Faltam dois meses para início da quarta edição da Copa 2 de Julho de Futebol Sub-17

A Copa do Mundo, que começará daqui a menos de um mês (11 de junho), na África do Sul, é o grande assunto do momento para os amantes do futebol em todo o planeta, mas uma outra Copa, que começará em dois meses (no dia 14 de julho), já começa a causar expectativa pela sua importância para o futebol de base no Brasil: a Copa 2 de Julho de futebol sub-17, que é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Sudesb, com o apoio da Federação Baiana de Futebol.

De 14 a 25 de julho, logo depois do Mundial (que se encerra no dia 11), desfilarão, pelos gramados baianos, os futuros craques do futebol brasileiro que participarão da quarta edição da competição. Nas duas primeiras, o Internacional de Porto Alegre ficou com o troféu, enquanto na edição do ano passado, a seleção brasileira da categoria, em sua primeira participação garantiu o título, derrotando o próprio Inter, na semifinal, e a Portuguesa, na decisão.

O torcedor poderá acompanhar as notícias, curiosidades e resultados da competição por meio do blog do torneio (copa-2dejulho.blogspot.com), que já está no ar. Em breve, mais informações sobre sedes e equipes participantes.

Média de campeões remanescentes da Copa anterior pode ser mantida

Dunga convocou oito remanescentes da Seleção Brasileira que foi eliminada nas quartas-de-finais do último Mundial para o próximo (Júlio César, Luisão, Lúcio, Juan, Gilberto, Gilberto Silva, Kaká e Robinho). Oito também é o número médio de remanescentes da Copa anterior nas suas cinco conquistas.

Em 1958, na Suécia, no primeiro título, o Brasil contou com cinco atletas que participaram da derrota em 1954 (Castilho, Djalma Santos, Didi, Nilton Santos e Mauro Ramos). Quatro anos depois, 14 campeões mundiais puderam repetir o título no Chile (Gilmar, Djalma Santos, Mauro Ramos, Zito, Zózimo, Nilton Santos, Garrincha, Didi, Pelé, Pepe, Bellini, Vavá, Zagallo e Castilho).

Já em 1970, apenas seis jogadores tinham histórias para contar sobre o fiasco de 1966 (Brito, Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Edu). Em 1994, o próprio Dunga foi sobrevivente de um vexame ainda maior, quando a Seleção foi eliminada nas oitavas-de-final de 1990. Foram 10 remanescentes (Taffarell, Jorginho, Ricardo Rocha, Aldair, Branco, Dunga, Mazinho, Muller, Bebeto e Romário).

Por fim, em 2002, Felipão fez uma mudança completa com relação ao time vice-campeão de 1998 e apenas cinco jogadores tiveram a chance de disputar outra final (Dida, Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo e Rivaldo). Ao todo, foram 40 remanescentes em cinco títulos, chegando a média de oito, que será mantida em caso de vitória na África do Sul.

Falta de confiança?

Sei que o assunto de hoje é a lista de Dunga, que será divulgada em instantes, mas vou falar de uma outra convocação. O Uruguai não incluiu o meia Cristian Rodriguez em sua lista de convocados para o Mundial. A explicação é que o jogador do Porto está suspenso e não poderia atuar nos dois primeiros jogos da competição.

Para mim, houve falta de confiança por parte da comissão técnica uruguaia para não convocar o atleta, que é um dos melhores do país na atualidade. A falta de confiança se explica. Suspenso de duas partidas, Rodriguez poderia jogar até cinco outras na Copa do Mundo, mas o treinador parece imaginar que ele poderia disputar apenas mais um ou dois jogos, não valendo a pena o desfalque de um jogador, em 23, por dois jogos.