívio - Portuguesa 0x1 Bahia

O triunfo do Sport jogou toda a pressão para cima do Bahia, que jogaria mais tarde contra a Portuguesa. A diferença para a zona de rebaixamento tinha diminuído para apenas um ponto, mas o gol de Souza, após chute forte de Diones, que fez com que Dida proporcionasse o rebote, deixou o tricolor novamente quatro pontos à frente dos pernambucanos e ainda fez com que o tricolor alcançasse a Lusa. Perde apenas nos critérios de desempate. 

Portuguesa 0x1 Bahia - Souza
Portuguesa: Dida, Luis Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Marcelo Cordeiro (Rodriguinho); Ferdinando (Heverton), Léo Silva (Willian Xavier), Boquita e Moisés; Ananias e Bruno Mineiro.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro (Fabinho); Fahel, Diones e Hélder; Jones Carioca (Elias), Gabriel (Victor Lemos) e Souza.

sábado, 3 de novembro de 2012

Juntando os cacos - Bragantino 3x0 Vitória

O Vitória parecia estar tentando juntar os cacos depois do embate com alguns dos seus torcedores no aeroporto em Salvador, mas o Bragantino não deu nem tempo para isso e saiu logo na frente do placar, aproveitando falha terrível do zagueiro Gabriel Paulista, que cometeu pênalti para tentar consertar o erro e acabou piorando, pois deixou o time ainda com um a menos. Diego Macedo cobrou o pênalti e abriu o placar.

Na segunda etapa, ao invés de conseguir uma reação, o rubro-negro continuou entregue e ainda sofreu mais dois gols provenientes de cruzamentos. No primeiro, Uelliton tentou cortar para trás e fez contra. No segundo, ninguém cortou e a bola entrou direto. Se o clima com a torcida já estava ruim, a tendência é piorar e o rubro-negro precisa continuar a tentar juntar os cacos.

Bragantino 3x0 Vitória - Diego Macedo, Uelliton (contra) e Bruno Iotti
Bragantino: Gilvan; Diego Macedo, André Astorga, André Vinicius e Bruno Iotti; Kadu, Carlinhos e Glauber; Tiago Luis (Preto), Caion (Diego Barbosa) e Malaquias (Léo Jaime). 
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson (Mansur); Uellinton, Michel, Rodrigo Mancha e Eduardo Ramos (Willie); Tartá (Marquinhos) e Elton.

sábado, 27 de outubro de 2012

Pelo menos voltou a jogar bem - Bahia 1x1 Grêmio

O sufoco ainda não acabou, e pelo visto ainda vai demorar para acabar, o triunfo também não voltou a acontecer, e agora já são seis jogos sem vencer, mas, pelo menos, depois de três partidas em que o time lembrou as atuações do início do Brasileiro, ainda sob o comando de Falcão, contra Coritiba, Palmeiras e Corinthians, o Bahia voltou a jogar bem e deu a impressão de ter ficado faltando pouco para vencer o Grêmio, terminando com um empate em 1 a 1.

E esse pouco que faltou talvez possa ser substituído por "ritmo de jogo de Souza". O atacante, que voltou depois de lesão, ajudou a melhorar a atuação da equipe com a sua presença na área, mas pecou nas finalizações, demonstrando clara falta de ritmo. O gol tricolor saiu dos pés de Gabriel, depois de chute cruzado de Jones. Mas nem deu muito tempo para a torcida comemorar, pois Kléber Gladiador empatou logo em seguida. 

Se faltou pouco para o Bahia sair de campo com os três pontos, também faltou muito pouco para sair sem nenhum. Lomba e Lucas Fonseca tiveram participação decisiva ao evitarem boas chances dos gaúchos, mas o grande nome do jogo foi Fabinho. O volante jogou muito e a costumeira garra parecia que estava ampliada. O meia Jefferson, que entrou na segunda etapa, também foi muito bem.  

Bahia 1x1 Grêmio - Gabriel e Kléber Gladiador
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais (Lucas Fonseca), Titi e Jussandro; Fabinho, Diones, Hélder; Jones (Elias), Gabriel (Jefferson) e Souza.
Grêmio: Marcelo Grohe, Pará, Werley, Naldo e Anderson Pico; Fernando, Souza, Elano (Léo Gago) e Marquinhos (Marco Antônio); Kléber Gladiador e Marcelo Moreno (Leandro).

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

De novo - Vitória 0x1 São Caetano

A situação de agora não é tão dramática, afinal o Vitória ainda tem uma certa folga que permite manter a equipe muito próxima da Série A do próximo ano, mas foi impossível não lembrar da derrota por 2 a 1 para o São Caetano na penúltima rodada de 2011, também no Barradão, que praticamente acabou com as chances de acesso rubro-negras depois que o Leão voltou a perder para o Azulão, dessa vez por 1 a 0, no jogo que era encarado pela sua torcida como o da subida. 

O gol que decretou a derrota foi marcado pelo meia Pedro Carmona, ex-Palmeiras, no finalzinho do primeiro tempo. E o Vitória, que foi vaiado, não teve forças para buscar uma reação. A situação no campeonato, entretanto, permanece favorável ao rubro-negro, e a torcida espera que a festa da subida tenha sido apenas adiada, mas não cancelada.

Vitória 0x1 São Caetano - Pedro Carmona
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Gabriel Paulista, Josué e Mansur; Michel, Uelliton, Pedro Ken (Eduardo Ramos) (Willie) e Tartá; Marquinhos (William) e Elton.
São Caetano: Luís, Samuel Xavier, Eli Sabiá, Gabriel e Diego Côrrea; Augusto Recife, Moradei, Éder (Bustamante) e Pedro Carmona (Marcone); Danielzinho (Geovane) e Somália.




terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Série A é logo ali - CRB 0x1 Vitória

Na estreia de Ricardo Silva no comando técnico, substituindo Carpegiani, o Vitória não conseguiu voltar a jogar bem, mas alcançou algo ainda mais precioso neste momento da competição: os três pontos. O triunfo por 1 a 0, contra o CRB, com gol de Elton deixa o rubro-negro, mais uma vez, na vice-liderança, e cada vez mais próximo da Série A.

A rodada foi excelente para o rubro-negro, pois Atlético Paranaense e São Caetano empataram, com Guarani e Ipatinga, respectivamente, enquanto o Criciúma perdeu a liderança ao ser derrotado em casa pelo Barueri. Do pelotão de frente apenas o Goiás, que está voando, venceu, goleando o Asa, por 4 a 0. Com o resultado, o time goiano assumiu a liderança, logo à frente do Leão.

