Um time está há nove jogos sem perder, com 6 vitórias e 3 empates. Lidera o seu grupo no Campeonato Estadual. Passou de fase na Copa do Brasil e seu treinador comandou o time em oito oportunidades sem saber o que é derrota. A torcida deste clube só deveria ter motivos para comemorar, não? Pior que não. O Bahia apresentou um ótimo futebol em três partidas consecutivas (Vitória, São Domingos e Fluminense). Fez o suficiente para se recuperar de um péssimo início de campeonato, mas caiu de produção contra o Ipitanga, e depois do Carnaval ainda não conseguiu se encontrar. Foram quatro jogos, com dois empates e duas vitórias. E a preocupação com as finais e com a Série A só aumenta.
No jogo desta quinta-feira,contra o Atlético, o Bahia não conseguiu jogar bem e quase se complica. O garoto Rafael salvou o time com um bonito gol depois de grande passe de Ramon, sem o rastafari, a principal arma ofensiva do tricolor. Tressor Moreno voltou a jogar mal, Robert também. Jones, que entrou no segundo tempo, foi pior ainda. Foram muitos destaques negativos. Até Omar, que foi mal em todas as saídas de bola e acabou falhando em um lance que, para muitos, foi gol do Atlético. No estádio, tive a impressão de que a bola teria cruzado a linha do gol, mas ainda não vi pela TV.
Os destaques positivos foram Ramon, a dupla de zaga, com Titi e, principalmente, Thiego e o lateral-esquerdo Dodô, que fez sua melhor partida com a camisa do Bahia. Vaiado no início do jogo, o garoto parece ter se motivado e deu mostras de que tem muito para mostrar por aqui. Zezinho, que entrou no intervalo, teve alguns bons momentos. Precisa de uma chance como titular para provar sua qualidade técnica.
O Atlético tem um bom time até. Fausto, Robert, Carlos Alberto jogaram bem, mas não parece que o jogo tenha sido equilibrado apenas por méritos do time de Alagoinhas. Domingo, tem Bahia de Feira.
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