Não adianta tentar fugir disso, o grande assunto de ontem no Fazendão era a permanência ou não de Paulo Comelli no comando técnico do Bahia. E ele está mantido e consciente de que os resultados vão decretar a sua longevidade. “Não vou ficar perdendo e ficar o tempo todo aqui. A gente sabe que futebol é resultado”, diz Paulo Comelli.
Na atual Série A, por exemplo, oito técnicos já deixaram seus clubes, mas apenas um foi demitido. Os outros pediram o boné. No Bahia, não aconteceu nem uma coisa nem outra. Para tentar sair da péssima situação em que se encontra, o técnico promete ser ousado já na próxima partida contra o Criciúma, sábado. “Não vou atuar com três zagueiros no próximo jogo, mesmo fora de casa, porque a equipe está criando pouco”.
Dos três zagueiros que se destacaram no estadual, apenas Marcone atuou contra o Barueri. E se contundiu. Agora é dúvida para o próximo jogo quando Rogério retorna após cumprir suspensão. Fechando o trio, Alison ainda não estreou na Série B, mas já está liberado pelo Departamento Médico. Resta ficar bem fisicamente para o jogo.
“Tenho que aguardar o Marcone, que dificilmente deve jogar. O próprio Alison não trabalhou com bola ainda. Vamos aguardar até quinta-feira para saber se podemos contar com eles”, diz o técnico.
As incertezas na defesa estão longe de ser as únicas do comandante. A sua maior dor de cabeça continua sendo escalar o ataque, pior da Série B, junto com o América de Natal. “Vamos analisar se cabe jogar os dois (Galvão e Bruno Cazarine) ou se vai o Galvão com um outro jogador”, diz Comelli, em dúvida se mantém o ataque com dois homens de características parecidas.
Também do ataque, Pantico, vice-artilheiro no ano, não faz mais parte do elenco do Bahia. Sem o contrato renovado, o baixinho deve disputar a Série C pelo Vitória da Conquista.
As mudanças esperadas no clube para a recuperação não são apenas nos nomes. “Precisa que um cobre o outro dentro de campo. Tem que retomar aquela identidade de um time aguerrido que sempre teve. Tá faltando esse espírito”, diz o volante Fausto.
Uma das causas para ele é a falta da Fonte Nova. “A gente perdeu muito porque o Bahia não é o Bahia sem o torcedor. Com a Fonte lotada, mesmo se tiver mal fisicamente você consegue se superar. Como não vamos ter a Fonte Nova, precisamos buscar essa motivação interna”, diz.
Bronca– O volante comentou sobre as críticas de Paulo Comelli aos comandados depois da derrota para o Barueri. “É complicado você ouvir alguém questionando as suas qualidades. O treinador sabe que isso repercute muito. Mas a gente vai poder demonstrar dentro de campo que somos capazes”, diz Fausto.
Mas ele acredita que a reclamação não vai atrapalhar. “Para mim, particularmente, me incentiva mais porque não é a declaração dele nem de ninguém que vai dizer se sou bom ou ruim porque eu tenho autocrítica. A gente respeita a opinião, mas não tem sempre que concordar.”
Na atual Série A, por exemplo, oito técnicos já deixaram seus clubes, mas apenas um foi demitido. Os outros pediram o boné. No Bahia, não aconteceu nem uma coisa nem outra. Para tentar sair da péssima situação em que se encontra, o técnico promete ser ousado já na próxima partida contra o Criciúma, sábado. “Não vou atuar com três zagueiros no próximo jogo, mesmo fora de casa, porque a equipe está criando pouco”.
Dos três zagueiros que se destacaram no estadual, apenas Marcone atuou contra o Barueri. E se contundiu. Agora é dúvida para o próximo jogo quando Rogério retorna após cumprir suspensão. Fechando o trio, Alison ainda não estreou na Série B, mas já está liberado pelo Departamento Médico. Resta ficar bem fisicamente para o jogo.
“Tenho que aguardar o Marcone, que dificilmente deve jogar. O próprio Alison não trabalhou com bola ainda. Vamos aguardar até quinta-feira para saber se podemos contar com eles”, diz o técnico.
As incertezas na defesa estão longe de ser as únicas do comandante. A sua maior dor de cabeça continua sendo escalar o ataque, pior da Série B, junto com o América de Natal. “Vamos analisar se cabe jogar os dois (Galvão e Bruno Cazarine) ou se vai o Galvão com um outro jogador”, diz Comelli, em dúvida se mantém o ataque com dois homens de características parecidas.
Também do ataque, Pantico, vice-artilheiro no ano, não faz mais parte do elenco do Bahia. Sem o contrato renovado, o baixinho deve disputar a Série C pelo Vitória da Conquista.
As mudanças esperadas no clube para a recuperação não são apenas nos nomes. “Precisa que um cobre o outro dentro de campo. Tem que retomar aquela identidade de um time aguerrido que sempre teve. Tá faltando esse espírito”, diz o volante Fausto.
Uma das causas para ele é a falta da Fonte Nova. “A gente perdeu muito porque o Bahia não é o Bahia sem o torcedor. Com a Fonte lotada, mesmo se tiver mal fisicamente você consegue se superar. Como não vamos ter a Fonte Nova, precisamos buscar essa motivação interna”, diz.
Bronca– O volante comentou sobre as críticas de Paulo Comelli aos comandados depois da derrota para o Barueri. “É complicado você ouvir alguém questionando as suas qualidades. O treinador sabe que isso repercute muito. Mas a gente vai poder demonstrar dentro de campo que somos capazes”, diz Fausto.
Mas ele acredita que a reclamação não vai atrapalhar. “Para mim, particularmente, me incentiva mais porque não é a declaração dele nem de ninguém que vai dizer se sou bom ou ruim porque eu tenho autocrítica. A gente respeita a opinião, mas não tem sempre que concordar.”
Matéria publicada originalmente no Jornal A Tarde do dia 03 de junho de 2008
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