CRB 0x1 Vitória - Elton
CRB: Anderson, Angelo, Filipe (Ítalo), Rogélio e Gleidson; Ednei, Marcinho Guerreiro, Geovani (Ronaldo) e Jadílson; Ricardinho (Jeorge) e Aloísio Chulapa.
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Josué, Gabriel Paulista e Mansur; Uellinton, Michel, Pedro Ken e Tartá (Willie); Marquinhos e Elton (Dinei).

sábado, 20 de outubro de 2012

Sufoco - Corinthians 1x1 Bahia

O Bahia ainda não conseguiu recuperar o bom futebol do início do trabalho de Jorginho. A equipe continuou sem encantar mas trouxe um ponto do Pacaembu após o empate com o Corinthians, por 1 a 1. O time reserva do alvinegro saiu na frente com um gol de pênalti cobrado por Douglas, mas Fahel, de cabeça garantiu a igualdade, que não foi boa para o Bahia, que se aproximou da zona de rebaixamento. 

Corinthians 1x1 Bahia - Douglas - Fahel
Corinthians: Cássio, Edenílson, Anderson Polga, Wallace (Felipe) e Denner (Welder); Guilherme Andrade, Guilherme e Douglas (Jorge Henrique); Martínez, Romarinho e Paolo Guerrero.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Fabinho, Diones (Victor Lemos) e Kleberson (Zé Roberto); Gabriel e Elias (Rafael).

Mais um vacilo - Vitória 0x2 Atlético Paranaense

A queda de rendimento do Vitória é cada vez mais impressionante nesta Série B. E o rubro-negro baiano encontrou pela frente uma das equipes que mais subiu de produção durante a competição, o rubro-negro paranaense: Atlético. O resultado foi um 2 a 0 incontestável para o Atlético, com gols de dois jogadores revelados no futebol baiano, Elias, que já se tornou carrasco do Leão e começou no Bahia, e Marcão, no Ipitanga.

Vitória 0x2 Atlético Paranaense - Elias e Marcão

Vitória: Deola, Nino Paraíba, Josué, Gabriel Paulista e Gilson; Uelliton (Tartá), Michel (Eduardo Ramos), Pedro Ken e Willie (William); Marquinhos e Elton. 
Atlético/PR: Weverton, Maranhão, Manoel, Cleberson e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Henrique e Elias (Derley); Marcelo (Wellington Saci) e Marcão (Martín Liguera).

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Irreconhecível - Bahia 0x1 Palmeiras

O Bahia foi irreconhecível e perdeu uma confronto direto contra um rival na luta contra o rebaixamento. Se vencesse, o tricolor abriria 12 pontos de vantagem para o Palmeiras, com a derrota, viu a distância diminuir para seis pontos. O atacante Betinho mostrou que tem estrela e fez o gol ainda no primeiro tempo, aproveitando excelente cruzamento do argentino Barcos, o grande destaque da partida.

Pelo lado do Bahia, pouca gente se salvou. As chances criadas foram em menor número do que nos melhores momentos de Jorginho no comando da equipe e, ainda assim, foram desperdiçadas. É preciso voltar aos trilhos o mais rápido possível para permanecer na Série A.

Bahia 0x1 Palmeiras - Betinho
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Rafael), Kléberson (Cláudio Pitbull) e Zé Roberto (Lulinha); Jones e Rafael Gladiador
Palmeiras: Bruno, Artur, Maurício Ramos, Henrique e Leandro Silva; João Denoni, Marcos Assunção e Patrick Vieira (Márcio Araújo); Luan, Betinho (Tiago Real) e Barcos (Obina).

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sem convencer - Vitória 2x0 Asa

O Vitória segue sem convencer, mas conseguiu mais três pontos importantes nesta Série B, ao vencer o Asa, por 2 a 0. O jogo tinha tudo para ser fácil para o rubro-negro, mas o time ansioso não conseguia abrir o placar até que a arbitragem ignorou o decisivo toque de mão de Elton no lance do gol que abriu o placar. O Asa até tentou chegar ao empate, mas a equipe não tinha suficiente para isso e ainda sofreu o segundo gol já no final.

Vitória 2x0 Asa - Elton e Willie
Vitória: Deola, Nino Paraíba, Victor Ramos, Josué e Gilson; Uelliton, Michel (Willie), Pedro Ken, Marquinhos (Arthur Maia); William (Rodrigo Mancha) e Elton.
Asa: Gilson, Audálio (Valdívia), Edson Veneno e Fabiano; Osmar (Davi Ceará), Cal, Lucas, Didira e Chiquinho; Alexsandro (Rogério Maranhão) e Lúcio Maranhão. 

domingo, 14 de outubro de 2012

Danos minimizados - Coritiba 2x1 Bahia

O Sport passou grande parte do jogo, no Independência, na frente do marcador contra o Atlético Mineiro. Se tivesse conseguido o triunfo, diminuiria a diferença do Bahia para a zona de rebaixamento para cinco pontos. A virada do Galo, com dois gols de Leonardo, ajudou a minimizar os danos da rodada pela derrota, por 2 a 1, para o Coritiba. Como o Palmeiras e o Figueirense também perderam, o tricolor se manteve a oito pontos de distância, restando oito rodadas.

Em campo, muito desfalcado, o Bahia não conseguiu se encontrar,embora tenha perdido com um placar apertado graças, principalmente, a Marcelo Lomba, que fez defesas incríveis. Com duas derrotas consecutivas e apenas um ponto ganho em nove disputados, o tricolor precisa acordar logo e retomar a ótima sequência que transformou a equipe no grande destaque do segundo turno da competição.


Coritiba 2x1 Bahia - Luccas Claro, Deivid - Alysson
Coritiba: Vanderlei, Victor Ferraz, Luccas Claro, Escudero e Dênis Neves; Junior Urso, Gil e Lincoln (Chico); Rafinha, Everton Ribeiro (Thiago Primão) e Deivid (Marcel).
Bahia: Marcelo Lomba, Neto,  Alysson (Fabinho) Lucas Fonseca e  Jussandro; Fahel, Diones, Kleberson e Zé Roberto (Lulinha); Jones (Romário) e Rafael Gladiador.

sábado, 13 de outubro de 2012

Passeio - Paraná 3x1 Vitória

Até então líder da Série B, o Vitória deu a impressão de ter ido a Curitiba apenas passear. O resultado foi que o Paraná é que deu um passeio no rubro-negro, vencendo por 3 a 1, sem dar qualquer chance de reação para o rubro-negro. Para completar, dos cinco concorrentes a vagas na primeira divisão, apenas São Caetano e Joinville, que se enfrentaram, não venceram. 

Com uma goleada sobre o Boa Esporte, fora de casa, o Criciúma jogou o Leão para a vice-liderança, enquanto o Goiás venceu o América Mineiro, de virada, no final da partida, encostando no rubro-negro. Para completar, o Atlético Paranaense, quinto colocado, venceu e diminuiu a diferença do Vitória para o quinto colocado para oito pontos.

Com a oitava colocação no segundo turno, o rubro-negro, por causa do saldo de gols, tem campanha inferior até mesmo ao seu próximo adversário, Asa de Arapiraca, que marcou os mesmos 16 pontos neste segundo turno. Os quatro principais concorrentes ao acesso (Goiás, Atlético Paranaense, Criciúma e São Caetano) formam o G-4 do segundo turno. O Joinville, sexto colocado no geral, tem apenas a nona campanha do segundo turno, com 13 pontos.

