Leandro Silva
Destaque do último Ba-Vi, no Barradão, o meia Elias agora está no Atlético Goianiense. Suspenso na rodada do Goianão, ele irá reforçar a torcida tricolor por mais um triunfo no Barradão. Confira o bate-papo do antigo camisa 10 com este blogueiro:
Leandro Silva: E aí, Elias? Está acompanhando o Bahia, mesmo de longe?
Elias: Tô, sim. Tenho muitos amigos aí, né? Tanto no Bahia quanto fora também que sempre me falam como o Bahia está.
L.S: Está torcendo por uma vitória domingo do Bahia? Ou, como profissional, prefere ficar isento?
E: Com certeza. Apesar de ter saído daí, tenho um carinho enorme pelo clube. Se eu sou quem sou hoje, devo muito ao Bahia. Então não tem como eu esquecer.
E: Com certeza. Apesar de ter saído daí, tenho um carinho enorme pelo clube. Se eu sou quem sou hoje, devo muito ao Bahia. Então não tem como eu esquecer.
L.S: Arrisca um placar?
E: 1 a 0 pro Bahia
L.S: E quem você acha que pode chamar a responsabilidade nesse clássico?
E: Acredito que Patrício e Rubens Cardoso, que são os mais experientes. Então, eles podem ajudar bastante num clássico difícil como esse. E pelo que eu tô acompahando, tem esse Hélton Luiz, né? Eu não conheço, mas parece que está se destacando bem. Pelas informações que eu tive de muitos amigos meus que assistiram aos jogos e falaram muito bem dele.
L.S: E de todos os Ba-Vis que você disputou, qual foi o que ficou mais marcado?
E: Com certeza, o de 4 a 1, no Barradão. Foi um dos jogos mais gostosos de minha carreira. Ganhar um Ba-vi no Barradão ja é gostoso, ainda mais de 4 a 1. Então, com certeza, foi esse. E ainda fiquei chateado quando saí do jogo justamente porque eu sabia que dava para a gente ganhar de uns 6 ou até 7. Porque, pra você ver, tava 4 a 1 com 10 minutos do segundo tempo, aí, se eu não me engano, com uns 15, Vanderson foi expulso. Aí, logo em seguida, Comelli me tirou. Achei que dava para a gente fazer mais gols e não recuar o time como ele fez. Mas foi uma opção dele, né? Não podia fazer nada.
L.S: Você se lembra quantos gols fez nos clássicos do profissional?
E: Acho que foram 4.
L.S: E na base, a rivalidade era maior, igual ou menor?
E: É claro que tem muita rivalidade também na divisão de base, mas, com certeza, nunca será igual à do profissional. A responsabilidade de um clássico no profissional é bem maior, mas é sempre bom vencer um clássico independente de onde seja.
L.S: E mesmo quem não é baiano se envolve nesse clima fácil, não é? Ou você já percebeu colegas que vieram de fora e pareciam um pouco alheios a essa rivalidade?
E: Já vi as duas coisas. Já vi colegas que não tavam nem aí. Não se envolviam muito. Como também já vi muitos colegas se envolverem bastante, também. Acho que isso é bem relativo. Alguns se envolvem, outros, não. Eu me envolvi bastante porque criei um carinho especial pelo clube. Sempre que entrava pra jogar, procurava fazer meu melhor para o bahia e quando chegava num jogo desses, que é especial, me envolvia até demais, eu acho (risos).
L.S: Até esquentava a cabeça, não, é?
E: Pra você ver. A vontade era tão grande de ajudar o bahia a vencer, que até acabei me excedendo um pouco em alguns jogos.
L.S: Conta como é que está aí, no Atlético Goianiense.
E: Graças a Deus, estamos fazendo um bom trabalho. Mas temos objetivos bem maiores do que ganhar 4 jogos. Queremos o título e depois subir para a Série A junto com o Bahia, com fé em Deus. Na verdade, aqui tá um mini-Bahia (risos). Tem Márcio, Chiquinho, Jair, eu e Luciano Totó. Jair tá bem demais aqui, cara. Nos 4 jogos, ele arrebentou. O time tá muito igual. Aqui, o elenco tá muito bom. Pra você ver, no jogo contra Itumbiara, que é o atual campeão e tem Túlio e Denilson, a gente tava com 7 desfalques e demos 3 a 1.
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