O Vitória já tinha a vantagem de poder empatar duas vezes e agora pode até perder por 1 a 0 no próximo Ba-Vi, no Barradão para ficar com o seu 25º título estadual, graças ao triunfo por 2 a 1 ontem em Pituaçu. No entanto, o campeonato ainda não está decidido.
Apesar de o fato de jogar fora de casa a próxima partida sugerir uma dificuldade ainda maior para o Bahia é justamente lá que o clube tem feito suas melhores apresentações nos clássicos. Nos três últimos embates, por exemplo, o tricolor fez placares que, se forem repetidos domingo, serão suficientes para a 44ª conquista estadual do Esquadrão. Foi 2 a 0 pela primeira fase do campeonato passado, 4 a 1, pela fase final, e mais 2 a 0 pela fase inicial desse ano.
Fora isso, as provocações exageradas de alguns jogadores do Leão, como Vanderson e Apodi após o resultado e Neto Baiano, imitando choro ainda no primeiro gol, podem servir de combustível para uma reação tricolor. Nunca é demais lembrar que em 2008 a competição já parecia finalizada após a goleada de 4 a 1 do tricolor mas, após uma semana de muita gozação, o rubro-negro venceu por 3 a 0, em Feira e acabou com o troféu.
O JOGO
O Vitória teve os seus méritos ontem, por saber explorar algumas falhas tricolores, mas deve muito do seu resultado a dois jogadores: Ramon e Apodi. O camisa 10 fez os dois gols e, com a sua experiência, ajudou a desestabilizar o rival, já o camisa 2 teria feito uma partida irrepreensível, não fossem atitudes desleais, como a voadora que aplicou no centroavante Reinaldo, do Bahia ainda no primeiro tempo, quando contou com a conivência da arbitragem para permanecer em campo e decidir o jogo ao sofrer o pênalti do segundo gol, após já ter sido o autor do cruzamento para o primeiro.
Já o Bahia errou demais. Nos dois primeiros Ba-Vis, o tricolor conseguiu anular completamente o lateral Apodi. No primeiro, o meia Ananias foi o responsável pela marcação. No segundo, foi o lateral-esquerdo Ávine. Apodi não fez rigorosamente nada de perigoso nesses dois clássicos. A escalação de ontem parecia indicar que o camisa 10 Ananias seria novamente o responsável pelo serviço, mas Gallo deve ter imaginado que o ala foi nulo por não possuir qualidades e não pelos méritos de terem bloqueado suas jogadas. Com liberdade, ele fez o que quis, deitando e rolando em cima de Rubens Cardoso.
Além disso, o meio-de-campo foi mal. A torcida já reclamou desde a escalação. Principalmente com a presença de Marcone, no lugar de Rogério, suspenso, e de Ananias, no lugar de Léo Medeiros, que ficou o jogo todo no banco. No entanto, Marcone foi o melhor do setor (volto a dizer que a torcida implica com o volante por ele ter atuado mal em algumas partidas sempre improvisado). Ananias, também, não estava mal até falhar no lance do segundo gol. Quem esteve muito abaixo do seu nível foi Elton. Como ele estava mal e Ananias não tem corpo para levar vantagem contra os volantes e zagueiros fortes do Vitória, o meio tricolor ficou entregue.
Apesar de o fato de jogar fora de casa a próxima partida sugerir uma dificuldade ainda maior para o Bahia é justamente lá que o clube tem feito suas melhores apresentações nos clássicos. Nos três últimos embates, por exemplo, o tricolor fez placares que, se forem repetidos domingo, serão suficientes para a 44ª conquista estadual do Esquadrão. Foi 2 a 0 pela primeira fase do campeonato passado, 4 a 1, pela fase final, e mais 2 a 0 pela fase inicial desse ano.
Fora isso, as provocações exageradas de alguns jogadores do Leão, como Vanderson e Apodi após o resultado e Neto Baiano, imitando choro ainda no primeiro gol, podem servir de combustível para uma reação tricolor. Nunca é demais lembrar que em 2008 a competição já parecia finalizada após a goleada de 4 a 1 do tricolor mas, após uma semana de muita gozação, o rubro-negro venceu por 3 a 0, em Feira e acabou com o troféu.
O JOGO
O Vitória teve os seus méritos ontem, por saber explorar algumas falhas tricolores, mas deve muito do seu resultado a dois jogadores: Ramon e Apodi. O camisa 10 fez os dois gols e, com a sua experiência, ajudou a desestabilizar o rival, já o camisa 2 teria feito uma partida irrepreensível, não fossem atitudes desleais, como a voadora que aplicou no centroavante Reinaldo, do Bahia ainda no primeiro tempo, quando contou com a conivência da arbitragem para permanecer em campo e decidir o jogo ao sofrer o pênalti do segundo gol, após já ter sido o autor do cruzamento para o primeiro.
Já o Bahia errou demais. Nos dois primeiros Ba-Vis, o tricolor conseguiu anular completamente o lateral Apodi. No primeiro, o meia Ananias foi o responsável pela marcação. No segundo, foi o lateral-esquerdo Ávine. Apodi não fez rigorosamente nada de perigoso nesses dois clássicos. A escalação de ontem parecia indicar que o camisa 10 Ananias seria novamente o responsável pelo serviço, mas Gallo deve ter imaginado que o ala foi nulo por não possuir qualidades e não pelos méritos de terem bloqueado suas jogadas. Com liberdade, ele fez o que quis, deitando e rolando em cima de Rubens Cardoso.
Além disso, o meio-de-campo foi mal. A torcida já reclamou desde a escalação. Principalmente com a presença de Marcone, no lugar de Rogério, suspenso, e de Ananias, no lugar de Léo Medeiros, que ficou o jogo todo no banco. No entanto, Marcone foi o melhor do setor (volto a dizer que a torcida implica com o volante por ele ter atuado mal em algumas partidas sempre improvisado). Ananias, também, não estava mal até falhar no lance do segundo gol. Quem esteve muito abaixo do seu nível foi Elton. Como ele estava mal e Ananias não tem corpo para levar vantagem contra os volantes e zagueiros fortes do Vitória, o meio tricolor ficou entregue.