O Vitória praticamente ainda não conseguiu atuar bem no segundo turno da Série B, mas seguiu se beneficiando do respeito adquirido pela espantosa campanha do primeiro turno. Com isso, muitos adversários já entraram em campo sem ameaçar tanto o rubro-negro, buscando claramente um empate. O Paraná não teve o mesmo respeito e jogou para cima o tempo todo, mostrando claro domínio.

O time paranaense, que já tinha sido superior ao rubro-negro no confronto do primeiro turno, mesmo perdendo, não teve dificuldades para vencer, por 3 a 1, com dois gols de Arthur e um de Wendel. Elton, no final, ainda diminuiu.

Paraná 3x1 Vitória- Arthur (2), Wendel - Elton
Paraná: Thiago Rodrigues, Angelo (Douglas Packer), Anderson, Alex Alves e Wendell Borges; Vandinho (Lucas), Ricardo Conceição, Lúcio Flávio e Fernandinho; Luisinho e Arthur (Wendel)
Vitória: Deola, Carlinhos, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson (Mansur); Uelliton, Michel (Marcelo Nicácio), Fernando Bob (Tartá) e Pedro Ken; Willie e Elton 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Detalhes - Bahia 0x2 Fluminense

Todo jogo de futebol é decidido nos detalhes, principalmente quando se enfrenta uma grande equipe. E foi isso que aconteceu no duelo entre as duas melhores equipes do segundo turno da Série A: o Fluminense, líder da competição, e o Bahia, que ainda tenta se ver livre dos riscos de rebaixamento. E o Bahia jogou de igual para igual, comprovando a evolução da equipe. Basta comparar o comportamento do time na derrota por 2 a 0, de Pituaçu, sob o comando de Jorginho, e na derrota, por 3 a 0, do primeiro turno, no Engenhão, na despedida de Falcão. 

O problema é que o resultado quase foi igualado, embora, dessa vez, o tricolor baiano tenha sido superior na maior parte da partida. Os detalhes agiram em favor do Fluminense. Primeiro, o Bahia desperdiçou chances claras de abrir o placar, com Jussandro e Gabriel. Depois, veio a lesão que tirou do jogo Hélder, o melhor tricolor no segundo turno. E aí, a arbitragem prejudicou o Esquadrão pela primeira vez. Na verdade, o erro aconteceu na partida anterior, contra o Flamengo, quando Kleberson sofreu pênalti e o árbitro ignorou e ainda deu cartão amarelo, por simulação, para o jogador, que ficou suspenso. Se estivesse apto, sua entrada poderia manter a forma de jogar da equipe. Como não estava, o jeito foi colocar Fabinho, mais marcador, mudando completamente o estilo de jogo. 

No restante do primeiro tempo, o time caiu de produção, mas já voltou novamente melhor depois do intervalo, com a entrada de Lulinha no lugar de Elias. No entanto, o Bahia continuou desperdiçando as chances criadas. E quando conseguiu balançar as redes, com Lulinha, a arbitragem voltou a prejudicar o tricolor baiano, alegando impedimento inexistente.

Depois, o lateral Bruno fez um lindo gol, passando por Jussandro, Titi e chutando por baixo das pernas de Lomba. O Bahia ainda tentou reagir, mas o goleiro Diego Cavalieri e as traves ajudaram o Flu, que ainda ampliou com mais um bonito gol. Dessa vez, de Rafael Sóbis, em um chute seco de esquerda. Ao Bahia, resta não se abalar com o resultado adverso e buscar a recuperação 

Bahia 0x2 Fluminense - Bruno e Rafael Sóbis
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder (Fabinho); Zé Roberto (Claudio Pitbull), Gabriel e Elias (Lulinha). 
Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco (Wagner); Wellington Nem (Marcos Júnior), Rafael Sobis (Samuel) e Fred.

Mais uma edição da revista oficial do Bahia foi lançada

Nesta quarta-feira (10/10), foi lançada mais uma edição de "A Voz do Campeão", Revista Oficial do Esporte Clube Bahia, e continuo sendo o editor, assim como na edição comemorativa de aniversário do Tricolor, que foi publicada em janeiro deste ano.   

Como responsável pela edição dos textos, posso recomendar para você, torcedor tricolor, a leitura deste importantíssimo veículo de comunicação. Logo de cara, aconselho que você adquira o seu exemplar para saber mais detalhes sobre a Cidade Tricolor, sobre o treinador da equipe, Jorginho, e o atacante Souza. O perfil do centroavante e a entrevista emocionante e exclusiva com Jorginho são muito interessantes.

sábado, 6 de outubro de 2012

Eficiente - Vitória 1x0 ABC

O Vitória voltou a não encantar, mas seguiu com sua principal marca nesta Série B: a eficiência. O triunfo, por 1 a 0, com um gol de Elton, garante mais três pontos preciosos na caminhada rumo ao acesso. Também serviu para recuperar a liderança, pois havia sido superado pelo Criciúma no dia anterior.

Elton, que chegou durante a competição, conseguiu marcar o seu sétimo gol na Série B. Foi o único que conseguiu romper a retranca do ABC, graças a uma arrancada de Marquinhos pela direita e um passe certeiro, que deixou o centroavante na boa para finalizar.

Vitória 1x0 ABC - Elton
Vitória: Deola, Léo (Rodrigo Mancha), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gílson; Uelliton, Michel, Pedro Ken e Tartá (Marquinhos); Dinei (Arthur Maia) e Elton.
ABC: Andrey, Pedro Silva, Gladstone, Flávio Boaventura e Renatinho Potiguar (Airton Oliveira); Guto, Serginho, Cascata e Walter Minhoca (Raul); Rodrigo Silva (Éderson) e Diego Clementino.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Jogaço sem gols - Flamengo 0x0 Bahia

Marcelo Lomba, Felipe, a trave e as ausências de Souza e Vagner Love foram os grandes responsáveis por transformar um jogaço que poderia ter tido vários gols em um 0 a 0, emocionante e disputado o tempo inteiro. Bahia e Flamengo jogaram muito bem. O que deixou a impressão de que mereciam o triunfo, mas como o adversário também jogou muito, o empate pareceu mais justo. 

Pode parecer contraditório, mas o tricolor jogou melhor nessa partida do que na sua maior goleada na competição, por 4 a 0, também no Rio de Janeiro, contra o Vasco. No entanto, enquanto em São Januário, o Bahia conseguiu derrubar o Vasco com um gol no final do primeiro tempo e seguir batendo para nocautear, contra o Flamengo, as chances criadas foram desperdiçadas. Gabriel perdeu duas, uma delas incrível. 

