Leandro Silva - Mesmo tendo apenas 22 anos, você já está no seu sexto clube (Bahia, Fortaleza, Uberlândia, Joinville, Feirense e Bragantino). Você acha positiva essa mudança constante?
Paulo Roberto – Sim. Estou ganhando experiência e disputando campeonatos diferentes.
LS – E como é que está no Bragantino?
PR - Cheguei no Campeonato Paulista, fiz bons jogos, estou conquistando meu espaço aos poucos. Atualmente estou como titular e espero me manter. Fiz um gol no estadual contra o Mogi-Mirim. Foi um bonito gol. E nesse brasileiro espero fazer mais gols.
LS- E a mudança de visual (do cabelo) aconteceu quando? E teve algum motivo especial?
PR- Aconteceu, naturalmente, quando voltei do Uberlândia. Decidi mudar o visual, até porque a cabeça dói por causa das tranças. E o motivo foi querer experimentar um visual novo. Sem dúvida, o anterior chamava mais atenção. Ainda mais que eu estava aparecendo sempre na mídia e não tinha nenhum rasta no Bahia. A moda acabou pegando. Quando o torcedor não sabia meu nome, falava: “olha o rasta do Bahia. Tinha até crianças fazendo as tranças. Foi uma experiência muito boa. Quem sabe um dia eu volte a usar? Eu gosto de mudar de visual e posso aproveitar que tenho cabelo (risos).
LS- Você entrou o Bahia com quantos anos? E como foi descoberto?
PR- Cheguei com 11 anos. Jogava no Atlântico e fiz um amistoso contra o Bahia. Eles gostaram, mas antes, já tinha feito três testes no Bahia e não fui aprovado. Quando eu fiz os testes, eles não prestaram atenção. Só quando joguei contra eles (risos). Deus sabe o momento certo.
LS- E você já torcia pelo Bahia?
PR- Rapaz, quando eu era bem menor, eu torcia pelo Vitória, mas quando comecei a jogar no Bahia, o sentimento foi crescendo pelo clube, a história, a torcida e hoje torço pelo Bahia. Tenho uma bonita história nesse clube.
LS- E a família? Era rubro-negra? Entendeu bem quando você foi para o Bahia?
PR- Eles gostavam da rivalidade. Torciam para quem ganhava (risos). Era um bom escape pra não sofrer.
LS- Quando começou o ano, a sua contratação pelo Feirense chamou a atenção. Você esperava estar hoje jogando a Série B do Brasileiro?
PR- Sim. Era meu objetivo. Fazer um bom Baiano e depois ser contratado.
LS- Você formou uma boa dupla de ataque com um dos maiores ídolos do Bahia: Marcelo Ramos. O que você mais aprendeu com ele?
PR- Ser simples, humilde, ter frieza na hora de fazer o gol
LS- Você subiu para o profissional do Bahia em um momento conturbado do clube. Como foi que você acompanhou o acesso para a Série A conquistado no ano passado?
PR- Eu sempre acompanho o Bahia até hoje. Tenho amizades, gosto de saber o que está acontecendo, fiquei feliz pelo acesso. Essa torcida merece.
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