Tenho acompanhado pelos fóruns especializados em lutas pesadas críticas para Lyoto Machida após a vitória, por pontos, sobre Dan Henderson, no UFC 157, na California. Se a luta não empolgou a um espectador isento, a tensão e a dramaticidade do duelo foram o bastante para aumentar a adrenalina de quem torce por um dos envolvidos. Eu, como fã declarado do Dragão, fiquei tenso e comemorei muito o resultado.
Afinal, não se pode esquecer as qualidades do adversário. Dan Henderson não era qualquer um. Muitos diziam que ele iria atropelar o brasileiro, mas bastou o resultado para parecer que o triunfo era certo e faltou esforço por parte de Lyoto para dar show. Se a luta não foi mais empolgante, entendo que teve muito mais responsabilidade de Henderson do que de Machida - e também entendo o estadunidense. O jogo de Lyoto é baseado no contra-ataque e todo mundo sabe disso, mas o adversário não foi o mesmo cara explosivo que costuma ser para dar oportunidade para que os contra-ataques de Lyoto fossem mais frequentes. Ainda assim, foi mais preciso em seus golpes e mereceu a vitória. Se seguir na mesma linha e tomar o cinturão de Jones, não irei reclamar.
Sou fã de Lyoto pelo estilo singular, por ser conterrâneo, afinal é baiano, mesmo se considerando paraense, e por defender a bandeira do karatê, arte marcial que eu pratiquei e que meu irmão, Lucas, é faixa preta. E karatê é defesa pessoal, baseada no contra-ataque.
Sou fã de Lyoto pelo estilo singular, por ser conterrâneo, afinal é baiano, mesmo se considerando paraense, e por defender a bandeira do karatê, arte marcial que eu pratiquei e que meu irmão, Lucas, é faixa preta. E karatê é defesa pessoal, baseada no contra-ataque.
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