Flamengo 0x0 Bahia
Flamengo: Felipe, Wellington Silva, Frauches, Marcos Gonzales e Magal; Ibson, Renato, Leonardo Moura e Cléber Santana (Wellington Bruno); Hernane (Adryan) e Liedson (Nixon).
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder; Zé Roberto (Kleberson), Gabriel (Lulinha) e Elias (Cláudio Pitbull).

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O maior craque que vi...ainda vejo...e quero ver sempre

Euperko
Outubro é considerado por muitos o mês dos craques. Afinal, nasceram nesse mês nomes como Pelé (23/10), Garrincha (18/10), Maradona (31/10), Falcão (16/10), Careca (5/10), além do baiano Dida, um dos maiores goleiros que vi jogar (7/10). Mas foi no dia 3, mesmo do sueco Zlatan Ibrahimovic, que nasceu o maior craque que vi, ainda vejo, e quero ver sempre: Everaldo Silva. 

O sobrenome não é mera coincidência. Recebi dele, junto com o amor pelo futebol. O que eu não consegui manter foi a tradição de craques na família, iniciada por ele. Sorte que meus dois irmãos mais novos - Lucas e Renato - conseguiram. Zagueiro apenas esforçado, sempre me diverti mais vendo ele jogar do que em atuar. Parece outro esporte. Quando recebia um lançamento, por exemplo, eu só conseguia pensar no que fazer, quase sempre, depois que a bola chegava. Com ele é diferente. Enquanto a bola viaja, ele já sabe o que fazer. 

Mesmo antes de frequentar as arquibancadas da Fonte Nova, acompanhando o meu clube do coração - puxei a ele nisso - eu já ia para as arquibancadas do campo, da quadra ou do ginásio do clube do Campomar, ou dos clubes em que os times do trabalho dele jogavam. O futebol me encantou desde já. Bastava chegar nos locais de jogo que sempre tinha alguém para me dizer: "que pena você não ter visto esse cara jogar mais novo. Ele jogava ainda mais". E o orgulho só aumentava.
Clube dos Engenheiros de Mataripe

Quando ouvia isso, quase sempre ficava tentando imaginar se seria possível que ele jogasse ainda mais do que o que eu já via. Mas os relatos daqueles que viam ele jogando em Mataripe, município onde passou a infância e adolescência, são impressionantes. As pessoas de fora apostavam quantos gols ele faria em determinado jogo. Ou se o goleiro do jogo conseguiria sair sem sofrer nenhum gol dele. 

Um dia paro para lembrar mais times que ele jogou. De cabeça, sei que disputava Campeonato Baiano de futsal pelo Clube dos Engenheiros de Mataripe. Defendia o Juventus, em Mataripe, marcou época jogando no Euperko, os campeonatos internos do Campomar, e participava dos campeonatos do Asbac pela equipe do Gea, tendo sido campeão e artilheiro.

Desde muito novo, Everaldo já se destacava tanto no futebol de campo quanto no futebol de salão (futsal). Até hoje o seu chute de canhota mete medo em qualquer goleiro. Cobranças de falta, chutes cruzados, mas tem outra característica que sempre admirei no seu futebol. A visão de jogo e a capacidade de deixar os companheiros de cara para o gol. Ricardinho, nos áureos tempos do Corinthians, me faziam lembrar nesses aspectos.  

Com o passar do tempo, a torcida organizada nos jogos aumentou, com a chegada de meus dois irmãos. Para nós, sempre é um prazer vê-lo jogar. Uma coxinha, um guaraná Antárctica e excelente futebol. Quer melhor? Assim eram as manhãs de domingo na minha infância.

"Everaldo era muito bom. De todas as pessoas que já vi jogando bola, que não eram profissionais, ele é o que mais jogou bola. E é melhor do que a maioria dos profissionais. Você se lembra de Leandro, meio-campo do Bahia, em 1986? Jogava muita bola, né? Pois Everaldo jogava muito mais. Quando eu era bem mais novo, ele ia jogar em Madre de Deus, eu ia segurando as chuteiras dele pra comer pastel com guaraná. De vez em quando, no estádio, a gente encontra alguma pessoa que viu ele jogando bola mais novo e a pessoa sempre fala que ele tinha que ter sido profissional. E essa não é uma declaração de irmão, não. É uma declaração de quem sempre gostou muito de ver ele jogando", relembra Édson, irmão dele. 

O Botafogo, que retorna à primeira divisão do Baiano em 2013, e o Ypiranga tentaram contar com o seu talento no futebol profissional. Um mineiro, chamado Paulo Silva, também viu ele jogando em Mataripe, e queria levar ele para o Cruzeiro de toda forma, mas os tempos eram outros e ser jogador profissional não era algo que os pais sonhassem para os filhos. Por isso, seguiu nos estudos e no trabalho, além de desfilar seu talento nos gramados do futebol amador.

Já falei tanto dentro das quatro linhas, mas e como pessoa? Posso garantir que é mais craque ainda. Parabéns, pai.

domingo, 30 de setembro de 2012

Nos trilhos - Bahia 2x0 Botafogo

O treinador Jorginho avisava, enquanto o Bahia seguia na série invicta de sete jogos, que era preciso observar a reação da equipe após perder essa invencibilidade. E ele deve ter ficado muito satisfeito já que, uma semana depois de perder para o Inter, em Porto Alegre, por 3 a 1, o tricolor superou o desfalque de seu artilheiro, e conseguiu derrotar o Botafogo, por 2 a 0.

A postura do tricolor continuou a mesma dos jogos sob o comando de Jorginho. Muita marcação, desde o campo adversário, muita disposição, roubadas de bola e ataques, ou contra-ataques rápidos. Mas o gol saiu de uma jogada aérea. Depois de cruzamento em cobrança de escanteio de Neto, um dos melhores em campo, mais uma vez, Fahel acertou uma linda cabeçada.

O Bahia continuou marcando forte, anulando Seedorf. E o holandês tentava "apitar o jogo". Mas não deu. O melhor jogador do Botafogo foi Andrezinho, que conseguiu levar perigo em alguns lances, mas pecou nas finalizações. Do lado do Bahia, Danny Morais e Titi foram muito bem e Jussandro voltou a jogar uma partida inteira bem, depois de um tempo contra o Figueirese e o jogo inteiro contra o Inter péssimos. Mas era na excelente atuação de Fahel, Diones e, principalmente, Hélder, que o tricolor se sustentava no jogo.

Mais à frente, Elias voltou a jogar mal, enquanto Zé Roberto e Gabriel, principalmente o segundo, que eram dúvida, foram muito apagados. A equipe melhorou com as presenças de Kleberson e Lulinha nos lugares da dupla. E Kleberson foi decisivo, dando um excelente passe que deixou Hélder em ótimas condições para tirar o goleiro Jefferson, da Seleção Brasileira, e tocar, de direita, para as redes, fechando o placar. Com o resultado, o tricolor manteve a melhor campanha do segundo turno, está entre os 12 melhores, abriu sete pontos para a zona de rebaixamento, e, em apenas oito rodadas, já igualou a pontuação do primeiro turno.

Bahia 2x0 Botafogo - Fahel e Hélder
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Fabinho), Diones e Hélder; Zé Roberto (Lulinha) e Gabriel (Kleberson); Elias.
Botafogo: Jefferson, Lucas, Dória, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Gabriel, Jadson (Vitor Júnior), Seedorf (Bruno Mendes) e Andrezinho; Lodeiro (Rafael Marques) e Elkeson.

sábado, 29 de setembro de 2012

Tropeço normal - Avaí 2x0 Vitória

O Vitória já não vinha jogando bem no segundo turno, mas estava conseguindo manter a invencibilidade, e se mantendo com uma boa vantagem para os concorrentes, mas o Avaí conseguiu aproveitar a péssima atuação do rubro-negro e venceu, por 2 a 0. 

O rubro-negro ainda perdeu um pênalti, depois que já estava perdendo por 2 a 0, e que o Avaí também tinha desperdiçado uma cobrança com Pirão. Elton bateu para defesa de Moretto. Faltava pouco tempo e a perda acabou com as esperanças de uma reação rubro-negra. O Leão continua líder, mas o Criciúma diminuiu a diferença para dois pontos.

Avaí 2x0 Vitória - Ricardo Jesus e Julinho
Avaí: Marcelo Moretto, Arlan, Cássio, Rafael e Julinho (Nenê Bonilha); Bruno Silva, Mika (Rodrigo Thiensen), Pirão e Camilo; Diogo Costa e Ricardo Jesus (Evando).
Vitória: Deola, Carlinhos (Rodrigo Costa), Gabriel Paulista, Victor Ramos e Gilson; Rodrigo Mancha (Marquinhos), Michel, Pedro Ken e Tartá (Arthur Maia); Dinei e Elton.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Inter é o primeiro oponente a levar a melhor sobre o Bahia na soma dos placares dos dois turnos

O Internacional se tornou o primeiro oponente a levar a melhor sobre o Bahia na soma dos placares dos dois turnos desta Série A, já que conseguiu um empate em Pituaçu e venceu, por 3 a 1, na volta no Beira-Rio. O Bahia se classificaria, no regulamento da Copa do Brasil, contra cinco dos outros seis adversários, apenas contra o São Paulo, com um triunfo de 1 a 0 para cada lado, a decisão iria para os pênaltis.

O Bahia teria eliminado o Santos, com um empate em Pituaçu e um triunfo na Vila Belmiro. Também teria passado pelo Atlético Mineiro, pelo critério dos gols marcados fora de casa, após dois empates. O Esquadrão também teria passado pelo Vasco, pelo saldo de gols, por ter goleado, em São januário, após derrota em Pituaçu. Contra o Sport e o Figueirense, o tricolor teria passado com um triunfo em Salvador e um empate fora de casa.

Confrontos:
Bahia 0x0 Santos
Santos 1x3 Bahia
São Paulo 1x0 Bahia
Bahia 1x0 São Paulo
Atlético Mineiro 1x1 Bahia
Bahia 0x0 Atlético Mineiro
Bahia 1x2 Vasco
Vasco 0x4 Bahia
Bahia 2x1 Sport
Sport 1x1 Bahia
Figueirense 1x1 Bahia
Bahia 2x1 Figueirense
Bahia 1x1 Internacional
Internacional 3x1 Bahia

domingo, 23 de setembro de 2012

Apagão - Internacional 3x1 Bahia


O técnico Jorginho avisou que o Bahia não iria conseguir manter a série invicta, que já era a maior na elite desde 1994, por muito tempo e que seria preciso saber qual seria a reação do grupo depois de uma derrota. E chegou o momento de observar qual será o comportamento da equipe para seguir no ótimo ritmo do segundo turno, do qual ainda é líder. A derrota, por 3 a 1, para o Internacional não tem nada de anormal, mas as chances claras desperdiçadas e as falhas que originaram os gols do colorado deixam a impressão de que o tricolor poderia ter alcançado um melhor resultado, embora não tenha atuado como nas partidas mais recentes.

No primeiro tempo, apesar da presença de grandes jogadores do lado do Inter, a impressão era de que era uma das partidas mais tranquilas para o tricolor na série recente. Parecia fácil trocar passes e dar lançamentos que causassem perigo para o Colorado. Apesar disso, individualmente, parecia que o time estava abaixo do que vinha jogando. Apenas Hélder e Madson se destacavam e Elias e Souza desperdiçaram chances claras, que fizeram muita falta.

Jussandro, que já tinha feito um péssimo primeiro tempo contra o Figueirense, mas se recuperou depois do intervalo, dessa vez jogou mal durante toda a partida. E foi de um vacilo seu que surgiu o primeiro gol do Inter. Ele tentou cortar uma bola que parecia inofensiva e recolocou em jogo, o garoto Fred, melhor em campo, aproveitou e mandou uma bomba, de primeira, para abrir o placar, aos 12 minutos.

Apesar de sair atrás no marcador, o Bahia parecia que tinha condições de buscar, pelo menos, um empate, mas, aos 37 minutos, Fahel errou um passe, deu contra-ataque para os gaúchos, Jussandro não cosneguiu evitar cruzamento de D´Alessandro e Madson falhou, deixando Forlán cabecear, com liberdade. A partir daí, o lateral, que vinha bem, também caiu de produção.

No segundo tempo, Leandro Damião ainda fez um gol chutando de longe. Kleberson fez um bonito gol já no final da partida, mas não deu tempo de reagir. Neto, Jones e Zé Roberto fizeram falta e as atuações apagadas de jogadores fundamentais como Souza, formaram o cenário perfeito para o apagão que se viu no Beira-Rio. O time continua sendo bom e é preciso voltar aos trilhos no próximo jogo contra o Botafogo.

Internacional 3x1 Bahia - Fred, Forlán, Leandro Damião - Kleberson
Internacional: Muriel, Nei (Elton), Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Ygor (Lucas Lima), Guiñazu, Fred e D’Alessandro; Forlán (Cassiano) e Leandro Damião.
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Kleberson), Hélder e Gabriel (Cláudio Pitbull); Elias (Lulinha) e Souza.

sábado, 22 de setembro de 2012

Mais um passo para o título - Vitória 3x1 Goiás

A torcida do Vitória compareceu em peso ao Barradão e viu o rubro-negro dar mais um passo muito importante para o título da Série B, com o triunfo, por 3 a 1, sobre um adversário direto, o Goiás, que vinha arrasador no segundo turno, desde que o rubro-negro aliviou o pé do acelerador. A vantagem é de cinco pontos para o segundo colocado, Criciúma, e de 11 para o quinto, Atlético Paranaense, restando 36 pontos em jogo.

No primeiro turno, o rubro-negro começou arrasador contra o Goiás, em Goiânia, mas depois levou a inacreditável virada por 4 a 3. Dessa vez, Elton tratou de repetir a primeira parte da história com um gol logo no primeiro minuto de jogo. Aos 15, o ex-rubro-negro Renan Oliveira empatou para o Goiás e fez parecer que o Leão poderia levar mais uma virada. Depois do intervalo, entretanto, o próprio Elton fez o segundo e Tartá fechou com um golaço.

Vitória 3x1 Goiás - Elton (2) e Tartá - Renan Oliveira
Vitória: Deola (carlinhos (Rodrigo Costa), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilso; Michel, Fernando Bob (Dinei), Pedro Ken e Willie (Marquinhos); Tartá e Elton.
Goiás: Harlei, Vitor, Ernando, Valmir Lucas e Egídio (Caio); Amaral, Thiago Mendes, Ramon (Dudu Cearense) e Renan Oliveira (Iarley); Ricardo Goulart e Walter.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Maior sequência invicta do Bahia na Série A desde 1994


Com o triunfo de virada sobre o Figueirense, por 2 a 1, o Bahia chegou ao sétimo jogo consecutivo sem derrotas neste Brasileiro, com quatro triunfos e três empates. Com isso, o Bahia superou as suas maiores sequências invictas do século na Série A, que tinham acontecido em 2001. Esta já é a maior sequência invicta desde a excelente campanha de 1994, quando o Bahia chegou às quartas-de-finais, e também passou sete jogos sem perder.

Depois disso, nunca mais o tricolor ficou tanto tempo sem derrotas na Série A. Em 2011, no retorno à elite, por exemplo, a maior sequência invicta do tricolor foi alcançada entre a 27 e a 30 rodada, com quatro jogos sem perder. (Bahia 3x2 Avaí; Botafogo 2x2 Bahia; Bahia 0x0 Cruzeiro; Coritiba 0x0 Bahia).

Sequência atual
Bahia 1x1 Atlético Goianiense
Santos 1x3 Bahia
bahia 1x0 São Paulo
Bahia 1x1 Atlético Mineiro
Vasco 0x4 Bahia
Sport 1x1 Bahia
Bahia 2x1 Figueirense

Sequência de 1994
Guarani 1x1 Bahia
Bahia 1x0 Remo
Vasco 2x3 Bahia
Bahia 1x1 Paraná
Botafogo 1x1 Bahia
São Paulo 1x1 Bahia
Bahia 1x1 Palmeiras

Com Neymar em campo, Santos só perdeu para o Bahia nesta Série A

O Santos faz uma campanha ruim nesta Série A, mas vem de dois triunfos consecutivos, contra Coritiba, por 2 a 1, e Flamengo, por 2 a 0, depois de passar quatro jogos sem vencer, com um empate e três derrotas. A melhora coincidiu com mais uma volta de Neymar e a ausência do camisa 11 em várias partidas explica a má campanha da equipe alvinegra. Com ele em campo, o Peixe só perdeu para o Bahia, por 3 a 1. 

A campanha do Santos com Neymar em campo (seis triunfos, dois empates e uma derrota), seria para brigar por título. Esses números comprovam que o Santos é muito dependente da estrela maior da companhia e valoriza, ainda mais, o feito do Bahia, que venceu o alvinegro, em plena Vila Belmiro, de virada, em partida que marcou uma mudança de atitude no Esquadrão.

Jogos do Santos com Neymar nesta Série A:
Santos 2x2 Coritiba
Portuguesa 0x0 Santos
Santos 4x2 Grêmio
Figueirense 1x3 Santos
Santos 3x2 Corinthians
Palmeiras 1x2 Santos
Santos 1x3 Bahia
Santos 2x0 Flamengo
Coritiba 1x2 Santos

domingo, 16 de setembro de 2012

Virou carnaval - Bahia 2x1 Figueirense

As cenas que se seguiram ao apito final do árbitro, determinando o placar final da partida em 2 a 1 para o Bahia sobre o Figueirense foram dignas de comemoração de título. Os cerca de 22 mil presentes se negavam a deixar as dependências do estádio de Pituaçu e pulavam, cantavam, em meio a um monte de abraços, mesmo entre desconhecidos que viam nos vizinhos de assento companheiros em toda a tensão e explosão de alegria desta tarde. Quando, enfim, mesmo relutantes, deixavam o estádio se deparavam com um cenário de carnaval. Era um imenso bloco sem cordas, cantando, em uma só voz, o hino tricolor e tantas outras músicas relacionadas ao clube.

Foi uma virada espetacular, com a cara do Esquadrão. Jorginho avisou que se a torcida jogasse junto com o time, não teria jeito de não ganhar o próximo jogo. E se a atuação dos comandados do treinador deixou a desejar em parte do primeiro tempo, pode-se dizer que foi a melhor partida da torcida no Campeonato. A expectativa diante do atual momento tricolor era de ingressos esgotados. Ficaram sobrando cerca de 10 mil, mas quem foi teve participação decisiva em mais um triunfo, o quarto em seis rodadas do segundo turno. 

No primeiro tempo, o Bahia sofria de falta de inspiração, rodava a bola, insistentemente, mas pouco finalizava. Em uma das boas chances, Jones fez grande jogada, mas desperdiçou. Rafael Gladiador, também prejudicado pela falta de objetividade da equipe, não conseguiu fazer muita coisa, apesar de ter dado alguns bons passes, principalmente para Elias, que pareceu mais perdido em campo que o próprio camisa 25, alvo das maiores críticas. Acostumado a jogar bem desde que subiu para o profissional, o lateral Jussandro, entretanto, foi o pior da primeira etapa. Errou praticamente tudo que tentou. Aproveitando um descuido tricolor, o Figueirense conseguiu sair na frente, com um gol de Júlio César.

Na segunda etapa, tudo mudou. A começar por Jussandro. Aquele irreconhecível do primeiro tempo ficou no vestiário e voltou o camisa 32 que vem fazendo ótima competição. A maior mudança entretanto foi causada pela entrada de Lulinha, no lugar de Rafael Gladiador - teria colocado no lugar de Elias, mantendo o centroavante em campo. Mais uma vez, Lulinha comprovou a sua imensa utilidade para o Bahia, quando é acionado durante o jogo. Com dribles desconcertantes e muita raça, ele jogou muito e o time cresceu junto com ele. 

É até difícil apontar um só destaque. O lateral Neto jogou demais, mesmo quando a equipe não estava conseguindo produzir nada, o camisa 4 chamava a responsabilidade para si. A dupla de zaga também foi muito bem. Assim como Fahel, Diones, e, principalmente, Hélder, um dos pilares da campanha de recuperação do tricolor. 

O Bahia passou a mandar no jogo, mas insistia nas bolas cruzadas na área e esbarrava nos cortes dos zagueiros e na excelente atuação do goleiro Wilson. Até que Jussandro cruzou uma bola por baixo e achou Hélder para finalizar. Era o gol do empate. Parecia questão de tempo para que a virada chegasse, dada a superioridade tricolor, mas o tempo passava e o goleiro Wilson seguia fechando o gol. De repente, subiu a placa de três minutos de acréscimos. Lulinha passou pelo lado da placa em velocidade e mostrou que eram mais do que suficientes. No final da jogada iniciada por Lulinha, Jones dividiu com o goleiro Wilson e um dos zagueiros alvinegros. Os três ficaram no chão e a bola sobrou para Cláudio Pitbull. O atacante, que já tinha feito bonito em um lindo arremate de esquerda, bateu por cima e balançou as redes, fazendo a torcida balançar Pituaçu. Ninguém nos vence em vibração.  

Bahia 2x1 Figueirense - Hélder e Cláudio Pitbull - Júlio César
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Kleberson) e Hélder; Jones Carioca, Elias (Cláudio Pitbull) e Rafael Gladiador (Lulinha).
Figueirense: Wilson, Doriva, João Paulo, Édson e Hélder; Coutinho (Guilherme Lazaroni), Túlio, Claudinei e Botti (Roni); Caio e Júlio César (Jean Deretti).

sábado, 15 de setembro de 2012

Desacelerando, mas tranquilo - Guarani 0x0 Vitória

Não há como negar que o Vitória não mantém mais o mesmo ritmo do primeiro turno, mas, segue sem perder e vê o acesso cada vez mais próximo. Se quiser ficar com o título, entretanto, o rubro-negro precisa acordar, pois se o antigo adversário direto, Criciúma, também tirou o pé do acelerador, o Goiás já chega sem breque. O empate sem gols com o Guarani mantém o rubro-negro baiano na rota tranquila do acesso.

 Uma das principais contratações do ano no Vitória, ao lado de Pedro Ken, o goleiro Deola, foi decisivo, mais uma vez, e fechou o gol. Mesmo sem jogar muito bem e sem inspiração, o time paulista teve várias chances que esbarraram na excelente atuação do arqueiro. O Vitória ainda ficou com um jogador a mais, com a expulsão do zagueiro Fernando, mas não conseguiu tirar o zero do marcador.


Guarani 0x0 Vitória
Guarani: Emerson, Oziel, Fernando, Rodrigo Arroz e Alex Barros; Jackson, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Medina (Thiaguinho); Rafael Oliveira (Montoya) e Schwenck (Júnior Negão).
Vitória: Deola, Léo (Rodrigo Costa), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gílson; Fernando Bob (Dinei), Michel, Pedro Ken e Willie; Elton e William (Arthur Maia).

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Baixe aqui trecho de divulgação do livro A União de uma Nação, que conta a história da conquista do título brasileiro de 1988 pelo Bahia


A União de uma Nação, livro escrito pelo jornalista baiano Leandro Silva, conta a história da conquista do Campeonato Brasileiro de 1988 pelo Esporte Clube Bahia. A obra é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo do autor e teve a professora Mônica Celestino como orientadora. Depois de adaptado, foi publicado em 2009, quando a conquista completava 20 anos. 


Foram 42 fontes entrevistadas entre jogadores que fizeram parte da competição, dirigente, treinador, ídolos de outras épocas, adversários e profissionais de imprensa. Foram quase dois anos de pesquisas, entrevistas, redação e edição. O livro conta toda a trajetória de um grupo de jogadores que colocou o Esporte Clube Bahia no topo do futebol nacional com o título brasileiro de 1988. 


O livro conta: 

- A preparação do clube durante o primeiro semestre de 1988;
- A formação do time;
- O título baiano;
- A análise da equipe feita por outros ídolos e por profissionais da imprensa; 
- O relato de cada um dos 29 jogos da campanha; 
- Participação do Bahia na Libertadores; 
- Participação dos tricolores na Seleção Brasileira; 
- Relatos dos personagens: Evaristo de Macedo, Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo, Marquinhos, Paulo Rodrigues, Paulo Robson, Dico Maradona, Edinho Jacaré e muito mais.


Em 1989, aconteceu a maior festa de carnaval que a Bahia já viu. Em 19 de fevereiro de 1989, verdadeiros heróis tricolores, como Bobô, Zé Carlos, Charles, Ronaldo e Paulo Rodrigues, seguraram o poderoso Internacional no Beira-Rio, arrancaram um empate e deram a volta Olímpica em Porto Alegre, dando a senha imediata para que a folia momesca recomeçasse e não tivesse dia nem hora para terminar na Bahia. Era a conquista da segunda estrela que tanto orgulha os torcedores do Esquadrão de Aço.

Essa é uma história que me emociona tanto que escrevi um livro para reunir todas as informações que pude encontrar sobre esse momento inigualável. E as declarações emocionadas de muitos que já leram é a maior recompensa que um escritor pode ter. Agora, estou disponibilizando, para download, um trecho da obra chamada A União de uma Nação. Comece a ler e tente parar. Já adianto que muitos disseram que não conseguiram. Quando terminar, entre em contato pelo 9146-9852 ou pelo e-mail leandrosilva81@hotmail.com ou ainda pelo twitter, para adquirir o seu exemplar e não perder nenhum detalhe desta história emocionante. Presença obrigatória na estante de casa de todo verdadeiro tricolor do Esquadrão de Aço.

Clique aqui para baixar o trecho de divulgação do livro e deixe seu comentário. Divulgue para toda a Nação tricolor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Maior sequência invicta do tricolor na Série A desde 2001 - Sport 1x1 Bahia

Com o importante gol de Hélder, próximo ao final do jogo contra o Sport, o Bahia alcançou o empate, em 1 a 1, e aumentou a sequência invicta para seis jogos, com três triunfos e três empates. Já é a maior sequência invicta desde a excelente campanha de 2001. Aquela campanha foi tão boa que o clube já tinha engatado uma sequência anterior, também de seis partidas.
Depois disso, nunca mais o tricolor ficou tanto tempo sem perder na Série A. Em 2011, no retorno à elite, por exemplo, a maior sequência invicta do tricolor foi alcançada entre a 27 e a 30 rodada, com quatro jogos sem perder. (Bahia 3x2 Avaí; Botafogo 2x2 Bahia; Bahia 0x0 Cruzeiro; Coritiba 0x0 Bahia).

No jogo, o Bahia foi surpreendido logo cedo com um gol de Hugo, de cabeça. Depois, o time chegou a ficar atordoado e sofrer uma pressão. Principalmente neste momento do jogo, Marcelo Lomba foi decisivo para o posterior empate, realizando grandes defesas que impediram que o Sport matasse o jogo ainda cedo.

Mais calmo, o Bahia passou a ter mais a posse de bola, mas esbarrava na boa marcação rubro-negra. No primeiro tempo, faltou uma inversão de lado de Jones. Pela direita, ele não conseguiu levar a melhor sobre Renê e Diego Ivo. Deveria ter caído pela esquerda, já que Cicinho estava avançando bastante. Sua mudança poderia inibir as subidas do antigo lateral da Seleção ou se aproveitar dos seus avanços para pegar sem marcação.

A mudança só aconteceu no segundo tempo e ajudou na melhora da equipe tricolor. Contribuiu também para isso a boa entrada do atacante Elias, que chegou a acertar o travessão em um ótimo chute de esquerda, que não é a perna boa, e ainda deu o passe para Hélder, já próximo ao final do jogo, para o camisa 68 mandar forte cruzado e empatar. Um ponto muito importante na luta para fuga do rebaixamento. E que confirma, mais uma vez, a evolução do tricolor.

Sport 1x1 Bahia - Hugo - Hélder
Sport: Saulo, Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo e Renê; Tobi, Rithely (Naldinho), Moacir e Hugo (Felipe Menezes); Gilsinho (Gilberto) e Felipe Azevedo.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fabinho, Diones (Kleberson), Hélder; Zé Roberto (Elias) e Jones Carioca (Mancini); Souza.

Sequência atual
Bahia 1x1 Atlético Goianiense
Santos 1x3 Bahia
bahia 1x0 São Paulo
Bahia 1x1 Atlético Mineiro
Vasco 0x4 Bahia
Sport 1x1 Bahia

Sequência de 2001
Bahia 3x0 Paraná
Bahia 2x1 Gama
América Mineiro 1x2 Bahia
Bahia 1x1 Coritiba
Sport 0x1 Bahia
São Caetano 0x0 Bahia

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cada vez mais líder - Vitória 3x2 Boa Esporte

O Vitória não jogou bem e correu o risco de ser goleado pelo Boa Esporte, que abriu o placar e perdeu incontáveis chances claras de ampliar, mas conseguiu buscar forças para virar para 3 a 1, chegou a sofrer o segundo gol, levou um susto com um gol bem anulado já nos acréscimos e se tornou mais líder do que nunca, ao confirmar o triunfo por 3 a 2. Beneficiado por mais uma derrota do Criciúma, o rubro-negro abriu sete pontos de vantagem para o próprio Criciúma e o Goiás.

Vitória 3x2 Boa Esporte - Gilson, Pedro Ken e Elton - Vanger e Petros
Vitória: Deola, Nino Paraíba (Léo), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Michel, Fernando Bob (Rodrigo Mancha), Pedro Ken e Tartá; Elton e William (Willie).
Boa Esporte: Gabriel Leite; Robert, Gabriel, Carciano e Olívio; Éverton, Radamés (Serginho), Petros e Francismar (Thiago Azulão); Fernando Karanga (Pedro Paulo) e Vanger.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Em apenas quatro rodadas, Bahia já iguala número de triunfos do primeiro turno

Dono da melhor campanha do segundo turno da Série A, o Bahia precisou de apenas quatro rodadas para igualar o número de triunfos alcançados pela equipe em todo o primeiro turno: três. Passando por cima de Santos, São Paulo e Vasco, o tricolor não venceu apenas o Atlético Mineiro, ficando no empate.

No primeiro turno, o tricolor venceu o Sport, por 2 a 1, em Salvador, o Palmeiras e a Ponte Preta, ambos por 2 a 0, em São Paulo. 

Com 10 pontos em quatro partidas do segundo turno, o tricolor já fez mais que a metade dos 17 pontos conquistados nas 19 primeiras rodadas da competição. Também já fez oito gols (média de dois por jogo)mais da metade dos 15 marcados no primeiro turno, que representavam uma média inferior a um por jogo. 

domingo, 9 de setembro de 2012

Massacre tricolor - Vasco 0x4 Bahia

O torcedor tricolor que vê a atuação do Bahia na goleada sobre o Vasco, em São Januário, por 4 a 0, fica eufórico, comemora, perturba, mas no fundo fica com uma certa angústia traduzida em forma de pergunta: por que não começou a jogar assim antes? Fica um certo sentimento de desperdício no ar, afinal, caso as atuações e resultados do time no segundo turno tivessem acontecendo desde o início, o Bahia poderia estar fazendo uma campanha com pretensões maiores do que a simples permanência na Série A.

Como não dá para voltar no tempo, o melhor é deixar essa angústia para trás e continuar com a euforia dos grandes triunfos recentes contra Santos, São Paulo e Vasco, e torcendo para que o tricolor, que é a melhor equipe do segundo turno (com três triunfos e um empate contra o antigo líder, Atlético Mineiro) continue nesse ritmo. 

Não custa nada, entretanto, tentar entender o que fez o Bahia mudar tanto. Sempre insisti, neste blog e em conversas com conhecidos, que o elenco era bom, um dos principais problemas era de treinador. Falcão depois da conquista do Baiano fazia um péssimo trabalho no Brasileiro, enquanto Caio Júnior foi melhor que o antecessor, mas não conseguiu fazer com que o time passasse confiança. A sua contribuição para a melhoria do setor defensivo, entretanto, é inegável. Faltava fazer com que o time criasse mais, tivesse mais posse de bola ofensiva, e isso veio com Jorginho. 

Junto com o novo treinador, veio uma cobrança maior, segundo palavras de Jones Carioca ainda no gramado de São Januário,veio também uma escalação melhor, um ambiente melhor e o retorno da confiança ao time. Jorginho também foi beneficiado por encontrar um Departamento Médico menos movimentado do que de costume durante todo o primeiro turno. 

Falando do jogo em si, o Bahia dava mostras de que poderia sair com os três pontos desde o início, pois não se afobou e tomou conta do jogo, sem ser ameaçado pelo Vasco. O que não dava para imaginar era o show que começaria bem perto do final do primeiro tempo, quando Souza cortou de cabeça uma bola cruzada em escanteio, Jones puxou o contra-ataque e tocou para Hélder, que deu um ótimo lançamento para Diones. O volante tocou para Jones, que vinha correndo de lá de trás e passou pelo marcador, no lado direito da área e cruzou para Souza fechar a jogada iniciada, novamente, de cabeça.

No segundo tempo, o Vasco parecia atordoado e o que é que se faz quando um adversário está zonzo? Bate mais forte ainda para derrubá-lo e "Bones" Jones nocauteou o alvinegro com dois gols. O primeiro mostrou que era o dia dele, que perdeu o gol, mas teve a chance de, no rebote, mandar para as redes. Depois, veio o gol mais bonito do jogo: Souza deu um lançamento fantástico, Jones tirou o goleiro do lance e empurrou para as redes.

Por fim, Souza marcou seu segundo na partida e o sétimo na competição fechando o placar em 4 a 0. E tinha espaço para fazer mais. No entanto, o time passou a administrar o resultado, perdendo mais algumas oportunidades, principalmente com Souza. Individualmente,o time inteiro esteve muito bem. Não teve quem decepcionasse. Jones e Souza, entretanto, foram os protagonistas, com dois gols e uma assistência cada.

Vasco 0x4 Bahia - Souza (2) e Jones Carioca (2)
Vasco: Fernando Prass, Jonas, Douglas, Luan e Fabrício Carioca; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano, John Cley (Carlos Tenório), Éder Luís (Eduardo Costa) e Alecsandro.
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Kleberson), Diones, Hélder; Zé Roberto (Mancini) e Jones Carioca (Elias); Souza